{"title":"O racismo no conto Negrinha (1920), de Monteiro Lobato","authors":"F. C. S. Costa","doi":"10.35499/tl.v16i2.14705","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v16i2.14705","url":null,"abstract":"O trabalho científico ora desenvolvido insere-se numa discussão acerca da presença da ideologia racista na literatura do escritor Monteiro Lobato. De maneira mais específica, será analisada a existência de um pensamento racista na obra “Negrinha” (1920) do referido autor. Nessa lógica, o presente artigo desenvolve-se com a intenção de revelar indícios de racismo na obra supracitada a partir de elementos linguísticos, históricos, sociológicos e ideológicos existentes nesse texto literário. Para tal intento, optou-se por uma pesquisa bibliográfica a fim de buscar um respaldo teórico e crítico na abordagem da aludida temática. Autores como Lopes (2008), Coutinho (2004), Silva (1987), entre outros, serviram como fundamento para o desenrolar desse conjunto de ideias. Como se analisa a maneira pela qual a figura do negro é construída no pensamento de Lobato em uma conjuntura mais ampla da ideologia racial brasileira, o presente material teórico tem sua relevância ao pôr em debate questões cruciais que implicam diretamente na sociedade do país.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"130 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134075182","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres, de Clarice Lispector:","authors":"Fabrício Lemos da Costa","doi":"10.35499/tl.v16i2.14771","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v16i2.14771","url":null,"abstract":"O presente artigo pretende analisar a presença dos vegetais no romance Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres (1969), de Clarice Lispector (1920-1977). A abordagem tem como perspectiva o diálogo com as artes de mulheres latino-americanas, dando ênfase ao viés das plantas. Sob este aspecto, o objetivo do estudo é interpretar a presença vegetal como marca de um intento político e liberador, que se configura na descoberta da multiplicidade, nunca da centralidade. Trata-se de experiências que fogem de qualquer hierarquia, instaurando, para isto, o prazer e o afeto diante de outras vidas não humanas. Para este artigo, recorremos às reflexões de Bataille (2014), Benjamin (2019), Coccia (2010; 2018), Foucault (1994), Nascimento (2021), Guimarães (2020), entre outros.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115525451","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Rede construcional:","authors":"Lucas Alves Costa","doi":"10.35499/tl.v16i2.15317","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v16i2.15317","url":null,"abstract":"As construções monoargumental, apresentativa e existencial compartilham características gramaticais similares na língua portuguesa. Por isso, objetiva-se descrever a relação entre os traços semânticos, sintáticos e pragmáticos dessas construções. Fundamenta-se em alguns pressupostos teóricos da abordagem construcional da gramática (BYBEE, 2010; GOLDBERG, 1995, 2006, 2019; HUDSON, 2007; LANGARCKER, 1987; TRAUGOTT; TROUSDALE, 2013), onde a gramática é vista como uma rede construcional. Os dados reais da língua são depreendidos do Corpus do Português NOW. Os resultados da descrição indicam que essas construções são vinculadas por links relacionais e de herança, que viabilizam similaridades morfossintáticas, porém com traços semânticos e pragmáticos distintos, instanciados em construtos empíricos. \u0000 ","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126575409","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"(Des)Colonizar-se a si mesmo:","authors":"Marcelo Franz","doi":"10.35499/tl.v16i2.15230","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v16i2.15230","url":null,"abstract":"O escritor moçambicano Mia Couto se destaca como representante da literatura africana de expressão lusófona identificada como “pós-colonial”, surgida depois da emancipação de países outrora colonizados por Portugal e que, na afirmação de sua identidade (mesmo usando a língua do colonizador), assume um discurso de discordância ou revisão da dominação cultural sofrida por séculos. Contudo, a ficção de Couto transcende a filiação a uma tendência de época, buscando a universalidade. Analisaremos no romance Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008) como a noção de identidade (pessoal, social, histórica) se articula à de memória coletiva na experiência dos principais personagens. Os problemas da “descolonização” sem horizontes são vivenciados por Bartolomeu Sozinho, o velho doente, saudoso dos tempos coloniais. Ele cultiva a memória de um suposto tempo de glória evocado na idealização de sua atividade de marinheiro no navio Infante dom Henrique. As dificuldades do presente o levam a legitimar o discurso do colonizador. Em sentido oposto, a estada do médico português Sidónio em Moçambique, na busca frustrada de um amor, resulta no seu rico envolvimento com o país africano, e aponta para a busca da construção possível de uma identidade a partir do confronto com o diferente.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126043530","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As personagens Myriel E G., em Les Misérables, de Victor Hugo:","authors":"Maria Júlia Pereira","doi":"10.35499/tl.v16i2.14818","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v16i2.14818","url":null,"abstract":"No romance Les Misérables, de Victor Hugo, o encontro entre o bispo Myriel e o convencional G. culmina em um embate ideológico por meio do diálogo. Ao longo da discussão, é possível notar a manipulação do discurso pelas personagens-enunciadoras conforme seus propósitos: o bispo, na condição de religioso e antigo aristocrata prejudicado pela Revolução francesa, almeja converter G. e condenar o movimento por suas atrocidades. O convencional, por outro lado, na condição de revolucionário ex-combatente, busca evidenciar os valores da Revolução, defendendo suas virtudes. Dessa forma, instaura-se, por meio de mecanismos discursivos empregados para manifestar os posicionamentos dos enunciadores (modalização discursiva), uma espécie de julgamento do acontecimento histórico segundo uma moral própria da tradição judaico-cristã. Os enunciados, inicialmente conflitantes, revelam-se, enfim, em convergência axiológica, isto é, os valores revolucionários e cristãos se coadunam, sobretudo quanto aos ideais de igualdade e fraternidade traduzidos na máxima cristã de amor ao próximo praticada por ambos os enunciadores.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130192058","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jéssica Ibiapino Freire, Maria Anice Viana de Azevedo, José Rosa Dos Santos Júnior
{"title":"Ancestralidade e Identidade no Conto “Olhos D’água”, de Conceição Evaristo","authors":"Jéssica Ibiapino Freire, Maria Anice Viana de Azevedo, José Rosa Dos Santos Júnior","doi":"10.35499/tl.v16i2.14879","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v16i2.14879","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo analisar o conto “Olhos d’água, presente na coletânea homônima da autora Conceição Evaristo, evidenciando seus aspectos ancestrais e identitários. Para isso, utilizou-se de postulados teóricos cunhados por Andrade (2018), Eduardo de Assis Duarte (2011), Bell Hooks (2013), Evaristo (2016), Fanon (2020), Stuart Hall (2015), Dalcastagnè (2008) dentre outros. A literatura de Evaristo se articula sobre o que ela conceitua como “escrevivência”, expressão vocabular que traz à cena as noções de escrever, viver e ser, segundo a autora. Fica claro que essa escrita é interpelada por um lugar de mulher negra, uma vez que tanto a condição de gênero quanto a de raça potencializam a escrita dessa intelectual, por se tratar de um lócus e de uma autoria que carrega tanto as marcas da subjetividade desses lugares de fala, como a especificidade que permeiam tais condições. Busca-se, nesse trabalho, verificar como o conto apresenta a necessidade de reatar o elo com a ancestralidade e a procura pela identidade, representadas pela imagem dos olhos. Assim, constatou-se que o conto aborda a dor da pobreza, o lirismo transgeracional de mulheres negras, memórias afetivas de infância, e o mistério da cor dos olhos da mãe da protagonista, que precisa se (re)descobrir por meio do retorno às suas origens, a fim de enxergar a si mesma, a sua história, a história de sua filha e assim resgatar sua identidade.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130575487","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Emoções e tecnologias digitais no ensino-aprendizagem de Língua Inglesa","authors":"R. Aragão, Keila Ferreira","doi":"10.35499/tl.v16i1.13621","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v16i1.13621","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é avaliar as possíveis contribuições de estudos sobre emoções e tecnologias digitais para o ensino/aprendizagem de inglês no contexto do ensino remoto e ensino híbrido. Buscamos elaborar um estudo teórico que possa subsidiar futuras pesquisas empíricas. Para tanto, realizamos uma revisão da literatura acerca da relação entre emoções, tecnologias digitais, e o ensino da língua inglesa com atenção ao contexto brasileiro e com o recorte temporal de 2017-2021. Com isso, propõe-se trazer convergências possíveis entre os estudos revisados e práticas de ensino/aprendizagem pautadas em demandas contemporâneas. Os resultados indicam que os recursos presentes nos estudos revisados podem fortalecer o ensino/aprendizagem de inglês em diversos aspectos consonantes com uma prática atualizada de ensino/aprendizagem em contexto pandêmico e pós-pandêmico.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124747828","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Cordilheira de amora II: detritos de infância Guarani-Kaiowá","authors":"Bárbara Soeiro","doi":"10.35499/tl.v16i1.14041","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v16i1.14041","url":null,"abstract":"Cordilheira de amora II é um documentário/curta-metragem produzido pela cineasta Jamille Fortunato, no ano de 2015. Gravado na aldeia Amambai, no Mato Grosso do Sul, o curta acompanha a garotinha Guarani Kaiowá Cariane Martins, de nove anos de idade. Em meio às ruínas de tijolos, barro seco, madeira velha e eletrodomésticos abandonados, Cariane cria a sua realidade imaginária. A partir de objetos descartáveis — detritos da existência adulta — faz do seu quintal um experimento do mundo. Tomando como ponto de partida a narrativa e a voz da criança, interessa-nos neste artigo debruçarmo-nos sobre o saber infantil simultaneamente associado ao saber indígena, ambos saberes tidos como “menores” frente a um sistema-mundo moderno que privilegia o conhecimento europeu — e, evidentemente, o conhecimento adulto —, alçando-o ao falso patamar de conhecimento universal, pretensamente capaz de abarcar toda a história e subjetividade dos povos. A fantasia aparece aqui não mais como antítese da objetividade, racionalidade, exatidão; surge, antes, como vetor potencial do que chamamos uma “poética infantil-indígena”, combativa, em sua própria singularidade, na resposta contra as amarras de uma “colonização da imaginação”. \u0000Palavras-chave: Cordilheira de amora II; Guarani Kaiowá; Poética infantil-indígena","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129316883","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paulo Marcelino dos Santos, Elizabeth Gonzaga de Lima
{"title":"A poética de e Auritha Tabajara: autoficção em \"Coração na aldeia, pés no mundo\"","authors":"Paulo Marcelino dos Santos, Elizabeth Gonzaga de Lima","doi":"10.35499/tl.v16i1.14039","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v16i1.14039","url":null,"abstract":"Auritha Tabajara cordelista, mulher Tabajara nordestina LGBTQIA+, elabora uma escrita com tons biográficos em Coração na Aldeia, Pés no Mundo (2018). Essa escritura põe em xeque a questão autoral: no jogo entre duas vozes narrativas, no imbrincamento entre a voz Tabajara e a voz individual, na narrativa da trajetória e das lutas da Auritha personagem. Desse modo, caracteriza-se uma disputa relacionada aos conceitos de autoria e de literatura, contrastando o relato com a experiência vivida, mesclando o coletivo, o biográfico e o estético. Essa apreensão contrastiva de Coração na Aldeia, Pés no Mundo (2018) é feita com base em dois conceitos que contrapõem a noção de sujeito autossuficiente logocêntrico, a partir de diferentes aspectos: a autoficção (FAEDRICH, 2016) e autohistória (SIOUI, 1987). A autoficção é utilizada para compreender como Auritha se transforma em personagem e em objeto de um discurso, como constrói um eu textual, biografico e ficcional, a partir do cordel. A autohistória funciona como um subsídio para interpretar a narrativa de Auritha com base na cosmologia e na filosofia dos povos originários, demarcando o caráter coletivo nessa escrita individual. Portanto, a poética de Auritha Tabajara destaca seu nome próprio e sua integração com a nação Tabajara, em uma moldura constítuida por aspectos estilísticos, performativos, ficcionais e ancestrais.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"80 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124763731","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Antonio Rogério dos Santos, A. Machado, Valtenir Soares de Abreu
{"title":"Os Apurinã, Tenetehara, Kambeba, Huni Kuĩ, Maraguá, Ticuna e Krenak gritam: cuidado, o Curupira vai te pegar!","authors":"Antonio Rogério dos Santos, A. Machado, Valtenir Soares de Abreu","doi":"10.35499/tl.v16i1.14040","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v16i1.14040","url":null,"abstract":"Os/as Curupiras vão te pegar neste texto que busca divulgar essas múltiplas possibilidades de narrar e de existir. É uma análise que pretende contribuir para decolonizar os estudos de literatura e a desconstruir estereótipos atribuídos aos seres encantados indígenas. Há enfoque ecológico, a partir das ideias de Krenak (2019), na direção de ressaltar o poder regulador do Curupira como ser protetor da floresta e da vida. Inventaria denominações, capacidades de ação, de interpretação e de comparação entre obras de autoria indígena Apurinã, Tenentehara, Kambeba, Huni Kuĩ, Maraguá e Ticuna. Essas versões foram ouvidas pelos autores, por companheiros de pesquisa, conhecidas através de entrevistas ou de livros publicados por autores indígenas. Os textos de autoria não indígena mencionados aparecem apenas como contraponto, na direção de evidenciar algumas das diferentes formas de apropriação e transformação dessas literaturas.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"51 3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125202336","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}