Célia M.C Silva, Isadora Salvador Rocco, Luciana Silveira Nina de Azevedo, Walter J. Gomes, Ana Carolina Buso Faccinetto, Caroline Bublitz, Isis Bego, Laion R. A Gonzaga, Luiz Rodrigo da Silva Rodrigues, Rebeca Fortunato de Moura, Ludimila Pereira de Rezende, Gabriela de Araújo Raise, Juliana Teixeira Pereira, Paulo Mateus Sanches de Souza, Aislan Henrique Bezerra Pinheiro, Luiz Augusto de Andrade Costa, Leonardo Paiva Ohashi, Marjory Passos Medeiros, Pedro Meira Reges, Matheus Ritto, Marcos Cruz Amaral, Rafael Queiroz de Souza Lima, Rita Simome Lopes Moreira, R. Trimer, Valéria Papa, Vera Lúcia dos Santos Alves, C. A. Telles, Nelson Americo Hossne Junior, João Nelson Rodrigues Branco, Guilherme Flora Vargas, Solange Guizilini, Gismaria Silva Sales
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Nas últimas décadas, o aumento da expectativa de vida explica o maior número de pacientes tratados que requerem acompanhamento e novas intervenções na vida adulta por problemas secundários, além daqueles não tratados. Pacientes com CC com ou sem hipertensão pulmonar apresentam marcada diminuição da capacidade de exercício com deterioração da qualidade de vida. 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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NO ADULTO: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E RECOMENDAÇÕES PARA REABILITAÇÃO BASEADA EM EXERCÍCIO FÍSICO
As cardiopatias congênitas (CC) são anormalidades estruturais que ocorrem no coração e/ou nos grandes vasos, ainda no período intrauterino, que podem causar alterações na fisiologia e anatomia cardiovasculares no indivíduo. Os indivíduos que sobrevivem à fase adulta muitas vezes desenvolvem outros problemas secundários à doença de base, sendo um deles a hipertensão arterial pulmonar, atingindo de 5 a 10% do total de adultos portadores de CC. No Brasil, cerca de 28 mil novos casos de CC surgem por ano, sendo que desses, 20% têm resolução espontânea e 50% precisam ser operados ainda no primeiro ano de vida. Os avanços da medicina quanto ao diagnóstico, técnicas cirúrgicas e opções de terapias têm aumentado o índice de sobrevivência dos portadores de CC. Nas últimas décadas, o aumento da expectativa de vida explica o maior número de pacientes tratados que requerem acompanhamento e novas intervenções na vida adulta por problemas secundários, além daqueles não tratados. Pacientes com CC com ou sem hipertensão pulmonar apresentam marcada diminuição da capacidade de exercício com deterioração da qualidade de vida. O ob-jetivo dessa revisão foi abordar atualizações em cardiopatias congênitas no adulto, em relação ao diagnóstico, tratamento e recomendações para reabilitação cardiovascular baseada em exercício físico.