Adriana Dennise Rodríguez Blanco, Bruno Lofrano Porto, Helen Gurgel
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Abstract
Com o intuito de compreender a dinâmica transfronteiriças de fluxos migratórios relacionados à saúde, buscou-se investigar os deslocamentos por motivos de saúde que envolveram cidades brasileiras localizadas dentro da faixa de fronteira e países vizinhos. Para isso, foram utilizados dados da pesquisa REGIC (Região de Influência das Cidades), de 2018, que descreve pares de cidades (uma brasileira e uma internacional) em que houve deslocamentos por motivos de saúde. Os dados foram tratados e organizados com subsídio de geotecnologias (QGIS e Google Earth Pro) para criação de indicadores e um mapa síntese. Observou-se que a Região Sul é a região brasileira com maior número de conexões internacionais de migração por saúde (39), enquanto as regiões centro-oeste e norte apresentaram aproximadamente metade desse valor (19 cada). Os países vizinhos que mais estão envolvidos nesse fenômeno são Argentina, Paraguai e Uruguai que são membros fundadores do MERCOSUL) (e a Bolívia). Uma outra constatação foi que os dados públicos atualmente disponíveis sobre descolamento nas fronteiras por motivo de saúde não permitem realizar uma análise detalhada dos descolamentos transfronteiriços para acesso aos serviços de saúde, impactando na construção de subsídios para implementação de políticas públicas e planejamento mais específicos do SUS para essa temática.