Giovanna de Sousa Almeida, Letícia Antonino Gonçalves, E. Marques
{"title":"A UTILIZAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO DA PARALISIA DE BELL","authors":"Giovanna de Sousa Almeida, Letícia Antonino Gonçalves, E. Marques","doi":"10.5585/comamedvg.2022.25","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/comamedvg.2022.25","url":null,"abstract":"Introdução: A Paralisia Periférica de Bell é uma patologia que acomete o nervo facial (VII)¹ de maneira repentina promovendo principalmente paralisação da musculatura da face de forma unilateral², temporária ou definitiva. Tem maior incidência em mulheres na sétima década de vida e em gestantes¹, que pode ser ocasionada por infecções virais, como pelo herpes vírus¹. Como sintoma mais comum, tem-se a paralisia de apenas um lado da face, podendo ocorrer rigidez na hemiface comprometida, ausência de linhas de expressão e elevação da comissura labial⁴. Associado a estes fatores, o paciente pode relatar perda do paladar³, hiperacusia¹, dor atrás do olho e dificuldade na mastigação³. O diagnóstico desta patologia é clínico¹. No entanto, são necessários exames complementares como a ressonância magnética de encéfalo, que irá mostrar um aumento significativo na captação de estímulos pelo nervo facial, e a eletroneuromiografia (exame padrão-ouro) que determinará o prognóstico ao comparar o lado afetado e o correspondente¹. Na fase inicial da doença utiliza-se tratamentos medicamentosos, sendo o mais frequente o corticosteróide¹. Há alguns anos, a toxina botulínica vem sendo utilizada como uma alternativa para o tratamento nos casos de persistência da paralisia. Esse tratamento atua inibindo a liberação da acetilcolina, promovendo diminuição ou ausência de contração muscular local de forma temporária³ que ocasionará uma melhora considerável de autoestima e qualidade de vida. Objetivo: O objetivo deste trabalho é evidenciar a melhora clínica e contentamento dos pacientes portadores de Paralisia de Bell que foram tratados com toxina botulínica do tipo A. Materiais e métodos: Para constituir essa revisão bibliográfica foram selecionados artigos científicos utilizando o banco de dados do SciELO, Google Acadêmico, periódicos e revistas através dos descritores Paralisia de Bell, Toxinas botulínicas tipo A, Nervo facial e dermatologia no espaço amostral de 2005 a 2021. Resultados: A partir da análise de três estudos clínicos, 48,4% dos pacientes obtiveram resultados positivos com diminuição da assimetria após um mês de tratamento e 16,8% após seis meses⁵. Com isso, pacientes também relataram melhora significativa no bem-estar social. Houve boa adaptação e adesão ao tratamento, principalmente devido aos poucos efeitos adversos. O efeito, no geral, é de até 6 meses após aplicação⁵. Os efeitos colaterais do uso da toxina botulínica nesse tipo de tratamento são raros. Dor local, hematomas, edema e eventualmente cefaleia podem ocorrer devido à aplicação. A consequência mais importante é a ptose palpebral, que pode surgir de 7 a 10 dias após a aplicação, caso a toxina botulínica seja injetada próximo à borda orbital medial. Conclusão: O uso da toxina botulínica por ser um tratamento pouco invasivo, de recuperação rápida com efeito de até 6 meses de duração, facilita a adesão do paciente, trazendo conforto e satisfação com os resultados. Palavras-chave: Paralisia de bell","PeriodicalId":374989,"journal":{"name":"Anais do Congresso Médico Acadêmico da Universidade Nove de Julho","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125177994","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Isabela De Marchi, Bárbara Escóssio Gutiérrez, Catarina Doce Machado, Laís Acioli Lins, B. Pereira
{"title":"IMPORTÂNCIA DO CUIDADO COM AS FASES INICIAIS DA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABÉTICOS","authors":"Isabela De Marchi, Bárbara Escóssio Gutiérrez, Catarina Doce Machado, Laís Acioli Lins, B. Pereira","doi":"10.5585/comamedvg.2022.6","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/comamedvg.2022.6","url":null,"abstract":"Introdução: Diabetes mellitus (DM) é a principal causa de doença renal crônica (DRC) no mundo em pacientes que iniciam terapia de substituição renal. A longa exposição à hiperglicemia favorece o desenvolvimento de complicações macro e microvasculares, dentre as quais a doença renal do diabetes mellitus (DRD), que se instala de maneira gradual e assintomática. É portador de DRC aquele que apresenta por um período ≥ 3 meses uma taxa de filtração glomerular (TFG) ≤60 mL/min/1,73m² ou > 60 mL/min/1,73m² com evidência de lesão do parênquima renal, seja por aumento da albuminúria ou por alteração em exame de imagem renal. Apesar do diagnóstico fácil e acessível, a conscientização médica sobre a sua importância no desfecho do paciente permanece inaceitavelmente baixa. Objetivo: Revisar publicações sobre a história natural e os impactos de medidas preventivas acerca da DRD. Materiais e Métodos: Estudo descritivo e qualitativo baseado na revisão bibliográfica da DRD e importância do cuidado nas fases iniciais da doença, através das bases de pesquisa Pubmed e Google Scholar. Os critérios de inclusão seguiram artigos científicos na língua inglesa, classificados na categoria Qualis A1, A2 e B1 e publicados nos últimos 14 anos. Foram utilizados os seguintes descritores: “Chronic Kidney Disease”, “Diabetic Nephropathies”, “Primary Health Care” e “Diabetes Complications”. Resultados: Existe uma importante lacuna entre o momento do diagnóstico e manejo dos pacientes, e a relação causal disso. Apesar de amplamente difundida a necessidade do rastreamento da DRD, a triagem de albuminúria permanece abaixo do ideal, e menos da metade dos pacientes diabéticos sem DRC foram submetidos a teste de albumina na urina, o que deveria acontecer anualmente. Estudos revelam taxa de 90% de portadores de DRC que não foram diagnosticados nas fases precoces da doença. Os artigos mostraram também o maior risco de doença cardiovascular, que aumenta de maneira equivalente ao estágio de albuminúria, e mortalidade por todas as causas, quando comparado com o risco em pacientes com DM sem DRC. Desta forma, o rastreamento atuaria evitando tais desfechos e retardando a progressão da DRD. Dentre as intervenções, além do controle da hiperglicemia e da hipertensão arterial, foram identificados benefícios com o uso do cotransportador sódio-glicose 2, especialmente para aqueles com razão albumina/creatinina ≥300 mg/g creatinina ou TFG estimada <60 mL/min/1,73 m, e uso de inibidor do sistema renina-angiotensina (IECA), que tem o potencial de reduzir o risco em 24% de proteinúria, 22% de infarto do miocárdio e 24% de óbito em pacientes diabéticos. Conclusão: É evidente a necessidade de maior comprometimento em relação ao rastreamento da DRD e a formulação de estratégias para a mudança da realidade atual. Os principais objetivos são retardar a progressão da doença, reduzir o sofrimento dos pacientes e os custos financeiros relacionados. Palavras-chave: Diabetes mellitus; doença renal crônica; rastr","PeriodicalId":374989,"journal":{"name":"Anais do Congresso Médico Acadêmico da Universidade Nove de Julho","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114497727","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Caroline de Souza Albuquerque, Gisele Cristine Polack Suzigan, B. Pereira
{"title":"DIA MUNDIAL DO RIM 2021: UMA EXPERIÊNCIA DE PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HIPERTENSOS E DIABÉTICOS NO SERTÃO DE PERNAMBUCO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19","authors":"Caroline de Souza Albuquerque, Gisele Cristine Polack Suzigan, B. Pereira","doi":"10.5585/comamedvg.2022.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/comamedvg.2022.5","url":null,"abstract":"Introdução: Em 2021, a Sociedade Brasileira de Nefrologia trouxe o tema \"Vivendo Bem com a Doença Renal\" com o objetivo de promover a identificação precoce de pacientes com doença renal crônica (DRC), e orientações para que eles tenham uma melhor compreensão da doença e qualidade de vida. A identificação dos fatores de risco e o diagnóstico precoce dos portadores de DRC otimizam o tratamento conservador desses pacientes. Objetivo: relatar a experiência da promoção em saúde em uma população com dificuldade de acesso à serviços de saúde na cidade de Santa Filomena – PE durante a pandemia de Covid-19. Métodos: trata-se do relato de experiência, descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. Os campos de estudo foram três Unidades Básicas de Saúde (UBS) com estratégia de saúde da família da cidade de Santa Filomena - PE, no sertão, sendo duas UBSs localizadas na zona rural e uma na sede do município. Neste contexto se inseriu a experiência da consulta para rastreamento da DRC em pacientes portadores de hipertensão arterial (HA) e/ou diabetes mellitus (DM). A avaliação presencial foi realizada por uma aluna da Liga de Nefrologia da Universidade Nove de Julho, orientada por teleconsulta pelo professor responsável e, assistida pelos demais alunos da liga via Google Meet. A equipe das três UBS era formada cada uma por: 1 médico, 1 enfermeiro, 1 técnico de enfermagem e 5 agentes comunitários de Saúde, sendo 2 localizadas na zona rural e 1 na sede do município. Na consulta foi utilizada a ficha padrão sugerida pela SBN (2010) com adaptações dos alunos, onde eram feitas a avaliação da urina com as fitas reagentes, aferição de pressão arterial e da glicemia capilar com auxílio da equipe da UBS presente, que foi previamente treinada e após a assinatura do termo de consentimento. Resultados: foram avaliados 55 pacientes e nessa campanha identificou-se algumas dificuldades no atendimento como: o acesso presencial do paciente à UBS (pode descrever melhor este ponto?), acesso à internet de qualidade para pronta resolução das dúvidas que eram encaminhadas em momentos diferentes entre seu surgimento e a presença do paciente (?); falta de orientação e informação da população que em sua maioria não faziam nenhum acompanhamento da HA e DM desde o diagnóstico. Além disso, os pacientes avaliados nunca fizeram rastreamento para DRC ou tinham sido orientados da importância do controle das comorbidades para prevenção de doenças renais. Os atendimentos ocorreram em dois turnos (de quantas horas? Somente no dia mundial do rim?). Depois foi feita a avaliação dos resultados e orientação com relação aos fatores de risco identificados pelos alunos da medicina e médico e docente nefrologista, aqueles pacientes com alterações detectadas foram encaminhados à consulta mensal do programa de hipertensão e diabetes (HIPERDIA) da UBS (100%?, n=55), e a outros serviços como nefrologista (5,4%, n=3) e nutricionista (XX%, n=XX), que ficam em XXX/PE (onde?) Após a campanha. Conclusão","PeriodicalId":374989,"journal":{"name":"Anais do Congresso Médico Acadêmico da Universidade Nove de Julho","volume":"146 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123383964","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Eduarda Fruet Bussaglia, Monize Mendonça da Cruz, Giovana Wiezel, Thaís Adriano Luiz, Mariana F. Coura, E. L. F. D. Gomes
{"title":"USO DE PRECEDEX NA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA PEDIÁTRICA: REVISÃO SISTEMÁTICA","authors":"Maria Eduarda Fruet Bussaglia, Monize Mendonça da Cruz, Giovana Wiezel, Thaís Adriano Luiz, Mariana F. Coura, E. L. F. D. Gomes","doi":"10.5585/comamedvg.2022.29","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/comamedvg.2022.29","url":null,"abstract":"Introdução: A ventilação não invasiva é utilizada em pacientes pediátricos em unidade de terapia intensiva por ser eficaz para o tratamento de insuficiência respiratória relacionada a doenças respiratórias. No entanto, há uma grande taxa de falha em decorrência da inquietação. Diante disso, a dexmedetomidina, agonista α2-adrenérgico, é utilizada como agente de sedação primário ou no período peri-extubação por apresentar melhores resultados na sedação em comparação com os demais sedativos. Os efeitos adversos mais frequentes descritos são hipotensão e bradicardia. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática de estudos observacionais em pacientes pediátricos durante a ventilação mecânica não invasiva fazendo uso de dexmedetomidina, bem como seu mecanismo de ação, benefícios, efeitos adversos e suas indicações. Métodos: Levantamento sistemático de artigos publicados na literatura, que consiste em uma lista de verificação contendo 27 itens e um fluxograma de quatro fases. Não foi limitado período ou ano, a fim de analisar criticamente os principais elementos relacionados à interação entre o medicamento dexmedetomidina, população pediátrica e o uso de ventilação mecânica não invasiva. Os critérios para seleção dos estudos incluíram a interação entre o medicamento dexmedetomidina e o uso de ventilação mecânica não invasiva na população pediátrica (0 a 18 anos). Resultados: O emprego da dexmedetomidina em pacientes pediátricos com ventilação não invasiva apresentou-se de forma positiva após a extubação por não causar depressão do sistema ventilatório e também uma eficácia significativa nos pacientes que apresentaram agitação durante a ventilação não invasiva. No entanto, o uso da dexmedetomidina como sedativo na ventilação não invasiva teve como efeitos adversos hemodinâmicos a bradicardia e hipertensão, além dos sinais de abstinência, os quais foram relatados após retirada da droga. Sendo assim, esse agonista do receptor alfa-2 tem sido utilizado como medicamento de escolha para sedação com ênfase em pacientes pediátricos devido à ausência de efeito depressor respiratório, a adequada ação sedativa e analgésica e por apresentar efeitos antiarrítmicos favoráveis. Conclusão: Os resultados dos estudos observacionais mostraram a dexmedetomidina de forma positiva em pacientes pediátricos com ventilação não invasiva após extubação, apesar de poder apresentar efeitos adversos como bradicardia e hipertensão. Palavras-chave: dexmedetomidina, ventilação não invasiva, criança, unidade de terapia intensiva.","PeriodicalId":374989,"journal":{"name":"Anais do Congresso Médico Acadêmico da Universidade Nove de Julho","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132013915","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sophie Nicolas Moujally, Regiane dos Santos Feliciano
{"title":"O IMPACTO DA VACINA CONTRA O COVID-19 NO CICLO MENSTRUAL DE MULHERES: UMA REVISÃO NARRATIVA","authors":"Sophie Nicolas Moujally, Regiane dos Santos Feliciano","doi":"10.5585/comamedvg.2022.3","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/comamedvg.2022.3","url":null,"abstract":"Introdução: Dentre os efeitos adversos listados pela Organização Mundial da Saúde e outras instituições de saúde governamentais, não é comumente listado possíveis alterações no ciclo menstrual que a vacina contra a COVID-19 possa causar. Estes dados são encontrados em bases de dados de notificações de eventos adversos, mas acabam não sendo cuidadosamente analisados pela alta prevalência de distúrbios menstruais na população. Objetivos: Esta revisão tem como objetivo avaliar as mudanças no ciclo menstrual de mulheres após a administração da vacina contra a COVID-19 em comparação às mulheres não vacinadas. Materiais e métodos: Este estudo se caracteriza como uma revisão narrativa, com busca principal de artigos nas plataformas do PubMed, Google Acadêmico e BMJ, utilizando os descritores \"ciclo menstrual\" e \"vacina contra COVID-19\". Foram incluídos artigos encontrados na língua inglesa ou portuguesa, dos anos de 2021 e 2022. Não foram delimitados tamanhos de amostragem, e excluídos artigos com possíveis conflitos de interesse. Resultados e discussão: Os estudos analisados indicaram que em comparação ao período anterior à administração da vacina do COVID-19, mulheres indicaram alterações no ciclo menstrual como um todo, incluindo prolongamento no tempo do ciclo menstrual de =>1 dias, sangramento intermenstrual ou fora do período comum, e/ou aumento do fluxo e sintomas menstruais. De forma geral, estes indícios se cessaram em uma média de dois meses após seu início. Estes sintomas foram apresentados independentemente do tipo ou laboratório da vacina, o que pode demonstrar que é algo relacionado a uma reação imunológica desencadeada ao invés de um componente específico do imunizante. Conclusão: Pode-se concluir que a vacina do COVID-19 está associada à mudança e alterações no ciclo menstrual de mulheres, de diferentes intensidades. É necessário que mais pesquisas de alta amostragem sejam realizadas para avaliar as causas das mudanças no ciclo menstrual, e concluir se estão relacionadas a aspectos sociais ou desencadeadas pelas respostas imunes do organismo. A alta prevalência de alterações menstruais em diversas faixas etárias torna difícil a compreensão do real impacto da vacina, sem estudos especializados. É importante que sejam realizados também pesquisas sobre as alterações em mulheres pós-menopausa, uma vez que não há bibliografia acessível sobre o assunto. Palavras-chave: COVID-19; ciclo menstrual; irregularidades da menstruação; vacinação.","PeriodicalId":374989,"journal":{"name":"Anais do Congresso Médico Acadêmico da Universidade Nove de Julho","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133540964","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Petrus Ariel Vieira dos Santos, Wesllen David Silva Vila, Henrique Garroni Moreira Franco, Guilherme Miziara Souza, V. D. D. Silva, Max Denisson Maurício Viana
{"title":"INFLUÊNCIA DA DISBIOSE INTESTINAL SOBRE A DIABETES MELLITUS TIPO 2: ANÁLISE NARRATIVA","authors":"Petrus Ariel Vieira dos Santos, Wesllen David Silva Vila, Henrique Garroni Moreira Franco, Guilherme Miziara Souza, V. D. D. Silva, Max Denisson Maurício Viana","doi":"10.5585/comamedvg.2022.28","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/comamedvg.2022.28","url":null,"abstract":"Introdução: A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma condição metabólica multifatorial, induzida especialmente por fatores genéticos e ambientais. Recentemente, o estado disbiótico intestinal tem sido apontado como potencial agravante ou consequência do desenvolvimento da DM2, tendo em vista que o crescimento de determinados microrganismos pode modular positivamente ou negativamente o metabolismo do hospedeiro, influenciando o perfil glicêmico. Objetivos: Nesse contexto, o presente estudo objetivou discutir os achados recentes acerca da bidirecionalidade entre os efeitos da diabetes mellitus tipo 2 e da disbiose intestinal. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa, descritiva, qualitativa, que reuniu artigos datados entre os anos de 2015 e 2022, pesquisados nas bases de dados: Google Acadêmico, Scielo e Science Direct. Para a busca, foram utilizados os seguintes descritores: disbiose, microbiota intestinal, diabetes mellitus. Foram incluídos estudos publicados na língua inglesa e portuguesa, que associaram a DM2 com a disbiose. Sendo excluídos, portanto, aqueles redigidos em outros idiomas, fora do recorte temporal ou da temática em questão. Resultados: Ao todo, 8 estudos atenderam aos critérios de seleção da amostra. Evidências recentes, publicadas a partir de estudos com animais e humanos diabéticos, que a utilização de Lactobacillus e Bifidobacterium induziu melhor controle do perfil lipídico e da insulinorresistência, assumindo-se como complementos ao tratamento farmacológico existente. Além disso, observou-se que a DM2 foi associada ao estado disbiótico, visto que intestinos de roedores ou de indivíduos diabéticos apresentavam danos na integridade intestinal, caracterizados pela diminuição de peptídeos antimicrobianos resultando em aumento do quadro de resistência insulínica. Com isso, compreendeu-se que a modulação da microbiota intestinal pode ser eficiente na prevenção e no tratamento da DM2. Ainda assim, outros estudos mostraram a possibilidade dos probióticos/probióticos de oferecerem uma intervenção adicional ao tratar os pacientes diabéticos. Conclusão: Portanto, fica evidente, que a microbiota intestinal exerce influência sobre doença metabólica, como a diabetes mellitus 2, por isso carece de mais estudos aprofundados para melhor caracterização dos mecanismos visando maior segurança do emprego clínico. Palavras-chave: diabético; microbiota; disbiótico.","PeriodicalId":374989,"journal":{"name":"Anais do Congresso Médico Acadêmico da Universidade Nove de Julho","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115498027","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luiza Koslinski Moreira, Anna Julia Manaia Clemente, Karoline de Sá Santos, Thabata Cotecho Morilla, Thiago Mendonça Gomes, Carmen Silva Molleis Galego Miziara
{"title":"FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO À CRIANÇA E ADOLESCENTE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL","authors":"Luiza Koslinski Moreira, Anna Julia Manaia Clemente, Karoline de Sá Santos, Thabata Cotecho Morilla, Thiago Mendonça Gomes, Carmen Silva Molleis Galego Miziara","doi":"10.5585/comamedvg.2022.15","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/comamedvg.2022.15","url":null,"abstract":"Introdução: Criança vítima de violência sexual tem maiores chances de voltar a ser vítima no decorrer da vida em outras circunstâncias, portanto, o médico deve atuar de forma rápida ampla, incluindo o atendimento especializado e as notificações imediatas, pois, é condição privilegiada. Objetivo: Esse estudo teve como propósito mostrar esquematicamente o fluxo de atendimento médico diante da violência sexual contra a criança e adolescente. Materiais e métodos: Foi realizada revisão narrativa de literatura na base de dados Scielo aplicando os unitermos: violência sexual; acolhimento; atendimento; criança; adolescente. Também foram acessados sites do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde e Estatuto da Criança e do Adolescente. Resultados: O atendimento à vítima de violência é considerado emergencial, independente do tempo entre o evento e o atendimento, começando na admissão da criança ao serviço médico, passando para as etapas de acolhimento, de privacidade e de respeito. Entretanto, por se tratar de vulnerável, o médico deve adotar medidas protetivas, independentemente da autorização dos responsáveis legais. O médico deve realizar as notificações aos órgãos específicos pela legislação vigente, no tempo determinado e adotar as medidas psicossociais cabíveis. A legislação brasileira estabelece normas rígidas sobre o entendimento de violência sexual contra criança e adolescente, especialmente nos menores de 14 anos. Conclusão: Os médicos devem conhecer detalhadamente todos os aspectos envolvidos no atendimento de criança e de adolescente vítimas de violência sexual, não se limitando apenas aos cuidados físicos. O desconhecimento das normas éticas e legais podem responsabilizar o médico por má prática técnica devido à ação culposa, no caso negligência, não cabendo a escusa de desconhecimento das normas. Palavras-chave: acolhimento; atendimento; violência; criança; adolescente.","PeriodicalId":374989,"journal":{"name":"Anais do Congresso Médico Acadêmico da Universidade Nove de Julho","volume":"84 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115660526","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Cunha, B. Almeida, Laura Gonzalez dos Anjos, E. Baracat, K. Carvalho
{"title":"MIR-144 E MIR-203 COMO POTENCIAIS BIOMARCADORES NO DIAGNÓSTICO DE LEIOMIOMAS E LEIOMIOSSARCOMAS UTERINOS","authors":"M. Cunha, B. Almeida, Laura Gonzalez dos Anjos, E. Baracat, K. Carvalho","doi":"10.5585/comamedvg.2022.2","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/comamedvg.2022.2","url":null,"abstract":"Introdução: Os tumores uterinos de músculo liso desenvolvem-se no miométrio e podem ser classificados em benignos ou malignos dependendo de suas características clínicas e biológicas. Os leiomiomas (LM) são os tumores benignos do trato ginecológico mais frequentemente encontrados em mulheres em idade reprodutiva. No Brasil, esses tumores representam a principal causa de histerectomias e podem levar à infertilidade. Por outro lado, o leiomiossarcoma (LMS) é um tumor raro, altamente heterogêneo e agressivo. É o tipo de sarcoma uterino mais comum, correspondendo a ~70% de todos as neoplasias deste grupo. As pacientes acometidas, apresentam altas taxas de metástase e recidiva, com sobrevida global em torno de 50% em 5 anos. O diagnóstico diferencial dos LMS é um grande desafio e, até o momento, ainda não se dispõe de biomarcadores e tratamentos direcionados. Nesse sentido, os microRNAs (miRNAs) apresentam um grande potencial para fins de diagnóstico, prognóstico e também, como alternativa terapêutica. Objetivos: Avaliar a expressão do miR-144 e miR-203 em amostras de pacientes com LMS e correlacionar com os dados clínico-patológicos. Materiais e métodos: O RNA total foi obtido de 59 amostras incluídas em parafina, sendo 37 de LMS, 10 de LM e 10 amostras de miométrio utilizadas como referência. A síntese de cDNA foi realizada com o kit TaqMan Advanced miRNA cDNA Systhesis e a PCR quantitativa em tempo real foi realizada com o sistema TaqMan Advanced miRNA. Para a análise de quantificação dos transcritos foi utilizado o método 2-ΔΔct. Todos os dados foram submetidos à análise estatística e a presente pesquisa foi aprovada pelas Comissões de Ética em Pesquisa de todas as instituições envolvidas. Resultados: As pacientes com LMS apresentaram média de idade de 54,57± 12,09, variando de 37 a 95 anos, em contraste, as pacientes com LM apresentaram média de idade de 45,80 ± 3,882 variando de 39 a 52 anos. O miR-144 e miR-203 apresentaram maior expressão nos LMS em relação aos LM (p = 0,004 e p = 0,008 respectivamente). A expressão do miR-144 apresentou associação com o estadiamento clínico (p = 0,038), sendo que 62% das pacientes foram estadiadas em grau III ou IV. Além disso, a hiperexpressão desse miRNA foi associada com a menor sobrevida global (SG) (p = 0,010). A hiperexpressão do miR-203 foi associada com metástase (p = 0,0143) e 35% das pacientes apresentaram metástase distante. Conclusão: O miR-144 e miR-203 mostraram associações importantes com os dados clínicos das pacientes e assim, representaram alvos promissores para investigação mais aprofundada nos tumores uterinos de músculo liso. Palavras-chave: leiomioma; leiomiossarcoma; miRNAs; PCR em tempo real.","PeriodicalId":374989,"journal":{"name":"Anais do Congresso Médico Acadêmico da Universidade Nove de Julho","volume":"301 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125906342","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Karoline de Sá Santos, Anna Julia Manaia Clemente, Luiza Koslinski Moreira, Thabata Cotecho Morilla, Thiago Mendonça Gomes, Carmen Silva Molleis Galego Miziara
{"title":"FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO A MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL","authors":"Karoline de Sá Santos, Anna Julia Manaia Clemente, Luiza Koslinski Moreira, Thabata Cotecho Morilla, Thiago Mendonça Gomes, Carmen Silva Molleis Galego Miziara","doi":"10.5585/comamedvg.2022.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/comamedvg.2022.11","url":null,"abstract":"Introdução: Dados brasileiros mostraram que 37,9% das mulheres foram vítimas de violência sexual em 2021, sem que o isolamento social imposto pela quarentena durante a COVID 19 tenha influenciado essa estatística, evidenciando que a violência é problema de saúde pública de grandes proporções e altamente prevalente na nossa sociedade. O atendimento emergencial à vítima de violência sexual é obrigatório nos hospitais da rede SUS, cabendo a todos os profissionais de saúde conhecerem quais os procedimentos devem ser adotados. Objetivo: Esse estudo teve como propósito mostrar de forma esquematizada, as condutas éticas e médico-legais a serem adotadas pelo médico diante do atendimento à vítima de violência sexual do sexo feminino. Materiais e métodos: Foi realizada revisão narrativa de literatura na base de dados Scielo aplicando os descritores: violência sexual; acolhimento; atendimento; mulheres. Também foi acessada as normas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e realizada busca nas bases legais vigentes no Brasil quanto ao atendimento médico às vítimas de violência sexual. Resultados: O atendimento à vítima de violência é considerado emergencial, independentemente do tempo entre o evento e o atendimento, começando na admissão da vítima ao serviço médico, passando para as etapas de acolhimento, de privacidade e de respeito. Os cuidados no atendimento visam, sobretudo, não revitimizar a mulher. O médico deve realizar as notificações aos órgãos determinados pela legislação vigente, no tempo específico e adotar as medidas psicossociais cabíveis. As medidas legais podem variar de acordo com a idade e ou vulnerabilidade da vítima e não excluem o tratamento assistencial (preventivo, profilático e terapêutico) necessário. O atendimento médico assistencial não está consignado à representação do crime pela mulher, mas, o médico deve saber que se trata de crime de ação pública incondicionada e deve proceder de forma adequada. Conclusão: Os médicos devem conhecer detalhadamente todos os aspectos envolvidos no atendimento de vítimas de violência sexual, não se limitando apenas aos cuidados físicos. O desconhecimento das normas éticas e legais podem responsabilizar o médico por má prática técnica devido à ação culposa, no caso negligência, não cabendo a escusa de desconhecimento das normas. Palavras-chave: violência sexual; acolhimento; atendimento; mulheres.","PeriodicalId":374989,"journal":{"name":"Anais do Congresso Médico Acadêmico da Universidade Nove de Julho","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132549859","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Letícia Antonino Gonçalves, Amanda Neme Cury Augusto Rezende, Naiana Leite Sancho, Vitor Michel Vieira Martinez, Guilherme Henrique Alves Andrade, Fábio José Bonafé Sotelo
{"title":"TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM MEMBRO SUPERIOR COM FÍSTULA ARTERIOVENOSA TRATADA COM EDOXABANA","authors":"Letícia Antonino Gonçalves, Amanda Neme Cury Augusto Rezende, Naiana Leite Sancho, Vitor Michel Vieira Martinez, Guilherme Henrique Alves Andrade, Fábio José Bonafé Sotelo","doi":"10.5585/comamedvg.2022.8","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/comamedvg.2022.8","url":null,"abstract":"Introdução: A fístula arteriovenosa (FAV) é uma comunicação direta entre uma artéria e uma veia, que pode ser de origem artificial, como no caso de acesso para hemodiálise em pacientes com doença renal crônica. As FAV são fonte de diversas complicações, uma delas a trombose, que requer tratamento anticoagulante urgente, sendo infrequente o uso da edoxabana nesses pacientes. Objetivo: Relato e discussão de caso de tratamento com edoxabada de uma trombose venosa profunda em veias axilar e braquial em membro superior esquerdo com presença de FAV prévia não funcionante em paciente com Insuficiência Renal Crônica em pós-operatório tardio de transplante renal. Descrição do caso: Paciente de 42 anos, sexo feminino, nefropata por IgA com hipertensão arterial crônica de longa data com Insuficiência Renal Crônica estágio 5, em pós-operatório tardio de transplante renal. Evolui com clearance de creatinina baixo, pela manutenção dos fatores de risco para insuficiência renal crônica, mas sem mais necessidade das sessões de hemodiálise. Paciente evolui com dor e hiperemia no local da FAV, com exame físico apresentando eritema, empastamento e dor à palpação, levando à suspeita de trombose venosa profunda. Foram solicitados exames laboratoriais e investigação por ultrassom Doppler, com diagnóstico de tromboses nas veias axilar e braquial e tromboflebite da FAV. Optado por tratamento com edoxabana, visto sua segurança em pacientes com clearance de creatinina entre 30 e 50 ml/min/1,73 m2, não possuir interação medicamentosa com tacrolimus (como a varfarina possui) e ser de fácil uso (dose uma vez ao dia). A paciente foi acompanhada mensalmente no ambulatório do Hospital Ipiranga sem complicações após tratamento. Considerações finais: O caso relatado compreende o tratamento com edoxabana de uma trombose venosa profunda em veias axilar e braquial em membro superior esquerdo com tromboflebite de uma FAV por superficialização de basílica. Embora seja um evento relativamente raro na FAV, a trombose é a complicação mais comum, e o diagnóstico é de suma importância pelo alto grau de morbidade em pacientes hospitalizados. O tratamento de escolha deve ser individualizado levando-se em consideração diversos fatores como o quadro clínico do paciente, seus fatores de risco e medicamentos em uso. A edoxabana foi a droga de escolha visto sua segurança em pacientes com baixo clearance de creatinina, não possuir interação medicamentosa com medicamentos em uso pelo paciente e ser de fácil uso. Palavras-chave: fístula arteriovenosa; inibidores do Fator xa; trombose venosa profunda; veia axilar.","PeriodicalId":374989,"journal":{"name":"Anais do Congresso Médico Acadêmico da Universidade Nove de Julho","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123201114","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}