{"title":"Representações inconscientes em Kant: uma reflexão sobre a fantasia musical","authors":"Aline Brasiliense dos Santos Brito","doi":"10.51359/2357-9986.2022.252127","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo apresentar e analisar o conceito de representação inconsciente no âmbito estético em Kant a partir do exemplo da fantasia musical. As representações inconscientes constituem um tema debatido por Kant, sobretudo nos escritos de Antropologia e remetem a atividade cognitiva inconsciente presente nas faculdades do entendimento, da razão e imaginação. Na Antropologia de um ponto de vista pragmático e demais compêndios de Antropologia, o tema é destacado sob o ponto de vista estético no que tange a um exemplo particular: a composição da fantasia musical, em exemplo utilizado por John Locke em seus Ensaios para apresentar o ato da improvisação como uma atividade cognitiva que teria seu princípio vital não na atividade inconsciente, mas na associação de ideias. Para além de um exemplo, a recorrência do exemplo em Kant, espelha a sua teorização e compreensão das representações inconscientes estéticas como um campo amplo e positivo.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"54 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2022.252127","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo tem por objetivo apresentar e analisar o conceito de representação inconsciente no âmbito estético em Kant a partir do exemplo da fantasia musical. As representações inconscientes constituem um tema debatido por Kant, sobretudo nos escritos de Antropologia e remetem a atividade cognitiva inconsciente presente nas faculdades do entendimento, da razão e imaginação. Na Antropologia de um ponto de vista pragmático e demais compêndios de Antropologia, o tema é destacado sob o ponto de vista estético no que tange a um exemplo particular: a composição da fantasia musical, em exemplo utilizado por John Locke em seus Ensaios para apresentar o ato da improvisação como uma atividade cognitiva que teria seu princípio vital não na atividade inconsciente, mas na associação de ideias. Para além de um exemplo, a recorrência do exemplo em Kant, espelha a sua teorização e compreensão das representações inconscientes estéticas como um campo amplo e positivo.