{"title":"Ethos capitalista","authors":"Aline Maria Simões De Coster","doi":"10.21901/2448-3060/self-2024.vol9.202","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2024.vol9.202","url":null,"abstract":"A difusão do comportamento humano orientado pelo ideário capitalista, em colaboração com normatizações de uma psicologia apolítica como ferramenta ideológica, tem nos formatado como mercadorias de uma economia individualista. O sistema econômico capitalista institui-se mantendo as segregações socioeconômicas. Neste artigo de reflexão, analisamos as interlocuções entre a psicologia analítica junguiana e as formas pelas quais o capitalismo perpetua seu ethos, ao comercializar diversidade racial como mercadoria. No cenário estadunidense, a prevalência do pensamento da supremacia branca na cultura resulta na dinâmica estrutural da branquitude, que transcende a aparência física e inclui mecanismos para manter a propriedade de privilégios raciais simbólicos e materiais, com exclusão dos não brancos. No cenário brasileiro, aparatos ideológicos e forças de repressão permanecem sob controle de certas famílias, colonizando mentes e territórios. Hooks discute o impacto da supremacia branca nas pessoas pretas e a importância do amor e da educação crítica na resistência à branquitude da vida. De que formas a difusão da lógica de mercado, aliada a uma psicologia apolítica, retroalimenta a economia individualista em que a diversidade é uma commodity? Apesar de Jung apontar como processo de individuação o duplo movimento de remoção de projeções e integração de conteúdos psíquicos inconscientes, a linguagem da psicologia analítica invisibiliza suas bases em fundamentos culturais africanistas e indígenas. Brewster nos alerta para as qualificações negativas associadas à polaridade do escuro, como gancho da sombra de pessoas brancas, ressaltando os mecanismos de alienação de si mesmo. Celeste evidencia a necessidade da reconexão com nossas linhagens no processo de cura do complexo colonial. Concluímos que a dissolução dos sintomas transgeracionais do legado racista demanda que a sociedade empenhe-se em um esforço consciente para superar as políticas epistemicidas aos não brancos.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"10 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141809006","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Between opium and the numinous","authors":"Gisele Cristina Laranjeira","doi":"10.21901/2448-3060/self-2022.vol9.195","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol9.195","url":null,"abstract":"O artigo reflete sobre o tabu entre ciência e fé, colocando-se frente à pergunta “afinal, religião faz bem?”. Para elaborar uma resposta possível, o texto primeiro abordou uma proposta conceitual sobre religião, religiosidade e experiência religiosa e como esses conceitos são construídos de forma interligada na psique humana. Com base na obra de Jung, o texto assume o termo religiosidade como expressão de um instinto psíquico, a partir da compreensão desse espaço como inato na psique humana, o texto discutiu o lugar da experiência religiosa individual, referenciando a construção da religião como uma resposta institucionalizada. Para melhor elaboração do potencial significativo social dessa formalização da experiência religiosa em religião, utilizou-se a teoria de universo simbólico, de Berger e Luckmann, que trabalha aquilo que se entende como crença enquanto uma forma de confecção de realidade, individual e coletiva. Em conclusão, mostra-se a impossibilidade de uma resposta que finde a discussão sobre os efeitos da religião na saúde mental de um indivíduo ou sociedade, uma vez que essas qualidades são essencialmente subjetivas a cada experiência e seus atores e, por tal, não cabem nos extremos de bem ou mal absolutos.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":" 21","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140688072","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"inteligência artificial e o desenvolvimento neuropsicológico de crianças e adolescentes","authors":"Ceres Alves de Araujo","doi":"10.21901/2448-3060/self-2024.vol09.197","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2024.vol09.197","url":null,"abstract":"Tem-se afirmado que o uso da inteligência artificial (IA) pode proporcionar um ambiente mais estimulante para crianças e adolescentes, considerando principalmente a facilidade de acesso a um grande volume de informações, o aprendizado personalizado e a possibilidade de adaptação de conteúdos a necessidades individuais. Porém, é importante discutir as influências do uso de tecnologias de IA no desenvolvimento das funções neuronais desde uma idade muito precoce. Os padrões do desenvolvimento psicológico estão sofrendo mudanças estruturais que, sem dúvida, repercutirão na psique de mulheres e homens do futuro. A IA generativa, como o ChatGPT, surge em uma época em que há muito tempo se questiona o empobrecimento da vida psíquica, pelo excesso do uso de telas. Sabe-se que o cérebro é dependente do uso, assim, a impregnação das telas na infância, a amplificação de seu uso na pré-adolescência e a submersão nelas na adolescência caracterizam o vício digital, que poderá perturbar o desenvolvimento das redes neuronais; minar a inteligência; comprometer o desenvolvimento da capacidade para a reflexão e para o pensamento simbólico; prejudicar as condutas interativas e sociais; e danificar a saúde, favorecendo distúrbios do sono e a obesidade. Para Jung, a tecnologia em si é neutra: a existência ou não de dano à psique do ser humano dependeria, portanto, de seu uso. O cérebro acoplado à IA amplificará o desenvolvimento humano. Será que, da mesma forma, a mudança na estruturação das redes neurais levará a mudanças na cognição, no afeto, na emoção e na ética humana?","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"9 11-12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140489781","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"emoções e desenvolvimento da personalidade","authors":"Guilherme Silva Gonçalves","doi":"10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.194","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.194","url":null,"abstract":"Os afetos sempre tiveram um foco de atenção especial no trabalho de Carl Gustav Jung. Desde sua pesquisa com os estudos de associação de palavras, de onde nasceu a teoria dos complexos, Jung defendeu a importância dos afetos na constituição da psique, especialmente nas manifestações inconscientes. Da mesma forma, Jaak Panksepp, o pai da neurociência afetiva, demonstrou a importância dos sistemas emocionais primários na organização da personalidade dos seres humanos e afirmou que o sucesso dos processos terapêuticos depende da estimulação desses mesmos sistemas. O presente trabalho teve como objetivo traçar um paralelo entre a importância dos afetos dentro da abordagem junguiana e a teoria dos afetos do neurocientista Jaak Panksepp. Os trabalhos de Jung e de Panksepp deram origem a teorias da personalidade. O teste de personalidade Myers-Brigs Type Indicator – MBTI tem como base a psicologia analítica, enquanto Affective Neuroscience Personality Scale – ANPS foi baseada na neurociência afetiva. Ambas as escalas possuem dimensões que podem ser correlacionadas. Além disso, o psiquiatra Iain McGilchrist observou a relação da linguagem simbólica/metafórica com os sistemas emocionais subcorticais do cérebro e com o hemisfério cerebral direito. McGilchrist também observou que esse tipo de linguagem é mais efetiva em ativar os centros emocionais do cérebro do que a linguagem denotativa. Essas convergências entre a psicologia analítica e a neurociência são evidências de que o material simbólico pode fornecer estímulos afetivos benéficos para o desenvolvimento da personalidade, além de influenciar positivamente na efetividade dos processos terapêuticos.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"298 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139170226","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Construindo o futuro","authors":"I. Gaeta","doi":"10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.196","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.196","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"85 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138623420","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Hades","authors":"M. Cipriano, Maristela dos Reis Souza","doi":"10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.188","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.188","url":null,"abstract":"Este artigo teve como objetivo compreender o papel da morte no desenvolvimento da personalidade a partir da perspectiva da psicologia analítica. O tema tem grande relevância para a psicologia, pois a morte promove a vivência do enlutamento. Não é possível elaborar o luto sem visitar as imagens de morte e do morrer tanto do ponto de vista da sociedade quanto dos indivíduos. A fim de delimitar o estudo do tema, devido às amplas possibilidades de associações culturais, imaginais, históricas, sociais e psicológicas, optamos por apresentar a morte e seu imaginário a partir da figura mítica grega de Hades. Isso porque a mítica grega foi amplamente explorada por C. G. Jung na elaboração de sua teoria psicológica do desenvolvimento da personalidade. Jung considera o mito uma forma autônoma de pensamento e de organização cognitiva do mundo. Por sua capacidade imaginal, a humanidade criou imagens cifradas que tratam de pontos delicados da existência humana.\u0000 ","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127662508","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Dois estranhos","authors":"Aline Maria Simões De Coster","doi":"10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.186","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.186","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116880799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"IJUSP, 29 anos de trabalho pela psicologia analítica no Brasil","authors":"Renata Whitaker","doi":"10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.187","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.187","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127108096","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Psique e energia psíquica, segundo C. G. Jung","authors":"Ricardo Pires de Souza","doi":"10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.179","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.179","url":null,"abstract":"Este trabalho tem intenção didática, funcionando, para o autor, como ferramenta de trabalho clínico. Mas ele também se ocupa em trazer à luz parte da cosmovisão de C. G. Jung, em seu olhar sobre a psique do ser humano. Isso se dá na conceituação de subjetividade e da sua relação com a realidade. Para tanto, foram ressaltados o papel dos instintos; o papel dos afetos; os impulsos à atividade, à criatividade e à reflexão; o impulso à atribuição de significado; e, finalmente, o impulso à individuação no enfrentamento das forças coletivas que habitam a psique humana. Para Jung, a única experiência de realidade é a experiência subjetiva do ser humano, e se não se pode definir psique ou sua expressão dinâmica – a energia psíquica –, também não conhecemos a natureza última da vida, no sentido biológico, e da matéria e energia, no sentido físico. Para o ser humano, a psique é a própria noção de existência.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"7 6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130313072","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Exercício de amplificação e elaboração a partir das imagens alquímicas do Splendor Solis","authors":"Sandra Souza","doi":"10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.180","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.180","url":null,"abstract":"Este artigo teve como objetivo estabelecer uma relação entre as imagens do “Tratado alquímico Splendor Solis”, mais especificamente da figura que nomeamos como \"desmembramento\", e a experiência subjetiva decorrente dessa mesma reflexão, reforçando assim a relevância do contato do analista em formação com as imagens alquímicas. A atividade proposta transcorreu no período histórico marcado pela pandemia da Covid-19 e pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, situações que influenciaram o processo e as reflexões dele oriundas. As principais referências para o estudo foram as obras de Edward Edinger e de C. G. Jung, que serviram de contorno e continente para as imagens e ajudaram a sustentar objetivamente o fio condutor da experiência subjetiva desta autora.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114945395","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}