{"title":"A falácia naturalista e a derivação de Searle","authors":"D. P. Nunes","doi":"10.51359/2357-9986.2022.248960","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.248960","url":null,"abstract":"Neste artigo pretendemos caracterizar a questão da chamada falácia naturalista e avaliar como John Searle a aborda. Para isso, trataremos de forma breve os argumentos de David Hume e G. E. Moore para posteriormente analisarmos como as objeções de Searle à suposta falácia se relacionam com tais abordagens e se obteve êxito.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"121 5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116377020","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Counterfactuality and the Physical Reality: lessons from quantum mechanics","authors":"N. Corrêa","doi":"10.51359/2357-9986.2022.248685","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.248685","url":null,"abstract":"Neste ensaio, eu vou apresentar um exemplo de fenômeno físico contrafactual. Mais precisamente, definição contrafactual e medições livres de interação em mecânica quântica. O exemplo usado será o experimento de teste de bombas Elitzur-Vaidman, que mostra como podemos sondar as propriedades dos objetos, mesmo quando não foram medidos, por exemplo, medições contrafactuais. Esse tipo de fenômeno físico parece operar pelas mesmas leis de causalidade que o raciocínio contrafactual na tomada de decisões. Afinal, como algo que não acontece pode afetar o mundo real? Sugiro que algumas ferramentas matemáticas usadas na mecânica quântica podem ser de interesse para aqueles que desejam modelar melhor as possibilidades contrafactuais no processo de decisão ou filósofos interessados em entender melhor as implicações metafísicas da mecânica quântica.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116588764","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Representações inconscientes em Kant: uma reflexão sobre a fantasia musical","authors":"Aline Brasiliense dos Santos Brito","doi":"10.51359/2357-9986.2022.252127","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.252127","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo apresentar e analisar o conceito de representação inconsciente no âmbito estético em Kant a partir do exemplo da fantasia musical. As representações inconscientes constituem um tema debatido por Kant, sobretudo nos escritos de Antropologia e remetem a atividade cognitiva inconsciente presente nas faculdades do entendimento, da razão e imaginação. Na Antropologia de um ponto de vista pragmático e demais compêndios de Antropologia, o tema é destacado sob o ponto de vista estético no que tange a um exemplo particular: a composição da fantasia musical, em exemplo utilizado por John Locke em seus Ensaios para apresentar o ato da improvisação como uma atividade cognitiva que teria seu princípio vital não na atividade inconsciente, mas na associação de ideias. Para além de um exemplo, a recorrência do exemplo em Kant, espelha a sua teorização e compreensão das representações inconscientes estéticas como um campo amplo e positivo.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"54 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132547941","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Frederik Moreira-dos-Santos, Andreza Bispo dos Anjos Santos
{"title":"Construção da Natureza: narrativas mitológicas de base naturalista em comunidades Iorubás no Brasil","authors":"Frederik Moreira-dos-Santos, Andreza Bispo dos Anjos Santos","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253894","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253894","url":null,"abstract":"Neste ensaio discutiremos desdobramentos investigativos do naturalismo humanista de John Dewey a fim de nos fornecer um suporte mais amplo para uma teoria geral do conhecimento que dialogue em nosso mundo contemporâneo pluricultural em que injustiças no campo epistêmico também ocorrem com frequência. Ressaltamos que não é nosso objetivo mostrar que o conhecimento ancestral é epistemicamente superior ao científico, mas reconhecer que ele é especialmente importante no processo de adaptação biossocial ao seu território. É, também, um marco sócio-histórico que abarca tradições de matriz cultural africana e características culturais de outras comunidades tradicionais do Brasil. Delineamos nossa perspectiva a partir de autores que emergem da filosofia afro-brasileira (principalmente Muniz Sodré), que trouxeram à tona o sentido do papel social e existencial das narrativas mitológicas, ritualísticas e ancestrais, nas comunidades de candomblé. Inicialmente, apresentamos o conceito de naturalismo, inspirado na teoria da investigação de John Dewey como teoria geral do conhecimento e da cultura, da qual aplicamos elementos de sua análise geral na cosmologia iorubá. Existem experiências integradoras afro-brasileiras que são cruciais para a construção dessa cosmologia. Neste ensaio, apresentamos, também, o compromisso empírico e sociopolítico de criar significados a partir da experiência em uma perspectiva holística sobre a Natureza. Exploramos o conceito de Natureza de ambas as perspectivas (a deweyana e a nagô) e demonstramos que existem convergências notáveis. Em seguida, concluímos que o espectro de abordagens significativas (rituais, narrativas, normatividade e integração cultural) para lidar com a Natureza torna o sentido de mundo iorubá próximo a um naturalismo em seus próprios termos.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122855876","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O micro e o macrocosmo: dos Pré-Socráticos ao Problema XXX, 1","authors":"Juliana Santana","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253172","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253172","url":null,"abstract":"Este artigo busca identificar semelhanças, e mesmo influências, de algumas teorias de certos pensadores pré-socráticos e de certos tratados do Corpus Hippocraticum com as proposições sobre a bile negra presentes no Problema XXX, 1. Para isso, a princípio apresentamos, de modo breve, traços próprios a teorias elaboradas por Alcméon de Crotona, Empédocles de Agrigento e por alguns textos hipocráticos. Em seguida, apresentamos as posições do Problema XXX, 1, com ênfase especial na questão da interferência da bile negra nos homens que se sobressaem em várias áreas de atuação. Destacamos ainda os efeitos deste humor, como a melancolia por ele provocada e por vezes comparada à ação do vinho no corpo humano. Assim, indicamos as possíveis relações entre a primeira seção do Problema XXX com o que propunham as teorias filosóficas e médicas precedentes à sua redação, indicando que o texto aristotélico aponta igualmente para a ligação do homem com o cosmo do qual é parte. ","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114972629","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A inescrutabilidade da referência e a relatividade ontológica de Quine permitem a defesa do conhecimento científico?","authors":"Luís Estevinha Rodrigues, J. R. H. Moreira","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253891","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253891","url":null,"abstract":"A discussão aqui delineada objetiva discutir acerca da possibilidade em estabelecer que as teorias científicas são bem-sucedidas ou não a partir da teoria filosófica de Quine. Os pressupostos internos ao pensamento do autor são suas concepções da inescrutabilidade da referência e da relatividade ontológica. Afinal, como se pode estabelecer conhecimento quando os elementos básicos são tão indeterminados? Por outro lado, os pressupostos externos a seu pensamento são as teorias clássicas, como o empirismo do Círculo de Viena e o fundacionalismo. O empirismo do Círculo de Viena alicerça-se em bases verificacionistas, tendo como elemento central a evidência empírica. Já o fundacionalismo, ancora-se principalmente, na exigência cartesiana de certeza, uma demanda que busca responder às exigências para se alcançar o conhecimento enquanto realidade indubitável imanente ao sujeito. Quine é um herdeiro dessas discussões. A questão fundamental que nos ocupará aqui será mostrar como o filósofo estabelece uma teoria que parte do inegável sucesso das previsões científicas, assumindo, no entanto, pressupostos de indeterminação linguística e epistêmica. ","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"72 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122796274","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Diálogo e paidéia em Platão","authors":"Camila Sousa da Silva","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253173","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253173","url":null,"abstract":"Em Platão é possível reconhecermos sua grande preocupação, dentro de um projeto político-filosófico, com a formação do homem, principalmente quando analisamos, por exemplo, obras como Banquete, Ménon e República. O diálogo (diánoia) é apresentado, em alguns casos, como fundamento de um espaço privilegiado à aprendizagem e ao exercício ético. Inicialmente a arte de dialogar exige uma metodologia de confronto de perspectivas entre os que dialogam, um em referência ao outro direcionando-nos a compreensão de determinado assunto, como no caso do Amor no Baquete ou da Virtude no Ménon, e isto, por sua vez, só é possível se pensarmos em uma construção dialética (dialektiké) do diálogo. Intentamos, neste trabalho, mostrar como o discurso, nos encaminha para uma noção do que Platão compreende por formação humana (paideía), principalmente enquanto valor intrínseco às relações humanas e sociais.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114348997","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Materialização do corpo e abjeção em Judith Butler","authors":"André Luiz dos Santos Paiva","doi":"10.51359/2357-9986.2022.251260","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.251260","url":null,"abstract":"O artigo discute, a partir da teoria de gênero de Judith Butler, a questão da materialização dos corpos em seu cruzamento com o conceito de abjeção. Para isso, inicialmente é exposto como Butler trata da questão do corpo e de sua colocação enquanto marco de consolidação da ideia de diferença sexual. Posteriormente, evidencia-se o diálogo realizado por Butler com a psicanalista Julia Kristeva a partir do conceito de abjeção, que permite à filósofa pensar a produção da inteligibilidade humana nos marcos do sistema de sexo-gênero e a proposição de uma leitura que possibilita a reformulação da formação simbólica que torna os corpos generificados possíveis.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133396524","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O MITO DE URANO, CRONOS E ZEUS COMO ARGUMENTO ANTIGNOSTICO EM PLOTINO","authors":"Luciana Gabriela Soares Santoprete","doi":"10.51359/2357-9986.2022.248821","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.248821","url":null,"abstract":"Este artigo procura elucidar a referência de Plotino no Tratado 32, 3 ao termo propátor, que pode ser traduzido simplesmente como “avô”. Um estudo paralelo com os manuscritos gnósticos descobertos em Nag Hammadi mostrou que este é um termo usado em vários textos gnósticos para designar o Primeiro Princípio. Partindo dessa constatação observamos que a defesa de Plotino de uma hierarquia de três principais níveis de realidade (o Um, o Intelecto e a Alma) baseada no mito do “avô” Urano, do “pai” Kronos e do “filho” Zeus, assume dimensões completamente diferentes, não apenas no Tratado 32, mas também não somente nos outros tratados da tetralogia antignóstica como também nos tratados antes e depois da tetralogia em que este mito é mencionado. Pode-se ver que Plotino constrói uma exegese platônica do mito hesiódico sobre a qual estabelece os princípios fundamentais da sua ontologia e da sua epistemologia com o objetivo de se opor aos princípios onto-epistemológicos veiculados nos mitos gnósticos e de denunciar assim a má interpretação deles dos ensinamentos de Platão, a novidade dos mitos deles e a infidelidade deles à verdadeira tradição helênica.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"185 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115481313","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"METRIOPÁTHEIA KAÌ APÁTHEIA EN EL NEOPLATONISMO TARDÍO: OLIMPIODORO DE ALEJANDRÍA","authors":"J. M. Nieva","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253145","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253145","url":null,"abstract":"The conserved readings of Olympidorus on some dialogues of Plato imply an audience with limited philosophical experience as opposed to those carried out by Proclus, and even Damascius. However, such readings reveal an acute sensitivity to the ethical issues of the early Platonic dialogues and their dramatic context. It is commonly recognized that the Neoplatonic school of Alexandria, compared to the school of Athens, gives more room to Aristotelianism in its elaboration of some philosophical doctrines. In this sense, the present work tries to investigate such consideration in one of his conserved works, On Plato First Alcibiades. By discussing the skopós of the dialogue and the reading of Proclus and Damascius, Olympiodorus seems to give rise to more than one skopós: political as well as cathartic and contemplative. All this within the framework of the hierarchy of Neoplatonic virtu1 Profesor de la Universidad Nacional de Tucumán, Argentina. E-mail: jose_marianieva@hotmail.com . ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3365-564X.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128685525","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}