Fernando Piza de Souza Cannavan, Priscila Moreno Sperling Cannavan, Laura Gonçalvez Piza Cannavan
{"title":"QUANDO E COMO ESTRATIFICAR O RISCO DE MORTE SÚBITA EM ATLETAS","authors":"Fernando Piza de Souza Cannavan, Priscila Moreno Sperling Cannavan, Laura Gonçalvez Piza Cannavan","doi":"10.29381/0103-8559/20233302184-91","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302184-91","url":null,"abstract":"A morte súbita (MS) em atletas é um evento catastrófico, ainda mais quando se leva em conta a associação entre esporte e saúde. A incidência de morte súbita associada ao esporte é maior em indivíduos do sexo masculino, com doença cardiovascular (DCV) ou ao menos um fator de risco para DCV e em atletas afro-americanos. As causas mais comuns de MS em atletas estão relacionadas a doenças cardíacas que podem cursar com arritmias ventriculares malignas, como taquicardia ventricular e fibrilação ventricular. Doenças como a miocardiopatia hipertrófica, a origem anômala de coronária, a hipertrofia idiopática do ventrículo esquerdo, a miocardite e a cardiomiopatia arritmogênica estão entre as principais doenças estruturais relacionadas à MS em atletas. A síndrome de morte súbita arrítmica, quando não se encontra uma doença cardíaca estrutural, está provavelmente relacionada a doenças arritmogênicas primárias, como a síndrome de Wolff-Parkinson-White, a síndrome do QT longo congênito e a síndrome de Brugada, entre outras. A avaliação clínica pré-participação esportiva, associada ao eletrocardiograma e, em casos específicos, ao teste genético, deve ser realizada de maneira sistemática, com o objetivo de se identificar doenças cardiovasculares que caracterizem potenciais riscos para a prática de exercícios. É importante que profissionais da saúde estejam treinados para identificar riscos aumentados nessa população.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114581383","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Priscila Moreno Sperling Cannavan, Fernando Piza de Souza Cannavan
{"title":"DESFECHOS REPORTADOS PELOS PACIENTES:A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTESCOM FIBRILAÇÃO ATRIAL","authors":"Priscila Moreno Sperling Cannavan, Fernando Piza de Souza Cannavan","doi":"10.29381/0103-8559/20233302219-27","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302219-27","url":null,"abstract":"A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada de maior prevalência no mundo e muitas são as manifestações clínicas que o paciente pode apresentar, desde palpitação, cansaço e dispneia, a sintomas menos específicos como depressão, que podem afetar negativamente a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Esta pesquisa é uma revisão narrativa feita por meio de levantamento bibliográfico de artigos científicos nas bases de dados Medline, Scopus e Lilacs, que objetivou apresentar a importância da avaliação dos desfe-chos reportados pelos pacientes com FA, como os sintomas e a QVRS, e os instrumentos disponíveis para avaliação na prática clínica. A avaliação da quantidade de sintomas e do seu impacto na QVRS é essencial, pois um dos objetivos do tratamento da FA está relacio-nado à redução dos sintomas e à melhora da QVRS. No Brasil, existem três questionários validados para avaliação de pacientes com FA: dois avaliam QVRS e um avalia tanto QVRS quanto sintomas. A avaliação dos desfechos reportados pelos pacientes com FA através de instrumentos validados pode proporcionar informações que contribuirão para a tomada de decisão clínica e o melhor tratamento a ser ofertado ao paciente.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115775933","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mariana Sarmet Smiderle Mendes, Ana Gabriela Logatto de Oliveira, Aristéa Ribeiro Carvalho, Mailon Cury Carneiro, Maria Aparecida Neves Jardini
{"title":"CUIDADOS ODONTOLÓGICOS EM PACIENTES COM FIBRILAÇÃO ATRIAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA","authors":"Mariana Sarmet Smiderle Mendes, Ana Gabriela Logatto de Oliveira, Aristéa Ribeiro Carvalho, Mailon Cury Carneiro, Maria Aparecida Neves Jardini","doi":"10.29381/0103-8559/20233302246-51","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302246-51","url":null,"abstract":"Fibrilação atrial (FA) é uma das arritmias cardíacas mais prevalentes na população mundial e vem acompanhada de complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC). Como todos os indivíduos portadores de doença crônica, pacientes com FA também necessitam de um olhar multiprofissional e por isso os cuidados odontológicos precisam estar inseridos no plano de cuidado geral do paciente. Diante deste contexto, por meio de uma revisão integrativa da literatura, o objetivo deste artigo é descrever os cuidados odontológicos necessários em pacientes com FA. Através da busca nas diferentes bases de dados e do cruzamento dos descritores “Atrial Fibrillation” e “Dental Care”, 708 artigos foram encontrados no PubMed, Scopus e Embase. Ao final, conforme critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados seis artigos para compor esta revisão. Os resultados foram categorizados e apresentados em uma tabela descritiva. A maioria dos estudos descreve a associação da doença periodontal e a FA. Portanto, ações preventivas, como orientação de higiene bucal recorrente e terapia periodontal de suporte (TPS), são necessárias nesta população a fim de evitar a periodontite, que pode ocasionar impacto negativo no controle da FA e na qualidade de vida dos pacientes. Além disso, orientações gerais também foram descritas a fim de orientar os cirurgiões-dentistas para o atendimento odontológico aos indivíduos com FA. Esta revisão integrativa trouxe informações relevantes para orientar cirurgiões-dentistas e cardiologistas no atendimento aos indivíduos com FA e proporcionar mais segurança no atendimento odontológico clínico e cirúrgico.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"44 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115817008","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ieda Biscegli Jatene, Salete Aparecida da Ponte Nacif
{"title":"EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA MULHER","authors":"Ieda Biscegli Jatene, Salete Aparecida da Ponte Nacif","doi":"10.29381/0103-8559/20233302261-3","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302261-3","url":null,"abstract":"As doenças cardiovasculares (DCV) correspondem à principal causa de morte em todo o mundo e no Brasil. As mortes por DCV correspondem a um terço dos óbitos por todas as causas e acometem homens e mulheres em todas as faixas etárias, representando mais do que o dobro das mortes por todas as neoplasias associadas. As principais causas de mortalidade cardiovascular na mulher são: doença isquêmica cardíaca (DIC) e doença cerebrovascular, tendo esta última maior percentual no sexo feminino. A prevalência de DCV, segundo o Estudo de Carga Global de Doença (Global Burden of Disease) de 2019, foi de 6,1% da população em 2019, sendo 51% do sexo masculino. Entre 1990 e 2019, houve redução da taxa de prevalência de 8,7% nos homens, e as mulheres, 12,8%. Houve aumento da prevalência de DCV nesse período nos jovens de 15–49 anos de ambos os sexos, bem como maior prevalência das DCV nas mulheres até o ano de 2011, a partir do qual a prevalência das DCV nos homens foi maior. Porém, nas mulheres, a prevalência e mortalidade por DCV após a menopausa tem aumentado, o que representa uma grande preocupação em relação ao envelhecimento e adoecimento da população feminina no Brasil. Portanto, trata-se de tema de extrema importância para discussão, tanto para melhora da assistência, quanto para adequado planejamento de políticas públicas que abarquem a saúde da mulher.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"88 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125783370","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
F. Rached, A. Andrade, P. Santana, Antonio Carlos Palandri Chagas
{"title":"CONCEITOS SOBRE DOENÇA ATEROSCLERÓTICA NA MULHER: UMA BREVE REVISÃO","authors":"F. Rached, A. Andrade, P. Santana, Antonio Carlos Palandri Chagas","doi":"10.29381/0103-8559/20233302271-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302271-5","url":null,"abstract":"A doença cardiovascular constitui a principal causa de morte na mulher e a incidência de doença aterosclerótica aumenta de forma dramática na mulher de meia-idade, par-ticularmente no período de transição para a menopausa, considerada um fator de risco cardiovascular acelerado. Dessa forma, esse momento deve ser encarado como uma janela crítica para a implementação de estratégias de intervenção precoce para reduzir o risco cardiovascular. Infelizmente, o risco de doença cardiovascular na mulher não tem sido adequadamente identificado e valorizado, de acordo com as peculiaridades relacionadas a sexo, gênero e patologias específicas da mulher. Os escores clássicos de risco cardiovascular não estão adaptados à mulher e seu risco é apenas adiado em 10 anos. Assim, para além dos principais fatores de risco cardiovascular clássicos, devem ser pesquisadas todas as condições clínicas exclusivas da mulher, associadas ao aumento e, por vezes, ao início precoce de doenças cardiovasculares. Com frequência, os sintomas de doença coronária na mulher tendem a ser atípicos, o que dificulta o diagnóstico e atrasa a instituição do tratamento. Desta forma, perante a suspeita de doença coronária aterosclerótica, as mulheres devem ser cuidadosamente investigadas. Observamos que as mulheres apresentam de forma geral menor carga aterosclerótica total e menor carga aterosclerótica não calcificada quando comparadas aos homens. Na síndrome coronariana aguda, o mecanismo mais frequentemente observado em mulheres é a erosão da placa aterosclerótica, e não a ruptura desta. Precisamos, assim, construir um novo paradigma para a melhoria da qualidade da saúde cardiovascular da mulher com um novo olhar que vá além da abordagem clássica, capaz de integrar todas as especificidades relacionadas com o sexo e o gênero.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124974621","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Veridiana Silva de Andrade, Carlos Eduardo Duarte, Luciana Vidal Armaganijan, Alexsandro Alves Fagundes
{"title":"ESTIMULAÇÃO DIRETA DO SISTEMA DE CONDUÇÃO: CONCEITOS, TÉCNICA E INDICAÇÕES","authors":"Veridiana Silva de Andrade, Carlos Eduardo Duarte, Luciana Vidal Armaganijan, Alexsandro Alves Fagundes","doi":"10.29381/0103-8559/20233302138-45","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302138-45","url":null,"abstract":"A estimulação direta do sistema de condução foi idealizada na década de 70, porém, o procedimento só se tornou factível e reprodutível com o desenvolvimento de ferra-mentas específicas. A qualidade da estimulação obtida depende de fatores como: nível anatômico do sistema His-Purkinje alcançado; captura muscular concomitante ou não e resposta eletrocardiográfica obtida. A estimulação do sistema de condução envolve a captura do feixe de His ou do ramo esquerdo e seus fascículos, podendo ser seletiva (S) ou não seletiva (NS), na dependência de ausência ou presença, respectivamente, de captura simultânea do miocárdio ventricular adjacente. Diante das atuais evidências, a estimulação direta do sistema de condução pode ser considerada uma alternativa aos pacientes com bradicardia e indicação para implante de marcapasso, evitando-se os efeitos indesejáveis do dissincronismo ventricular causado pela estimulação tradicional de ventrículo direito (VD) como, também, uma alternativa à estimulação biventricular para terapia de ressincronização cardíaca (TRC). Apesar de promover ativação ventricular fisiológica, a estimulação do feixe de His apresenta algumas limitações anatômicas e funcionais além da incapacidade de corrigir a doença distal do sistema de condução, enquanto a estimulação do ramo esquerdo fornece limiares mais baixos e estáveis, além de corrigir as doenças de condução, sendo capaz de promover sincronismo intraventricular equivalente à estimulação direta do feixe de His e, por esses motivos, sua aplicação vem se ampliando largamente. Embora os dados ainda sejam limitados e grandes estudos prospectivos para avaliação de segurança e eficácia a longo prazo sejam necessários, os resultados são favoráveis à essa modalidade de estimulação.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127684159","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Bruno Pereira Valdigem, C. D. De Almeida, Rogério Braga Andalaft
{"title":"FIBRILAÇÃO ATRIAL: QUANDO E COMO OPTAR PELO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E QUANDO INDICAR ABLAÇÃO","authors":"Bruno Pereira Valdigem, C. D. De Almeida, Rogério Braga Andalaft","doi":"10.29381/0103-8559/20233302132-7","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302132-7","url":null,"abstract":"Fibrilação atrial (FA) tem três pilares de tratamento de acordo com as diretrizes vigentes, o ABC da FA. A fica para prevenção de eventos embólicos (Avoid Stroke), B para melhor controle de sintomas (Better symptoms control) e C para controle de comorbidades (Comorbidities). Desde o estudo AFFIRM, houve mudança significativa nas opções terapêuticas para fibrilação atrial, sendo a mais marcante a inclusão de estratégia não farmacológica chamada ablação de fibrilação atrial no final do milênio passado. Ainda que exista hoje crescente evidência do benefício do controle de ritmo na redução dos eventos embólicos, e o conceito de cardiopatia atrial ganha espaço à medida que vemos que pacientes podem fazer acidentes vasculares encefálicos (AVE) mesmo sem evidencia de fibrilação atrial recente. Isso significa que a importância da anticoagulação (quando bem indicada) ainda se faz presente independente da estratégia escolhida. Por outro lado, o melhor controle de sintomas, que envolve controle de ritmo ou frequência, e o tratamento de comorbidades (como apneia obstrutiva do sono, obesidade, hipertensão) são pilares fundamentais do maior objetivo que é a preservação de qualidade de vida do portador de FA. O exercício de atualização de conceitos que tínhamos como certos e seguros é o que separa a ciência do dogma. Neste artigo, tentamos conden-sar as evidências mais atuais para estabelecer novas metas no atendimento de FA, mais assertivas, e que permitam uma maior integração entre as equipes médicas que atendem o paciente, mostrando que todos os tratamentos podem (e devem) ser encarnados como complementares, e não competitivos. E estabelecer a relevância de conceitos como janela de oportunidade para ablação, identificação de fatores não cardíacos que dificultam o trata-mento e o papel fundamental do médico assistente do paciente no tratamento invasivo da FA.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126103595","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"PARTICULARIDADES DA INVESTIGAÇÃO DA DOENÇA CARDIOVASCULAR NA MULHER","authors":"Luciana Oliveira Cascaes Dourado, Paola Emanuela Poggio Smanio","doi":"10.29381/0103-8559/20233302276-81","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302276-81","url":null,"abstract":"As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte por doença não trans-missível entre as mulheres no Brasil e no mundo e, apesar disso, o cuidado da mulher em relação às doenças cardiovasculares ainda é negligenciado, havendo subvalorização de sintomas, assim como investigação e tratamento inadequados. O pouco reconhecimento de importantes diferenças biológicas entre mulheres e homens, bem como particularidades em suas respectivas respostas a estresses sociais, ambientais e comportamentais, ocorre até os dias de hoje, em parte, em decorrência da sub-representação das mulheres em todos os aspectos da pesquisa clínica. Além disso, as calculadoras de risco cardiovascular não incorporam fatores de risco adicionais ou específicos do sexo. Dessa forma, uma abordagem mais abrangente é essencial para a avaliar o risco cardiovascular em mulheres, levando em consideração manifestações das doenças cardiovasculares específicas de sexo e gênero, que se traduzem em particularidades na investigação, abrangendo desde a indicação adequada de exames subsidiários, assim como a interpretação correta dos resultados obtidos. Essa revisão aborda os métodos de avaliação na investigação da doença cardiovascular na mulher, com suas indicações, peculiaridades e limitações.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129861645","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luciana Sacilotto, Bruno Moreira Santos, Márya Duarte Pagotti
{"title":"SÍNDROME DE BRUGADA E SQTL ASSINTOMÁTICOS:COMO CONDUZIR","authors":"Luciana Sacilotto, Bruno Moreira Santos, Márya Duarte Pagotti","doi":"10.29381/0103-8559/20233302154-61","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302154-61","url":null,"abstract":"A síndrome de Brugada (SBr) e a síndrome do QT longo congênito (SQTL) são as canalopatias de maior prevalência na população, com grande importância em jovens recuperados de parada cardiorrespiratória (PCR). É comum o diagnóstico em pacientes assintomáticos, seja por achados de eletrocardiograma ou por rastreamento familiar. En-tretanto, mesmo sem eventos prévios, esses pacientes apresentam risco aumentado para arritmias graves em relação à população geral. O manejo dos pacientes assintomáticos envolve o acompanhamento clínico periódico, reforço de medidas comportamentais e atualização de ferramentas complementares para estratificação de risco. O eletrocardio-grama (ECG) de 12 derivações identifica os casos de fenótipo manifesto e, em alguns casos, está indicado o teste provocativo específico para SBr (ajmalina) e SQTL (Viskin e teste ergométrico). O teste genético está cada vez mais difundido e acessível, estando indicado no diagnóstico, para estratificação de risco na SQTL e para rastreamento familiar na SBr. A estratificação de risco é gene guiada na SQTL e, na SBr, ainda controversa, baseada em sinais eletrocardiográficos e estudo eletrofisiológico. A indicação de cardio-desfibrilador implantável (CDI) em assintomáticos é individualizada","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128303263","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria da Graça Lepre Hawerroth, Luelen da Silva Pinto, Lucas Yuji Sonoda, Camila Moreira Carvalho Dias, Joselaine dos Santos Dorvalino, J. Silva, Túlio Torres Vargas, Walter Alvarenga de Oliveira
{"title":"ENDOCARDITE FÚNGICA EM PRÓTESE MECÂNICA:UM RELATO DE CASO","authors":"Maria da Graça Lepre Hawerroth, Luelen da Silva Pinto, Lucas Yuji Sonoda, Camila Moreira Carvalho Dias, Joselaine dos Santos Dorvalino, J. Silva, Túlio Torres Vargas, Walter Alvarenga de Oliveira","doi":"10.29381/0103-8559/20233302200-2","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302200-2","url":null,"abstract":"A etiologia fúngica na endocardite de valva protética é incomum e cursa com elevada morbimortalidade, sendo a terapêutica objeto de divergências na literatura. Paciente mas-culino, 22 anos, sem comorbidades prévias, diagnosticado inicialmente com hemorragia subaracnoidea e endocardite infecciosa por Staphylococcus aureus, submetido à cirurgia para troca valvar mitral por prótese mecânica. Evolução com piora clínica, crescimento de fungos filamentosos detectados por hemocultura e prótese mecânica mitral com leak para protético associado à vegetação de 12 milímetros. Realizado diagnóstico de endocardite fúngica de valva protética, objeto de discussão neste relato de caso.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134343246","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}