{"title":"Narrativas terminais","authors":"Daniel Françoli Yago","doi":"10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0008","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0008","url":null,"abstract":"Este artigo teve como objetivo refletir sobre elementos críticos da imaginação em relação ao fim do mundo no contexto pandêmico. Para tanto, partiu-se da ideia de que há uma terminalidade inerente as nossas narrativas temporais sobre o mundo que determina tanto sua caducidade quanto nossa obsessão pelo fim. O artigo foi dividido em quatro tópicos: no primeiro, exploramos o fim do mundo pelas lentes da catástrofe, relação quase que mandatória atualmente, a fim de entender nossas implicações como produtos e produtores dessa ordem de fantasia; no segundo e terceiro tópicos, abordamos a construção simbólica e política de uma ordem de tempo terminal a que chamamos de Modernidade, com particular atenção ao ponto de vista decolonial; e, no último tópico, refletimos sobre nossa responsabilidade, como psicólogas e psicólogos, para com o atravessamento das ideias de fim de mundo. O artigo utilizou levantamento bibliográfico de publicações nas áreas da psicologia analítica, filosofia e teoria decolonial e, à maneira de um ensaio, pautou-se por um compromisso mais com as interrogações levantadas do que com eventuais respostas.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127079289","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"verdade instrumental do pragmatismo de James como critério do método construtivo de C. G. Jung","authors":"Felipe Lima Barbugiani","doi":"10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0007","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0007","url":null,"abstract":"O objetivo geral desta pesquisa foi investigar as influências do pragmatismo de William James na psicologia de C. G. Jung. Os objetivos específicos foram sintetizar as influências epistemológicas do pragmatismo na psicologia complexa e analisar a influência dos pressupostos do método de James com o método construtivo de Jung. Trata-se de uma revisão de literatura crítica e explicativa, fundamentada no método hermenêutico. O artigo introduz noções básicas do pragmatismo e traça a reconstrução histórica das influências epistemológicas do pragmatismo na psicologia de Jung. Em seguida, apresenta as críticas e assimilações que Jung estabeleceu para o pragmatismo na psicologia complexa. Segue, então, pela investigação da relação entre os critérios do juízo espiritual de James com o método construtivo de Jung. O estudo evidenciou que os fundamentos epistemológicos e metodológicos do pragmatismo são relevantes para a psicologia de Jung, com destaque para a concepção da verdade pragmática como critério permanente da psicologia analítica. Pode-se concluir que os critérios do juízo espiritual de James mostram-se de grande relevância para avaliar o fator eficaz na interpretação dos símbolos na prática da psicoterapia proposta por C. G. Jung.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"138 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124349546","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Daniel Françoli Yago, Katia Caroline Modena Couto, Pedro Alegria Carrilho Marambio
{"title":"Cipó das almas","authors":"Daniel Françoli Yago, Katia Caroline Modena Couto, Pedro Alegria Carrilho Marambio","doi":"10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0006","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0006","url":null,"abstract":"Trata-se de estudo de caso que sintetiza as principais conclusões de uma pesquisa empírica e qualitativa que teve como objetivo geral analisar as formas da experiência numinosa na vivência do ritual com ayahuasca. Os objetivos específicos foram observar e analisar quais são os símbolos que emergem do ritual e observar aspectos psicológicos a partir de entrevistas. Em relação à metodologia, foram entrevistados três homens, sendo um informante privilegiado e dois participantes de rituais do Santo Daime com ayahuasca, com idades entre 34 e 48 anos. Foi acordado com os dois participantes que elaborassem um desenho, após o ritual com a bebida, para expressarem suas experiências. Já o informante concedeu entrevista para esclarecer pontos não abordados pela literatura e pelo estado da arte dos estudos antropológicos e da psicologia analítica. A abordagem foi do tipo qualitativa e a análise dos resultados foi feita através de categorias analíticas. Em relação à técnica expressiva, foi realizado um estudo de conteúdo a partir do referencial teórico de Jung, Silveira e van Kolck. Nos resultados, atestou-se elementos e símbolos da experiência numinosa, bem como o aprofundamento de vivências centrais para o desenvolvimento e a individuação dos participantes.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132459370","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Angelita Viana Corrêa Scardua, Carol Scolforo, G. R. Machado, Paula Serafim Daré
{"title":"carne viva","authors":"Angelita Viana Corrêa Scardua, Carol Scolforo, G. R. Machado, Paula Serafim Daré","doi":"10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0005","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0005","url":null,"abstract":"No Brasil, todos os anos o alto volume de chuvas provoca inundações, enxurradas e deslizamentos de terras que resultam em desastres naturais nas cidades. Além das mortes, o país vê o número de desabrigados aumentar a cada ano, causando muito mais do que danos materiais. Quando essas tragédias levam à perda da moradia, enormes prejuízos físicos, emocionais e mentais entram em cena. Sob a perspectiva da psicologia analítica, este artigo buscou refletir sobre os efeitos psicológicos da perda da habitação. Utilizando como base a pesquisa bibliográfica e documental, o trabalho percorreu aspectos históricos e culturais a fim de revelar de que forma a população mais pobre tornou-se a classe mais atingida pelo problema. Instalada em locais vulneráveis aos desastres e vítima da falta de investimentos estruturais, essa população está constantemente exposta à ameaça de perder seu abrigo. A casa sustenta parte considerável da imagem de uma pessoa no mundo, situando sua vida tanto geograficamente quanto psicologicamente. Para diferentes autores, esse espaço físico projeta a singularidade das trajetórias pessoais e profissionais, apresentando-se também como um instrumento de individuação. O morador é capaz de reproduzir na casa a maneira como lida com seus conteúdos internos, em uma relação de continuidade. Concluiu-se que testemunhar o esvaziamento desse lugar ressoa no indivíduo a sensação de agonizar pela própria existência, trazendo à tona as inseguranças primárias do medo da rejeição e do abandono. Logo, quando uma casa desmorona, pode arrastar consigo as projeções de passado, presente e futuro de uma pessoa.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"94 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125775938","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"uso de psicodélicos como acesso à consciência primária e sua relação com a teoria dos arquétipos","authors":"Guilherme Silva Gonçalves","doi":"10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0004","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0004","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo foi o de estabelecer relações entre a teoria dos arquétipos de Jung e os resultados de pesquisas com o uso de substâncias psicodélicas, uma das formas de se retornar a um estado de consciência ancestral, também chamada de consciência primária. O artigo explorou e comparou o conceito de arquétipo junguiano com a ideia de uma consciência primária, baseada na Entropic Brain Theory. Na psicologia analítica, um dos principais temas arquetípicos trata da morte por dissolução e renascimento do herói, interpretado como a representação simbólica de uma reorganização psicológica. Paralelamente, em um estado de consciência primária, a pessoa pode vivenciar temas arquetípicos historicamente associados a experiências místicas – como a dissolução do eu e o sentimento de união com o todo – e, em muitos casos, pode vivenciar ainda mudanças psicológicas positivas.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"350 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134381130","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Atendimento online","authors":"Marcelo Franco de Oliveira","doi":"10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0003","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0003","url":null,"abstract":"Diante do advento da pandemia da covid-19 e das transformações que tal circunstância outorgou ao encontro analítico, este artigo buscou revisitar e questionar o que se mostra fundamental ao fazer psicológico em tempos de tantos distanciamentos, enquadramentos e contaminações, guiado pela pergunta: onde vai parar parte da opus analítica quando o corpo sai de cena? Pretendeu ainda instigar um olhar através dos símbolos do nosso tempo, perpassando cinco tópicos: cabeça, tronco, pernas, casa e pulmão, que visam devolver corpo ao fazer dos analistas e da própria psicologia profunda contemporânea. Os argumentos trazidos transcendem em muito as circunstâncias repentinas oriundas da adequação dos consultórios de psicologia para a modalidade de atendimento remoto.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"420 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116140497","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Sob as águas, respirar e resistir","authors":"Paula Serafim Daré","doi":"10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0002","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0002","url":null,"abstract":"Em uma troca de mensagens da equipe da Self, falávamos da necessidade de 2022 chegar de mansinho, depois de uma travessia difícil, que ainda não terminou, marcada pela pandemia da Covid-19 e agravada por um quadro de desemprego, inflação e desgoverno do país. \u0000O ano de 2022, no entanto, chegou com enchentes na Bahia, Minas Gerais e Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, com um novo surto de COVID-19 e da gripe influenza e a queda de uma gigantesca rocha em Capitólio (MG). No plano internacional, a Rússia entra em guerra contra a Ucrânia, revivendo lembranças difíceis da última grande guerra mundial.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128038354","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Poética da mobilidade","authors":"Laura Ancona Lopez Freire","doi":"10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0001","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0001","url":null,"abstract":"Com base no livro “Memórias, sonhos, reflexões”, este artigo analisou as viagens de Jung, a partir de uma perspectiva multidisciplinar de viagem e estabelecendo conexões entre a obra junguiana e as distintas fontes de conhecimento e informação. Inicialmente, abordou-se a ideia de internacionalização e as primeiras curiosidades juvenis de Jung direcionadas a outras culturas. Em seguida, destacou-se a experiência relatada pelo próprio Jung sobre suas viagens. Jung realizou viagens de deslocamento físico, de elaboração de ideias e viagens internas, sendo que estas últimas têm caráter intimista e de transformação pessoal. No fim da obra analisada, Jung relata suas inquietações. Ele trata da racionalidade e da necessidade de aceitar o inconsciente e seus enigmas ainda não decifrados. Com uma perceptibilidade aguçada, discorre sobre temas que eram ridicularizados como objetos voadores não identificados, crença na vida após a morte e premonições dos sensitivos.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122738438","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Entre a ausência e a presença","authors":"Daiane Piarete, I. Gaeta","doi":"10.21901/2448-3060/self-2021.vol06.0010","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2021.vol06.0010","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi compreender o relacionamento dos filhos com mães portadoras de transtorno bipolar do humor, a partir do referencial teórico junguiano. Analisou-se o impacto da psicopatologia da mãe na vida de seus filhos, a percepção deles em relação ao vínculo afetivo que possuem com suas mães e as possibilidades/ impossibilidades de interações entre ambos. Foram realizadas e analisadas seis entrevistas com pessoas dos sexos feminino e masculino, idade adulta, filhas e filhos de mães com esse diagnóstico. As entrevistas seguiram um roteiro de perguntas abertas e a aplicação de desenhos com a temática da relação mãe e filho. Observou-se que o diagnóstico psiquiátrico de transtorno bipolar de humor nas mães acarretou prejuízos emocionais para os filhos, interferindo diretamente na fase de desenvolvimento de alguns participantes que, por vezes, assumiram o papel de cuidadores em idade ainda precoce e apresentaram perceptíveis características de personalidade ansiosa. Por outro lado, a dor pareceu transformar-se em resiliência e criatividade, somada ao suporte social, mostrou-se um caminho para uma condição mais fortalecida e para que esses indivíduos se tornassem protagonistas de suas próprias histórias.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125294893","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"expressão do movimento e os benefícios da construção de uma educação somática com crianças","authors":"Marcela Mendes Nunes, Marina Marques Conde","doi":"10.21901/2448-3060/self-2021.vol06.0009","DOIUrl":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2021.vol06.0009","url":null,"abstract":"Considerando as práticas de ensino atuais, voltadas principalmente para o desenvolvimento intelectual das crianças, negligenciando o conhecimento corporal, espontâneo e instintivo, o presente artigo objetivou compreender os benefícios da educação somática na infância, através do olhar simbólico da psicologia analítica para o movimento. Realizou-se uma revisão de literatura, com métodos explícitos e sistematizados de busca, apreciação crítica e síntese da informação selecionada, sobre os principais estudos que tratam da educação somática, movimento e dança. Os dados analisados mostram que a educação somática traz benefícios para a tomada de consciência corporal, a articulação e a exploração do movimento e também para a expressão interna das crianças. Existe um maior domínio corporal e um maior conhecimento de si mesmo e do outro, o que contribui para o desenvolvimento emocional, físico e social, além de possibilitar que o indivíduo investigue toda sua potencialidade e espontaneidade, promovendo o processo de individuação. Por se tratar de pesquisa qualitativa, os resultados encontrados não se prestam a generalizações. Nesse sentido, sugere-se novas pesquisas a respeito do tema.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"138 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132970279","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}