{"title":"QUALIDADE DE VIDA, BURNOUT E ESPIRITUALIDADE","authors":"Suzana Garcia Pacheco Avezum, Maria Emília Figueiredo Teixeira, Sergio Livio Menezes Couceiro, Precil Meneses, Á. Avezum","doi":"10.29381/0103-8559/20233302289-93","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302289-93","url":null,"abstract":"Os estudos INTERHEART e INTERSTROKE identificaram que cerca de 90% dos infartos agudos do miocárdio ou acidentes vasculares cerebrais estão associados a nove principais fatores de risco: tabagismo, diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade visceral, dieta inadequada (ausência de consumo de frutas e vegetais), sedentarismo, consumo elevado de álcool, relação apolipoproteína B/A1 elevada e transtornos de ansiedade e depressão. Os transtornos de ansiedade e depressão podem ser desencadeados por situações de estresse social, como na síndrome de burnout. Evidências mostram que as mulheres são mais propensas a desenvolverem burnout e tal questão pode estar associada a disparidades no campo profissional, além da carga extra de obrigação domiciliar. Neste artigo, abordamos o impacto do burnout em mulheres e as modalidades terapêuticas que podem ajudar a prevenir ou tratar tal condição, preservando a qualidade de vida da mulher.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128723749","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES FREQUENTES: QUANDO TRATAR E QUANDO INDICAR ABLAÇÃO","authors":"Muhieddine Omar Chokr","doi":"10.29381/0103-8559/20233302169-77","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302169-77","url":null,"abstract":"Extrassístoles ventriculares são um achado frequente na prática cardiológica. Quando ocorrem em corações normais, habitualmente têm uma evolução benigna, no entanto, sua presença em corações com cardiopatia estrutural pode estar associada a risco aumentado de morte súbita. Avaliar a presença de sintomas e a densidade da arritmia é uma etapa fundamental no seguimento desses pacientes. Em suas apresentações mais graves, podem resultar em disfunção ventricular e insuficiência cardíaca. A presença de múltiplas morfologias sugere um pior prognóstico. O tratamento farmacológico apresenta resposta limitada em muitos pacientes. A ablação por cateter das arritmias ventriculares é uma área em rápido crescimento dentro da eletrofisiologia, e técnicas modernas de mapeamento e ablação podem resultar na cura dessa arritmia em mais de 90% dos casos, a depender da sua localização e da experiência do intervencionista. Abordaremos nessa revisão aspectos de relevância clínica ao cardiologista e como a ablação por cateter pode se estabelecer como a primeira linha de tratamento desses pacientes quando bem indicada, compreendendo suas limitações e potenciais no tratamento definitivo dessa condição clínica","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131910098","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"FIBRILAÇÃO ATRIAL ASSINTOMÁTICA: QUAIS AS IMPLICAÇÕES E QUANDO DEVO TRATAR?","authors":"Frederico Scuotto, L. Paul, G. Fenelon","doi":"10.29381/0103-8559/20233302146-53","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233302146-53","url":null,"abstract":"A fibrilação atrial (FA) pode se apresentar de modo assintomático em 40–50% dos casos. Sua incidência está relacionada principalmente à idade avançada, sexo masculino, e maior número de comorbidades. Seu diagnóstico requer registro eletrocardiográfico de 12 derivações completo ou 30 segundos de registro eletrocardiográfico por outro método (Holter, Monitor de Eventos Externo). Já a FA subclínica e os episódios de alta frequência atrial (atrial high rate episodes – AHRE), que fazem parte do espectro da FA assintomáti-ca, são geralmente rastreados por dispositivos cardíacos implantáveis (marcapassos e monitor de evento implantável), porém sem a documentação eletrocardiográfica descrita. Uma vez que a primeira manifestação clínica da FA assintomática pode ser um evento tromboembólico, como acidente vascular cerebral (AVC), o rastreamento em pacientes de alto risco é de suma importância. O rastreamento pode ser feito pela orientação do paciente para palpação do pulso, passando pela utilização de dispositivos vestíveis com registro eletrocardiográfico, como relógios inteligentes, chegando até o padrão-ouro, o monitor de eventos implantável. A anticoagulação (ACO) é a principal medida em pacientes estratificados como alto risco tromboembólico na FA assintomática. Embora a FA subclínica aumente o risco de AVC, o benefício da ACO ainda é incerto. Quanto ao manejo da FA, o controle de ritmo tem se destacado sobre o controle de frequência cardíaca, mesmo nos pacientes assintomáticos, pelos melhores desfechos demonstrados em recentes ensaios clínicos. Nesse sentido, a ablação por cateter tem ocupado um papel importante em razão de sua elevada eficácia/segurança atingida nos últimos anos.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126654524","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Vitória Vitoreti Martins, Ana Maria Thomaz, L. Zorzanelli
{"title":"FORAME OVAL PÉRVIO","authors":"Ana Vitória Vitoreti Martins, Ana Maria Thomaz, L. Zorzanelli","doi":"10.29381/0103-8559/2023330117-21","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/2023330117-21","url":null,"abstract":"O forame oval patente (FOP) está presente em até 30% dos adultos e tem se mostrado altamente prevalente em pacientes diagnosticados com acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) de causa desconhecida, também chamado de AVCI criptogênico. Supõe-se que a principal causa desse evento seja uma embolia paradoxal facilitada pela presença do FOP, especialmente em pacientes mais jovens e com poucos fatores de risco, sugerindo um papel causal para o FOP (“AVC relacionado ao FOP”). As recomendações de manejo do FOP no AVCI criptogênico estão evoluindo rapidamente. Os dados se expandiram recentemente após quatro grandes estudos demonstrarem a superioridade do fechamento percutâneo do FOP quando comparado ao tratamento medicamentoso na prevenção da recorrência do AVCI criptogênico. O fechamento do FOP, visando a profilaxia secundária após um AVCI, deve ser considerado em pacientes com idade ≤60 anos após avaliação minuciosa e discussão sobre benefícios e riscos potenciais do procedimento. O acúmulo crescente de evidências embasa o fechamento percutâneo do FOP com dispositivos de última geração, levando em consideração prognóstico, qualidade de vida e benefício econômico, quando bem indicado para grupo correto de pacientes. O desenvolvimento do escore RoPE (Risk of Paradoxical Embolism) auxiliou na identificação de pacientes com AVCI criptogênico e FOP, potenciais candidatos ao fechamento do FOP. A literatura disponível raramente inclui pacientes com ataque isquêmico transitório (AIT), idade maior que 60 anos e etiologias concorrentes como fibrilação atrial, portanto os resultados não podem ser generalizados para toda a população. Ainda não há consenso sobre marcadores biológicos disponíveis ou fatores de risco para predizer recorrência do AVCI relacionado ao FOP. Uma abordagem multidisciplinar com par-ticipação de cardiologista clínico, neurologista, hematologista e cardiologista intervencionista pode oferecer um melhor plano terapêutico, individualizado para cada paciente levando em consideração dados disponíveis, além de informações médicas, sociais e ocupacionais.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116586923","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Célia M.C Silva, Isadora Salvador Rocco, Luciana Silveira Nina de Azevedo, Walter J. Gomes, Ana Carolina Buso Faccinetto, Caroline Bublitz, Isis Bego, Laion R. A Gonzaga, Luiz Rodrigo da Silva Rodrigues, Rebeca Fortunato de Moura, Ludimila Pereira de Rezende, Gabriela de Araújo Raise, Juliana Teixeira Pereira, Paulo Mateus Sanches de Souza, Aislan Henrique Bezerra Pinheiro, Luiz Augusto de Andrade Costa, Leonardo Paiva Ohashi, Marjory Passos Medeiros, Pedro Meira Reges, Matheus Ritto, Marcos Cruz Amaral, Rafael Queiroz de Souza Lima, Rita Simome Lopes Moreira, R. Trimer, Valéria Papa, Vera Lúcia dos Santos Alves, C. A. Telles, Nelson Americo Hossne Junior, João Nelson Rodrigues Branco, Guilherme Flora Vargas, Solange Guizilini, Gismaria Silva Sales
{"title":"CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NO ADULTO: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E RECOMENDAÇÕES PARA REABILITAÇÃO BASEADA EM EXERCÍCIO FÍSICO","authors":"Célia M.C Silva, Isadora Salvador Rocco, Luciana Silveira Nina de Azevedo, Walter J. Gomes, Ana Carolina Buso Faccinetto, Caroline Bublitz, Isis Bego, Laion R. A Gonzaga, Luiz Rodrigo da Silva Rodrigues, Rebeca Fortunato de Moura, Ludimila Pereira de Rezende, Gabriela de Araújo Raise, Juliana Teixeira Pereira, Paulo Mateus Sanches de Souza, Aislan Henrique Bezerra Pinheiro, Luiz Augusto de Andrade Costa, Leonardo Paiva Ohashi, Marjory Passos Medeiros, Pedro Meira Reges, Matheus Ritto, Marcos Cruz Amaral, Rafael Queiroz de Souza Lima, Rita Simome Lopes Moreira, R. Trimer, Valéria Papa, Vera Lúcia dos Santos Alves, C. A. Telles, Nelson Americo Hossne Junior, João Nelson Rodrigues Branco, Guilherme Flora Vargas, Solange Guizilini, Gismaria Silva Sales","doi":"10.29381/0103-8559/2023330189-101","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/2023330189-101","url":null,"abstract":"As cardiopatias congênitas (CC) são anormalidades estruturais que ocorrem no coração e/ou nos grandes vasos, ainda no período intrauterino, que podem causar alterações na fisiologia e anatomia cardiovasculares no indivíduo. Os indivíduos que sobrevivem à fase adulta muitas vezes desenvolvem outros problemas secundários à doença de base, sendo um deles a hipertensão arterial pulmonar, atingindo de 5 a 10% do total de adultos portadores de CC. No Brasil, cerca de 28 mil novos casos de CC surgem por ano, sendo que desses, 20% têm resolução espontânea e 50% precisam ser operados ainda no primeiro ano de vida. Os avanços da medicina quanto ao diagnóstico, técnicas cirúrgicas e opções de terapias têm aumentado o índice de sobrevivência dos portadores de CC. Nas últimas décadas, o aumento da expectativa de vida explica o maior número de pacientes tratados que requerem acompanhamento e novas intervenções na vida adulta por problemas secundários, além daqueles não tratados. Pacientes com CC com ou sem hipertensão pulmonar apresentam marcada diminuição da capacidade de exercício com deterioração da qualidade de vida. O ob-jetivo dessa revisão foi abordar atualizações em cardiopatias congênitas no adulto, em relação ao diagnóstico, tratamento e recomendações para reabilitação cardiovascular baseada em exercício físico.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"1984 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130576529","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rogério Braga Andalaft, Bruno Pereira Valdigem, Gabriela Hinkelmann Berbert
{"title":"ARRITMIAS NO PACIENTE ADULTO COMCARDIOPATIA CONGÊNITA","authors":"Rogério Braga Andalaft, Bruno Pereira Valdigem, Gabriela Hinkelmann Berbert","doi":"10.29381/0103-8559/2023330143-51","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/2023330143-51","url":null,"abstract":"As cardiopatias congênitas do adulto têm os eventos arrítmicos como principal comorbidade associada na fase pós operatória. Estes variam de acordo com a cardiopatia, cirurgia realizada, evolução natural da doença e defeitos residuais. Compreender os eventos arrítmicos, a triagem clínica e as abordagens terapêuticas auxilia o profissional de saúde a definir o melhor caminho para cada paciente. Desta forma, é na interface cardiologia, cardiologia pediátrica e eletrofisiologia que o atendimento desses pacientes encontra maior dificuldade. O atendimento multidisciplinar permite aumentar as possibilidades de sucesso no tratamento. Este artigo aborda as principais arritmias e sua abordagem terapêutica direcionada ao paciente adulto com cardiopatia congênita","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130770855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO CLÍNICO NO MANEJO DE PACIENTES ADULTOS COM CARDIOPATIA CONGÊNITA EM UNIDADE DETERAPIA INTENSIVA","authors":"Leiliane Rodrigues Marcatto, Bruna Silva Fernandes D’Angelo","doi":"10.29381/0103-8559/2023330184-8","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/2023330184-8","url":null,"abstract":"O número de adultos com cardiopatia congênita (CC) vem aumentando cada vez mais e isso se deve aos avanços das técnicas cirúrgicas e tratamento médico de crianças com CC. A sobrevida e a complexidade do manejo desses pacientes são uma realidade, e às vezes é necessário o gerenciamento desses pacientes em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Há diversas complicações que esses pacientes podem apresentar quando internados em uma UTI como, por exemplo, disfunções hepáticas e renais, arritmia, choque cardiogênico, doenças infecciosas, entre outras. A atuação do farmacêutico clínico dentro da equipe multidisciplinar na UTI pode ajudar no manejo desses pacientes. Dessa forma, esta revisão traz de forma resumida as principais complicações que o paciente com CC pode apresentar dentro da unidade de terapia intensiva e como o farmacêutico clínico pode atuar em cada complicação, diminuindo assim os problemas relacionados aos medicamentos, garantindo maior efetividade terapêutica e diminuindo a morbimortalidade entre esses pacientes","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"67 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122620100","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Vitória Vitoreti Martins, L. Zorzanelli, Ana Maria Thomaz
{"title":"HIPERTENSÃO PULMONAR NO ADULTO COM CARDIOPATIA CONGÊNITA: TRATAMENTO ATUAL","authors":"Ana Vitória Vitoreti Martins, L. Zorzanelli, Ana Maria Thomaz","doi":"10.29381/0103-8559/2023330122-8","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/2023330122-8","url":null,"abstract":"A hipertensão pulmonar no paciente adulto com cardiopatia congênita é uma complica-ção de amplo espectro clínico. Em linhas gerais, o manejo desses pacientes envolve uma série de fatores, incluindo abordagem não medicamentosa e abordagem medicamentosa. A abordagem não medicamentosa é fundamental e inclui medidas como educação do paciente, orientações contraceptivas, cuidados dentários, vacinação, acompanhamento psicossocial. O tratamento medicamentoso, por sua vez, vem apresentando ganhos substanciais ao longo dos últimos anos, com maior número de medicações disponíveis. As medicações vasodilatadoras pulmonares apresentam diferentes mecanismos de ação e diferentes perfis farmacológicos. Os tipos de vasodilatadores pulmonares disponíveis são: inibidores de fosfodiesterase 5, antagonistas do receptor de endotelina, análogos da prostaciclina, agonistas seletivos dos receptores da prostaciclina. Em relação ao trata-mento cirúrgico, o paciente deverá ser avaliado quanto à correção de shunts e indicação de transplante. Outra parte importante do manejo dessa patologia inclui a abordagem de fatores descompensadores, como fenômenos trombóticos, arritmias, infecções e insuficiência cardíaca.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131236983","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Carolina de Andrade Buhatem Medeiros, Valéria Cristina de Souza Cantoni, Gabriella Avezum Mariano da Costa de Angelis, Mariana Sarmet Smiderle Mendes, Maria Aparecida Neves Jardini, Vivian De Biase
{"title":"EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL DIRECIONADA A ADULTOS COM CARDIOPATIAS CONGÊNITAS","authors":"Ana Carolina de Andrade Buhatem Medeiros, Valéria Cristina de Souza Cantoni, Gabriella Avezum Mariano da Costa de Angelis, Mariana Sarmet Smiderle Mendes, Maria Aparecida Neves Jardini, Vivian De Biase","doi":"10.29381/0103-8559/20233301110-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233301110-5","url":null,"abstract":"O diagnóstico das cardiopatias congênitas engloba várias anormalidades anatômicas do coração e das grandes artérias ainda no período fetal. Os métodos de tratamento modernos são direcionados principalmente para o reparo cirúrgico desses defeitos estruturais. Essas abordagens de tratamento são consideravelmente prolongadoras da vida, mas principalmente não curativas, resultando em resíduos e sequelas cardiovasculares persistentes ao longo da vida como, por exemplo, shunts residuais, lesões valvulares ou implantação de materiais protéticos, causando um risco inerente de endocardite infecciosa nesses pacientes na fase adulta. Assim, a saúde bucal em pacientes com cardiopatia congênita ganha particular importância. Metodologia: Este estudo é uma revisão integrativa da literatura que envolveu as seguintes etapas: identificação do tema, busca na literatura, seleção dos estudos com base em critérios de inclusão pré-estabelecidos, análise e compilação dos dados e apre-sentação dos resultados. Foram incluídos artigos publicados em inglês e que abordassem tratamento odontológico em adultos com cardiopatia congênita, artigos online e disponíveis na íntegra. Discussão: Vários estudos descrevem cenários que podem levar a um aumento da prevalência de problemas de saúde bucal em pacientes com cardiopatias congênitas, implicando em um efeito sistêmico importante. Implementar ações preventivas relacionadas à prevenção da cárie e doença periodontal e realizar a profilaxia antibiótica adequada são recomendações para abordar o risco elevado de endocardite infecciosa. Conclusão: Como o número de pacientes com cardiopatias congênitas atingindo a idade adulta está aumentando, devido a melhorias nos cuidados médicos e cirúrgicos, medidas simples como uma boa educação sobre higiene oral e profilaxia antibiótica pré-procedimentos odontológicos têm forte impacto positivo na prevenção da endocardite infecciosa nesse grupo de pacientes","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"154 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134462476","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lenita Gonçalves de Borba, Caroline Ferreira Ribeiro, Gabriela Lorenzon Warschauer, Gustavo da Silva Azevedo, Isabela Cardoso Pimentel Mota, Isabella Louise Silva, Maria José dos Santos, Natalia Moreira Mendes, Regina Gonçalves Plata, Victor Tadeu Gonçalves Plata
{"title":"PANORAMA DO ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES ADULTOS E IDOSOS PORTADORES DE CARDIOPATIA CONGÊNITA: ESTUDO CONGEN","authors":"Lenita Gonçalves de Borba, Caroline Ferreira Ribeiro, Gabriela Lorenzon Warschauer, Gustavo da Silva Azevedo, Isabela Cardoso Pimentel Mota, Isabella Louise Silva, Maria José dos Santos, Natalia Moreira Mendes, Regina Gonçalves Plata, Victor Tadeu Gonçalves Plata","doi":"10.29381/0103-8559/20233301102-9","DOIUrl":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20233301102-9","url":null,"abstract":"As cardiopatias congênitas (CC) são malformações no coração que levam a alterações estruturais ou circulatórias, comprometendo seu funcionamento. São responsáveis por 0.8–1.2% de todos os defeitos congênitos e têm uma prevalência de cerca de 5,8 por 1.000 pessoas. Um bom panorama nutricional é essencial para evitar um mal prognóstico no tratamento clínico e cirúrgico. Caracterizar a prevalência do estado nutricional (EN) e correlacionar tempo de internação com EN em pacientes adultos e idosos portadores de CC. O desenho do estudo foi retrospectivo, descritivo e analítico. Foram identificados o índice de massa corporal (IMC) e a medida de circunferência do braço (CB) de pacientes portadores de CC provenientes de banco de dados do Setor de Nutrição de um hospital especializado em cardiologia referentes ao período de 2016 a 2022 em razão do tempo de permanência hospitalar. O estudo foi realizado com 381 pacientes. O sexo feminino correspondeu a 66,15%, com idades entre 18 e 87 anos (média 37,7). O tempo médio de internação foi de 12,5 dias. A CB foi mais sensível para o diagnóstico de desnutrição. A desnutrição na 1ª semana teve a prevalência de 14,50% pelo IMC e, na 6ª semana, de 41,70%. Com relação à CB, a prevalência foi de 36,70% e 50,00% respectivamente. A prevalência do EN foi diferente quando se comparou IMC com CB. O aumento progressivo da desnutrição no decorrer do processo de internação demonstrou que quanto maior o tempo de internação, maior a sua prevalência","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127312303","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}