Nykholle Bezerra Almeida, Gabriel Marx Assunção Costa, Nicole Almeida Conde Vidal, Luana Daiane dos Santos Aragão, Risia Cristina Egito de Menezes, Giovana Longo-Silva, Jonas Augusto Cardoso da Silveira
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PÂNTANOS ALIMENTARES E A DISPONIBILIDADE DE PRODUTOS ULTRAPROCESSADOS NO AMBIENTE ALIMENTAR DE VAREJO EM UMA CIDADE DE BAIXA RENDA NO BRASIL
O objetivo deste estudo foi avaliar a formação de pântanos alimentares e a disponibilidade de alimentos ultraprocessados (AUP) em um município brasileiro de baixa renda. Trata-se de um estudo transversal realizado em Rio Largo/AL entre 09/2017 e 10/2018. Os pontos de venda de alimentos (PVA) foram identificados por meio de auditoria em todas as ruas do município e classificados em saudáveis (S), mistos (M) e não saudáveis (NS). Utilizou-se o instrumento Nutrition Environment Measurement Survey for Stores (NEMS-S), adaptado e validado para o Brasil. Foram construídos mapas temáticos com a distribuição, a densidade (kernel) e a aglomeração (análise do vizinho mais próximo) dos diferentes PVA. Dos 574 comércios avaliados, 63% foram classificados como PVA-NS. Apesar do alto grau de espalhamento, os PVA-NS apresentaram maior grau de aglomeração espacial. Apesar da presença constante de PVA-NS, a maior disponibilidade de AUP ocorreu nos PVA-M, onde 45,6% destes tinham entre 75-100% dos itens do NEMS-S. Portanto, a análise do ambiente alimentar de varejo demonstrou que a cidade oferecia pouco suporte para escolhas alimentares saudáveis, dada a predominância de territórios caracterizados por pântanos alimentares. Ainda, identificamos elevada disponibilidade de AUP nos PVA , especialmente nos PVA-M.