{"title":"Três conceções da memória na psicanálise","authors":"Maria José Martins de Azevedo","doi":"10.51356/rpp.431a5","DOIUrl":"https://doi.org/10.51356/rpp.431a5","url":null,"abstract":"Neste artigo, propõe-se uma viagem através da conceção da memória no percurso da história da psicanálise, sugerindo-se três momentos concetivos: o primeiro, saído da influência das ciências naturais, representado na passagem do modelo neuropsicológico ao psicanalítico, com a descoberta do traço mnésico e de uma teoria económica, com o conceito de «memória-lembrança»; o segundo, resultante do estudo da histeria, da descoberta da fantasia e do abandono da teoria do trauma, das lembranças encobridoras e de amnésia infantil, com o conceito de «memória-reconstrução»; e o terceiro, representado pela descoberta da precocidade psíquica presente desde o nascimento, da identificação projetiva, da phantasia inconsciente e do realismo que a caracteriza, com o conceito de «memória-integração», da qual faz parte integrante o conceito de «sonho-como-memória». Serão discutidas importantes implicações na técnica operada por esta evolução na conceção da memória, nomeadamente as do uso da transferência e da contratransferência, da abordagem das patologias do recalcamento às da clivagem, da neurose à psicose, do adulto à criança. Três vinhetas, de uma criança, de um pré-adolescente e de um adulto, ilustram a exposição.","PeriodicalId":210156,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psicanálise","volume":"75 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135888266","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A Terra Morta do Colonialismo Português","authors":"Elsa Couchinho","doi":"10.51356/rpp.431a7","DOIUrl":"https://doi.org/10.51356/rpp.431a7","url":null,"abstract":"O passado colonialista português caracteriza-se por uma história em que os elementos de violência social e de episódios traumáticos permanecem em busca de reconhecimento, de representação e de elaboração psíquica. A mentalidade colonialista e racista persiste, fazendo parte da identidade de Grande Grupo, e contribui para uma transmissão radioativa dos elementos traumáticos não elaborados. As catástrofes sociais, fruto da ação de seres humanos sobre outros seres humanos, suscitam um tempo de latência durante o qual a memória e reconhecimento coletivos se encontram comprometidos, gerando uma ausência de ressonância afetiva perante os seus efeitos. As produções culturais em torno destes temas podem constituir-se como telas intermediárias, contribuindo para a possibilidade de representação e elaboração mental dos elementos traumáticos da história coletiva e individual.","PeriodicalId":210156,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psicanálise","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135888278","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Identificação projetiva, função objetalizante e narratividade","authors":"João Mendes Ferreira","doi":"10.51356/rpp.431a10","DOIUrl":"https://doi.org/10.51356/rpp.431a10","url":null,"abstract":"Alguns anos após o termo de uma psicoterapia, o autor elabora acerca do papel da identificação projetiva na construção da relação terapêutica com um adolescente cuja história de vida se pautou por eventos traumáticos. Este apresenta uma fobia escolar aquando do pedido de ajuda, o qual é consequente de um internamento hospitalar motivado por um quadro de somatizações agudas sem causa orgânica subjacente; a breve trecho, inicia o consumo de cannabis e os problemas disciplinares assumem uma gravidade crescente. A construção de um espaço intersubjetivo no decurso da psicoterapia possibilitou a emergência da simbolização e da elaboração criativa e a consequente mitigação da confusão self-objetal mortífera, expressa num funcionamento com prevalência do agir, em regressão narcísica — o legado do traumático. A função objetalizante geradora de objetos a partir da atividade pulsional transformada prossegue na rememoração, pelo autor, do processo psicoterapêutico — inscrita num trabalho de significação posterior. A simbolização narrativa desse encontro expandiu-se na invocação de uma constelação de objetos culturais, literários e artísticos e sua articulação com conceitos do pensamento psicanalítico de diversos autores.","PeriodicalId":210156,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psicanálise","volume":"161 5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135883545","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Do amor (e do ódio) na contratransferência às violações dos limites sexuais na relação analítica","authors":"Orlando Von Doellinger","doi":"10.51356/rpp.431a4","DOIUrl":"https://doi.org/10.51356/rpp.431a4","url":null,"abstract":"O amor (como o ódio) contratransferencial é omnipresente na relação analítica, ainda que sob diferentes formas, e não apenas transmite informações cruciais sobre o paciente e sobre o próprio analista como é mesmo imprescindível para a criatividade do processo analítico. Mas seja qual for a forma de amor em causa, ela deve ser distinguida, sempre, da violação dos limites da relação analítica que constituirá qualquer contacto sexual entre analista e analisando, transgressões que estão presentes na prática psicanalítica desde os seus primórdios. Importa, por isso, esclarecer o que entendemos por amor contratransferencial e identificar as suas funções no processo psicanalítico, atentando não só ao seu papel terapêutico, mas também ao seu papel destrutivo. Assim, a partir de uma revisão bibliográfica sobre o tema e da inclusão de duas breves vinhetas clínicas, propomos uma reflexão em torno do amor contratransferencial e, posteriormente, de algumas das especificidades da teoria e da prática psicanalíticas — bem como do funcionamento institucional — que podem, de algum modo, contribuir para a manutenção das transgressões sexuais dos limites da relação terapêutica, finalizando com algumas propostas de debate sobre estratégias que visem a prevenção da ocorrência desse tipo de violações.","PeriodicalId":210156,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psicanálise","volume":"84 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135888147","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Crença para além da religiosidade","authors":"Marcela Bispo Fratus, Paulo José da Costa","doi":"10.51356/rpp.431a9","DOIUrl":"https://doi.org/10.51356/rpp.431a9","url":null,"abstract":"Nosso objetivo foi investigar a possibilidade de uma noção de crença, para lá da religiosidade, por meio de um diálogo entre Sigmund Freud e Oskar Pfister, através de uma pesquisa teórica. A partir de algumas obras dos autores, discutimos sobre uma noção de crença que não se restringisse à religiosidade, sem romper com a fundamentação psíquica estabelecida por Freud. Concluímos que uma noção geral de crença atenderia a realização de um desejo inconsciente, o que a tornaria também uma ilusão, rompendo necessariamente em algum nível com a realidade. Desse modo, a crença seria um mecanismo inconsciente, podendo estar além daquilo que conscientemente declaramos crer ou descrer, o que chamamos de crença por trás da crença.","PeriodicalId":210156,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psicanálise","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135888282","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Estados adolescentes da mente no processo analítico de pacientes adultos","authors":"Ana Catarina Duarte Silva","doi":"10.51356/rpp.431a1","DOIUrl":"https://doi.org/10.51356/rpp.431a1","url":null,"abstract":"O tema da existência de uma narrativa adolescente no decurso de uma qualquer análise surge a partir do interesse teórico e clínico da autora sobre o processo adolescente. A autora constata que em certos momentos da análise de adultos se assiste a uma dispersão do sentimento de identidade, com uma confrontação e oposição dentro da relação analítica, e ate? a uma certa confusão nos papéis a ser desempenhados por cada um, dinâmica que exige o recentrar da postura analítica do próprio analista. Refletindo nestes movimentos, na concepção dinâmica do processo adolescente e nas qualidades requeridas do objeto contentor em todo este processo, a autora pensou na hipótese da existência de estados adolescentes da mente em qualquer análise de pacientes adultos, que requerem da parte do analista uma atitude clínica específica. Operacionaliza a sua hipótese com base nas ideias de Astor e Waddell sobre os estados adolescentes da mente como uma metapsicologia da adolescência, e nas conceções psicanalíticas do processo adolescente, nos objetos internos, nas teorias de Winnicott, na teoria do Campo e na escuta analítica. Por fim, recorre a uma vinheta clínica para a sua demonstração e reflexão.","PeriodicalId":210156,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psicanálise","volume":"875 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135888391","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A influência da bilógica na teoria e clínica psicanalítica","authors":"Manuela Harthley","doi":"10.51356/rpp.431a3","DOIUrl":"https://doi.org/10.51356/rpp.431a3","url":null,"abstract":"O pensamento psicanalítico, filiando-se em Freud, Melanie Klein e Bion, desenvolve-se integrando os conceitos da bilógica na estrutura do edifício psicanalítico. A conceção do inconsciente e a descoberta das características do sistema inconsciente são a mais criativa e fundamental formulação do pensamento freudiano, com profundas implicações para a psicanálise e outros saberes. Do «Reino do Ilógico», leis e princípios matemáticos permitem construir um modelo de leitura do inconsciente — a bilógica. As leis dos processos inconscientes, atribuindo-lhe lógicas, permitem situá-lo no multidimensional, proporcionando leitura, diálogo e uma prática mais clara da psicanálise. A palavra não é o único elemento da interpretação. Comunicamos, em níveis mais profundos, próximos da essência do Ser. O artigo, no contexto acima descrito, abordará um resumo das ideias fundamentais da bilógica, a influência no pensamento psicanalítico contemporâneo e as suas implicações clínicas.","PeriodicalId":210156,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psicanálise","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135883385","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Palavra e corpo transcritos no espaço virtual","authors":"Nadja Tröger","doi":"10.51356/rpp.431a6","DOIUrl":"https://doi.org/10.51356/rpp.431a6","url":null,"abstract":"Integrando-se no contexto da situação de pandemia vivida, no presente trabalho propõe-se levar a efeito uma reflexão sobre a possibilidade de, através da escrita, transpor o corpo para a sessão virtual, criando, assim, um objeto transicional. Visando a consecução deste objetivo, a autora tem em conta a importância do impacto causado pela presença do corpo no setting, em particular a do corpo do(da) analista, que se estende ao espaço do seu consultório. Objeto de análise é ainda a natureza do espaço virtual, bem como o modo como a transição do espaço real para o espaço virtual pode interagir com a perceção que temos do corpo, do espaço e do tempo. Prestando particular atenção aos pacientes que sofreram o abandono numa fase precoce da vida e que viveram a separação do espaço físico do consultório como uma reativação dolorosa de antigos e profundos sentimentos de solidão, a autora sugere que o emergir da escrita no decurso da sessão virtual pode aliviar a intensidade da angústia e vitalizar a comunicação da díade terapêutica, ajudando assim a superar as dificuldades decorrentes da separação física imposta.","PeriodicalId":210156,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psicanálise","volume":"126 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135888142","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A intersubjetividade na díade","authors":"Carla Cruz","doi":"10.51356/rpp.431a2","DOIUrl":"https://doi.org/10.51356/rpp.431a2","url":null,"abstract":"Iniciamos este trabalho questionando o porquê de o conceito de intuição não fazer parte da metapsicologia de Freud. Após pesquisa, a autora coloca como hipótese de que Freud, preocupado em tornar a psicanálise numa ciência credível e diferente de todas as outras, não formulou o conceito, na época utilizado e aprofundado pelos filósofos. Com Sigmund Freud (1856–1939), surge a psicanálise como um método de tratamento psíquico e de investigação do inconsciente. Para Freud, os sonhos são a via real de acesso ao inconsciente. Posteriormente, Melanie Klein (1946) introduz o conceito de identificação projetiva e Donald Winnicott (1956) descreve a relação analítica à semelhança da relação mãe/bebé. Wilfred Bion (1962), integrando as teorias de Klein e Winnicott, descreve o conceito de rêverie, e a psicanálise integra a noção de intersubjetividade. André Green (1989) descreve o conceito de tiercéité, que é posteriormente desenvolvido por Thomas Ogden (1994), ao designar o terceiro analítico, ilustrando como na relação analítica analista e analisando são modificados pela experiência conjunta da díade. Nesta perspetiva, a autora considera a intuição do psicanalista um mecanismo inconsciente, resultado da intersubjetividade na díade, e que atualmente faz sentido estar integrado no Dicionário de Psicanálise.","PeriodicalId":210156,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psicanálise","volume":"80 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135888270","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A psicanálise nos interstícios da contemporaneidade","authors":"Mariano Horenstein, Silvia Acosta","doi":"10.51356/rpp.431a8","DOIUrl":"https://doi.org/10.51356/rpp.431a8","url":null,"abstract":"Mariano Horenstein é argentino, membro da Federação Psicanalítica Latino-Americana (FEPAL) e da Associação Psicanalítica Internacional (IPA), em que é um dos representantes para a América Latina — reeleito há poucas semanas —, e membro do grupo internacional de investigação Geografías del Psicoanálisis. Dirigiu o Instituto de Formação Psicanalítica da Associação Psicanalítica de Córdoba (Argentina), instituição a que pertence e da qual é analista com funções didáticas. As suas publicações receberam várias distinções ao longo da sua carreira profissional, tanto dentro como fora do campo psicanalítico, nomeadamente o Prémio Lucien Freud, o Prémio Elise Hayman, o Prémio FEPAL, o Prémio Bergwerk e, recentemente, o Prémio Carolina Zamora da Associação Psicanalítica de Madrid. Além disso, dirige um projeto de entrevistas, denominado Conversaciones Infinitas, com o apoio da IPA, que está disponível e acessível no seu site pessoal (https://marianohorenstein.com).","PeriodicalId":210156,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psicanálise","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135883535","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}