Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos最新文献

{"title":"UMA NOVA ESPÉCIE DE SPONGIOPSYLLUS E UM NOVO GÊNERO DE PARMULODINAE (COPEPODA: SIPHONOSTOMATOIDA: ENTOMOLEPIDIDAE) ASSOCIADOS A ESPONJA NO PORTO DA BARRA, BAHIA, BRASIL","authors":"C. C. Borges, Elizabeth G. Neves, Rodrigo Johnsson","doi":"10.21826/2178-7581X2018250","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018250","url":null,"abstract":"Entomolepididae é uma pequena família de copépodes sifonostomatóides encontrada nos principais oceanos no mundo. Atualmente apresenta onze espécies descritas, classificadas em sete gêneros e desses apenas três ocorrem no Atlântico: Parmulodes C. B. Wilson, 1944, Parmulella Stock, 1992 e Spongiopsyllus Johnsson, 2000. Apenas o gênero Spongiopsyllus não é monotípico e apresenta duas espécies descritas, S. adventicius Johnsson 2000 e S. redactus Canário et al. 2012, associadas a Aplysina sp. Nardo, 1834 e Mussismilia hispida (Verrill, 1901), respectivamente, ambas registradas para o nordeste do Brasil. Estudos realizados nos costões rochosos do Porto da Barra, na Baía de Todos-os-Santos, revelaram uma nova espécie do gênero, que distingue-se dos seus congêneres por apresentar variação em pelo menos seis apêndices: 1) Artículos antenulares; 2) Endópodo da antena; 3) Ornamentação da maxila; 4) Formato do estilete mandibular; 5) Endópodo do maxilípede e 6) Padrão de cerdas das pernas natatórias. Tal combinação de caracteres nos leva a crer que o exemplar analisado trata-se de uma nova espécie e com o presente trabalho Spongiopsyllus passará a contar com três espécies descritas. Na mesma localidade, um outro entomolepidídeo foi encontrado e ao ser analisado não se encaixou em nenhum dos gêneros já propostos para a família. Embora apresente certas similaridades com Parmulodes verrucosus, esse animal possui um conjunto de caracteres incompatíveis com a diagnose do mesmo, sobretudo no que tange a pelo menos 6 caracteres: (1) Antênula 16-segmentada e com padrão de fusão diferente; (2) Endópodo da antena 3segmentado com fórmula 0,0,1; (3); Palpo mandibular 1-segmentado; (4) Sifão ornamentado com um tufo de cerdas da ponta; (5) Maxilípede 5-segmentado e (6) Perna quatro totalmente ausente. Entretanto redescrições de P. verrucosus não baseadas na espécie tipo revelaram características diferentes do apresentado originalmente, principalmente na antênula, e portanto assemelham-se a nova espécie aqui registrada. Uma revisão detalhada conduzida no material tipo confirmou as características do trabalho original e reforçou as distinções em relação a espécie descoberta no Brasil, sendo portanto necessário criar um novo gênero para alocar a mesma.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127518088","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"NOVA ESPÉCIE DE EUPASIPHAE WOOD-MASON & ALCOCK, 1893 (CRUSTACEA; DECAPODA; PASIPHAEIDAE) DO ATLÂNTICO SUL OCIDENTAL","authors":"T.G.A. Rodrigues, I. A. Cardoso","doi":"10.21826/2178-7581X2018255","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018255","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132509113","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"MICROCRUSTÁCEOS PLANCTÔNICOS INFLUENCIAM A ESTRUTURA DE TAMANHO DO FITOPLANCTON?","authors":"R. Castro-Mendes, E. Santos-Silva, R. G. Nascimento, M.G.S. Bandeira, L.J.O. Geraldes-Primeiro","doi":"10.21826/2178-7581x2018106","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018106","url":null,"abstract":"A dieta de microinvertebrados planctônicos, principalmente cladóceros e copépodes, é composta principalmente por fitoplâncton. Tanto os microinvertebrados quanto o fitoplâncton são de vários tamanhos, com o fitoplâncton representado principalmente pelo pico, nano e microplâncton e os cladóceros e copépodes o micro, meso e macroplâncton. Estes organismos ao se alimentarem do fitoplâncton podem atuar de maneira diferenciada sobre uma dada classe de tamanho e dessa forma influenciar a estrutura de tamanho dessa comunidade. Portanto, o objetivo foi avaliar se os microcrustáceos atuam de forma homogênea sobre as diferentes classes do fitoplâncton. Para isso o plâncton natural do lago Tupé, um lago de água preta da Amazônia, foi coletado e confinado em um mesocosmo, durante 24 horas, no período de seca e na enchente. Em cada experimento foi medida a clorofila a inicial e final, do pico, nano e microplâncton e os microcrustáceos foram contados e medidos tanto no início como fim dos experimentos. Assumiu-se estatística descritiva utilizando o valor da biomassa inicial e final do pico, nano e microfitoplâncton para saber o que foi consumido de biomassa. A maior densidade de cladóceros e copépodes foi encontrada no período de seca. Os copépodes apresentaram maior densidade nos dois períodos. No período de seca, a biomassa inicial total foi 1,92μg/L, especificamente pico 0,82, nano 0,55 e micro 0,55μg/L, sendo o valor da biomassa final 1,09μg/L correspondente ao pico 0,55, nano 0,27 e micro 0,27μg/L. No período de enchente, a biomassa inicial foi 2,91μg/L e foi constituída por valor diferente de zero apenas para nano 0,54μg/L e micro 2,37μg/L, enquanto o valor total da biomassa final de 0,81μg/L somente o pico com 0,81μg/L esteve entre as categorias de tamanho diferente de zero. Estes resultados reconhecer a diminuição na biomassa das três frações de tamanho do fitoplâncton nos dois períodos, evidenciando homogeneidade de consumo entre as três frações de tamanho por parte dos organismos zooplanctônicos. Dessa forma, concluímos que a pressão de predação do zooplâncton não influencia a estrutura de tamanho do fitoplâncton no ambiente estudado, uma vez que atua de forma similar sobre as diferentes classes. Por fim, a estrutura de tamanho do fitoplâncton não muda da seca para enchente e, isso pode significar que estes organismos também não são influenciados pelas possíveis mudanças causadas pela entrada da água do rio Negro no lago, durante o período da enchente.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132013969","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"BIOLOGIA REPRODUTIVA E ESTRUTURA POPULACIONAL DE NEOCALLICHIRUS MARYAE KARASAWA, 2004 EM UM BANCO ARENO-LAMOSO NO NORDESTE DO BRASIL (CRUSTACEA, AXIIDEA, CALLIANASSIDAE)","authors":"M. L. Botter-Carvalho, L. B. Costa, N.C.M. Marinho, P.V.V.C. Carvalho","doi":"10.21826/2178-7581X2018086","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018086","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128998507","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"REGISTRO DA ATIVIDADE DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DE UCIDES CORDATUS (BRACHYURA, UCIDIDAE): UM MÉTODO ALTERNATIVO PARA DETECÇÃO DE EFEITOS DE FÁRMACOS E POLUENTES AMBIENTAIS","authors":"L. Amado, V. J. Mello, M. Hamoy","doi":"10.21826/2178-7581X2018204","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018204","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi fabricar um eletrodo para obtenção de registros eletroencefalográficos no caranguejo Ucides cordatus, testando eficiência do método com os químicos Pentilenotetrazol (PTZ, convulsivante) e Diazepam (BDZ, anticonvulsivante). Os eletrodos foram confeccionados com agulha em aço inox ultra-fina (25x0,3mm). Os eletrodos de referência e de registro foram conjugados a uma distância de 0,3 mm com acrílico odontológico autopolimerizável. Foram posicionados no pedúnculo ocular direito a uma profundidade de 20 mm. A seguir, os animais foram levados para uma gaiola de Faraday de metal ecrã para a aquisição de registro (10 min), e o conector foi acoplado ao amplificador de alta impedância ajustado com filtragem 0,3 Hz e 300 Hz e amplificação de 2000X, monitorado por um osciloscópio e continuamente digitalizados em uma taxa de 1 KHz por um computador equipado com uma placa de aquisição de dados. Os dados foram processados através de um software especializado. Os caranguejos (n=36; 230±28g) foram divididos em 4 grupos experimentais. O grupo 1 (controle) recebeu solução fisiológica 0,9% no volume equivalente aos grupos que receberam o PTZ. Os grupos 2 e 3 receberam PTZ (120mg/kg) por via intraocular (PTZ IO) e por via intra-articular (PTZ IA), respectivamente. O grupo 4 recebeu BDZ (BDZ IO, 10 mg/kg) 5 minutos após a aplicação de PTZ, por via intraocular. A análise dos resultados foi feita com base nas diferenças observadas nos espectrogramas e na latência da alteração de comportamento (diminuição da motilidade, excitabilidade sem perda do reflexo de postura, tremor generalizado com perda do reflexo de postura). Os resultados foram comparados por ANOVA, seguida de Tukey (p<0,05). As alterações comportamentais após a administração do PTZ foram influenciadas pela via de aplicação do fármaco, sendo a via IO a de menor latência. O registro da atividade do SNC durante o estado basal no grupo controle revelou a potência de 0,1186±0,08605mV2/Hz.10-3. Durante o contato com PTZ por via IO e via IA ocorreram incrementos estatisticamente significativos nos traçados eletrofisiológicos (PTZ IO=1,838±0,1802mV2/Hz.10-3 para PTZ IO e PTZ IA=1,652±0,3586mV2/Hz.10-3) em relação ao nível basal. Após a utilização do BDZ a potência registrada apresentou média de 0,3856±0,1150mV2/Hz.10-3, retornando próximo ao estado basal. Os resultados indicam a eficiência do eletrodo desenvolvido e a potencialidade da técnica para estudos de efeitos de químicos de ação no SNC.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"C-23 11","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114121665","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"ESTRUTURA POPULACIONAL DO XIPHOPENAEUS KROYERI CAPTURADO NA COSTA DO ESTADO DE SERGIPE, BRASIL","authors":"Á. Reigada, T. M. R. R. Barreto, I. N. M. Nascimento, M. Rotundo","doi":"10.21826/2178-7581X2018014","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018014","url":null,"abstract":"O objetivo foi determinar a estrutura populacional de Xiphopenaeus kroyeri na costa de Sergipe. As coletas foram realizadas através de arrastos de fundo, em frente aos Rios Japaratuba, Sergipe e Vaza-Barris na primavera de 2017 e no verão de 2018. No laboratório, foram medidos o comprimento total do corpo – CT (mm), o comprimento da carapaça CC (mm) e o peso total PT (g). Foram estimadas relações lineares entre o comprimento total (CT) e o comprimento da carapaça (CC) para fêmeas e machos, assim como relações peso total (PT) comprimento de carapaça (CC) utilizando o modelo potencial, estimando-se o tipo de crescimento e o fator de condição por estação. O tamanho de primeira maturação sexual foi estimado para as fêmeas e machos. Foram coletados 1569 indivíduos, sendo 803 indivíduos (405 fêmeas e 398 machos), na primavera e 766 no verão (427 fêmeas e 339 machos). No geral, o comprimento variou de 7,96 a 32,54 mm CC. Na primavera, as relações CTxCC foram CT=0,253CC-3,804 (r2=0,955) e CT=0,227CC-1,945 (r2=0,9106) para fêmeas e machos, respectivamente. As relações PTxCC foram PT=0.0013*CT2,690 (r2=0,969) para fêmeas e PT=0,001*CT2,809 (r2=0,933) para machos. Observou-se que ambos sexos possuem crescimento alométrico negativo (b<3). O fator de condição foi estimado em K = W/L2.690 para fêmeas e K = W/L2.809 para machos. O tamanho de maturação sexual foi estimada em 14,52 mm CC e 14,41 mm CC para fêmeas e machos, respectivamente. No verão, as relações entre CTxCC foram CT=0,248CC-3,772 (r2=0,950) para fêmeas, e CT=0,219CC-1,524 (r2=0,954) para machos. As relações PTxCC foram PT=0.0015*CT2,670 (r2=0,963) para fêmeas e PT=0,0009*CT2,899 (r2=0,956) para machos. A partir do coeficiente b, observou-se que ambos sexos possuem crescimento alométrico negativo. O fator de condição foi estimado em K=W/L2, 670 e K=W/L2, 899 para fêmeas e machos, respectivamente. A maturação sexual foi estimada em 15,15 mm (CC) para fêmeas e 13,05 mm (CC) para machos no verão. Nas duas estações foi encontrada a proporção sexual de fêmeas para machos diferente de 1:1 (primavera: χ2=0,062; verão: χ2=5,884). No entanto, na primavera, os machos foram predominantes nas classes de comprimento menores a 19,37 mm (CC), e as fêmeas foram predominantes nas classes maiores. No verão, os machos foram predominantes nas classes de comprimento entre 14,49 e 19,37 mm (CC), e as fêmeas foram menores nas classes de comprimento de 14,48 mm (CC), e as maiores nas classes a partir de 19, 38 mm (CC).","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125292475","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"ESTRUTURA POPULACIONAL DE NOTODIAPTOMUS AMAZONICUS (COPEPODA: CALANOIDA) EM UM LAGO AMAZÔNICO URBANO NO LAVRADO DE RORAIMA","authors":"L.J.O. Geraldes-Primeiro, E. Santos-Silva, C. M. Carvalho, R. Faria, F. R. S. Silva, R. G. Nascimento, R. C. Mendes, L. Cruz","doi":"10.21826/2178-7581x2018017","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018017","url":null,"abstract":"Neste estudo foi investigado a história natural do copépode Notodiaptomus amazonicus, a única espécie encontrada em um lago urbano de área preservada no lavrado de Roraima, norte da Amazônia. Esses são organismos que possuem grande importância ecológica para os ambientes lacustres da região e representam uma lacuna no conhecimento sobre esse ecossistema amazônico de campos abertos, distinto por seus lagos dentro do domínio morfoclimático da Hileia. Dessa forma, a proporção dos estágios ontogênicos (náuplio, copepódito e o adulto) dentro da estrutura populacional da espécie foi estudada sob a influência da variação do nível da água do sistema aquático. As amostragens foram feitas em seis coletas a cada cinco dias durante a estiagem na região (dezembro-janeiro de 2015), abrangendo três fases correspondentes ao nível da água: (1) fase cheia, (2) período intermediário (entre cheio-seco) e (3) fase seca. Em campo as coletas foram quantitativas e utilizou-se coletor Schindler/Patalas (50 μm-12 L) em 12 pontos aleatórios em cada coleta. O material foi fixado com formalina 4%. Em laboratório os organismos foram identificados e as fases de vida quantificadas através de estereoscópio ótico binocular (Zeiss, 1x-40x). A análise dos dados seguiu a práxis estatística através do teste Qui-Quadrado para proporções (P>0,05%). As três hipóteses inicialmente consideradas para homogeneidade na ocorrência individual de náuplios, copepóditos e adultos entre as três fases foram refutadas. Para náuplios a densidade foi na ordem fase 1>fase 2>fase 3, com proporção 6:5:2 (χ2 0.05,1 = 1.1750, p>0,05). Copepódito apresentou densidade na ordem fase 2>fase 1>fase 3, com proporção 9:7:6 (χ2 0.05,1 = 4.7331, p>0,05). Adultos apresentaram a densidade fase 1>fase 2> fase 3, com proporção 10:7:6 (χ2 0.05,1 = 1.8319, p>0,05). Os resultados sustentaram a influência direta da variação do nível da água do ambiente sobre as densidades das fases de vida observadas e evidenciaram uma estrutura populacional da espécie diferente de outros copépodes calanóides descritos para a Amazônia, onde o padrão apresentado foi copepoditos e adultos prevalecendo","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"57 10","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114026815","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"A UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS COMO DIVULGAÇÃO NO CONHECIMENTO DE CRUSTÁCEOS","authors":"A. S. Silva, L.T.S. Silva, T.C.S. Calado","doi":"10.21826/2178-7581X2018158","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018158","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"100 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122687844","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"CRESCIMENTO RELATIVO DO CAMARÃO MACROBRACHIUM AMAZONICUM PROVENIENTE DO RIO GRANDE, À JUSANTE DA USINA HIDRELÉTRICA DE ÁGUA VERMELHA, MINAS GERAIS","authors":"A.L.C. Carvalho, L. R. Rodrigues, J.R.P. Costa, J. Nunes, M.R.R.S. Gomes, J.A.F. Pantaleão, L. S. Andrade","doi":"10.21826/2178-7581x2018056","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018056","url":null,"abstract":"Reservatórios são ambientes intermediários que podem influenciar nos aspectos ecológicos de diversas espécies que habitam o local. O camarão Macrobrachium amazonicum é uma espécie que apresenta hierarquia social, sendo que os indivíduos dominantes apresentam vantagens alimentícias, territoriais e reprodutivas. Investigações acerca do crescimento relativo desses animais permitem futuras inferências sobre a presença de morfotipos, dessa forma, objetivamos com este estudo avaliar o crescimento relativo M. amazonicum, provenientes da jusante da usina hidrelétrica de Água Vermelha no município de Iturama, Minas Gerais. Os espécimes foram coletados no período de outubro de 2017 a março de 2018, com a utilização de peneiras ensacadas e armadilhas próprias para camarão. Toda amostra foi conservada em álcool 70%. No laboratório de microscopia da UFTM Campus Iturama, foram mensurados o comprimento da carapaça (CC), comprimento do quelípodo direito (CQ), comprimento do própodo direito (CP) e comprimento total (CT) de cada indivíduo (machos e fêmeas). O crescimento relativo foi analisado observando crescimento de CQ, CP, CT em relação ao CC. Foram coletados 6.141 indivíduos. O CC das fêmeas variou de 1,1 a 19,8mm (média ± desvio padrão = 7,55 ± 3,44 mm), enquanto os machos tinham de 2.1 a 18.6 mm CC (7,43mm ± 2,36). Os maiores tamanhos de CQ (63,1 mm), CT (61,3 mm) e CP (23,8 mm) foram encontrados em machos. O ajuste dos dados à uma regressão linear simples indicou uma relação positiva entre o comprimento da carapaça e todos os outros comprimentos analisados (p<0,0001), ou seja, todas as relações morfométricas testadas apresentaram alometria positiva (b>0) e significativa (Teste T; p<0,001), tanto para machos quanto para fêmeas. Futuros testes serão realizados a fim de estimar os tamanhos de maturidade sexual morfológica, testando se tais padrões se repetem entre as categorias etárias, bem como para investigar a presença de morfotipos nos machos da população estudada. As diferenças ecológicas do ambiente em razão da barragem, como disponibilidade de nutrientes, pode ser um fator explicativo para diferenças nos padrões morfométricos em relação a outras regiões. Tais dados nos permitem inferir sobre a intensa necessidade de conhecimento sobre o crescimento relativo, uma vez que a compreensão do assunto pode ajudar no desenvolvimento de estratégias de manejo que sejam compatíveis com suas características de crescimento, evitando a superexploração da espécie.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131396094","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"ESTUDO DA CAPACIDADE DE DESOVAS SUCESSIVAS DO CAMARÃO MACROBRACHIUM AMAZONICUM (HELLER, 1862) DO MUNICÍPIO DE CATALÃO, GOIÁS","authors":"E. C. Mossolin, L. Nishimura","doi":"10.21826/2178-7581x2018190","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018190","url":null,"abstract":"O camarão Macrobrachium amazonicum é encontrado atualmente em diversas regiões do Brasil, principalmente em razão de introduções ocorridas há algumas décadas. Esta ampla distribuição deve-se a fácil adaptação da espécie em ecossistemas lênticos, além da reprodução de forma contínua ao longo do ano. Este estudo visou analisar a capacidade de desovas sucessivas em fêmeas capturadas na Represa do Parque Municipal Pirapitinga (18°10’02,33”S, 047°55’43,04”O), no município de Catalão (GO). Foram coletadas 125 fêmeas ovígeras entre maio e junho/2018, com uso de puçás. Em laboratório, estas fêmeas foram mantidas vivas e tiveram o tamanho do ovário observado, por transparência da carapaça, além do estágio de desenvolvimento embrionário dos ovos. Os ovários foram classificados em três estágios, utilizando-se como referências o seu tamanho em relação ao hepatopâncreas e sua coloração. Os ovos foram classificados em três estágios, de acordo com a quantidade de vitelo, o avanço da formação das manchas oculares do embrião e a coloração. Com base nessas informações foi observado que nas 69 fêmeas que apresentavam os ovos no estágio Inicial (I), aproximadamente 90% estavam com o ovário em seu estágio inicial. Das 39 fêmeas com os ovos no estágio intermediário (II), 41% apresentavam os ovários no estágio inicial e 44% os ovários no estágio intermediário. Por fim, nas 17 fêmeas que apresentavam seus ovos no estágio final, aproximadamente 60% dessas possuíam o ovário no estágio final. Estas observações nos levam a considerar que a espécie possui grande capacidade reprodutiva, sendo que fisiologicamente cada indivíduo demonstra ter condições de desovar sucessivamente. Esta conclusão é demonstrada pelo alto número de indivíduos com ovários em seu estágio final de desenvolvimento que possuem ovos também no final de seu ciclo de desenvolvimento. Este fato demonstra que ao eclodirem as larvas, e ocorrer a liberação do abdômen que acolhia os ovos desovados, a fêmea já possui plenas condições de nova desova. Por fim, esta informação também corrobora o fato já observado em diversos estudos, de que a reprodução da espécie é do tipo contínua. O conhecimento sobre aspectos reprodutivos é de grande importância para a compreensão da distribuição de espécies, principalmente para M. amazonicum, espécie que é encontrada em todo o território brasileiro e pode se adaptar facilmente a locais que seja introduzida.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121773127","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}