{"title":"A concepção de racionalidade científica no pensamento de Susan Haack","authors":"Elizabeth De Assis Dias","doi":"10.51359/2357-9986.2022.251604","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Susan Haack tem como pretensão, em seus escritos, propor uma nova concepção de racionalidade cientifica que retrate a natureza da ciência e o seu modo de proceder. Neste sentido, sua intenção é superar certos impasses provenientes de duas posições, que considera como extremas, o “antigo deferencialismo” e o “novo cinismo”. Essas concepções têm em comum um mesmo modelo de racionalidade, que assimila o racional ao lógico. A primeira, o defende e a segunda procura negá-lo, ao dar ênfase aos aspectos históricos e sociais que condicionam a prática cientifica. Este trabalho tem por objetivo esclarecer o que a abordagem da filósofa trás de novo acerca de tal questão e em que medida procura superar os impasses das duas concepções, alvos de suas críticas. Iremos mostrar que ela defende uma concepção de racionalidade científica que se circunscreve nos limites do razoável, sem negar a dimensão social da ciência.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.251604","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Susan Haack tem como pretensão, em seus escritos, propor uma nova concepção de racionalidade cientifica que retrate a natureza da ciência e o seu modo de proceder. Neste sentido, sua intenção é superar certos impasses provenientes de duas posições, que considera como extremas, o “antigo deferencialismo” e o “novo cinismo”. Essas concepções têm em comum um mesmo modelo de racionalidade, que assimila o racional ao lógico. A primeira, o defende e a segunda procura negá-lo, ao dar ênfase aos aspectos históricos e sociais que condicionam a prática cientifica. Este trabalho tem por objetivo esclarecer o que a abordagem da filósofa trás de novo acerca de tal questão e em que medida procura superar os impasses das duas concepções, alvos de suas críticas. Iremos mostrar que ela defende uma concepção de racionalidade científica que se circunscreve nos limites do razoável, sem negar a dimensão social da ciência.