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Abstract
Nosso objetivo foi investigar a possibilidade de uma noção de crença, para lá da religiosidade, por meio de um diálogo entre Sigmund Freud e Oskar Pfister, através de uma pesquisa teórica. A partir de algumas obras dos autores, discutimos sobre uma noção de crença que não se restringisse à religiosidade, sem romper com a fundamentação psíquica estabelecida por Freud. Concluímos que uma noção geral de crença atenderia a realização de um desejo inconsciente, o que a tornaria também uma ilusão, rompendo necessariamente em algum nível com a realidade. Desse modo, a crença seria um mecanismo inconsciente, podendo estar além daquilo que conscientemente declaramos crer ou descrer, o que chamamos de crença por trás da crença.