Inês Guimarães, L. Costa, Miguel Moreira, Ana Falcão e Cunha
{"title":"violência faz parte do trabalho?","authors":"Inês Guimarães, L. Costa, Miguel Moreira, Ana Falcão e Cunha","doi":"10.5712/rbmfc18(45)3794","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3794","url":null,"abstract":"A violência contra profissionais de saúde é um problema mundial de saúde pública. Os episódios de violência têm impacto significativo no bem-estar físico e psicológico dos profissionais, com repercussão nos serviços de saúde prestados aos doentes. A avaliação dos fatores de risco para a violência e dos motivos que levam à subnotificação permite esclarecer e alertar os profissionais de saúde para a violência contra eles. O desenvolvimento e a implementação de programas contra a violência no local de trabalho constituem ainda uma das estratégias para a redução e evicção da violência. Este artigo teve como objetivo abordar a temática da violência contra os profissionais de saúde, nomeadamente os médicos de família, para discutir a prevalência dos episódios de violência, os seus diferentes tipos, principais fatores de risco, impacto na saúde física e psicológica dos profissionais de saúde, impacto na prestação de cuidados e estratégias de prevenção e gestão destes.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"16 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139003046","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Encanto","authors":"Bruno Henrique Holanda Pessoa, Eneline Andrade Heráclito Gouveia Pessoa, Magda Pozzobon Silva","doi":"10.5712/rbmfc18(45)3966","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3966","url":null,"abstract":"Encanto é uma animação de 2021 dos estúdios Disney. Retrata a história de uma família multigeracional que divide o mesmo domicílio, habitante de uma aldeia nas montanhas da Colômbia remota. A orientação familiar é atributo da Atenção Primária à Saúde e a abordagem familiar é competência do médico de família e comunidade. Esta resenha propôs-se a analisar os elementos de abordagem e terapia familiar presentes em Encanto, com base no Modelo em Quatro Etapas de Salvador Minuchin. A audiência do filme possibilita ao médico de família identificar padrões e transações familiares disfuncionais, além de elementos de terapia familiar, por isso ele pode ser útil como material de formação em abordagem familiar. Também pode ser usado como ferramenta de \"cinematerapia\" com as famílias que estão em acompanhamento na Atenção Primária por problemas semelhantes aos da trama.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"61 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139002704","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Camila Sampaio Nogueira, Rafaela Yasmine de Sousa Ferreira, F. C. Medeiros
{"title":"(Des)interesse feminino pelo DIU na APS","authors":"Camila Sampaio Nogueira, Rafaela Yasmine de Sousa Ferreira, F. C. Medeiros","doi":"10.5712/rbmfc18(45)3822","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3822","url":null,"abstract":"Introdução: Diante da presença das mulheres no mercado de trabalho e nas universidades e da consequente postergação da maternidade, o uso de métodos contraceptivos que lhes garantam autonomia, segurança e liberdade é essencial para a manutenção de seu papel de crescente destaque na sociedade. Estudos demonstram que as informações a respeito do dispositivo intrauterino (DIU) ainda não alcançam a população efetivamente, de modo que a decisão pela utilização do método ainda é permeada por insegurança e desinteresse. Métodos: Trata- se de um estudo piloto que utilizou como técnica de coleta de dados a aplicação de questionário, de elaboração própria, a 12 usuárias de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Araturi, Caucaia, Ceará, localizada na região metropolitana de Fortaleza. Os dados coletados foram comparados com o levantamento bibliográfico realizado acerca dos aspectos que podem interferir no interesse das mulheres pelo DIU como método contraceptivo. Resultados: Entre as 12 mulheres do estudo, o método contraceptivo mais utilizado foi condom; nenhuma fazia uso de DIU. Apesar de 83% delas manifestarem conhecimento e interesse pelo DIU, 60% afirmaram nunca ter recebido explicações sobre o método por algum profissional de saúde. Medo, falta de informação e dificuldade de acesso foram as barreiras impeditivas à escolha pelo DIU mais comumente citadas. Conclusões: Atividades de educação em saúde realizadas de forma oportuna pelos profissionais de saúde têm o potencial de reduzir as barreiras mais comuns à escolha pelo DIU e podem refletir de forma positiva na garantia dos direitos reprodutivo e sexual das mulheres.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"69 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139002289","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rafael Fernandes de Almeida, Bruna Lasserré Nunes Coêlho
{"title":"Vórtex","authors":"Rafael Fernandes de Almeida, Bruna Lasserré Nunes Coêlho","doi":"10.5712/rbmfc18(45)3816","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3816","url":null,"abstract":"O filme Vórtex, dirigido por Gaspar Noé e lançado em 2021, retrata o processo de final de vida de um casal que mora na França. A potência desta obra reside não só na correlação fiel da narrativa com os eventos reais do cotidiano, mas especialmente no modo sublime e sensível como a história é apresentada. É um espetáculo contemporâneo que permite elucidar dinâmicas familiares íntimas no estágio de terminalidade. Sendo assim, ergue-se como uma obra de grande valia para aqueles que cuidam de pessoas que estão morrendo, como profissionais de saúde, e suscita reflexões de foro social para o mundo pós-moderno.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"26 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138972729","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Plantação de uma agrofloresta comunitária em uma Unidade de Saúde da Família no Semiárido Baiano","authors":"Marcely M. M. Oliveira, Marcos Costa Santos","doi":"10.5712/rbmfc18(45)3799","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3799","url":null,"abstract":"A Unidade de Saúde da Família (USF) Argemiro, localizada em Juazeiro (BA), no Semiárido Nordestino, abarca três equipes de saúde e diversos pacientes diariamente, em um prédio sem estrutura para acolhimento adequado. Muitas vezes os pacientes precisam esperar em ambientes sem sombra. Aliado a isso, parcela da população encontra-se em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar. É sabido e registrado na literatura que, ao longo da história, a humanidade beneficia-se do convívio com áreas verdes. Além disso, a existência de áreas verdes pode ajudar a produzir conforto térmico em áreas de maior calor, produzir alimentos e gerar ambientes de convívio. Surge daí a ideia de produzir uma agrofloresta comunitária na USF Argemiro. Métodos: O presente artigo é o relato de experiência de um médico residente sobre o processo de produção da agrofloresta entre 30 de julho de 2022 e 21 de dezembro de 2022. Resultados: A agrofloresta foi plantada ao longo de oito encontros, em conjunto com as equipes de saúde e com os usuários de serviço. Foram identificados desafios relacionados à distância, tipo de solo, falta de suporte técnico e grande demanda assistencial da própria unidade de saúde. No momento, a agrofloresta encontra-se sem o manejo adequado, embora a organização da equipe e da comunidade possa restaurar o bom andamento do projeto. Conclusões: A produção de uma agrofloresta demanda vários atores e organização. Desafios surgiram e foram superados de maneira coletiva, porém é um projeto facilmente replicável em diversas USF do Brasil de baixo custo material, com diversos benefícios à população adscrita, às equipes de saúde e ao meio ambiente em geral.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"22 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138598149","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Italo Dias de Sousa Paes Landim, Rafael Alves Pinheiro Tannure, C. Reigada
{"title":"experiência de um grupo de saúde mental para adolescentes na Atenção Primária à Saúde","authors":"Italo Dias de Sousa Paes Landim, Rafael Alves Pinheiro Tannure, C. Reigada","doi":"10.5712/rbmfc18(45)3812","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3812","url":null,"abstract":"Problema: Os transtornos mentais estão cada vez mais prevalentes entre os adolescentes, principalmente após a pandemia de COVID-19. A escola é um ambiente de identificação desse sofrimento por parte de professores, orientadores e outros colegas. Identificou-se, por meio do Programa Saúde na Escola, a necessidade de intervenção na promoção da saúde mental de adolescentes em uma das escolas do território da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 Candangolândia. Foi construída uma intervenção interprofissional que ocorreu durante o ano letivo, descrita neste artigo. Método: Trata-se de um relato da experiência de profissionais de uma UBS do Distrito Federal na realização de um grupo de saúde mental para adolescentes em uma escola pública. Resultados: O grupo foi elaborado com alunos do 6º ao 9º ano, alguns indicados pela orientadora educacional e outros com interesse de forma voluntária, com encontros semanais. Alguns dos temas trabalhados foram: ansiedade, conflitos familiares, planos para o futuro, conflitos na escola, entre outros. No decorrer do ano, notou-se que alguns estudantes se encontravam em sofrimento mental importante e, em um dos encontros, foi realizada uma triagem por meio do instrumento Patient Health Questionnaire 9 (PHQ-9). Por meio dessa ferramenta, foram identificados casos complexos que demandam acompanhamento individual e, a partir daí, foi possível convocar familiares e encaminhá-los para avaliação em suas UBS de referência. Ao fim do ano, a percepção dos profissionais envolvidos foi que o trabalho realizado no grupo surtiu efeito no comportamento dos estudantes, com diminuição das demandas levadas à orientadora e à coordenadora educacional. Entre as dificuldades, encontramos resistência no envolvimento de pais e responsáveis no plano de cuidado proposto pela equipe. Conclusão: Um espaço de escuta qualificado e interprofissional, no ambiente escolar, permitiu abordar os sentimentos dos estudantes nessa fase da vida, a autopercepção de suas limitações e qualidades, além de ter aproximado a UBS e a escola, facilitando o acesso ao cuidado em saúde.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"8 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138598595","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Samyla Faria de Aguiar, Flávia Faria Rodolfo, Wellen Góbi Botacin
{"title":"Utilização do telessaúde em tempos de pandemia de COVID-19","authors":"Samyla Faria de Aguiar, Flávia Faria Rodolfo, Wellen Góbi Botacin","doi":"10.5712/rbmfc18(45)3846","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3846","url":null,"abstract":"Introdução: O telessaúde vem ganhando cada vez mais espaço, e a pandemia contribuiu de forma significativa para o aumento exponencial em sua utilização. Objetivo: Apresentar um panorama sobre o telessaúde em tempos de pandemia de coronavirus disease 2019. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que abrange publicações entre os anos de 2020 e 2022. As buscas foram realizadas nos meses de novembro e dezembro de 2022 nas bases de dados Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde, PubMed e Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando-se os descritores “COVID-19”, “telessaúde”, “telemedicina” e “pessoal de saúde”, combinados entre si pelo uso do operador booleano AND. Foram encontrados 449 artigos que, após a leitura dos resumos e a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram reduzidos a 12 trabalhos, selecionados para compor a revisão. Resultados: O telessaúde teve sua maior difusão durante o período da pandemia, pois perante as medidas restritivas de isolamento social permitiu a realização de serviços de saúde como consultas e monitoramento dos usuários. Conclusões: Apesar do avanço em sua utilização e de suas vantagens, como baixo custo e facilidade de operacionalização, problemas ainda persistem, entre eles a disponibilização de infraestrutura adequada e acesso à internet. Espera-se que o telessaúde se torne parte essencial do serviço e contribua significativamente para os serviços de saúde e os usuários.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"130 18","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138599280","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Percepções de uma Unidade Básica de Saúde sobre Saúde Planetária","authors":"Felipe Oliveira Machado, C. Reigada","doi":"10.5712/rbmfc18(45)3842","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3842","url":null,"abstract":"Introdução: A Saúde Planetária é um campo de pesquisa que avalia a interdependência entre os ecossistemas e a saúde da civilização humana, ainda pouco difundido na área de saúde, mesmo entre os currículos dos programas de residência. Objetivo: Este trabalho objetivou avaliar conhecimento e percepções sobre o tema da saúde planetária entre profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde (UBS) 01 da Candangolândia, Distrito Federal, Brasil. Métodos: Optou-se por metodologia qualitativa, com aplicação de entrevistas semiestruturadas e análise de conteúdo por Bardin e também por meio do software N-VIVO. Este artigo baseou-se em um trabalho para conclusão de residência em Medicina de Família e Comunidade. Resultados: Ao longo da pesquisa, pôde-se perceber que há desconhecimento sobre o tema da saúde planetária entre as profissionais entrevistadas. Há também uma perspectiva de distanciamento do ambiente natural e, em certo ponto, uma visão utilitarista da natureza. Além disso, foi observada desconexão entre teoria e prática já que as entrevistadas reconhecem, na teoria, que os impactos sobre os sistemas naturais também acarretam consequências sobre a saúde humana, mas nenhuma delas demonstrou considerar tais repercussões em seu fluxo de trabalho cotidiano. As participantes perceberam que podem atuar na comunidade no tocante ao tema da saúde planetária, sobretudo por meio da educação. Conclusões: A frequência cada vez maior de doenças relacionadas ao meio ambiente reforça a urgência de os profissionais de saúde, usuários e gestores incorporarem o tema em suas práticas.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"76 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138600224","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Luta comunitária e direito à saúde","authors":"Flora Mestre Passini, B. Zampar","doi":"10.5712/rbmfc18(45)3883","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3883","url":null,"abstract":"Introdução: O Residencial Vista Bela surgiu na periferia da cidade de Londrina com a implantação de um dos maiores empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida. No momento da entrega dos imóveis, o bairro encontrava-se isento de qualquer equipamento público. A falta de acesso ao direito à cidade e a outros direitos sociais, como a saúde, fica evidenciada como resultante de uma estrutura de Estado burguês e capitalista, fundado no colonialismo. Objetivo: Discutir a luta comunitária pelo direito à saúde com a conquista da Unidade Básica de Saúde (UBS) no território do Vista Bela. Métodos: Pesquisa qualitativa, realizada por meio da análise de documentos, diário de campo e entrevistas semiestruturadas com lideranças comunitárias. Resultados: Os resultados apontam para a importância que a mobilização social teve na construção da UBS no bairro, sendo essa luta protagonizada por mulheres da comunidade. Conclusões: Fica evidente a necessidade do fortalecimento do controle social do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o direito à saúde no Brasil tem sido em grande medida conquistado por meio da construção do SUS e seus programas na Atenção Primária à Saúde.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"66 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138600583","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Julia Pinheiro Machado, Camila de Lima Magalhães, Donavan de Souza Lucio
{"title":"Fatores que atraem, fixam, frustram ou afastam médicos de família da atenção primária de Florianópolis","authors":"Julia Pinheiro Machado, Camila de Lima Magalhães, Donavan de Souza Lucio","doi":"10.5712/rbmfc18(45)3887","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc18(45)3887","url":null,"abstract":"Introdução: Um dos principais desafios da atenção primária no Brasil é a falta de fixação de profissionais médicos nas equipes de Saúde da Família, causando prejuízos à longitudinalidade, atributo essencial da atenção primária. Objetivo: Identificar os fatores que influenciam na atração de médicos de família e comunidade (MFC) para a atenção primária de Florianópolis, bem como fatores que os mantêm, os frustram ou os afastam. Métodos: Pesquisa qualitativa por meio de entrevistas em profundidade analisadas por análise de conteúdo convencional. Sorteamos 30 médicos de família de um painel amostral composto de três grupos: a) MFC estatutários e ativos na atenção primária de Florianópolis; b) MFC exonerados a partir de 2021; e c) médicos que prestaram, mas não assumiram, o concurso público de 2019, concurso que exigia título de especialista em MFC e foi o último realizado até o momento. Resultados: Entrevistamos 12 MFC, todos com residência médica. Deles, cinco compunham o grupo de profissionais que se exoneraram; três estavam atuantes na rede; e quatro compunham o grupo de MFC que foram aprovados no último concurso ofertado em 2019, porém não assumiram o cargo. Em síntese, os MFC são atraídos para trabalhar em Florianópolis por aspectos da cidade e pela possibilidade de desempenhar plenamente o trabalho de médico de família. Entretanto, as fragilidades do sistema de saúde público, agravadas nos últimos cinco anos e acentuadas no período crítico da pandemia de COVID-19 frustram os médicos de família a ponto de eles desejarem abandonar a atenção primária ou manter-se trabalhando às custas de sua saúde mental. Os motivos que mantêm ou mantiveram os médicos na atenção primária de Florianópolis foram principalmente a redução da carga horária assistencial e seus vínculos com família e amigos na cidade. A decisão final de exonerar-se partiu do sofrimento psíquico associado ao sentimento de sobrecarga no trabalho e/ou do salário menor que o desejado. Conclusões: Apoiados na análise dos dados, supomos que algumas estratégias, se adotadas, amenizariam a frustração de quase todos os entrevistados: a redução da carga horária com salário proporcional; a contratação de MFC volantes para cobrir ausências; a implementação de um registro eletrônico de saúde que integrasse todas as plataformas digitais utilizadas rotineiramente; o remanejamento das questões burocráticas para um profissional administrativo.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"108 23","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138599864","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}