{"title":"DIFFERENT PATTERN IN THE REPRODUCTIVE SYSTEM AND MATING OF INVADER CRAB CHARYBDIS HELLERII (BRACHYURA: PORTUNIDAE): DOES IT REPRESENTS ADVANTAGE OVER NATIVE SPECIES?","authors":"T. Watanabe, F. Zara","doi":"10.21826/2178-7581X2018210","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018210","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123313866","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"CARACTERIZAÇÃO MORFO-HISTOLOGICA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO DO PORCELLANIDAE PETROLISTHES ARMATUS E PETROLISTHES LAEVIGATUS","authors":"B. P. Camillo, I. Miranda, L. Pardo, F. Zara","doi":"10.21826/2178-7581x2018179","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018179","url":null,"abstract":"A morfo-histologia do sistema reprodutor masculino é desconhecida para Porcellanidae. Neste trabalho caracterizamos o sistema reprodutor masculino e o fluido seminal de Petrolisthes armatus (Gibbes,1850) e Petrolisthes laevigatus (Guérin, 1835). Os espécimes foram coletados em Ubatuba, Brasil e Valdívia, Chile. O sistema reprodutor foi processado para historesina e as lâminas coradas com hematoxilina e eosina, Xilidine ponceau (proteínas), azul de Alcian e PAS para polissacarídeos ácidos e neutros. As espécies apresentaram o testículo tubular, com espermatogônias em um pólo e outras células germinativas no mesmo estágio de maturação. O vaso deferente foi dividido em três regiões: proximal (PVD), mediano (MVD) e distal (DVD), e não ocorre diferenciação anatômica. A PVD é composta por epitélio colunar simples e envolto por fina camada de musculatura, os espermatozoides são encontrados livres imersos em secreção glicoproteica. A MVD apresenta o mesmo tipo de epitélio, não tão alto como da PVD, com musculatura mais espessa e aumento da quantidade de secreção no vaso, os espermatozoides estão em espermatóforos coenospérmicos, com a ampola arredondada e pedúnculos curtos. A DVD apresenta epitélio pavimentoso simples e espessa camada de tecido muscular. O lúmen possui espermatóforos maduros dispostos em arranjo helicoidal. Estes possuem as ampolas alongadas com longas projeções tubulares ocas, com parede glicoproteica e estão separadas por secreção tipo I basófila, intensamente reativa para polissacarídeos ácido e neutros. A ampola tem curto pedúnculo, fortemente glicoproteico, aderido a cordões de secreção tipo II disposto sobre o epitélio. O cordão é fortemente proteico e pouco reativo ao PAS, e negativo para polissacarídeos ácidos. A musculatura atua tanto na modelagem dos espermatóforos e formação das projeções tubulares, como na ejaculação. O cordão será aderido ao esterno da fêmea e a secreção tipo I, deve atrair água de solvatação, levando a separação das ampolas e estiramento das projeções tubulares a qual deve ter papel na deiscência do espermatóforo, sendo diferente em P. laevigatus. Assim, a característica do vaso deferente é similar a outros anomuros, porém o espermatóforo dos Porcellanidae aqui estudados tem como principal característica o pedúnculo curto, apesar do mecanismo de formação do espermatóforo ser semelhante aos ermitões, a projeção tubular da ampola é típica para P. armatus.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123455472","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
F. Alves-Júnior, D. Lucatelli, W. Santana, J. Santana, J. F. Souza-Filho
{"title":"FIRST RECORD OF TWO SPIDER CRABS OF THE SUPERFAMILY MAJOIDEA (CRUSTACEA: DECAPODA: BRACHYURA) FROM BRAZIL","authors":"F. Alves-Júnior, D. Lucatelli, W. Santana, J. Santana, J. F. Souza-Filho","doi":"10.21826/2178-7581X2018288","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018288","url":null,"abstract":"Here we report the new occurrences of two poorly known spider crab species, Lepteces ornatus Rathbun, 1893 (Pisinae) and Collodes leptocheles Rathbun, 1894 (Inachoididae) from the northeast Brazil, southwestern Atlantic. The specimens were collected on the framework “Avaliação da Biota Bentônica e Planctônica da Bacia Potiguar e Ceará (Bpot)”, developed by the Brazilian Oil Company “Petrobras (Petróleo Brasileiro S/A)” on board the R/V Seward Johnson col. in May 2011 in Potiguar Basin, encompassing the States of Ceará (CE) and Rio Grande do Norte (RN), located on Northeast region of Brazil. The materials were sampled from bottom trawls conducted on the continental slope using a semi-balloon otter trawl with 50 mm mesh size and 18 m of mouth opening, trawled during 30 minutes between the depths of 150 and 2068 m. After the identification, all the material was deposited in the carcinological collection of the “Museu de Oceanografia Prof. Petrônio Alves Coelho (MOUFPE)” at Federal University of Pernambuco, Recife Brazil. Both species were originally described from the Gulf of Mexico, and have very few records in literature. This is the first south Atlantic record of C. leptocheles and the second of L. ornatus, with these reports an important contribution for the knowledge of the biodiversity of crustaceans from Brazilian waters.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126986045","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
T. Rosário, Marcus A. B. Pires, Adelson Silva de Souza, F. A. Abrunhosa, D. J. B. Simith
{"title":"MORFOLOGIA DOS PRIMEIROS ESTÁGIOS LARVAIS DE LEPTALPHEUS MARGINALIS (DECAPODA, ALPHEIDAE), CULTIVADO EM LABORATÓRIO, E PRIMEIRO REGISTRO DE OCORRÊNCIA PARA O BRASIL","authors":"T. Rosário, Marcus A. B. Pires, Adelson Silva de Souza, F. A. Abrunhosa, D. J. B. Simith","doi":"10.21826/2178-7581X2018304","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018304","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta uma descrição detalhada da morfologia dos primeiros estágios larvais (zoea) de Leptalpheus marginalis Anker, 2011, cultivado em laboratório. Comparações morfológicas foram ainda realizadas entre o primeiro estágio larval dessa espécie e de Alpheus estuariensis Christoffersen, 1984, única espécie simpátrica com larvas descritas na literatura. Este trabalho representa o primeiro registro de ocorrência de L. marginalis para o litoral brasileiro, até então encontrado unicamente na costa da Colômbia. Espécimes machos e fêmeas foram coletados nas tocas de Lepidophthalmus siriboia Felder & Rodrigues, 1993 (Callianassidae), no estuário do Rio Caeté, Estado do Pará. Fêmeas ovígeras (n = 7) foram transportadas e mantidas no laboratório até o momento da liberação larval. Após a eclosão, as larvas foram cultivadas em placas de petri (50 mL), com densidade de 30 indivíduos cada, na ausência e na presença de sete espécies de microalgas, uma espécie de rotífero e náuplios recém-eclodidos de Artemia salina (Linnaeus, 1758), testados individualmente como item alimentar. Os cultivos foram realizados em água do mar filtrada com temperatura ambiente de 27,6 ± 1,2 °C, salinidade 30,5 ± 0,7, pH 8,1 ± 0,5 e em regime de 12h luz/12h escuro. Foram obtidos quatro estágios de zoea (ZI–ZIV) tanto na ausência quanto na presença de alimento, indicando, portanto, um desenvolvimento lecitotrófico em L. marginalis. No entanto, em todos os cultivos, as larvas morreram no estágio ZIV, sugerindo uma mudança para o comportamento planctotrófico e a necessidade de itens alimentares mais específicos e/ou condições abióticas mais favoráveis. A duração média dos estágios (ZI = 9,1 ± 3,8 h; ZII = 25,5 ± 7,9 h; ZIII = 48,7 ± 12,1 h) não diferiu quanto à presença ou tipo de alimento testado. As larvas ZI de L. marginalis se diferenciam de A. estuariensis pela ausência de espinho pterigostomial na carapaça e possuir pedúnculo da antena com 1 espinho, endito basal da maxila bilobado, protópodo do 1o maxilípede com 3 espinhos e télson com cerdas plumosas e plumodenticuladas. Outras diferenças também ocorreram em relação à presença, quantidade, disposição e tipos de cerdas em alguns apêndices. A descrição larval apresentada neste trabalho pode auxiliar na taxonomia de organismos planctônicos e na atualização da biogeografia do gênero. Ainda existe a necessidade de se investigar os fatores chave que favorecem o completo desenvolvimento larval de L. marginalis.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"24 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115034796","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. L. Galiotti, M. Machado, G. Gonçalves, P. Hoffmann, M. Negreiros-Fransozo
{"title":"MATURIDADE SEXUAL DE POTIMIRIM BRASILIANA (CARIDEA, ATYIDAE) DE UM RIACHO NA REGIÃO DE UBATUBA, SÃO PAULO, BRASIL","authors":"L. L. Galiotti, M. Machado, G. Gonçalves, P. Hoffmann, M. Negreiros-Fransozo","doi":"10.21826/2178-7581x2018203","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018203","url":null,"abstract":"Os aspectos biológicos dos camarões carídeos são pouco conhecidos, particularmente, quando as espécies não apresentam interesse econômico, como é o caso de Potimirim brasiliana Villalobos, 1959. Desse modo, estudouse a maturidade sexual morfológica de uma população de P. brasiliana, proveniente de um riacho do Bairro de Camburi, Ubatuba, São Paulo, Brasil. Os camarões foram amostrados, mensalmente, de março de 2005 a fevereiro de 2006, utilizando-se peneiras manuais, junto às rochas. Analisou-se o comprimento da carapaça (CC), comprimento da segunda pleura (CP), comprimento (CASM) e largura (LASM) do apêndice sexual masculino, por meio do crescimento relativo destas dimensões. Foram coletados 6977 espécimes; dos quais, somente parte deles foi analisada, ou seja, 539 eram fêmeas (481 ovígeras) e 1190 machos. Todas as relações testadas entre os grupos do mesmo sexo diferiram entre si (ANCOVA; p=0,00). Entre as relações testadas, aquelas que melhor refletiram o crescimento relativo da espécie foram CC vs. CP, CC vs. CASM e CC vs. LASM. A maturidade sexual morfológica das fêmeas (CC50%) obtida foi 2,29 mm; a qual é menor do que o valor da menor fêmea ovígera (3,2 mm CC). Os machos foram separados em três morfotipos, sendo um para jovens e dois para adultos (Morf. I e Morf. II). A relação CC vs. CASM representa melhor as separações entre morfotipos e maturidade sexual. A maturidade sexual (CC50%) encontrada para os machos foi 2,73 mm de CC. Os resultados mostram que as fêmeas atingem a maturidade sexual em tamanhos numéricos menores que os machos, cuja diferença é de 0,44mm. Apesar de estes camarões serem bem pequenos (comparado com outros carídeos), tal diferença é muito pequena para se considerar que a maturidade, entre os sexos, seja diferente do ponto de vista biológico. Por outro lado, a literatura aponta que, entre os camarões de água doce, é comum que os machos atinjam maiores dimensões, provavelmente, assegurando a cópula e garantindo a competição intraespecífica. O aparecimento de machos com morfotipos é uma questão intrigante, pois se observa que camarões com tamanhos similares (Morf. I = 3.36 ± 0,29mm; Morf. II = 3.46 ± 0,26mm) podem apresentar o comprimento do apêndice sexual masculino distinto (Morf. I=3,76 ± 0,55mm; Morf. II 5.56 ± 0,65mm). Aparentemente, os morfotipos possuem funções distintas na reprodução; contudo somente estudos comportamentais detalhados poderão esclarecer tal função.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116101468","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
R. Swenson, L. Lianos, J. V. Mattos, M. Mollemberg, V. J. Cobo, W. Santana
{"title":"ONTOGENIA E MORFOLOGIA DOS GONÓPODOS I DE MITHRACULUS FORCEPS A. MILNE-EDWARDS, 1875 (DECAPODA: BRACHYURA: MITHRACIDAE)","authors":"R. Swenson, L. Lianos, J. V. Mattos, M. Mollemberg, V. J. Cobo, W. Santana","doi":"10.21826/2178-7581X2018183","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018183","url":null,"abstract":"Compreender as fases do desenvolvimento e o momento de aquisição dos caracteres adultos de grupos como Mithracidae é fundamental para o entendimento de ciclos de vida e uso em cultivo. Além disso, o estudo da morfologia dos gonópodos é uma importante fonte de caracteres diagnósticos para muitos grupos de Brachyura. Desta forma, por meio da rotina para microscopia eletrônica de varredura (MEV), o presente estudo descreve comparativamente os gonópodos I de Mithraculus forceps A. Milne-Edwards, 1875 em diversos estágios de desenvolvimento. Todos os espécimes de M. forceps coletados foram agrupados em classes de tamanho de acordo com a largura da carapaça, onde a menor classe possui LC 6,53 mm e a maior LC 21,11 mm. Em todos os indivíduos notou-se o mesmo padrão estrutural para o gonópodos I (GI). As mudanças morfológicas mais significativas ocorreram, principalmente, no tamanho da sua abertura apical e tamanho e quantidade dos espinhos apicais ao longo da ontogenia. Além disso, os gonópodos apresentaram cerdas plumodenticuladas, dispostas em tufos, inseridas majoritariamente na região basal do GI. Na extremidade distal, foram observadas sensilas dispostas em fileiras na superfície dorsal do GI e também espinhos localizados na margem da abertura do gonópodo. Indivíduos muito pequenos, desde as primeiras classes de tamanho, já estão aptos à cópula o que nos indica um curto espaço de tempo entre as fases larvais e os estágios adultos. Isso é fundamental para o cultivo desta espécie e consequente diminuição da coleta em ambiente natural.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"412 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116521250","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
D. R. Alencar, Francisco Ronaldo Vieira Freita, G.S.G.N. Pitombeira, D. S. Silva, Marcelo F. Pereira, Allysson P. Pinheiro
{"title":"REGISTRO DE OCORRÊNCIA DO CAMARÃO MACROBRACHIUM JELSKII (MIERS, 1877) CHACE & HOLTHUIS, 1948, (DECAPODA, PALAEMONIDAE) NO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO, BRASIL","authors":"D. R. Alencar, Francisco Ronaldo Vieira Freita, G.S.G.N. Pitombeira, D. S. Silva, Marcelo F. Pereira, Allysson P. Pinheiro","doi":"10.21826/2178-7581x2018015","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018015","url":null,"abstract":"Os crustáceos estão entre os organismos mais bem-sucedidos em colonizar novos habitats. Dentre eles, os camarões do gênero Macrobrachium apresentam ampla distribuição geográfica, sendo representados por cerca de 280 espécies marinhas, estuarinas e de água doce, nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo. No Brasil, este gênero é representado por aproximadamente 20 espécies distribuídas nas principais bacias do país, além de rios do Nordeste e Centro-Oeste. Dentre elas, destaca-se a espécie Macrobrachium jelskii, que possui importância econômica devido ao fácil manejo na carcinocultura. Além disso, a crescente demanda de M. jelskii tem incentivado grandes investimentos para o desenvolvimento da aquicultura. Desta forma, estudos sobre ocorrência, ciclo de vida, reprodução e fecundidade das espécies nativas são importantes para que haja o aperfeiçoamento de técnicas adequadas para o manejo desses organismos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi registrar a presença do camarão Macrobrachium jelskii no semiárido Pernambucano. Assim, foram capturados um total de 60 indivíduos, 18 machos e 12 fêmeas no mês de outubro/2012 e 10 machos e 20 fêmeas no mês de fevereiro. As coletas foram realizadas no rio São Pedro (08o07’57.66”S – 40o05’3.98”O) no município de Ouricuri, Pernambuco, Brasil. Os espécimes foram transportados ao Laboratório de Crustáceos do Semiárido da Universidade Regional do Cariri (LACRUSE) onde foram identificados e depositados na Coleção Carcinológica sob tombo (LACRUSE 042, LACRUSE 047, LACRUSE 051, LACRUSE 057, LACRUSE 058). Nesse contexto, a ocorrência do camarão M. jelskii no Estado de Pernambuco é comum na região litorânea, no entanto, estudos voltados à região semiárida são escassos devido às características ambientais, bem como a sazonalidade hídrica. A partir do registro da espécie, esperamos contribuir com a ampliação da distribuição de M. jelskii e colaborar gerando conhecimento sobre a espécie.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128491447","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rodrigo V. A. Alves, Nykon Craveiro, F. R. Correia, P. Rebouças, M. Nascimento, J. Filho
{"title":"EFFECTS OF STRUCTURAL COMPLEXITY AND CHEMICAL DEFENSES ON CRUSTACEAN ASSEMBLAGES ASSOCIATED WITH TWO MACROALGAE FROM PERNAMBUCO COAST","authors":"Rodrigo V. A. Alves, Nykon Craveiro, F. R. Correia, P. Rebouças, M. Nascimento, J. Filho","doi":"10.21826/2178-7581X2018063","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018063","url":null,"abstract":"Marine macrophytes are known to provide protection against biotic and abiotic stressors, food and microhabitats for many invertebrates living on their surface. The composition of phytal communities can be related to a myriad of factors, both extrinsic (e.g. wave exposure, depth, turbidity), and intrinsic (e.g. algal chemistry, shape and structural complexity). Among the epifaunal groups, small crustaceans are one of the most abundant and diverse. Here, we analyzed both physical and chemical features of two intertidal seaweed species, Ulva fasciata and Gracilaria caudata, from Pernambuco coast, and their influence on associated crustacean communities. We collected five samples of both algae at Enseada dos Corais’ sandreef. For each macroalgae, four samples were used for characterization of crustaceans and one for phytochemical tests for algal secondary metabolites. Algal structural complexity was expressed as fractal dimension (Da – area fractal dimension and Dp – perimeter fractal dimension) and was determined using pictures of individual fronds on high and low magnification using ImageJ software. U. fasciata hosted more individuals (n = 54) than G. caudata (n = 18). In contrast, U. fasciata had a less diverse and more dominated community (S = 3; J’ = 0.2275; H’ = 0.2499) compared to G. caudata (S = 5; J’ = 0.8686; H’ = 1.398). G. caudata had four types of secondary metabolites (terpenes, steroids, saponins and quinones), whereas U. fasciata only had quinones. The individual effects of the secondary metabolites on the epifaunal groups’ preferences could not be evaluated, although it is possible that U. fasciata’s relative low diversity of chemical defenses can be related to the high dominance of Elasmopus sp., wich has a known feeding preference for green algae. Both seaweeds were almost equally complex. Ulva fasciata had a higher Da mean value (1.924) comparing to G. caudata (1.800), on both magnifications. G. caudata had more complex borders (Dp = 1.722) than U. fasciata (Dp = 1.675), although we observed the inverse at higher magnification. Despite the similarity of their “D” values, both algae have considerably different chemical and morphofunctional traits","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129141961","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"OS CAMARÕES FÓSSEIS DA FORMAÇÃO ROMUALDO NO ARARIPE PERNAMBUCANO: ASPECTOS TAXONÔMICOS E TAFONÔMICOS","authors":"L. Prado, T. C. Calado, A. F. Barreto","doi":"10.21826/2178-7581x2018278","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018278","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129234449","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"NOVA ESPÉCIE DE ELPIDIUM (CRUSTACEA, OSTRACODA) DO RIO DE JANEIRO E PROPOSTA DE FILOGENIA MORFOLÓGICA PARA O GÊNERO","authors":"J. S. Pereira, C. D. Rocha, R. L. Pinto","doi":"10.21826/2178-7581X2018307","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018307","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123816342","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}