{"title":"CONSTITUI��O NA ESCOLA: UMA PROPOSTA DE EDUCA��O EM DIREITOS HUMANOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL","authors":"Cndice Lisba Alves","doi":"10.36751/RDH.V19I2.1235","DOIUrl":"https://doi.org/10.36751/RDH.V19I2.1235","url":null,"abstract":"O presente artigo aborda a educa��o em direitos humanos como mecanismo de supera��o de vulnerabilidades sociais. Parte-se da hip�tese de trabalho de que a popula��o pobre n�o tem acesso ao Direito e seus benef�cios, em sendo assim a educa��o em direitos humanos se mostra como alternativa para buscar a modifica��o do contexto de exclus�o. Para tanto analisa-se um projeto de ensino em direito para crian�as no ensino fundamental da rede p�blica. Emprega-se a rela��o entre Direito e Literatura como metodologia do projeto. Conclui-se pela adequa��o do m�todo para o objetivo pretendido pelo projeto.","PeriodicalId":429341,"journal":{"name":"Revista Direitos Humanos Fundamentais","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132462711","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Soberano, Normas e San��o em Jeremy Bentham","authors":"Adrian Sgarbi","doi":"10.36751/RDH.V19I2.1221","DOIUrl":"https://doi.org/10.36751/RDH.V19I2.1221","url":null,"abstract":"Resumo: Fundador do utilitarismo, jurista e defensor da codifica��o, Jeremy Bentham foi te�rico, fil�sofo e se ocupou da pol�tica. Autor que inaugurou um m�todo largamente utilizado pela filosofia anal�tica, Bentham est� na raiz do pensamento jur�dico de muitos autores contempor�neos. O objetivo deste ensaio � apresentar alguns dos lineamentos da teoria do direito de Bentham. Para tanto, nos concentraremos nas no��es de a) soberano, b) normas e c) san��es. Como pontos de apoio, faremos refer�ncias (preliminares) ao significado de �teoria do direito� e �principio da utilidade�. \u0000Palavras-chave: Jeremy Bentham; utilitarismo; normas; teoria do direito. \u0000 \u0000Abstract: Founder of the utilitarianism, lawyer and an advocate of codification, Jeremy Bentham was an theorist, philosopher and involved in politics. An author that inaugurated a widely used method by the Analytic philosophy, Bentham is on the root of the legal thought of many contemporary authors. The objective of this essay is to present some of the outlines of the Bentham's legal theory. Therefore, we will concentrate on the notions of a) sovereign, b)legal standards, c)criminal sanctions. To support our essay we will make (preliminary) references to the meaning of \"legal theory\" and \"the principle of utility\". \u0000Keywords: Jeremy Bentham; utilitarism; norms; legal theory.","PeriodicalId":429341,"journal":{"name":"Revista Direitos Humanos Fundamentais","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131583842","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O DESAFIO DA CONCRETIZA��O E EFETIVA PROTE��O DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS EM TEMPOS DE CRISE DA P�S MODERNIDADE","authors":"R. A. Amorim, A. H. A. Urquiza","doi":"10.36751/RDH.V19I1.1248","DOIUrl":"https://doi.org/10.36751/RDH.V19I1.1248","url":null,"abstract":"A realidade global contempor�nea, seus novos rearranjos s�cias, pol�ticos econ�micos permitiram novos debates sobre a compreens�o da performance do Estado Democr�tico de Direito, do conte�do constitucional e da sistem�tica de prote��o de direitos fundamentais, pois embora o princ�pio da preserva��o da dignidade da pessoa humana tenha adquirido o status normativo mais significativo j� percebido, os desafios da modernidade como o agravamento de desigualdades, de mazelas sociais, e instabilidades econ�micas e pol�ticas, acabam por fomentar frustra��es sistem�ticas quanto �s expectativas democr�ticas frente � realidade social, que geram inquieta��es relevantes quanto ao desafio da efetiva concretiza��o e prote��o dos direitos fundamentais na sociedade. Busca-se portanto, evidenciar a paulatina recep��o desses direitos fundamentais no ordenamento jur�dico ocidental, sua essencialidade e progressiva positiva��o como gui�o emancipat�rios em prol do desenvolvimento social, com a finalidade de propor uma releitura paradigm�tica conforme o posicionamento de Boaventura de Sousa dos Santos e sua interpreta��o cr�tica sobre tal problem�tica, na tentativa de corroborar o papel fundamental tanto do Estado Democr�tico de Direito como da sociedade civil na renova��o do car�ter emancipat�rio do direito.","PeriodicalId":429341,"journal":{"name":"Revista Direitos Humanos Fundamentais","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114393670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"POL�TICAS P�BLICAS NO BRASIL 1930-2018: TENS�ES ENTRE WELFARE STATE E ESTADO M�NIMO","authors":"Joo Pedro Schmidt","doi":"10.36751/RDH.V19I1.1313","DOIUrl":"https://doi.org/10.36751/RDH.V19I1.1313","url":null,"abstract":"O texto tra�a as linhas gerais da evolu��o do welfare state no Brasil, entre os anos 1930 e 2018, e seu tensionamento pelas for�as favor�veis ao estado m�nimo. Inicialmente s�o delineadas as caracter�sticas b�sicas do Estado de Bem-Estar nos pa�ses ricos, com indica��o de quatro grandes per�odos na sua evolu��o. A evolu��o do welfare state brasileiro � apresentada tamb�m em quatro per�odos, com similitudes e especificidades entre a trajet�ria nacional e a dos pa�ses ricos. Indicadores sociais s�o utilizados para aferir em que medida o quadro nacional de bem-estar se aproxima do quadro internacional. Os resultados apontam que o padr�o de welfare state brasileiro configurou-se no seu momento inaugural com base no modelo bismarckiano, passando a um modelo com caracter�sticas mais universalistas ap�s a Constitui��o de 1988, alcan�ando o patamar mais elevado no per�odo do desenvolvimentismo social dos governos de centro-esquerda, processo interrompido em 2016 com uma guinada neoliberal que levou � retra��o dos avan�os em curso. O m�todo � hist�rico cr�tico e a t�cnica de pesquisa � bibliogr�fica.","PeriodicalId":429341,"journal":{"name":"Revista Direitos Humanos Fundamentais","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115818724","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paulo Rangel Ara�jo Ferreira, Itamar da Silva Santos Filho, Andréia Nádia Lima de Sousa Pessoa, Ethianny Corr�a Santos Melo
{"title":"A INCONSTITUCIONALIDADE DA VEDA��O � CIRURGIA DE LAQUEADURA DURANTE O PARTO CES�REO PELA LEI N� 9.263/1996","authors":"Paulo Rangel Ara�jo Ferreira, Itamar da Silva Santos Filho, Andréia Nádia Lima de Sousa Pessoa, Ethianny Corr�a Santos Melo","doi":"10.36751/rdh.v19i1.1250","DOIUrl":"https://doi.org/10.36751/rdh.v19i1.1250","url":null,"abstract":"Este artigo trata da inconstitucionalidade da Lei Federal n� 9.263/1996, que veda a cirurgia de laqueadura durante o parto ces�reo. Por meio de uma interpreta��o � luz da Constitui��o, v�-se que o disposto na referida lei dificulta a efetiva��o dos direitos do casal ao livre planejamento familiar, al�m de limitar o acesso de v�rias mulheres ao m�todo esterilizante que considerem mais adequados para evitar gravidez indesejada. Assim sendo, a flagrante inconstitucionalidade da referida lei est� consubstanciada no descumprimento do mandamento constitucional quanto ao livre planejamento familiar do casal, al�m da viola��o a outros princ�pios constitucionais basilares do ordenamento jur�dico brasileiro, como o da dignidade da pessoa humana e da paternidade respons�vel.","PeriodicalId":429341,"journal":{"name":"Revista Direitos Humanos Fundamentais","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125062450","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL E A DECIS�O DO STF ACERCA DO RECONHECIMENTO DA UNI�O HOMOAFETIVA: A NECESSIDADE DE MUDAN�A DO REM�DIO IMPOSTO","authors":"T. P. V. D. Souza, E. Hogemann","doi":"10.36751/RDH.V19I2.1228","DOIUrl":"https://doi.org/10.36751/RDH.V19I2.1228","url":null,"abstract":"O artigo insere-se nos estudos de direito p�blico, a partir da an�lise de jurisprud�ncia do Supremo Tribunal Federal e busca demonstrar a estrutura��o da decis�o, que reconheceu os efeitos jur�dicos �s uni�es homoafetivas, bem como do rem�dio que deveria ter sido utilizado pelo Tribunal. As in�rcias do Poder Legislativo na materializa��o de lei protetiva e do Poder Executivo na realiza��o de pol�ticas p�blicas, animam o presente trabalho. Em paralelo, desenvolve-se o conceito de Estado de Coisas Inconstitucional, que, a partir de uma vis�o de lit�gio estrat�gico, o Tribunal Constitucional da Col�mbia criou as premissas necess�rias para a utiliza��o de um provimento estruturante em que a Corte atua como verdadeira inst�ncia de jurisdi��o supervisora.","PeriodicalId":429341,"journal":{"name":"Revista Direitos Humanos Fundamentais","volume":"108 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122396844","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"LA INVESTIGACI�N M�DICA CON SERES HUMANOS Y LA SOCIEDAD TECNO CIENT�FICA","authors":"Janana Reckziegel","doi":"10.36751/rdh.v19i1.1299","DOIUrl":"https://doi.org/10.36751/rdh.v19i1.1299","url":null,"abstract":"El presente art�culo tiene por objetivo discutir las expectativas, beneficios y riesgos tra�dos por la sociedad tecno cient�fica examin�ndose desde la �poca posterior a la Segunda Guerra Mundial con los experimentos realizados con seres humanos en los campos de concentraci�n nazis hasta la actualidad, ya que los primeros mencionados son un importante referente que tuvo un impacto significativo dentro de la propia sociedad cient�fica. Todos los avances alcanzados trajeron como consecuencia algunas expectativas en la humanidad tales como la utop�a de una salud perfecta, la cura para las enfermedades incurables y la inmortalidad. El presente trabajo pretende analizar si dentro de estos avances cient�ficos y tecnol�gicos existe una imposici�n de l�mites a la medicina moderna, reconociendo que el respeto por el ser humano en todas sus fases evolutivas se logra si se est� atento a la dignidad humana que debe ser entendida como un valor �tico, al que la pr�ctica biom�dica est� condicionada y obligada a respetar, porque la vida humana no puede ser una cuesti�n de mera supervivencia f�sica, sino de vida con dignidad.","PeriodicalId":429341,"journal":{"name":"Revista Direitos Humanos Fundamentais","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128786335","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Priscila Galhardo Bonato Galhardo, Rodney Querino Ferreira da Costa, Luciana Maria Caetano
{"title":"A RELA��O HOMEM-TRABALHO: � POSS�VEL SER MORAL?","authors":"Priscila Galhardo Bonato Galhardo, Rodney Querino Ferreira da Costa, Luciana Maria Caetano","doi":"10.36751/rdh.v19i1.1356","DOIUrl":"https://doi.org/10.36751/rdh.v19i1.1356","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi caracterizar as formas de an�lise da moralidade nos modelos de trabalho contempor�neos e descrever o papel do construto moralidade no processo de reinstitucionaliza��o do trabalho. Pautado em pesquisa bibliogr�fica, buscou-se a identifica��o de abordagens tanto sobre o trabalho na atualidade como teorias que abarcam o contexto da psicologia moral. Observou-se que os modelos de trabalho contempor�neos t�m redefinido sua moral, por uma �nova moral do capitalismo�, que consideram caracter�sticas como a inova��o, o risco e o prazer imediato.","PeriodicalId":429341,"journal":{"name":"Revista Direitos Humanos Fundamentais","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129359528","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"MULHERES TRANS vs. CIS EM COMPETI��ES ESPORTIVAS: UMA AN�LISE � LUZ DOS DIREITOS HUMANOS.","authors":"Val�ria Vieira Assink, Gustavo Silveira Borges, Dienifer Padilha Borges","doi":"10.36751/rdh.v19i1.1347","DOIUrl":"https://doi.org/10.36751/rdh.v19i1.1347","url":null,"abstract":"Com as novas determina��es institu�das pelo Comit� Ol�mpico Internacional (COI) em 2015, problematizou-se a autoriza��o de mulheres transexuais a competirem em mesma categoria de mulheres cis g�nero, dadas as suas diverg�ncias estruturais e a influ�ncia da testosterona nos rendimentos esportivos. Deste modo, passa-se a analisar estudos cl�nicos sobre a interfer�ncia de horm�nios end�genos na forma��o corporal, os efeitos da terap�utica hormonal, as legisla��es que garantem direitos aos indiv�duos transexuais, que tipo de direitos s�o esses e as diretrizes estabelecidas pelo COI a fim de assemelhar mulheres trans � cis g�nero. Por fim, busca-se aferir se os meios atualmente empregados e a decis�o de colocar tais sujeitos em mesma categoria esportiva s�o justos. Este trabalho se preocupou em responder a esta quest�o, atrav�s do m�todo dedutivo, valendo-se de pesquisa do tipo te�rica e qualitativa, com base em materiais bibliogr�ficos. Por n�o existirem estudos conclusivos e considerando que o car�ter social do esporte se antep�e ao car�ter competitivo, ainda que existam diverg�ncias estruturais entre as mulheres, conclui-se que deve ser mantida a autoriza��o de competi��o entre mulheres cis e trans em mesma categoria esportiva.","PeriodicalId":429341,"journal":{"name":"Revista Direitos Humanos Fundamentais","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125953441","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"SA�DE MENTAL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL DO TRABALHADOR: O RECONHECIMENTO DA DEPRESS�O COMO DOEN�A DO TRABALHO","authors":"C. Leal, S. R. Bianchi, V. R. Figueiredo","doi":"10.36751/rdh.v19i1.1326","DOIUrl":"https://doi.org/10.36751/rdh.v19i1.1326","url":null,"abstract":"A sa�de � um bem tutelado nacional e internacionalmente e encontra-se no rol de direitos fundamentais previsto na Constitui��o Federal brasileira. O direito a ela, principalmente o do trabalhador, deve ser observado pelo Estado e pelo empregador. Inclui-se nessa prote��o o bem-estar mental, que vinha sendo negligenciado at� os anos 1970, quando, em raz�o da crise do petr�leo, instaurou-se uma situa��o de desemprego, surgindo leis trabalhistas flexibilizadoras que causaram sentimentos de instabilidade e inseguran�a nos trabalhadores. A din�mica laboral passou por intensas mudan�as, ocasionando desequil�brio ps�quico nos trabalhadores, resultando no acometimento de dist�rbios mentais nestes, dentre eles a depress�o. Assim, o objetivo dessa pesquisa � investigar se tal enfermidade pode ser considerada doen�a do trabalho, como se d� o seu nexo de causalidade e qual a fundamenta��o jur�dica para esse reconhecimento. Tal indaga��o justifica-se porque o Decreto 3.048/1999, que regulamenta a Lei 8.213/91, admite como doen�a do trabalho apenas a depress�o end�gena, ficando a depress�o reativa, a mais frequente, fora desse rol. Quanto � metodologia empregada, utilizou-se em rela��o aos m�todos de procedimento a pesquisa bibliogr�fica, nas t�cnicas hist�rica, conceitual normativa e descritiva. Quanto � organiza��o de racioc�nio, o m�todo utilizado foi o hist�rico e o dedutivo. Obteve-se como resultado que a depress�o reativa pode ser considerada como doen�a do trabalho, pois, conforme o �2� do art. 20 da Lei 8.213/91, restando comprovado que as condi��es do trabalho relacionam-se � doen�a, ela ser� considerada como ocupacional, mesmo n�o estando prevista no rol do Decreto 3.048/99.","PeriodicalId":429341,"journal":{"name":"Revista Direitos Humanos Fundamentais","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128981403","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}