{"title":"Por um pluralismo de estratégias nas ciências cognitivas","authors":"C. Reis, Vilson Vinícius dos Santos Rodrigues","doi":"10.51359/2357-9986.2019.248073","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.248073","url":null,"abstract":"Como área interdisciplinar, as Ciências Cognitivas começam a se desenvolver em meados da década de 1950 a partir de uma concepção compartilhada sobre a mente, hoje chamada de cognitivista. Esses pesquisadores concebiam a mente com uma natureza representacional que opera por meio de computações simbólicas. Atualmente, há uma multiplicidade de abordagens e teorias sobre a mente. Nesse espectro de posições, há desde abordagens tradicionais, que concebem a mente como representacional, até abordagens bastante radicais, que negam qualquer natureza representacional para a mente. Após introduzir este tema, apresentamos as críticas de William Ramsey à representação enquanto definidora das Ciências Cognitivas ou, em outros termos, à representação enquanto critério de demarcação do cognitivo. Desenvolveremos uma hipótese interpretativa para a crítica de Ramsey mobilizando o conceito de estratégia de pesquisa, de Hugh Lacey. Apresentaremos a distinção de Lacey entre adoção de uma estratégia e aceitação de uma teoria, discutindo a suposta independência avaliativa entre estratégia e teoria. Finalizaremos com a defesa de um pluralismo de estratégias nas Ciências Cognitivas. Diferente de concepções que buscam reduzir prematuramente as Ciências Cognitivas a uma única estratégia, o pluralismo que defendemos equilibra a eficiência na resolução de problemas com outros valores considerados importantes, como a abrangência empírica e a neutralidade no sentido de inclusividade e equitatividade de valores. No atual momento das ciências cognitivas, o pluralismo de estratégias constitui o caminho mais promissor","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"79 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129173971","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Uma breve introdução à Filosofia da Ciência em Prática","authors":"Luana Poliseli","doi":"10.51359/2357-9986.2019.248090","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.248090","url":null,"abstract":"A filosofia da ciência estuda a ciência, o modus operandi da ciência e o conhecimento científico. Convencionalmente, as investigações filosóficas desse campo se debruçam principalmente sobre aspectos metafísicos, epistemológicos e metodológicos da produção de conhecimento nas ciências. Muito embora seja tradicionalmente subdividida em filosofia geral das ciências e filosofia das ciências especiais, a filosofia da ciência de uma forma geral ainda se mantém distante das práticas científicas propriamente ditas. Para suprir tal demanda surge uma terceira subdivisão, ainda embrionária, a filosofia da ciência em prática. Este artigo apresenta uma breve introdução à filosofia da ciência em prática e à Sociedade de Filosofia da Ciência em Prática, discute seus objetivos e estratégias metodológicas, bem como seu engajamento social e empírico. Espero que, com esse artigo, seja possível trazer uma breve noção sobre a diversidade de investigações e as possibilidades de uma filosofia da ciência que pode ir para além do escopo meta-analítico, que pode ser empiricamente engajada e socialmente informada.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115127616","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Raciocínios analógicos: representacionalismo ou enativismo?","authors":"N. Figueiredo, Raquel Krempel, C. Meurer","doi":"10.51359/2357-9986.2019.248071","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.248071","url":null,"abstract":"Raciocínios analógicos são tradicionalmente concebidos como processos que envolvem a comparação de representações mentais. Mais recentemente, com o surgimento de teorias não-representacionalistas da cognição humana, surge a questão de como explicar processos tradicionalmente concebidos como representacionais. Nesse contexto, levantamos a discussão sobre se representações mentais farão parte de uma explicação dos raciocínios analógicos, oferecendo um embate de perspectivas e tendo como principal objetivo o fomento do debate. Primeiramente, apresentamos a visão segundo a qual raciocínios analógicos são processos mentais representacionais. Em seguida, apresentamos alguns problemas levantados por Fodor para o seu tratamento computacional, mas sugerimos que esses problemas não afetam a ideia de que raciocínios analógicos envolvem representações mentais. Na seção seguinte, apresentamos a teoria enativista linguística e sugerimos a possibilidade de compatibilização dessa teoria com uma concepção de analogia enquanto processo de categorização não-representacional. Por fim, sintetizamos as duas propostas apresentadas e sugerimos que o contraste de perspectivas divergentes sobre capacidades cognitivas é especialmente frutífero para a nossa compreensão da mente.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125599714","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Epistemologia computacional: uma provocação","authors":"Danilo Fraga Dantas","doi":"10.51359/2357-9986.2019.248089","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.248089","url":null,"abstract":"Este artigo discute o uso de simulações de computador em Epistemologia (Epistemologia Computacional). O objetivo o artigo é fundamentar e discutir a ideia de uma Epistemologia Computacional, além de apresentar um exemplo de estudo nesse campo. Na Introdução, discuto as objeções mais comuns aos métodos da Epistemologia Tradicional e à proposta de Quine de uma Epistemologia Naturalizada. Argumento que a Epistemologia Computacional não está sujeita a nenhuma destas objeções. Na Seção 1, apresento uma revisão bibliográfica dos estudos em Epistemologia Computacional (tanto em Epistemologia individualista quanto em Epistemologia Social) e discuto a estrutura geral destes estudos. Na Seção 2, apresento alguns resultados de um estudo em Epistemologia Computacional que realizei em minha tese de doutorado","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133210235","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Variedades do Enativismo: Propostas radicais e cognição superior","authors":"J. Huffermann","doi":"10.51359/2357-9986.2019.248072","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.248072","url":null,"abstract":"Desde os anos noventa do século XX um programa de pesquisa interdisciplinar que transpassa a filosofia, a psicologia cognitiva, a inteligência artificial, robótica corporificada e a linguística vem ganhado espaço sob a alcunha de Enativismo (Enactvism). Apresentar e contextualizar abordagens enativistas mais radicais à cognição superior é o objetivo do presente texto. Uma motivação significativa para uma atitude positiva ao enativismo é o sucesso de explicações do fenômeno perceptual da visão que enfatizam o caráter ativo da percepção. A partir de uma certa leitura enativista pode-se defender que a percepção visual é um tipo de cognição básica (não-representacional), que pode ser explicada de modo relacional, a partir das habilidades do agente cognitivo engajado em um determinado ambiente e suas características. De modo que a percepção é deveras aproximada, senão identificada, com um saber-fazer. Um panorama do enativismo e suas variedades é traçado de modo a entender as perspectivas anti-representacionalistas; com isso é possível abordar o tratamento dado, de uma perspectiva radical, aos contextos que a princípio demandam apelo à noção de representação em sua explicação (contextos do que se pode chamar cognição superior). As variedades são o autointitulado enativismo radical (REC), o enativismo autopoiético e o enativismo sensório-motor. Após a exposição, encerra-se discutindo alguns problemas e possibilidades de avanço da agenda radical à explicação da cognição superior.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"1999 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129757233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Agência epistêmica, naturalismo e normatividade","authors":"A. M. B. D. Freitas","doi":"10.51359/2357-9986.2019.248086","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.248086","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho é apresentar um modelo de agência epistêmica que atenda ao projeto normativo da epistemologia, ao mesmo tempo em que satisfaz as intuições naturalistas sobre o funcionamento cognitivo humano. A agência epistêmica é um dos tópicos centrais de discussões na epistemologia contemporânea, sendo um elemento essencial para a fundamentação da Epistemologia das Virtudes de Ernest Sosa, que compreende as performances cognitivas humanas como virtudes intelectuais. O desenvolvimento, nas últimas décadas, de pesquisas no ramo da Psicologia Cognitiva, tem apoiado as argumentações de filósofos naturalistas que contestam a imagem do agente epistêmico como defendida por Sosa e apontam para a impossibilidade de haver agência relacionada aos processos de formação de crenças. Levando em conta este contexto e com base nas concepções de Joëlle Proust sobre a estrutura das ações mentais, apresento um caso hipotético que tenta estabelecer as bases para uma concepção de Agência Epistêmica Híbrida. A adesão à esta perspectiva sobre a agência epistêmica leva a uma visão mais realista sobre o papel epistêmico dos agentes humanos e a uma compreensão da normatividade epistêmica voltada para fins epistêmico-motivacionais.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130262880","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Suspensão e neutralidade evidencial","authors":"L. Rosa","doi":"10.51359/2357-9986.2019.247944","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.247944","url":null,"abstract":"Neste artigo discuto uma tese sobre a racionalidade da suspensão de juízo—de que suspensão de juízo racional requer neutralidade evidencial. Após traçar alguns pontos sobre as noções probabilísticas de neutralidade e suporte evidencial, aponto uma consequência importante de tais noções, isto é: de que acarretamento pela evidência implica ausência de neutralidade evidencial. Considero objeções ao princípio mencionado baseados em tal consequência. No entanto, há um conceito relevante de racionalidade epistêmica que deve ser imune a tais objeções. Para finalizar, farei algumas considerações sobre o papel funcional e o valor instrumental da suspensão de juízo. Tais considerações servem para explicar o que há de bom em suspender o juízo sobre a verdade de uma proposição mesmo quando a evidência do sujeito decide completamente se a proposição em questão é verdadeira ou falsa.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"369 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122079390","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Demonstração, Verdade e Entendimento no conhecimento matemático: um estudo de caso a partir do Teorema das Quatro Cores","authors":"Igor De Camargo e Souza Câmara","doi":"10.51359/2357-9986.2019.247940","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.247940","url":null,"abstract":"O presente trabalho argumenta que o conhecimento matemático não é redutível a uma coleção de teoremas demonstrados e verificados (e, portanto, verdadeiros para todos os fins). Defende-se que as ideias de entendimento e explicação matemáticas são essenciais não apenas para a prática e heurística matemáticas, mas também para as fundações da disciplina. Para tanto, examina-se o caso da clássica demonstração computacional do Teorema das Quatro Cores, de Appel-Haken, que é discutida sob uma perspective filosófica, considerando-se a rica bibliografia sobre o tópico. Este foi um dos primeiros teoremas originais demonstrados com ajuda considerável do maquinário computacional, em um esforço que envolveu checagem exaustiva de caso, e foi responsável por fomentar uma discussão relevante sobre diversos tópicos da epistemologia matemática.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"316 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133831244","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ensaio sobre a segunda pessoa","authors":"Waldomiro J. Silva Filho","doi":"10.51359/2357-9986.2019.247945","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.247945","url":null,"abstract":"Este ensaio trata da concepção de segunda pessoa em Donald Davidson. Para Davidson, o que caracteriza um ato significativo e a possibilidade do conteúdo de uma atitude é a interação entre dois agentes movida por uma intenção primária: o falante tem a intenção de que suas declarações sejam entendidas por uma outra pessoa. O ensaio está organizado em três seções: na primeira seção, eu apresento o sentido específico de segunda pessoa como uma criatura com a qual o falante interage atualmente, independente de partilharem uma regra ou convenção linguística de antemão. Na segunda seção eu exponho a tese da triangulação em Davidson, qual seja, que a individualização das crenças e pensamentos se estabelece a partir de conexões causais sistemáticas na triangulação entre o indivíduo, outro falante com quem ele interage e objetos ou eventos no mundo. Por fim, na terceira seção, eu apresento a ideia da “norma da conversa” como uma ferramenta teórica para tratar questões epistemológicas: na conversa, quando os interlocutores tentam se entender mutuamente, os falantes se empenham em um tipo de investigação acerca do significado e do conteúdo das frases, crenças e intenções em disputa.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131200729","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Vícios intelectuais, motivação e responsabilidade","authors":"Bruno Tenório Coelho","doi":"10.51359/2357-9986.2019.247947","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2019.247947","url":null,"abstract":"Neste artigo argumento a favor de um pluralismo acerca dos vícios intelectuais. Na primeira seção apresento o obstrucionismo, que define os vícios intelectuais como obstáculos que impedem ou limitam a obtenção de conhecimento. Em seguida, descrevo uma segunda proposta, a qual argumenta que os vícios intelectuais resultam de motivações não instrumentais opostas aos bens epistêmicos. Argumento que a abordagem redutiva não é bem sucedida. Há casos de vícios intelectuais não resultam de uma má motivação. Após apresentar e discutir o obstrucionismo e a abordagem motivacional, considero uma recente preocupação, segundo a qual há um problema de responsabilidade na epistemologia dos vícios.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129698769","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}