{"title":"VALOR PROGNÓSTICO DA TROPONINA I EM PACIENTES ACOMETIDOS PELA COVID-19 SEM INFARTO","authors":"Beatriz Machado Brandão Sousa, Nínivi Daniely Farias Santos, Larissa Medrado Mendes Cavalcante Oliveira, R. Silva, Jocélia Martins Cavalcante Dantas","doi":"10.51161/csmc/10","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/csmc/10","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A infecção pela Síndrome Respiratória Aguda Grave por Coronavírus 2 (SARS-CoV-2) geralmente se manifesta por sintomas de acometimento respiratório, mas também pode ter repercussões extrapulmonares, como complicações cardíacas. Por outro lado, biomarcadores são entidades mensuráveis que podem apontar a existência ou gravidade de certas doenças. Nesse sentido, a alteração dos níveis de troponina I, um biomarcador de lesão cardíaca, torna-se relevante na avaliação de pacientes acometidos pela COVID-19. OBJETIVO: Investigar a relação da troponina I com prognósticos de COVID-19 e fatores associados. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura indexada nas bases de dados Embase, PubMed, Scielo, LILACS, Cochrane e Google Scholar. Realizou-se a pesquisa em março de 2022 utilizando os descritores “COVID-19”, “Biomarcadores” e “Troponina I”, os quais foram cruzados pelo operador “AND”. Incluiu-se metanálises e ensaios clínicos randomizados e controlados publicados em inglês, português e espanhol durante os últimos 3 anos. Excluiu-se artigos incompletos, indisponíveis e os não correspondentes ao objetivo do estudo. Encontrou-se 6029 artigos, dos quais 458 se adequaram aos critérios de inclusão e 18 aos critérios de exclusão. RESULTADOS: Notou-se nos estudos que pacientes com troponina I elevada na admissão e durante a internação apresentaram índice de mortalidade maior quando comparados a pacientes com níveis séricos normais. (1,92 vezes em estudo com 10.449 pessoas, podendo chegar a 4.07 vezes como foi evidenciado em outra pesquisa). Além disso, constatou-se que a elevação dos níveis de troponina I se relacionou à gravidade dos casos de COVID-19, estabelecendo assim associação com admissão na unidade de terapia intensiva. Destaca-se, ainda, que os estudos demonstraram que o aumento do biomarcador em questão foi maior em homens idosos e em pacientes com comorbidades preexistentes como hipertensão, doença arterial coronariana e outras doenças cardiovasculares, assim verificou-se aumento no tempo de internação desses pacientes em cerca de 2,5 dias. CONCLUSÃO: Concluiu–se que a Troponina I é um preditor de mortalidade e desfechos adversos, principalmente, em pacientes com doenças cardiovasculares preexistentes como hipertensão e doença arterial coronariana e em homens idosos. Dessa forma, estudos sobre a relação da troponina I com prognósticos ruins devem continuar sendo realizados para detecção precoce de eventos trágicos.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"111 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123418476","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
G. Araújo, José Matheus Espíndola da Silva, José Vitor Barroso Vitoi, Ohana Camila Lins Siqueira Almeida, Júlio César Queiroz de França
{"title":"SÍNDROME DE TAKOTSUBO: RELATO DE CASO","authors":"G. Araújo, José Matheus Espíndola da Silva, José Vitor Barroso Vitoi, Ohana Camila Lins Siqueira Almeida, Júlio César Queiroz de França","doi":"10.51161/csmc/09","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/csmc/09","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A síndrome de Takotsubo (STT) é caracterizada pela disfunção transitória do ventrículo esquerdo com ausência de coronariopatia significativa. Ocorrem anormalidades de movimentação de segmentos ventriculares, como hipocinesia, discinesia e acinesia. Estima-se que 90% dos casos ocorra em mulheres pós-menopausa. A sintomatologia assemelha-se à da Síndrome Coronariana Aguda e à do Infarto Agudo do Miocárdio, podendo ser precedida por gatilhos físicos e emocionais negativos ou positivos. METODOLOGIA: Realizou-se a coleta de dados a partir da análise de prontuário eletrônico e anamnese por videoconferência. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi assinado pela paciente. DESCRIÇÃO DO CASO: Mulher de 78 anos, após episódio de estresse emocional exacerbado devido à discussão familiar, foi admitida no pronto-socorro de Balsas com plenitude pós-prandial, hiporexia e dor torácica aguda em compressão. Iniciaram-se os cuidados intensivos e, com o intuito de identificar a existência de obstruções nas artérias coronárias ou lesão do miocárdio, solicitou-se a cineangiocoronariografia, a qual foi realizada no dia 18/09/2020 e evidenciou ausência de coronariopatia significativa e ventriculografia com balonamento por hipocinesia apical e discinesia das demais paredes. No dia 23/10/2020, compareceu ao ambulatório em Imperatriz para atendimento. Apresentou histórico clínico de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Ansiedade, Insuficiência Cardíaca, Sarcoidose e Tireoidectomia há 7 anos. Após 4 dias, realizou-se o Ecocardiograma Transtorácico (ECOTT), que evidenciou hipertrofia do ventrículo esquerdo, discreto aumento atrial esquerdo, função sistólica biventricular preservada, Fração de Ejeção (FE) de 57%, insuficiência mitral moderada. Passado 1 ano e 4 meses do último atendimento, a paciente compareceu com tosse persistente e variações pressóricas. Eletrocardiograma: ritmo sinusal, bloqueio atrioventricular de 1º grau, bloqueio divisional anterossuperior esquerdo e bloqueio incompleto de ramo esquerdo. ECOTT: disfunção diastólica de 1º grau e melhora da “FE” para 65% e dosagem de NT-ProBNP de 665 pg/mL. CONCLUSÃO: Portanto, esse relato descreveu um caso de STT que, apesar da gravidade clínica, evoluiu de forma satisfatória com a resolução do quadro clínico agudo e teve o período de 18 meses de acompanhamento médico. Conclui-se que essa paciente necessita estar sob constante monitorização e assistência médica, uma vez que está em uso de polifarmácia, apresenta comorbidades concomitantes e fatores associados à recorrência da síndrome.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"60 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128969370","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"OBSTÁCULOS NO DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO DE MORTE SÚBITA EM PACIENTE COM CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA APICAL","authors":"Nathália Braga Mota, Letícia Ohara Sousa Leite, Francilene Nunes Oliveira Melo, Wilnaira Costa, Heider Alexandre Santana Ferreira","doi":"10.51161/csmc/21","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/csmc/21","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética que envolve espessamento do ventrículo esquerdo, sendo a hipertrofia apical, ou síndrome de Yamaguchi, um subtipo raro desta patologia. A apresentação clínica é variável, englobando formas assintomáticas e casos com dispneia, dor torácica, palpitações e síncope. Diante do subdiagnóstico da cardiomiopatia hipertrófica apical (CMHAp), o presente relato visa enfatizar os obstáculos na identificação precoce da doença e as medidas de prevenção de morte súbita. METODOLOGIA: Foram coletados dados a partir dos prontuários e exames complementares do paciente. Posteriormente, realizou-se pesquisas bibliográficas através de livros, artigos de revisão e relatos de caso. DESCRIÇÃO: J.R.N., sexo masculino, 68 anos, portador de ponte miocárdica, em acompanhamento cardiológico desde 2011, procurou atendimento em 24/04/2018 com queixa de precordialgia intermitente, irradiando para dorso, associada a dispneia e astenia. Requisitou-se marcadores de necrose miocárdica, que estavam inalterados, e eletrocardiograma, que apresentou alterações na repolarização inferior. A cintilografia do miocárdio realizada em 18/05/2018 evidenciou hipoperfusão transitória de grau discreto a moderado no ápice do ventrículo esquerdo (VE), levantando hipótese de CMHAp, e isquemia associada. No dia 25/06/2018, o cardiologista solicitou uma ressonância magnética cardíaca, confirmando a patologia e indicando massa fibrótica de 0,3%. Na avaliação do dia 29/05/2019, o eletrocardiograma apresentou bloqueio atrioventricular (BAV) de 1o grau e onda T invertida assimétrica difusamente. Em setembro de 2019, paciente evoluiu com episódios de bradicardia, associados a sudorese fria e indisposição, com holter revelando BAV de alto grau com pausa sinusal de 4 segundos e episódios de taquicardia ventricular não sustentada com 20 complexos, sendo indicado cardioversor desfibrilador implantável para prevenção de morte súbita. CONCLUSÃO: A CMHAp é uma patologia rara, que pode cursar com sintomatologia similar a de outras doenças cardiovasculares, como a ponte miocárdica, dificultando o diagnóstico precoce. O acompanhamento clínico associado aos exames de imagem são importantes na avaliação diagnóstica e rastreio de complicações. Entretanto, as alterações podem ser de difícil visualização no ecocardiograma devido localização apical da hipertrofia. A CMHAp cursa com fibrose nessa região, podendo ocasionar arritmias ventriculares, o que aumenta o risco de morte súbita, sendo a profilaxia desta o principal objetivo do tratamento.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129800371","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Juliene do Nascimento Sousa da Silva, Lorena da Silva Viana, Jorge Lucas Galvão Gomes, Júlio França
{"title":"EPIDEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS CARDÍACOS E ARRITMIAS NO NORDESTE BRASILEIRO DE 2017 A 2022","authors":"Juliene do Nascimento Sousa da Silva, Lorena da Silva Viana, Jorge Lucas Galvão Gomes, Júlio França","doi":"10.51161/csmc/14","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/csmc/14","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Os transtornos de condução e arritmias cardíacas são perturbações na frequência cardíaca causada por desequilíbrios na produção e/ou na condução do impulso elétrico. A maioria dos transtornos de condução e arritmias cardíacas não possuem causas definidas, sendo as principais decorrentes de problemas na musculatura cardíaca como infarto, insuficiência cardíaca ou até mesmo malformações congênitas. OBJETIVOS: O objetivo da pesquisa é traçar o perfil epidemiológico dos transtornos de condução e arritmias cardíacas na região Nordeste de 2017 a 2022. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, descritivo e quantitativo. A coleta de dados foi realizada através da ferramenta de pesquisa TABNET do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período de 2017 a 2022. Comparou-se entre os estados da região Nordeste do Brasil as variáveis: números de internações, a faixa etária, gênero, cor/raça e o número de óbitos. RESULTADOS: Durante o período de 2017 a 2022 a região Nordeste apresentou um total de 49.909 internações. Na região Nordeste, o estado da Bahia apresentou o maior número de internações com 30,9% e o estado de Sergipe, o menor, com 3,9%. O ano com maior quantidade de casos foi o de 2019, equivalente a 21,6% do total. A faixa etária de 70-79 anos teve uma maior predominância, correspondendo a 26,5% dos casos. Em relação à cor/raça, a parda foi mais prevalente, sendo 47,3% do total. O gênero masculino foi o mais acometido com 50,8% do número de internações. No que se refere à quantidade de óbitos, a Bahia teve o maior número com 30,3%. Além disso, dentre os óbitos, a faixa etária de 80 anos e mais correspondeu a 28,3%, o gênero masculino a 53,8% e a cor/raça parda a 43,7% dos óbitos. CONCLUSÃO: O levantamento de dados sobre os transtornos de condução e arritmias cardíacas no Nordeste brasileiro, resultou em um número substancial de internações e óbitos por todos os estados da região. Portanto, é necessário que estes quadros sejam bem discutidos na comunidade médica para que haja a devida atenção ao diagnóstico e manejo destes pacientes, propiciando um atendimento de saúde mais eficiente e resolutivo.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123923277","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lorena da Silva Viana, Eduardo Ribeiro Silva, Ellen Larissa Santos da Rocha Maciel, Karem Stephany Assunção Folgado, Júlio França
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA REUMÁTICA CRÔNICA DO CORAÇÃO NO NORDESTE BRASILEIRO DE 2017 A 2022","authors":"Lorena da Silva Viana, Eduardo Ribeiro Silva, Ellen Larissa Santos da Rocha Maciel, Karem Stephany Assunção Folgado, Júlio França","doi":"10.51161/csmc/08","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/csmc/08","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A doença reumática cardíaca (DRC) é uma consequência grave e de longo prazo da febre reumática aguda, causada pelo Streptococcus β-hemolítico do grupo A de Lancefield. Trata-se de cardiopatia que está relacionada a regiões menos desenvolvidas, com uma maior incidência entre 5 e 15 anos de idade, ocorrendo em indivíduos que tiveram uma resposta imune mais demorada e predispostos geneticamente. OBJETIVOS: O objetivo do trabalho é traçar o perfil epidemiológico da doença reumática crônica do coração na região Nordeste do Brasil, no período de 2017 a 2022. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo, realizado por meio da coleta de dados de domínio público do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2017 a 2022. As variáveis analisadas foram a quantidade de internações, a faixa etária, sexo, cor/raça e o número de óbitos, comparando-as entre os estados da região Nordeste do Brasil. RESULTADOS: A região Nordeste apresentou um total de 10.404 internações por doença reumática crônica do coração. A Bahia teve o maior número de casos com 30% e Sergipe o menor com 4,4%. A faixa etária de maior predominância foi a de 40-49 anos de idade com 20,6%. O gênero feminino foi o mais acometido (59,2%) e a raça parda mais prevalente (45,6%). O Nordeste apresentou 715 óbitos, equivalente a 25,3% da quantidade de óbitos por cardiopatia reumática no Brasil. O estado da Bahia teve o maior número de óbitos e o do Maranhão, o menor, correspondendo a 24,2% e 3,5%, respectivamente. Dentre o número total de óbitos, a faixa etária de 60-69 anos correspondeu a 23%, o sexo feminino a 60,7% e a cor parda a 39,7% dos casos. CONCLUSÃO: Visto o perfil epidemiológico da doença reumática crônica no coração no Nordeste, ressalta-se a grande quantidade de internações e a diferença do número de diagnóstico entre os estados, provavelmente advindo do subdiagnóstico. Portanto, em decorrência do comprometimento cardíaco crônico e outras consequências graves, a febre reumática deve ser uma doença mais difundida no meio médico para que haja um reconhecimento precoce e conduta adequada, procurando assim evitar agravos, dentre eles, a cardiopatia reumática crônica.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"25 24","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133076117","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mariana Nogueira Vasco, Iara Lis Silva Coelho, ;. K. S. A. Folgado, Iraciane Rodrigues Nascimento Oliveira
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES OBESOS NA REGIÃO NORDESTE ENTRE OS ANOS DE 2017 A 2021","authors":"Mariana Nogueira Vasco, Iara Lis Silva Coelho, ;. K. S. A. Folgado, Iraciane Rodrigues Nascimento Oliveira","doi":"10.51161/csmc/25","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/csmc/25","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A obesidade é diagnosticada com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m². Caracteriza-se pelo desequilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético, tendo como consequência o acúmulo de gordura corporal. Considera-se sua etiologia multifatorial, resultando de hábitos de vida e fatores genéticos, emocionais e ambientais. Por estar associado a diversos doenças crônicas como doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes, a obesidade configura-se como um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Dessa forma, caracterizar perfis populacionais de regiões brasileiras é uma ferramenta relevante para avaliar o panorama da Obesidade. OBJETIVOS: Analisar o perfil sociodemográfico de pacientes obesos na região Nordeste. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo ecológico retrospectivo, por meio dos dados do DATASUS referente as internações de pacientes obesos na região nordeste, durante o período de 2017 a 2021. Utilizou-se as variáveis sexo, faixa etária, raça e região. RESULTADOS: O número total de internações de pacientes obesos no Nordeste foi de 4205, sendo esta região a terceira com maior prevalência de obesidade no Brasil. O ano de 2019 correspondeu ao maior número de casos (26,53%). O estado de Pernambuco representou 41,64% dos casos, enquanto o estado do Piauí obteve o menor número com 1,73%. A faixa etária com maior prevalência foi de 30 a 39 anos (35,95%), seguida da faixa de 40 a 49 anos (30,91%), tal como ocorre em outras regiões brasileiras. Assim como verifica-se em todas as regiões do Brasil, o sexo feminino apresentou maioria dos casos (85,44%) no Nordeste com prevalência das idades de 30 a 39 anos (33,43%), o que caracteriza as mulheres como um grupo de maior vulnerabilidade. A cor parda predominou com 59,14 % no Nordeste, enquanto a cor branca corresponde a 63,02% dos casos no Brasil. CONCLUSÃO: Torna-se evidente, portanto, que o sexo feminino, a cor parda e faixa etária de 33 a 39 anos apresentaram a maior prevalência de obesidade no Nordeste. Desse modo, proporcionar o apoio diagnóstico e terapêutico por parte da atenção primária é fundamental para o controle da obesidade. Ademais, políticas de prevenção voltadas, sobretudo, às populações mais acometidas são cruciais nesse contexto.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"98 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124797104","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"EPIDEMIOLOGIA DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO MARANHÃO: ANÁLISE DE INTERNAÇÕES E MORTALIDADE ENTRE 2011 E 2021","authors":"Beatriz Andrade Vasconcelos, Mateus Maia Palheta, Gabriely Almeida Sousa, Luís Thadeu Rebouças Santos, Renata Vasques Palheta Avancini","doi":"10.51161/csmc/05","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/csmc/05","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é descrito como uma necrose miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao musculo cardíaco, sendo considerada como uma das doenças mais comuns da modernidade e de alta mortalidade. Além disso, as sequelas e complicações decorrentes do infarto tecidual incluem insuficiência cardíaca, arritmia, choque cardiogênico entre outros. OBJETIVOS: Descrever variáveis epidemiológicas relacionadas às taxas de internações, óbitos e mortalidade por IAM no Maranhão. METODOLOGIA: Análise quantitativa, descritiva e retrospectiva realizada por meio de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, correlacionando internações, óbitos e mortalidade com as regiões de saúde do estado, faixa etária e sexo, no período entre janeiro de 2011 e dezembro de 2021. RESULTADOS: Durante essa faixa temporal, foram registradas 12.238 internações, 1.785 óbitos e uma taxa de mortalidade média de 1.459 óbitos a cada cem mil habitantes, superior à média nacional. Desse total, a maioria das internações e óbitos estão ligados à região de São Luís (35,42% e 27,39%, respectivamente) e ao sexo masculino (61,15% e 57,53%), refletindo questões de densidade populacional e, em relação aos homens, uma maior exposição a fatores de risco como etilismo e tabagismo, de acordo com o padrão nacional. Apesar disso, as maiores taxas de mortalidade pertencem à região de Caxias (4.429/100.000) e às mulheres (1.594/100.000), de forma que se evidencia a diferença regional no acesso à saúde e a maior letalidade ligada ao sexo feminino, seja por fatores hormonais ou então por subdiagnóstico. Quanto às faixas etárias mais acometidas, as internações estão concentradas entre 60 e 69 anos (28,38%), os óbitos entre 70 e 79 anos (28,63%) e a maior taxa de mortalidade nos pacientes com 80 anos ou mais (2.633/100.000), seguindo a tendência geral de maior mortalidade por IAM em idosos. CONCLUSÕES: É evidente, portanto, que o IAM é um acometimento com relevância epidemiológica no Maranhão. Diante dos resultados, ressalta-se que as diferenças regionais de atendimento em saúde devem ser sanadas futuramente, a fim de que a equidade do SUS seja estabelecida de forma mais homogênea no estado.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130818323","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Iara Lis Silva Coelho, Karem Stephany Assunção Folgado, Mariana Nogueira Vasco, Emanuella Feitosa de Carvalho
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS HOSPITALIZAÇÕES E ÓBITOS POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NUMA CIDADE NO INTERIOR DO MARANHÃO, DE 2017 A 2021","authors":"Iara Lis Silva Coelho, Karem Stephany Assunção Folgado, Mariana Nogueira Vasco, Emanuella Feitosa de Carvalho","doi":"10.51161/csmc/22","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/csmc/22","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é causado pela oferta inadequada de oxigênio e nutrientes para o músculo cardíaco, ocasionado por uma redução do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias e consequente lesão da área afetada. Dentre as doenças cardiovasculares, o IAM é a principal causa de morte na população brasileira. OBJETIVO: Analisar o perfil sociodemográfico das hospitalizações e óbitos por IAM numa cidade do interior do Maranhão. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo ecológico, por meio dos dados do DATASUS, referente às internações e aos óbitos por IAM na cidade de Imperatriz, entre o período de 2017 a 2021. Utilizaram-se as variáveis sexo, faixa etária, caráter de atendimento e região. RESULTADOS: O número total de hospitalizações por IAM em Imperatriz no período de 2017 a 2021 foi de 638, sendo a cidade com segundo maior número de casos no estado do Maranhão. O ano 2019 correspondeu ao maior número de casos (23,35%) e 2018 ao menor (14,42%). O caráter de atendimento emergencial ocorreu em 96,39%. A faixa etária com maior prevalência foi de 60 a 69 anos (29,15%) seguida da faixa de 50 a 59 anos (22,25%). O sexo masculino representou a maioria dos casos com 66,77%. Com relação aos óbitos, ocorreram 85 registros, representando 13,32 % do total de internações. O ano de 2019 teve predominância com 27,05%. A maior prevalência quanto a faixa etária foi de 60 a 69 anos (34,11%), seguida da faixa de 80 anos ou mais (25,88%) e quanto ao sexo foi 56,47% masculino. CONCLUSÃO: Infere-se, portanto, que a faixa etária de 60 a 69 anos e o sexo masculino apresentaram a maior prevalência de internações e óbitos por IAM em Imperatriz. Esse resultado quanto ao sexo segue a tendência nacional e ressalta como um fator de risco para doenças cardiovasculares. Todavia, quanto aos óbitos houve uma ocorrência feminina significativa, o que demonstra que as mulheres tendem a desfechos menos favoráveis. É oportuno estudos que abordem o perfil qualitativo desses pacientes para melhor compreensão do quadro de IAM em Imperatriz.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130970429","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ahmed Ali Gomes Yassin, Marco Antonio de Matos Leite, Jocélia Martins Cavalcante Dantas
{"title":"ABLAÇÃO POR CATETER: ESPERANÇA TERAPÊUTICA FRENTE A DIFICULDADES NO TRATAMENTO CONVENCIONAL","authors":"Ahmed Ali Gomes Yassin, Marco Antonio de Matos Leite, Jocélia Martins Cavalcante Dantas","doi":"10.51161/csmc/12","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/csmc/12","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente da prática clínica, afetando de 1- 2% da população. Os antiarrítmicos são seu tratamento de eleição, entretanto essas medicações são associadas a vários efeitos colaterais, potencial pró-arrítmico e toxicidade. A ablação da FA por radiofrequência ou crioablação tem se mostrado uma alternativa terapêutica eficaz. METODOLOGIA: Mediante a assinatura do termo de consentimento foi feito uma análise retrospectiva do prontuário de um paciente atendido em serviço privado no município de imperatriz – MA. DESCRIÇÃO DO CASO: Masculino, 71 anos, branco, hipertenso em uso de benazepril 10mg/anlodipina 5mg e rosuvastatina 20mg/dia. Apresentou FA revertida inicialmente com amiodarona e mantido com propafenona 600mg/dia e rivaroxabana 20mg/dia. Em setembro de 2021, teve em AVE hemorrágico atribuído ao uso do anticoagulante, que foi suspenso. Em janeiro de 2022 teve crise convulsiva secundária ao AVE. Realizado holter para investigar presença de FA paroxística, sendo demonstrado vários episódios da arritmia, alguns de alta resposta ventricular. Devido a impossibilidade do uso de anticoagulantes e a falha dos antiarrítmicos, o paciente está em programação para ablação da FA. CONCLUSÕES: O tratamento da FA por ablação, até pouco tempo era considerado como de “última escolha”. Entretanto, estudos mais recentes como o early invasive intervention for atrial fibrillation (EARLY-AF) e outros vem demonstrando sua superioridade na manutenção do ritmo sinusal, bem como na redução de eventos cardiovasculares maiores como AVC isquêmico e sangramentos devido ao uso de anticoagulantes. Associado a esses fatores, a ablação também reduz a evolução para insuficiência cardíaca uma vez que diminui a remodelação atrial, quando realizada precocemente. Mesmo não sendo acessível a todos os pacientes, a ablação da FA deve ser considerada uma opção terapêutica inicial dado sua menor incidências de recidivas e complicações associadas ao uso de antiarrítmicos e anticoagulantes.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"79 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131320601","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pollyane de Paula Santos, Francisco Kennedy Soares de Almeida
{"title":"A IMPORTÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE CORONARIANA EM PRONTO-SOCORRO","authors":"Pollyane de Paula Santos, Francisco Kennedy Soares de Almeida","doi":"10.51161/csmc/11","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/csmc/11","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A Síndrome Coronariana Aguda (SCA), é uma complicação derivada por um déficit do equilíbrio entre a oferta e demanda do oxigênio ao miocárdio, uma das principais causas para a SCA é a aterosclerose. Devido a sua alta morbimortalidade, foi implantado no Brasil dentro da Rede de Atenção às Urgências em 2011 a Linha de Cuidado ao IAM dando ênfase na instituição da Unidade de Terapia Intensiva Coronariana (UCO). OBJETIVOS: Este trabalho tem por objetivo apresentar a importância da implantação de uma UCO em um Pronto-Socorro (PS). METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa de cunho exploratória. Onde foram realizados pesquisas em bancos de dados online: SciELo, Google Acadêmico, Portarias e Diretrizes do Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Cardiologia. RESULTADOS: O PS de uma unidade hospitalar é a porta de entrada para a admissão dos mais diversos tipos de atendimentos em saúde no caráter de urgência e emergência. Uma das causas dominantes de atendimento clínico em PS é a dor torácica, que se configura como uma das principais características para o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), seguido ou não de dispneia, sudorese, náusea e êmese que se caracteriza como uma das SCA. A implantação de uma UCO em PS é de grande relevância por abrigar pacientes hemodinamicamente instáveis devido as complicações causadas pela obstrução arterial e que necessitam de cuidados assistenciais intensivos até a sua alta. Enfatizando que, a partir da admissão do paciente e seu diagnóstico prévio, começa a corrida assistencial para o seu tratamento. Contudo, para que haja este tratamento específico a UCO deve estar equipada estruturalmente assim como uma unidade de terapia intensiva, equipe multiprofissional qualificada e dispor de medicações essenciais, a unidade hospitalar deverá garantir exames de imagem e laboratorial para fins de diagnose. CONCLUSÕES: A finalidade da UCO é de garantir ao paciente dentro da condição de uma SCA a assistência multiprofissional de qualidade e ágil afim de minimizar os danos correlacionados a esta síndrome.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126924920","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}