{"title":"INFLUÊNCIA DA PLUVIOSIDADE SOBRE A ABUNDÂNCIA E RIQUEZA DE MICROCRUSTÁCEOS (CRUSTACEA, CLADOCERA, CHYDORIDAE) EM UM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO BAIANO","authors":"G.R.S. Ferreira, P. M. Oliveira, P. M. Mitsuka","doi":"10.21826/2178-7581X2018007","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018007","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"58 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123727140","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
G. B. Farias, Pedro Melo, L. P. Figueirêdo, S.M.S.R. Pinheiro, S. Neuman-Leitão
{"title":"BIOMASSA E PRODUÇÃO DOS COPEPODA MESOZOOPLANCTÔNICOS NO BANCO DE ABROLHOS","authors":"G. B. Farias, Pedro Melo, L. P. Figueirêdo, S.M.S.R. Pinheiro, S. Neuman-Leitão","doi":"10.21826/2178-7581X2018054","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018054","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121324855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. S. Silva, D. V. Cavalcante-Braga, J. M. Martinelli-Lemos
{"title":"DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE CAMARÕES NO PLÂNCTON (DECAPODA: DENDROBRANCHIATA) NA PLATAFORMA CONTINENTAL DO AMAZONAS","authors":"L. S. Silva, D. V. Cavalcante-Braga, J. M. Martinelli-Lemos","doi":"10.21826/2178-7581x2018131","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018131","url":null,"abstract":"Os camarões representam importante grupo de crustáceos, tanto em sua fase larval como componente do plâncton e da cadeia trófica aquática, quanto em sua fase bentônica/nectônica. Neste trabalho, investigamos a composição taxonômica e a distribuição espacial e temporal dos camarões Dendrobranchiata presentes no plâncton na Plataforma Continental do Amazonas (PCA), em um transecto entre a foz dos rios Amazonas e Pará. Foram analisadas 42 amostras, resultado de 7 campanhas realizadas sazonalmente de julho/2013 a janeiro/2015, em 6 locais na área da Plataforma Continental do Amazonas abrangendo uma extensão de ≈250Km em direção ao Talude Continental. O plâncton foi coletado com arrastos oblíquos (malha 200 μm), sendo encontrados 9 táxons: Belzebub faxoni, Lucifer typus, Acetes spp., Sergestes sp, Sicyonia spp., Solenocera spp., Penaeus spp., Xiphopenaeus kroyeri e Penaeidae spp. Belzebub faxoni esteve dominante na PCA, apresentando as maiores densidades (média: 2 org./m3 ± 6,28 desvio padrão), seguido de Acetes spp. (0,18 org./m3 ± 0,59) e Sicyonia spp. (0,02 larvas/m3 ± 0,07). Com uma Análise de Redundância Canônica (RDA), observamos que os Acetes spp. estiveram negativamente relacionados com a clorofila-a e temperatura, e os Luciferidae correlacionados positivamente com a variável temporal (mês). As mysis III de Solenoceridae e os camarões Penaeidae estiveram correlacionados positivamente com a distância da costa. A vazão do Rio Amazonas exerceu grande influência na dinâmica da PCA, principalmente nos fatores salinidade e da clorofila-a, explicando a distribuição da assembleia dos camarões, principalmente para os Penaeidae, que apresentaram maior densidade no período de menor vazão do Rio Amazonas (Z= -3,23; p= 0,001). Destacamos que apesar da baixa densidade larval de Penaeus e Xiphopenaeus, a presença contínua em todos os meses e locais amostrados ao longo de toda a PCA comprova a importância dessa área como berçário para as espécies de camarões com relevante importância econômica. Destacamos também a PCA como uma área prioritária para a biodiversidade e de extrema importância para o desenvolvimento dos camarões Dendrobranchiata.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"603 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116208823","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A. C. Freitas, Marcus E. B. Fernandes, K. Faial, M. Pinheiro
{"title":"BIOACUMULAÇÃO DE METAIS EM CARANGUEJO-UÇÁ, UCIDES CORDATUS (LINNAEUS, 1763) (CRUSTACEA, BRACHYURA) PELA INTERAÇÃO COM SEDIMENTO EM MANGUEZAIS DA COSTA AMAZÔNICA BRASILEIRA","authors":"A. C. Freitas, Marcus E. B. Fernandes, K. Faial, M. Pinheiro","doi":"10.21826/2178-7581x2018152","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018152","url":null,"abstract":"Atualmente, diversos tipos de poluentes são lançados direta ou indiretamente nos estuários e manguezais. Dentre eles, os metais recebem uma maior atenção devido à alta toxicidade apresentada por alguns desses elementos. Sua acumulação nos diferentes compartimentos do manguezal, sejam eles abióticos (água e sedimento) ou bióticos (plantas e animais), representa uma grande ameaça, em especial para espécies de importância pesqueira, como o caranguejo-uçá (Ucides cordatus). O presente estudo avaliou a concentração no sedimento e em tecidos/estruturas do caranguejo-uçá (musculatura, hepatopâncreas, brânquias e carapaça) de cinco metais (Cd, Cu, Pb, Cr e Mn) para verificar a presença de bioacumulação. As amostras foram obtidas em manguezais do Estado do Pará e Maranhão, representados por duas áreas (prístina e antropizada), compostas por três subáreas cada, sendo coletados 9 animais em cada área totalizando 144 amostras. A quantificação por metais foi efetuada em Espectrometria de Emissão Óptica por Plasma acoplado indutivamente (ICP-OES). A capacidade de acumulação dos metais no caranguejo foi determinada por meio do fator de bioacumulação (FBA), que demonstra a transferência química sedimento-caranguejo, através da razão entre a concentração de toxina no organismo e a concentração desta no meio circundante, sendo identificada quando esta razão for superior a unidade. Os metais avaliados foram detectados em todos os tecidos/estruturas do caranguejo-uçá e no sedimento, com valores médios de concentração no sedimento ultrapassando os limites estabelecidos pela legislação (TEL e PEL) em todas as áreas de manguezal (Cd>0,98 mg/g; Cu>9,52 mg/g; Pb>12,34 mg/g; Cr>25,41 mg/g; Mn>263,19). Entre os tecidos/estruturas avaliados, apenas brânquias e musculatura apresentaram FBA>1 e este somente para o metal Cu. O cádmio também apresentou bioacumulação na musculatura, mas apenas na área antropizada do estado do Maranhão Os demais metais obtiveram FBA<1, indicando que embora o sedimento de manguezal seja considerado o principal reservatório de metais nos manguezais, os valores encontrados nas estruturas podem ter sido absorvidos de outras fontes como água e alimentação (vegetação). Contudo, para os manguezais amazônicos avaliados, os tecidos/estruturas de U. cordatus são evidência de uma bioacumulação direta expressiva, que poderá ser melhor demonstrada a partir de uma avaliação mais holística dos demais componentes bióticos e abióticos do ecossistema manguezal.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126499643","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Augusto Frederico Huber, F. B. Ribeiro, K. M. Gomes, Paula Beatriz de Oliveira Araújo
{"title":"NOVAS ESPÉCIES E NOVOS REGISTROS DE LAGOSTINS DE ÁGUA DOCE DO GÊNERO PARASTACUS HUXLEY 1879 (DECAPODA, ASTACIDEA, PARASTACIDAE) PARA REGIÃO SUL DO BRASIL","authors":"Augusto Frederico Huber, F. B. Ribeiro, K. M. Gomes, Paula Beatriz de Oliveira Araújo","doi":"10.21826/2178-7581X2018292","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018292","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128091162","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A. O. Negromonte, F. Alves-Júnior, C. Boyko, Ricardo J. C. Paiva, J. F. Souza-Filho
{"title":"FIRST RECORD OF THE GENUS ANUROPODIONE BOURDON, 1967 (CRUSTACEA: ISOPODA: BOPYRIDAE) FROM SOUTH ATLANTIC","authors":"A. O. Negromonte, F. Alves-Júnior, C. Boyko, Ricardo J. C. Paiva, J. F. Souza-Filho","doi":"10.21826/2178-7581X2018275","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018275","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121983115","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Beatriz De Sousa Santos, C.D.V. Cabral, L.F.F. Silva, M. Oliveira, P. Martínez
{"title":"POTENCIAL DE INVASÃO DO PARALITHODES CAMTSCHATICUS (ANOMURA: LITHODIDAE) EM ÁREA INTRODUZIDA","authors":"Beatriz De Sousa Santos, C.D.V. Cabral, L.F.F. Silva, M. Oliveira, P. Martínez","doi":"10.21826/2178-7581x2018119","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018119","url":null,"abstract":"Desenvolver modelos de nicho ecológico mostra-se viável na investigação de padrões e processos biogeográficos. Visando prever a distribuição das espécies a partir de dados de ocorrência, essa metodologia permite a exploração de diversas questões evolutivas, ecológicas e conservativas, como por exemplo analisar o potencial de invasão de uma espécie exótica. Nessa temática, ainda na década de 60, uma espécie de crustáceo nativa do Norte do Oceano Pacífico foi introduzida de forma intencional no Mar de Barents (parte do Oceano Glacial Ártico), com objetivo de alimentar e estabelecer uma nova pesca comercial. Pertencente à ordem Decapoda, o Paralithodes camtschaticus (Tilesius, 1815) conhecido popularmente como caranguejo rei vermelho é considerado um dos maiores artrópodes do mundo, chegando a medir cerca de 1,5 m de comprimento e a pesar mais de 10 kg. Uma década após sua introdução, esta espécie havia demonstrado boa adaptação e sua população reprodutiva já tinha se dispersado ao longo da costa da Noruega e do nordeste da Península de Kola, causando grande desequilíbrio ecológico. Tendo em vista esse contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar a possibilidade de ampliação ou mudança de nicho da espécie na área de introdução. Para isto, foi realizada a modelagem de nicho da população da área nativa com projeção na área introduzida, a partir dos pontos de ocorrência e variáveis bioclimáticas mais importantes para a espécie. Para comparar os perfis de ocupação das áreas, foram extraídos, de cada ocorrência, os índices das variáveis de maior influência no modelo, e em seguida realizada uma análise de variância (ANOVA) com os índices na área invadida. Foi observado que o potencial de adequabilidade de P. camtschaticus vai além da área introduzida, estendendo-se até o Mar Branco, a leste do Mar de Barents; e ao Oceano Báltico, através do Mar do Norte. Das três variáveis com maior influência no modelo de nicho, a Amplitude de Salinidade e de Temperatura apresentaram diferença significativa (p<0.05) entre as duas áreas. Não houve diferença significativa na Temperatura Média dessas regiões. A partir da utilização distinta das condições climáticas, é possível que esteja havendo a utilização de uma faceta do nicho fundamental da espécie na área introduzida. A mudança de nicho para o P. camtschaticus apresenta-se menos viável devido ao curto espaço de tempo para que as gerações, desde a época de introdução, tenham acumulado diferenças.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"202 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134217303","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"DELIMITAÇÃO MOLECULAR EM CAMARÕES DO GÊNERO ATYA (CARIDEA: ATYIDAE)","authors":"M. Terossi, C. A. Oliveira, F. L. Mantelatto","doi":"10.21826/2178-7581x20180224","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x20180224","url":null,"abstract":"Atualmente, o gênero Atya inclui 13 espécies reconhecidas, que estão distribuídas em rios e riachos das regiões tropicais e subtropicais da América (vertentes atlântica e pacífica) e oeste da África. O primeiro relato da espécie ocorreu no século XVII e, desde então, novas espécies foram descritas e descrições prévias revisadas, produzindo um histórico de instabilidade e reclassificações. Considerando que o uso de marcadores moleculares nunca foi empregado para a delimitação das espécies deste gênero, e que o uso de tal ferramenta, de forma complementar à morfologia, poderia melhorar o conhecimento sobre a sistemática do gênero, o objetivo do presente estudo foi avaliar por meio de dados moleculares as hipóteses taxonômicas das espécies A. gabonensis, A. innocous, A. margaritacea e A. scabra. Sequências dos genes mitocondriais 16S e Citocromo Oxidase I e gene nuclear Histona 3 foram geradas por meio de protocolos de extração, amplificação, purificação e sequenciamento de DNA a partir do tecido de espécimes obtidos por meio de empréstimos/doações de coleções zoológicas. Potenciais espécies evidenciadas pelas análises de similaridade nucleotídicas (distâncias genéticas), compartilhamento de caracteres em um contexto evolutivo (reconstruções filogenéticas), Automatic Barcode Gap Discovery, Poisson Tree Processes e Generalized Mixed Yule Coalescence foram confrontadas com as hipóteses taxonômicas específicas atuais. A presente avaliação sistemática com dados moleculares, adicionalmente às informações morfológicas existentes na literatura, sustentaram A. gabonensis como uma espécie de distribuição anfi-atlântica, mas não corroborou a hipótese de A. innocous como uma espécie trans-ístmica. Assim, é sugerido o uso do nome A. innocous para as populações do Mar do Caribe e A. tenella para aquelas restritas ao Pacífico. A espécie A. margaritacea, distribuída ao longo da costa pacífica da América, foi considerada uma espécie válida e distinta de A. scabra, amplamente distribuída na vertente atlântica da América do Sul, África e Mar do Caribe. Contudo, é discutida a possibilidade de uma espécie críptica restrita no Golfo do México. Portanto, após esta revalidação de A. tenella, sobe para 14 o número de espécies reconhecidas para o gênero Atya.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"60 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132834003","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. B. Costa, C. Clemente, N.C.M. Marinho, V. V. Moura, M. L. Botter-Carvalho
{"title":"MORFOLOGIA DA GALERIA E MODO TRÓFICO DO CAMARÃO ESCAVADOR, LEPIDOPHTHALMUS SIRIBOIA (CRUSTACEA, AXIIDEA, CALLIANASSIDAE)","authors":"L. B. Costa, C. Clemente, N.C.M. Marinho, V. V. Moura, M. L. Botter-Carvalho","doi":"10.21826/2178-7581x2018045","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581x2018045","url":null,"abstract":"O camarão escavador Lepidophthalmus siriboia é comum em praias do litoral Nordeste do Brasil onde constrói galerias no mediolitoral e infralitoral raso. O hábito fossorial e críptico dos camarões limita a observação do seu comportamento in situ e, consequentemente são inúmeras as dificuldades para estudar esses organismos. O presente trabalho objetiva descrever a morfologia da galeria de L. siriboia e classificá-las quanto ao modo trófico. Os moldes foram obtidos na praia de Casa Caiada (Olinda-PE), nos meses de outubro de 2013, março e agosto de 2014, utilizando a técnica de aplicação in situ de resina de epóxi. A área de estudo se caracteriza por possuir 91,5% de areia e 8,46% de silte e argila. Previamente à aplicação da resina, foi medido o diâmetro da abertura da galeria. Em laboratório, foram realizadas as seguintes medidas: diâmetro médio da galeria, extensão horizontal, profundidade total, e também registrada a presença de ramificações e câmaras (áreas expandidas). As medidas foram realizadas com paquímetro digital e fita métrica. Foram obtidos três moldes, sendo dois completos e um incompleto. Todos apresentaram uma única abertura na superfície, seguido de um eixo inicial mais estreito e mais alargado posteriormente, formando um conjunto de ramificações complexas ao longo do eixo principal. A galeria de L. siriboia apresentou as seguintes dimensões: diâmetro médio de abertura de 9,66mm (± 0,57), diâmetro médio da galeria de 9,33mm (±0,12), extensão horizontal média de 187,03mm (± 59,52), e profundidade total média de 533,54mm (± 224,79). Foram observados conjuntos de seis ramificações horizontais e uma câmara de detritos. Considerando a presença de uma abertura simples, eixo vertical longo e estreito, ramificações reticuladas e profundas, foi possível classificar L. siriboia como uma espécie comedora de suspensão ou filtradora.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133558431","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ULTRAESTRUTURA DO ESPERMATOZOIDE DE METANEPHROPS RUBELLUS (NEPHROPIDAE): ESPERMIOTAXONOMIA PODE SER DECISIVA PARA ELUCIDAR QUESTÕES FILOGENETICAS?","authors":"A. O. Santana, F. L. Mantelatto, F. Zara","doi":"10.21826/2178-7581X2018223","DOIUrl":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018223","url":null,"abstract":"A ultraestutura dos espermatozoides é conhecida para a maioria dos gêneros de Nephropidae Dana,1852, com exceção de Metanephrops Jenkins, 1972, o que dificulta estudos taxonômicos utilizando esta ferramenta. No Brasil, Metanephrops rubellus (Moreira, 1903) é um importante recurso pesqueiro. Neste trabalho descreve-se a ultraestrutura de espermatozoide de M. rubellus, comparando com descrições previas de outros gêneros da família. Espécimes foram coletados com NPq “Soloncy Moura” (CEPSUL-ICMBio) em São Sebastião (SP), Brasil. Amostras do sistema reprodutor foram fixadas e preparadas para rotina de microscopia eletrônica de transmissão. O espermatozoide é formado pelo acrossomo, citoplasma subacrosomal excêntrico e o núcleo no justaposto ao acrossomo. O acrossomo é um cilindro volumoso curto com complexo apical marcado por três áreas eletrondensas e nota-se um espessamento do material acrossomal interno, enquanto o material acrossomal externo alcança somente as margens do complexo. O material subacrosomal (câmara perforatorial) tem contato estreito com o complexo apical, e amplo na base com acentuada curvatura na altura do início da camada acrossomal interna. O material acrossomal interno e externo são amplos na base do acrossomo tornando-se estreitos junto ao complexo apical. O material acrossomal externo é granular e o interno dividido pelo material subacrossomal, com duas áreas apresentando eletrondensidade diferentes: 1) junto ao material subacrosomal menos eletrondenso e 2) área irregular em contato com o material acrossomal externo. O citoplasma excêntrico é volumoso com muitas mitocôndrias e restos de membrana, sendo o restante do espermatozoide preenchido pelo núcleo em forma de “C” com cromatina fibrosa. Análises morfológicas e moleculares produziram resultados conflitantes em relação ao gênero Nephrops Wood-Mason, 1872 onde a morfologia mostra Nephrops e Metanephrops como grupo-irmão, enquanto que a molecular coloca Homarus Weber, 1795 mais proximamente relacionada a Nephrops que Metanephrops. O espermatozoide Homarus e Nephrops possuem acrossoma muito alongado, material subacrossomal curto, nunca alcançando o complexo apical e fazendo com que o material acrossomal interno seja uma coluna única. Assim, a ultraestrutura do espermatozoide de Metanephrops suporta a filogenia molecular, indicando que a espermiotaxonomia é uma ferramenta importante ou decisiva a ser considerada para análises de parentesco.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133667570","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}