Mariana Nogueira Vasco, Iara Lis Silva Coelho, ;. K. S. A. Folgado, Iraciane Rodrigues Nascimento Oliveira
{"title":"2017 - 2021年东北地区肥胖患者的流行病学概况","authors":"Mariana Nogueira Vasco, Iara Lis Silva Coelho, ;. K. S. A. Folgado, Iraciane Rodrigues Nascimento Oliveira","doi":"10.51161/csmc/25","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A obesidade é diagnosticada com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m². Caracteriza-se pelo desequilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético, tendo como consequência o acúmulo de gordura corporal. Considera-se sua etiologia multifatorial, resultando de hábitos de vida e fatores genéticos, emocionais e ambientais. Por estar associado a diversos doenças crônicas como doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes, a obesidade configura-se como um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Dessa forma, caracterizar perfis populacionais de regiões brasileiras é uma ferramenta relevante para avaliar o panorama da Obesidade. OBJETIVOS: Analisar o perfil sociodemográfico de pacientes obesos na região Nordeste. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo ecológico retrospectivo, por meio dos dados do DATASUS referente as internações de pacientes obesos na região nordeste, durante o período de 2017 a 2021. Utilizou-se as variáveis sexo, faixa etária, raça e região. RESULTADOS: O número total de internações de pacientes obesos no Nordeste foi de 4205, sendo esta região a terceira com maior prevalência de obesidade no Brasil. O ano de 2019 correspondeu ao maior número de casos (26,53%). O estado de Pernambuco representou 41,64% dos casos, enquanto o estado do Piauí obteve o menor número com 1,73%. A faixa etária com maior prevalência foi de 30 a 39 anos (35,95%), seguida da faixa de 40 a 49 anos (30,91%), tal como ocorre em outras regiões brasileiras. Assim como verifica-se em todas as regiões do Brasil, o sexo feminino apresentou maioria dos casos (85,44%) no Nordeste com prevalência das idades de 30 a 39 anos (33,43%), o que caracteriza as mulheres como um grupo de maior vulnerabilidade. A cor parda predominou com 59,14 % no Nordeste, enquanto a cor branca corresponde a 63,02% dos casos no Brasil. CONCLUSÃO: Torna-se evidente, portanto, que o sexo feminino, a cor parda e faixa etária de 33 a 39 anos apresentaram a maior prevalência de obesidade no Nordeste. Desse modo, proporcionar o apoio diagnóstico e terapêutico por parte da atenção primária é fundamental para o controle da obesidade. Ademais, políticas de prevenção voltadas, sobretudo, às populações mais acometidas são cruciais nesse contexto.","PeriodicalId":321814,"journal":{"name":"Anais do 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia","volume":"98 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES OBESOS NA REGIÃO NORDESTE ENTRE OS ANOS DE 2017 A 2021\",\"authors\":\"Mariana Nogueira Vasco, Iara Lis Silva Coelho, ;. K. S. A. Folgado, Iraciane Rodrigues Nascimento Oliveira\",\"doi\":\"10.51161/csmc/25\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"INTRODUÇÃO: A obesidade é diagnosticada com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m². Caracteriza-se pelo desequilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético, tendo como consequência o acúmulo de gordura corporal. 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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES OBESOS NA REGIÃO NORDESTE ENTRE OS ANOS DE 2017 A 2021
INTRODUÇÃO: A obesidade é diagnosticada com o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m². Caracteriza-se pelo desequilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético, tendo como consequência o acúmulo de gordura corporal. Considera-se sua etiologia multifatorial, resultando de hábitos de vida e fatores genéticos, emocionais e ambientais. Por estar associado a diversos doenças crônicas como doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes, a obesidade configura-se como um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Dessa forma, caracterizar perfis populacionais de regiões brasileiras é uma ferramenta relevante para avaliar o panorama da Obesidade. OBJETIVOS: Analisar o perfil sociodemográfico de pacientes obesos na região Nordeste. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo ecológico retrospectivo, por meio dos dados do DATASUS referente as internações de pacientes obesos na região nordeste, durante o período de 2017 a 2021. Utilizou-se as variáveis sexo, faixa etária, raça e região. RESULTADOS: O número total de internações de pacientes obesos no Nordeste foi de 4205, sendo esta região a terceira com maior prevalência de obesidade no Brasil. O ano de 2019 correspondeu ao maior número de casos (26,53%). O estado de Pernambuco representou 41,64% dos casos, enquanto o estado do Piauí obteve o menor número com 1,73%. A faixa etária com maior prevalência foi de 30 a 39 anos (35,95%), seguida da faixa de 40 a 49 anos (30,91%), tal como ocorre em outras regiões brasileiras. Assim como verifica-se em todas as regiões do Brasil, o sexo feminino apresentou maioria dos casos (85,44%) no Nordeste com prevalência das idades de 30 a 39 anos (33,43%), o que caracteriza as mulheres como um grupo de maior vulnerabilidade. A cor parda predominou com 59,14 % no Nordeste, enquanto a cor branca corresponde a 63,02% dos casos no Brasil. CONCLUSÃO: Torna-se evidente, portanto, que o sexo feminino, a cor parda e faixa etária de 33 a 39 anos apresentaram a maior prevalência de obesidade no Nordeste. Desse modo, proporcionar o apoio diagnóstico e terapêutico por parte da atenção primária é fundamental para o controle da obesidade. Ademais, políticas de prevenção voltadas, sobretudo, às populações mais acometidas são cruciais nesse contexto.