{"title":"Prazer e cólera na representação de Afrodite na tragédia","authors":"Jovelina Maria Ramos de Souza","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253174","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253174","url":null,"abstract":"A proposta é pensar a representação de Afrodite, no prólogo da tragédia Hipólito de Eurípides, observando como o poder emanado pela divindade Cípria, traz dor e sofrimento. No debate que pretendo estabelecer, mostrarei como a cólera e o prazer, se encontram associados no seu projeto de vingança, contra o jovem que repudia as paixões e o casamento. O recorte que pretendo, envolve analisar o efeito do Eros nefasto de Cípris em Fedra, e sua potencialidade de atrair desgraças e abalar os sensos. O estudo apresentado, toma como referência teórica para tratar das noções de prazer e cólera, por um lado, a primeira definição de prazer no Filebo e a de cólera na estrutura tripartite do psiquismo em República IX, e por outro, a definição de cólera em Retórica II e a de prazer em Ética a Nicômaco.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130641185","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Tolerância: ponderações sobre a interface entre a ética e a educação para o conviver com o outro","authors":"Valcicléia Pereira da Costa","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253178","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253178","url":null,"abstract":"A tolerância consta direta ou indiretamente nas obras dos filósofos deste a Antiguidade, primeiro nas reflexões de outras temáticas éticas, com exemplos de situações qualificadas como intolerantes, depois, a partir do século XVII, como tema principal de obras como Cartas sobre a tolerância, de John Locke, e Tratado sobre a tolerância, de Voltaire, em que os autores a problematizam em seus aspectos religiosos e políticos, e apresentam contextos que conduziram às escolhas e às práticas intolerantes, causa de inúmeros sofrimentos humanos. Este texto pondera sobre os vários aspectos da tolerância utilizando como fio condutor quatro questões norteadoras: o que significa tolerância e tolerar o outro? em que momento a tolerância foi tratada como problema filosófico? qual a relação da tolerância com a ética e a educação? como a tolerância é apreciada nas diretrizes dos organismos internacionais?","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"199 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124376603","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Alguns sentidos sobre o “corpo” na obra a Cidade das Damas","authors":"Camila Kulkamp","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253175","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253175","url":null,"abstract":"Meu objetivo neste artigo é investigar os sentidos sobre o “corpo” na obra A Cidade das Damas (1405) da filósofa Christine de Pizan. Mais especificamente, tenho como ponto de partida algumas questões: como Pizan fala sobre os corpos das mulheres? E os corpos dos homens? Em que parte da obra Pizan fala sobre os corpos? Qual a importância da discussão sobre os corpos nesta obra? Pizan utiliza a palavra “corpo” apenas para designar corpos orgânicos e físicos? Existem outros sentidos empregados? A partir destas perguntas, identifico e apresento cinco discussões que Christine de Pizan formula no Livro Primeiro de A Cidade das Damas: 1) a ideia do “corpo feminino inferior” pensado e construído pelos homens; 2) o argumento de que os corpos dos homens são frágeis em algum momento da vida; 3) a defesa do corpo de Eva; 4) o argumento de que a autoridade do corpo provém da virtude e não do sexo ou da força física, e; 5) a discussão sobre a força física do corpo masculino e a relação com o poder judiciário. Concluo que a reflexão sobre a ideia de “corpo” é fundamental para a compreensão da obra. Não é coincidência de que este é o tema de abertura e que Pizan constrói a introdução do seu livro apresentando a ideia do “corpo feminino inferior” que aparece na tradição da literatura e filosofia escritas pelos homens do seu tempo, e que Pizan desenvolve a história da construção dessa cidade de mulheres a partir da discussão sobre os sentidos atribuídos aos corpos de mulheres e homens.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"130 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133151205","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A concepção de racionalidade científica no pensamento de Susan Haack","authors":"Elizabeth De Assis Dias","doi":"10.51359/2357-9986.2022.251604","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.251604","url":null,"abstract":"Susan Haack tem como pretensão, em seus escritos, propor uma nova concepção de racionalidade cientifica que retrate a natureza da ciência e o seu modo de proceder. Neste sentido, sua intenção é superar certos impasses provenientes de duas posições, que considera como extremas, o “antigo deferencialismo” e o “novo cinismo”. Essas concepções têm em comum um mesmo modelo de racionalidade, que assimila o racional ao lógico. A primeira, o defende e a segunda procura negá-lo, ao dar ênfase aos aspectos históricos e sociais que condicionam a prática cientifica. Este trabalho tem por objetivo esclarecer o que a abordagem da filósofa trás de novo acerca de tal questão e em que medida procura superar os impasses das duas concepções, alvos de suas críticas. Iremos mostrar que ela defende uma concepção de racionalidade científica que se circunscreve nos limites do razoável, sem negar a dimensão social da ciência.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131767535","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O pensamento científico moderno: origem, desenvolvimento, limites e desafios","authors":"Roney De Seixas Andrade","doi":"10.51359/2357-9986.2022.251620","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.251620","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta uma síntese do desenvolvimento histórico do pensamento científico moderno levando em consideração seu contexto original de controvérsias e tensões frente ao pensamento religioso, seu desenvolvimento e consolidação enquanto forma epistêmica privilegiada, seus limites e seus atuais desafios os quais implicam, dentre outras coisas, em divergentes visões científicas de mundo. Considerando a importância das necessárias demarcações epistemológicas para a boa condução do pensamento em sua apreensão da realidade, o presente artigo objetiva oferecer aos seus leitores, através de uma revisão bibliográfica de autores selecionados, um aporte teórico-conceitual de temas relativos aos debates filosóficos acerca do conhecimento científico moderno e de sua busca pela verdade.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"110 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114520036","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Modernidade: um projeto para a emancipação?","authors":"Ésio Francisco Salvetti","doi":"10.51359/2357-9986.2022.249664","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.249664","url":null,"abstract":"O presente artigo tem o propósito teórico refletir sobre as contribuições críticas de Adorno e Horkheimer sobre o projeto da modernidade. Parte-se desta crítica para entender a recepção reconstrutiva dada por Habermas através da Teoria da Ação Comunicativae seu potencial no que concerne à elaboração de um projeto emancipatório. A pergunta que permanece como pano de fundo do artigo pode ser resumida da seguinte forma: a partir dos rumos da história recente ainda há possibilidade ética de defesa do projeto emancipatório da modernidade? Para abordar essa questão faz-se necessário o entendimento das bases teóricas do chamado “projeto da modernidade”, que tinha como finalidade a emancipação humana. Num segundo momento é exposto as críticas de Adorno e Horkheimer ao projeto da modernidade. Para finalizar, discorre-se sobre a compreensão de Habermas como uma saída ou possibilidade para continuar o projeto da modernidade em vista da emancipação humana.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121174570","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Virtudes epistêmicas como uma vacina contra fake news","authors":"Daniel de Vasconcelos Costa, Filipe Lazzeri","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253896","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253896","url":null,"abstract":"Vivemos em uma época em que, não bastasse a pandemia, a sociedade encontra-se assolada por aquilo que a OMS chamou de uma infodemia e, interligado a isso, ameaças constantes ao que nos resta de democracia. As fake news, como alguns têm observado, influenciou imensamente os rumos da pandemia e, já antes, os rumos da política. Diante desse grave problema, deparamo-nos com a necessidade prática de uma vacina contra as fake news. O presente trabalho é um esforço no sentido de caracterizar e argumentar em favor do cultivo do caráter epistemicamente virtuoso como parte de uma solução ao problema das fake news, solução baseada na epistemologia da virtude (numa combinação das formulações por Zagzebski e Sosa), além de sob a matriz do pensamento sistêmico (Morin). Para tanto, após uma análise do conceito de fake news, apresentamos elementos de nossa leitura da epistemologia da virtude. Em seguida, procuramos esboçar o papel das virtudes epistêmicas ou intelectuais numa diminuição da curva de fake news, em conjunto com certas outras medidas que já têm sido adotadas paliativamente contra essa praga. ","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"58 6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126764440","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O problema das Alternativas Não Concebidas é eficaz contra a defesa abdutiva do realismo científico?","authors":"Renan Soares Esteves, Luís Estevinha Rodrigues","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253890","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253890","url":null,"abstract":"O debate acerca do realismo científico trata da relação entre as nossas melhores teorias científicas e o mundo. Nesse debate, o que está em discussão é, sobretudo, se existe uma razão para acreditarmos que as partes de nossas teorias científicas que tratam de fenômenos e entidades inobserváveis se referem, ainda que de modo aproximado, a fenômenos e entidades reais. Diante disso, os realistas defendem a tese de que nossas melhores teorias científicas são aproximadamente verdadeiras. Em 1975, o filósofo Hilary Putnam propôs um argumento a favor do realismo científico, considerando que o realismo “(…) é a única filosofia que não faz do sucesso da ciência um milagre.” (PUTNAM, 1975, p. 73). Esse argumento ficou conhecido como o Argumento do Milagre, sendo parte da estratégia chamada de defesa abdutiva do realismo científico. Em seu livro Exceeding our grasp (2006), Kyle Stanford desenvolve o que considera como um novo desafio a essa estratégia de defesa realista. O objetivo do presente trabalho consiste em analisar se essa objeção de Stanford é plausível contra a defesa abdutiva do realismo científico. ","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"02 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128218775","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Non-naïve direct realism","authors":"Claudio Costa","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253881","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253881","url":null,"abstract":"This paper aims to answer some main arguments against direct realism. It is based on two theses: that of the Janus face of perceptual experience, and that of the cognitive primacy of sensory content (sense data). Together they help us give better answers to the old arguments of illusion and of science against direct realism.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"72 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128197885","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"¿Y si el empiricismo de Descartes no fuera una broma?","authors":"Wanderley Dias da Silva","doi":"10.51359/2357-9986.2022.253895","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.253895","url":null,"abstract":"Históricamente, la teoría fisiológica de Descartes a la interacción mente-cuerpo ― también conocida como la teoría de la glándula pineal ― ha encontrado mucha resistencia, ridículo y, por qué no, cierto grado de distorsión. Entre los muchos detractores de Descartes estaba Espinosa. Pero ¿qué hay, exactamente, a los ojos de Espinosa, tan malo en el modelo fisiológico de Descartes? ¿Por qué cree que la teoría de Descartes es tan oscura? Al repasar estos temas, espero indicar lo que veo como un malentendido generalizado sobre la teoría de la glándula pineal, así como los supuestos empíricos y monistas más básicos de Descartes con respecto a la unión mente-cuerpo y el yo. Defiendo la opinión de que una tarea urgente de la filosofía contemporánea es tomar la metodología empírica de Descartes más en serio. Y sostengo que Descartes no tiene una comprensión dualista ingenua ni puramente racionalista de la interacción cuerpo-mente.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126184273","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}