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Abstract
O tema da existência de uma narrativa adolescente no decurso de uma qualquer análise surge a partir do interesse teórico e clínico da autora sobre o processo adolescente. A autora constata que em certos momentos da análise de adultos se assiste a uma dispersão do sentimento de identidade, com uma confrontação e oposição dentro da relação analítica, e ate? a uma certa confusão nos papéis a ser desempenhados por cada um, dinâmica que exige o recentrar da postura analítica do próprio analista. Refletindo nestes movimentos, na concepção dinâmica do processo adolescente e nas qualidades requeridas do objeto contentor em todo este processo, a autora pensou na hipótese da existência de estados adolescentes da mente em qualquer análise de pacientes adultos, que requerem da parte do analista uma atitude clínica específica. Operacionaliza a sua hipótese com base nas ideias de Astor e Waddell sobre os estados adolescentes da mente como uma metapsicologia da adolescência, e nas conceções psicanalíticas do processo adolescente, nos objetos internos, nas teorias de Winnicott, na teoria do Campo e na escuta analítica. Por fim, recorre a uma vinheta clínica para a sua demonstração e reflexão.