{"title":"Psique e energia psíquica, segundo C. G. Jung","authors":"Ricardo Pires de Souza","doi":"10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.179","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho tem intenção didática, funcionando, para o autor, como ferramenta de trabalho clínico. Mas ele também se ocupa em trazer à luz parte da cosmovisão de C. G. Jung, em seu olhar sobre a psique do ser humano. Isso se dá na conceituação de subjetividade e da sua relação com a realidade. Para tanto, foram ressaltados o papel dos instintos; o papel dos afetos; os impulsos à atividade, à criatividade e à reflexão; o impulso à atribuição de significado; e, finalmente, o impulso à individuação no enfrentamento das forças coletivas que habitam a psique humana. Para Jung, a única experiência de realidade é a experiência subjetiva do ser humano, e se não se pode definir psique ou sua expressão dinâmica – a energia psíquica –, também não conhecemos a natureza última da vida, no sentido biológico, e da matéria e energia, no sentido físico. Para o ser humano, a psique é a própria noção de existência.","PeriodicalId":169316,"journal":{"name":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","volume":"7 6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2023.vol8.179","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este trabalho tem intenção didática, funcionando, para o autor, como ferramenta de trabalho clínico. Mas ele também se ocupa em trazer à luz parte da cosmovisão de C. G. Jung, em seu olhar sobre a psique do ser humano. Isso se dá na conceituação de subjetividade e da sua relação com a realidade. Para tanto, foram ressaltados o papel dos instintos; o papel dos afetos; os impulsos à atividade, à criatividade e à reflexão; o impulso à atribuição de significado; e, finalmente, o impulso à individuação no enfrentamento das forças coletivas que habitam a psique humana. Para Jung, a única experiência de realidade é a experiência subjetiva do ser humano, e se não se pode definir psique ou sua expressão dinâmica – a energia psíquica –, também não conhecemos a natureza última da vida, no sentido biológico, e da matéria e energia, no sentido físico. Para o ser humano, a psique é a própria noção de existência.