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Abstract
O artigo discute, a partir da teoria de gênero de Judith Butler, a questão da materialização dos corpos em seu cruzamento com o conceito de abjeção. Para isso, inicialmente é exposto como Butler trata da questão do corpo e de sua colocação enquanto marco de consolidação da ideia de diferença sexual. Posteriormente, evidencia-se o diálogo realizado por Butler com a psicanalista Julia Kristeva a partir do conceito de abjeção, que permite à filósofa pensar a produção da inteligibilidade humana nos marcos do sistema de sexo-gênero e a proposição de uma leitura que possibilita a reformulação da formação simbólica que torna os corpos generificados possíveis.