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Abstract
Este artigo teve como objetivo refletir sobre elementos críticos da imaginação em relação ao fim do mundo no contexto pandêmico. Para tanto, partiu-se da ideia de que há uma terminalidade inerente as nossas narrativas temporais sobre o mundo que determina tanto sua caducidade quanto nossa obsessão pelo fim. O artigo foi dividido em quatro tópicos: no primeiro, exploramos o fim do mundo pelas lentes da catástrofe, relação quase que mandatória atualmente, a fim de entender nossas implicações como produtos e produtores dessa ordem de fantasia; no segundo e terceiro tópicos, abordamos a construção simbólica e política de uma ordem de tempo terminal a que chamamos de Modernidade, com particular atenção ao ponto de vista decolonial; e, no último tópico, refletimos sobre nossa responsabilidade, como psicólogas e psicólogos, para com o atravessamento das ideias de fim de mundo. O artigo utilizou levantamento bibliográfico de publicações nas áreas da psicologia analítica, filosofia e teoria decolonial e, à maneira de um ensaio, pautou-se por um compromisso mais com as interrogações levantadas do que com eventuais respostas.