Daniela Souzalima Campos, Keli Bahia Felicíssimo Zocratto, C. Moreira, Mery Natali Silva Abreu, Priscila Silvia Nunes Souza, Mirela Castro Santos Camargos, Kátia Ferreira Costa Campos, Vanessa Teles de Almeida
{"title":"ANÁLISE DOS INDICADORES DA POLÍTICA ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE (POEPS) DE MINAS GERAIS","authors":"Daniela Souzalima Campos, Keli Bahia Felicíssimo Zocratto, C. Moreira, Mery Natali Silva Abreu, Priscila Silvia Nunes Souza, Mirela Castro Santos Camargos, Kátia Ferreira Costa Campos, Vanessa Teles de Almeida","doi":"10.14393/hygeia2070690","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2070690","url":null,"abstract":"A Política Estadual de Promoção da Saúde (POEPS-MG), instituída para apoiar os municípios na oferta e organização de ações de Promoção da Saúde no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), teve como estratégia de implantação a criação de incentivo financeiro, condicionada ao cumprimento dos indicadores (I-realizar ações de práticas corporais e/ou atividades físicas; II- realizar atividades coletivas de Educação em Saúde; III- implementar o Programa Saúde na Escola (PSE); IV- realizar registro do consumo alimentar crianças menores de 2 anos; e V- realizar o acompanhamento das condicionalidades de saúde das famílias beneficiárias no Programa Bolsa Família). Estudo transversal, de abordagem quantitativa, com objetivo de avaliar o comportamento dos indicadores desta política (2016 a 2019). Resultados apontaram melhoria dos indicadores, com períodos de diminuição dos percentuais de alcance das metas, sinalizando descontinuidade político-administrativa e de organização da APS, como possível influenciadora neste comportamento. A cobertura de equipes da Estratégia Saúde da Família esteve relacionada com maior alcance dos resultados, quando comparada com a cobertura das equipes de Atenção Básica. A presença de Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) esteve associada ao cumprimento da maioria dos indicadores, além do maior grau de implementação da POEPS-MG. ","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"76 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141116554","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A CÓLERA EM MAPAS: TEORIAS MÉDICAS, RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO E CARTOGRAFIA NO SÉCULO XIX","authors":"G. Rios","doi":"10.14393/hygeia2070642","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2070642","url":null,"abstract":"O presente artigo busca, através de uma análise comparativa entre diferentes mapas de surtos de cólera no século XIX, discutir de que formas a cartografia se inseriu no processo do pensamento geográfico relacionado às doenças e suas causas no período proposto. Pretende-se comparar um certo número de mapas escolhidos que demonstram que a cartografia, além de uma forma de destacar áreas nas quais havia um maior ou menor número de casos da doença, participava diretamente da defesa de certa teoria quanto à sua causa, a depender dos elementos escolhidos a serem representados nos mapas. Nesse sentido, em um período no qual as causas da cólera ainda não eram claras para o saber médico, o raciocínio geográfico se associa a este, combinando diferentes características espacializadas aos casos pontuais da doença, na busca de um possível esclarecimento quanto à sua origem. Além disso, a comparação dos mapas nos permite acessar uma compreensão quanto ao papel da produção do mapa ao longo do raciocínio geográfico associado aos surtos e suas particularidades, podendo estes adquirir uma função ilustrativa do processo de pensamento, ou como uma ferramenta ativa de compreensão, de forma a tornar visíveis informações associadas que permitiriam certo esclarecimento acerca da difusão da doença no espaço.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"3 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141117327","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
P. Ikefuti, Leila del Castillo Saad, Francisco Chiaravalloti Neto
{"title":"A EPIDEMIA EM 2016-2019 DE FEBRE AMARELA SILVESTRE EM SAO PAULO, BRASIL: FATORES ASSOCIADOS ALÉM DA COBERTURA VACINAL","authors":"P. Ikefuti, Leila del Castillo Saad, Francisco Chiaravalloti Neto","doi":"10.14393/hygeia2070448","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2070448","url":null,"abstract":"Objetivos: Descrever a ocorrência de febre amarela (FA) no estado de São Paulo (SP) entre 2016 e 2019 e, após ajuste para cobertura vacinal, avaliar associações com variáveis ambientais e demográficas. Métodos: Este estudo ecológico de casos autóctones confirmados de FA em SP entre abril de 2016 a maio de 2019, considerou modelos gaussianos bayesianos latentes, efeitos aleatórios espaciais em nível de município e distribuições de probabilidade binomial negativa e Poisson inflado e não inflado por zero, onde foram considerados também a taxa de incidência por 100.000 habitantes. Resultados: Entre 2016 e 2019, ocorreram 648 casos humanos de FA, com letalidade de 35,5%. Entre as covariáveis consideradas nos modelos, a cobertura vegetal nativa e a população rural total foram associadas à ocorrência de FA, após ajuste para cobertura vacinal. Como esperado, a cobertura vacinal mostrou ter um efeito protetor: o aumento de um desvio padrão (DP) da cobertura em um determinado município resultou em 82% menos casos (risco relativo [RR] = 0,18; intervalo de credibilidade (IC) de 95% (0,11 – 0,27). A taxa de cobertura vegetal e a população rural mostraram-se fatores de risco, independentemente da cobertura vacinal. Um aumento de um DP nos valores dessas variáveis representou um aumento de 109% (RR= 2,09; IC 95%: 1,60 – 2,73) e 99% (RR=1,99; IC 95%: 1,41 – 2,87) no número de casos de FA, respectivamente. Conclusões: Este estudo demonstrou que além da cobertura vacinal, fatores locais como cobertura vegetal e tamanho da população rural são envolvidos na ocorrência da FA nos municípios afetados. Como os estoques de vacinas são limitados e grande parte da população ainda não foi vacinada, essas informações podem ajudar a identificar áreas de risco para aumento da cobertura vacinal e ampliar as ações de vigilância epidemiológica e entomológica.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"113 26","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141126628","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
G. Leão, Paula Nascente Rocha Mendes Corrêa, M. Lemos, Roselma Lucchese
{"title":"EFETIVIDADE DAS ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM ADULTOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA","authors":"G. Leão, Paula Nascente Rocha Mendes Corrêa, M. Lemos, Roselma Lucchese","doi":"10.14393/hygeia2070552","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2070552","url":null,"abstract":"Introdução: Práticas alimentares inadequadas são consideradas fator de risco para doenças crônicas e a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) tem se mostrado como estratégia efetiva para a adoção de hábitos alimentares saudáveis. Objetivou-se sistematizar o conhecimento científico acerca da efetividade de estratégias de educação alimentar e nutricional em adultos. Métodos: Realizou-se busca de artigos em maio de 2022 nas bases de dados Science Direct, PubMed e Periódicos Capes, com os descritores controlados em saúde: \"Food and nutrition education\" AND \"effectiveness\" AND \"adult\", publicados nos últimos cinco anos. Resultados: A amostra foi composta por 18 artigos e verificou-se que as intervenções implementadas foram 83% efetivas (n=15), 11% parcialmente efetivas (n=2) e 6% promissora (n=1). Ações multicomponentes, com abordagens psicológicas, comportamentais e práticas, aliadas ao uso de tecnologia se mostraram efetivas. Conclusão: Faz-se necessária a continuidade de ações de educação alimentar e nutricional bem como políticas públicas de acesso alimentar bem estruturadas a fim de que as recomendações nutricionais sejam seguidas.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"113 37","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141126491","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nykholle Bezerra Almeida, Gabriel Marx Assunção Costa, Nicole Almeida Conde Vidal, Luana Daiane dos Santos Aragão, Risia Cristina Egito de Menezes, Giovana Longo-Silva, Jonas Augusto Cardoso da Silveira
{"title":"PÂNTANOS ALIMENTARES E A DISPONIBILIDADE DE PRODUTOS ULTRAPROCESSADOS NO AMBIENTE ALIMENTAR DE VAREJO EM UMA CIDADE DE BAIXA RENDA NO BRASIL","authors":"Nykholle Bezerra Almeida, Gabriel Marx Assunção Costa, Nicole Almeida Conde Vidal, Luana Daiane dos Santos Aragão, Risia Cristina Egito de Menezes, Giovana Longo-Silva, Jonas Augusto Cardoso da Silveira","doi":"10.14393/hygeia2070485","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2070485","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi avaliar a formação de pântanos alimentares e a disponibilidade de alimentos ultraprocessados (AUP) em um município brasileiro de baixa renda. Trata-se de um estudo transversal realizado em Rio Largo/AL entre 09/2017 e 10/2018. Os pontos de venda de alimentos (PVA) foram identificados por meio de auditoria em todas as ruas do município e classificados em saudáveis (S), mistos (M) e não saudáveis (NS). Utilizou-se o instrumento Nutrition Environment Measurement Survey for Stores (NEMS-S), adaptado e validado para o Brasil. Foram construídos mapas temáticos com a distribuição, a densidade (kernel) e a aglomeração (análise do vizinho mais próximo) dos diferentes PVA. Dos 574 comércios avaliados, 63% foram classificados como PVA-NS. Apesar do alto grau de espalhamento, os PVA-NS apresentaram maior grau de aglomeração espacial. Apesar da presença constante de PVA-NS, a maior disponibilidade de AUP ocorreu nos PVA-M, onde 45,6% destes tinham entre 75-100% dos itens do NEMS-S. Portanto, a análise do ambiente alimentar de varejo demonstrou que a cidade oferecia pouco suporte para escolhas alimentares saudáveis, dada a predominância de territórios caracterizados por pântanos alimentares. Ainda, identificamos elevada disponibilidade de AUP nos PVA , especialmente nos PVA-M.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"101 18","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141126093","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marine Dubos-Raoul, Jhiovanna Eduarda Braghin Ferreira, D. Borges, Mauro Henrique Soares Silva, Hermiliano Felipe Decco
{"title":"ANÁLISE DA ESPACIALIZAÇÃO INTRAURBANA DOS CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19 EM TRÊS LAGOAS-MS NO ANO DE 2020","authors":"Marine Dubos-Raoul, Jhiovanna Eduarda Braghin Ferreira, D. Borges, Mauro Henrique Soares Silva, Hermiliano Felipe Decco","doi":"10.14393/hygeia73365","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73365","url":null,"abstract":"A pandemia de Covid-19 rapidamente se alastrou pelo mundo, Governos adotaram medidas de restrição e de distanciamento social com intuito de conter a propagação do vírus e assim evitar a sobrecarga dos sistemas de saúde, onde tais medidas não foram tomadas, ou foram tomadas de maneira parcial, o que teve como consequências uma circulação maior do vírus. O presente trabalho propõe analisar a espacialização dos casos confirmados de Covid-19 nos diferentes bairros da cidade de Três Lagoas-MS em função das características socioeconômicas de cada. Foram tabulados e organizados dados notificados e comunicados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas-MS. Foram escolhidos os dados relativos ao ano 2020 (05/2020 até 01/2021), referente aos casos positivos, óbitos e incidência na escala dos bairros. Para entender e explicar tal espacialização, buscamos cruzar com os dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no que se referem a demografia por bairros, rendimento nominal mensal per capita e situação por cor ou raça. Com a realização de uma espacialização da taxa de incidência foi possível visualizar os bairros onde as taxas de incidência se destacaram mais. Cruzando com os dados de renda e raça foi possível verificar que o vírus atingiu primeiro os bairros onde residem classes sociais mais altas para depois se espalhar mais amplamente. Desta forma, foi possível verificar que as características próprias ao território definem a difusão do vírus no espaço e que a organização territorial urbana acaba criar desigualdades espaciais e por consequente se repercutir nos grupos sociais menos favorecidos na expansão da Covid-19.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 15","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128284","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Willane da Silva Rodrigues, Halana Tereza Marques de Jesus Ambrósio, J. Aquino Júnior
{"title":"REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE A PRODUÇÃO CIENTÍFICA COM ÊNFASE NA RELAÇÃO ENTRE VULNERABILIDADE, AMBIENTE E SAÚDE","authors":"Willane da Silva Rodrigues, Halana Tereza Marques de Jesus Ambrósio, J. Aquino Júnior","doi":"10.14393/hygeia73360","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73360","url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar os dados acerca da produção científica nacional e internacional sobre temáticas relacionadas a saúde e ambiente com enfoque em situações de vulnerabilidade no território brasileiro. Método: Trata-se de uma revisão ancorada nos principais itens recomendados pela declaração PRISMA. Buscou-se por artigos entre os anos de 2016 a 2021 no Portal de Periódicos CAPES. Para a seleção dos artigos, buscou-se pelas palavras chaves “vulnerabilidade, saúde e ambiente” nas línguas portuguesa e inglesa. Foram selecionados 156 artigos após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, e, posteriormente analisados e agrupados em classes de categorias (A e B). Resultados: Na classe A, a temática Exposição/ avaliação de riscos se sobressaiu com uma frequência de 49 artigos. Na classe B, se sobressaiu a temática Vulnerabilidade Social com uma frequência de 75 artigos. Mais da metade das publicações (65%) foram provenientes de periódicos nacionais, sendo a maioria vinculados a instituições oriundas da Região Sudeste (15,6%). Conclusão: A disparidade científica entre regiões pode mascarar problemas que afetam as áreas mais vulneráveis socioeconomicamente, como as regiões Nordeste e Norte do país, dificultando assim a gestão e planejamento de políticas públicas voltadas a promoção da saúde ambiental, bem como melhoria da qualidade de vida destas populações.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 46","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128359","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carolina Russo Simon, João Pedro Pereira Caetano de Lima, Ana Silvia Sartori Barraviera Seabra Ferreira, Raul Borges Guimarães
{"title":"QUAL O PAPEL DA GEOGRAFIA EM UMA REDE VIRTUAL MULTIPROFISSIONAL DE APOIO À SAÚDE?","authors":"Carolina Russo Simon, João Pedro Pereira Caetano de Lima, Ana Silvia Sartori Barraviera Seabra Ferreira, Raul Borges Guimarães","doi":"10.14393/hygeia73367","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73367","url":null,"abstract":"Este estudo destaca a importância do raciocínio geográfico interseccional na equipe multidisciplinar de saúde do projeto e-Care-Sentinela, implementado para mitigar os impactos da COVID-19 na comunidade universitária da Universidade Estadual Paulista. Iniciado em junho de 2021, o projeto incorporou a telessaúde como estratégia, sendo expandido para diversas especialidades em 2022. Desde o início, a equipe de Geografia desempenhou um papel crucial na análise espacial dos atendimentos, utilizando tradições teóricas geográficas para abordar princípios como localização, distribuição, conectividade e ordem espacial. Ao longo do tempo, a abordagem interseccional foi incorporada, enriquecendo a compreensão das iniquidades em saúde através da interação entre diversos eixos de subordinação, sob uma perspectiva feminista. Os resultados do projeto foram apresentados através da visualização geográfica, incluindo mapas temáticos, gráficos, tabelas e nuvem de palavra. Destacam-se a identificação de equipamentos públicos de saúde nos 24 municípios do Estado de São Paulo onde a universidade está presente, facilitando a orientação de pessoas discentes, servidoras, professoras e terceirizadas para o sistema público de saúde. Análises revelaram que pessoas brancas, do sexo feminino e discentes foram os principais usuários das teleconsultas, enquanto a tabulação dos dados identificou sintomas prevalentes, como perda de apetite, perda de peso e sintomas persistentes da COVID-19. A expansão do projeto e análises geográficas indicaram a prevalência de diabetes, hipertensão e doenças respiratórias. Este artigo conclui demonstrando como a inclusão de uma equipe de Geografia na telessaúde contribui para o planejamento estratégico de ações preventivas, sublinhando a importância de iniciativas que promovam a saúde na comunidade universitária.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128416","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Eugenia Moreira Costa Ferreira, Maria das Graças de Lima
{"title":"ASPECTOS GEOGRÁFICOS DA OCORRÊNCIA E DA DISPERSÃO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA - LTA NO MEIO RURAL NO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL.","authors":"Maria Eugenia Moreira Costa Ferreira, Maria das Graças de Lima","doi":"10.14393/hygeia73363","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73363","url":null,"abstract":"Objetivo: Identificar polos de ocorrência de Leishmaniose Tegumentar Americana na zona rural, no Estado do Paraná avaliando taxas de incidência anual, calculadas obre a população rural. Metodologia: utilizou a base dados do DATASUS/SINAN (2001-2015). A definição dos polos de ocorrência utilizou a série 2007-2015. Elaboraram-se mapas de análise dos casos absolutos por município e as taxas de incidência anual/100.000 habitantes sobre a população total e apenas rural. Os dados de população envolveram projeções de 2001 a 2015. Analisaram-se aspectos socioambientais. Resultados: Identificaram-se sete polos de LTA de ocorrência rural no período: Os municípios que apresentaram as maiores taxas de ocorrência, considerado o meio rural/100.000 habitantes, e os focos da LTA, nos polos, foram: Jussara (567/100.000hab), Japurá (418), São Jorge do Ivaí (377), Doutor Camargo (247), Ivatuba (233), São Tomé (221), Terra Boa (143), Tuneiras do Oeste (114) e Cianorte (98), todos no polo (b) Jussara; Adrianópolis (209) e Cerro Azul (60), no polo (a) Adrianópolis-; Lobato (113), no polo (g) Icaraíma (86), no polo (e) Bandeirantes (79), no polo (c) Bandeirantes. Os polos (d) Londrina e (f) Lindoeste - são amplos e difusos, com taxas de ocorrência menos significativas. As taxas calculadas apenas sobre a população rural dão a dimensão da alta incidência no meio rural.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 78","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128272","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Adriana Dennise Rodríguez Blanco, Bruno Lofrano Porto, Helen Gurgel
{"title":"ANÁLISE DOS DESLOCAMENTOS TRANSFRONTEIRIÇOS POR SAÚDE NO BRASIL MEDIANTE O USO DE GEOTECNOLOGIAS","authors":"Adriana Dennise Rodríguez Blanco, Bruno Lofrano Porto, Helen Gurgel","doi":"10.14393/hygeia73356","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73356","url":null,"abstract":"Com o intuito de compreender a dinâmica transfronteiriças de fluxos migratórios relacionados à saúde, buscou-se investigar os deslocamentos por motivos de saúde que envolveram cidades brasileiras localizadas dentro da faixa de fronteira e países vizinhos. Para isso, foram utilizados dados da pesquisa REGIC (Região de Influência das Cidades), de 2018, que descreve pares de cidades (uma brasileira e uma internacional) em que houve deslocamentos por motivos de saúde. Os dados foram tratados e organizados com subsídio de geotecnologias (QGIS e Google Earth Pro) para criação de indicadores e um mapa síntese. Observou-se que a Região Sul é a região brasileira com maior número de conexões internacionais de migração por saúde (39), enquanto as regiões centro-oeste e norte apresentaram aproximadamente metade desse valor (19 cada). Os países vizinhos que mais estão envolvidos nesse fenômeno são Argentina, Paraguai e Uruguai que são membros fundadores do MERCOSUL) (e a Bolívia). Uma outra constatação foi que os dados públicos atualmente disponíveis sobre descolamento nas fronteiras por motivo de saúde não permitem realizar uma análise detalhada dos descolamentos transfronteiriços para acesso aos serviços de saúde, impactando na construção de subsídios para implementação de políticas públicas e planejamento mais específicos do SUS para essa temática.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128418","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}