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Representações inconscientes em Kant: uma reflexão sobre a fantasia musical
Este artigo tem por objetivo apresentar e analisar o conceito de representação inconsciente no âmbito estético em Kant a partir do exemplo da fantasia musical. As representações inconscientes constituem um tema debatido por Kant, sobretudo nos escritos de Antropologia e remetem a atividade cognitiva inconsciente presente nas faculdades do entendimento, da razão e imaginação. Na Antropologia de um ponto de vista pragmático e demais compêndios de Antropologia, o tema é destacado sob o ponto de vista estético no que tange a um exemplo particular: a composição da fantasia musical, em exemplo utilizado por John Locke em seus Ensaios para apresentar o ato da improvisação como uma atividade cognitiva que teria seu princípio vital não na atividade inconsciente, mas na associação de ideias. Para além de um exemplo, a recorrência do exemplo em Kant, espelha a sua teorização e compreensão das representações inconscientes estéticas como um campo amplo e positivo.