{"title":"Uma capital nordestina inscrita no sertão","authors":"J. Vieira","doi":"10.20396/lil.v25i50.8670790","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i50.8670790","url":null,"abstract":"Este trabalho tenciona as formações imaginárias do funcionamento dos sentidos de Nordeste. Questiona, pela língua, a história da uniformidade na identificação do nordeste brasileiro enquanto lugar de nordestinos, sujeitos indistintos que compartilhariam as mesmas cultura e história a serem reverberadas pela mesma materialidade significante. Para tanto, propõe-se uma vereda interpretativa atravessando três pontos, a saber: o processo de colonização do Piauí a partir do sertão frente ao dos demais estados nordestinos que o fizeram arranhando o litoral; a peculiar posição geográfica de Teresina, única capital do nordeste fora do litoral e seu vínculo com os rios Poti e Parnaíba; a imagem de cidade de Teresina atada a duas das pontes sobre os citados rios.","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127876280","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ser “de fora” ou ser “de dentro”","authors":"J. Viana, Adilson Ventura","doi":"10.20396/lil.v25i50.8670793","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i50.8670793","url":null,"abstract":"A construção de sentido(s) de “nordestino”, sem dúvida, passa por áreas das mais diversas: História, Geografia, Política, Economia, para citarmos algumas. Não obstante, entendemos que, dentre várias áreas que possuem uma importância central nessa construção de sentidos, a Literatura Brasileira teve – e tem – um papel de destaque na construção de sentidos do que ficou comumente conhecido como “ser nordestino”. Partindo dessa premissa, este nosso trabalho tem por objetivo discutir, à luz da Semântica, a construção de sentidos de “nordestino”, a partir da consideração de dois tipos de textos literários: por um lado, um texto que se constrói a partir de uma espécie de “olhar de fora” sobre o Nordeste; de outro, textos literários construídos a partir de um “olhar de dentro”. Respectivamente, tomaremos, no primeiro caso, “Os Sertões”, de Euclides da Cunha; e, no segundo, obras da literatura regionalista nordestina da chamada Geração de 30, que inclui, dentre outros, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz e Graciliano Ramos.","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"86 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127964020","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"\"Orgulho de ser nordestino\"","authors":"Evandra Grigoletto, F. S. D. Nardi","doi":"10.20396/lil.v25i50.8670789","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i50.8670789","url":null,"abstract":"Ao analisar tanto discursos de orgulho como de preconceito aos nordestinos, objetivamos compreender, neste artigo, os modos de dizer o nordeste e o nordestino que sustentam tais discursos. Como forma de recortar esses discursos, nosso corpus foi construído a partir da escuta de sujeitos nordestinos acerca dos modos de significação de dois enunciados: “orgulho de ser nordestino” e “tinha que ser nordestino”. Ancoradas na Análise de Discurso com filiação em Pêcheux, observamos, a partir das análises, como os sujeitos entrevistados, ao falarem sobre esses dois enunciados, se subjetivam e, ao mesmo tempo, mobilizam sentidos cristalizados de dizeres já sedimentados socialmente sobre o “ser nordestino”. No jogo entre o orgulho e o preconceito, agitam-se as redes de memória, a filiação ideológica pela repetição-reestruturação-desestabilização de sentidos já dados.","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"2009 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128576963","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Relações entre terminação e gênero morfológico em Said Ali","authors":"M. E. Viaro, Milena Guirelli Trindade","doi":"10.20396/lil.v25i49.8668980","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i49.8668980","url":null,"abstract":"O presente artigo busca explorar o gênero morfológico na língua portuguesa por meio da investigação da relação existente entre gênero e terminação. Said Ali (1923, p.55-68) contribuiu para essa indagação ao apresentar possíveis índices de gênero para os substantivos; no entanto, para verificar o que é apontado pelo autor, faz-se necessário analisar de forma expandida como o gênero morfológico se manifesta nas diferentes terminações possíveis de substantivos da língua portuguesa. Desse modo, este trabalho se propõe a estudar como substantivos terminados em -l se comportam, considerando a tendência ao gênero morfológico masculino; além de examinar a ocorrência das eventuais exceções, buscando hipóteses que expliquem seu funcionamento.","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"19 11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126930428","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Coordenação e subordinação na obra de Said Ali","authors":"José Carlos Santos de Azeredo","doi":"10.20396/lil.v25i49.8669259","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i49.8669259","url":null,"abstract":"É notável o interesse atual dos linguistas brasileiros pela história do pensamento gramatical entre nós. Uma das linhas dessa moderna reflexão se concentra nos indicadores de autonomia do autor brasileiro em face da herança colonial. Já consensual entre os pesquisadores dessa história – que em geral acompanham a proposta de Antenor Nascentes (1935) –, o marco inicial dessa fase de autonomia é a publicação da Gramática Portuguesa, de Júlio Ribeiro, em 1881. Na opinião de vários linguistas contemporâneos, o mencionado movimento de autonomia prometia uma expansão de reflexões que acabou sustada pelo advento da Nomenclatura Gramatical Brasileira, em 1959. De certa forma, foi também no caldo dessa tese que ganhou tempero o referido interesse pelo aprofundamento da formação do pensamento gramatical brasileiro. Comprovada ou não, ela já deu um auspicioso fruto: a motivação para a descoberta, pelas novas gerações de estudiosos da língua, do legado de pensadores do vulto de Manuel Said Ali, antecipador de conceitos reconhecidos como pedras-de-toque de teorias modernas sobre a enunciação e a significação. ","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117046520","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Investigações filológicas de Said Ali (1975)","authors":"G. Rasia","doi":"10.20396/lil.v25i49.8669229","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i49.8669229","url":null,"abstract":"Este texto (re) apresenta o filólogo-gramático Manuel Said Ali. Transcorridos 160 anos de seu nascimento, presentificamos gestos na produção do conhecimento linguístico em um tempo de sedimentação do que é a língua portuguesa do Brasil, o início dos anos 30. Construímos esse retorno a partir dos pressupostos da HIL, em diálogo com os estudos da AD francesa, atentando para a historicidade implicada na produção de saberes sobre a língua, especialmente os lugares de desestabilização e descontinuidade. Nosso recorte para tematizar a questão posta incide sobre um fato de linguagem, a relação nomeação/realidade. Para tanto, nos detemos no debate que Said Ali propõe, em Investigações Filológicas, sobre os nomes das cores. Atentamos, nos fatos de ordem semântica, para a produção de sentidos na necessária relação da linguagem com sua exterioridade.","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114825894","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A designação do índio nas relações integrativas de enunciados da lei 6.001/73","authors":"Neures Batista de Paula Soares, N. Zattar","doi":"10.20396/lil.v25i49.8665483","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i49.8665483","url":null,"abstract":"Este texto traz uma análise, na perspectiva teórica da Semântica da Enunciação, sobre o modo como o nome índio é designado pelo Estado na Lei 6.001/73. Como material de análise tomamos a Lei 6.001/73 que institui o Estatuto do Índio. Podemos dizer que as relações integrativas e os procedimentos de articulação, reescrituração e de Domínios Semânticos de Determinação, dentre outros conceitos mobilizados nas análises, dão a ler um funcionamento enunciativo da Lei pela qual o Estado significou o nome índio, designando-o como primitivo, brasileiro, fora da comunhão nacional – não cidadão –, significou selvagem, tribal, e juridicamente o designou, de forma genérica, como incapaz, de modo que a designação do índio pelo Estado brasileiro nas legislações faz lembrar o etnocentrismo característico da supremacia do colonizador sobre o colonizado, evocando o memorável das civilizações ocidentais.","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123734510","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ferramentas linguísticas da modernidade colonial-capitalista","authors":"Isadora Machado, Luiz Felipe Andrade Silva","doi":"10.20396/lil.v25i49.8667023","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i49.8667023","url":null,"abstract":"A partir dos estudos materialistas da linguagem, questionamos: é possível enunciar na América Latina sem que os sentidos de nossos enunciados estejam construídos na/pela memória da colonização? Capitalismo e colonização, nesse contexto, se encontram no mesmo princípio histórico de modo dialético. Defendemos que a colonialidade emerge enquanto filosofia espontânea do capitalismo, assim como o colonialismo é condição de possibilidade (sobredeterminante) do capitalismo. Criticamos a abordagem da Modernidade em Kant e Foucault, e nos alinhamos ao pensamento decolonial latino-americano, para quem a Modernidade coincide com o início da exploração e colonização da América. Analisamos e deslocamos a importância que Sylvain Auroux atribui ao Renascimento para a gramatização. Demonstramos que a escrita da História das Ideias Linguísticas no Brasil compreende a colonização como ponto de inflexão para o conhecimento sobre a linguagem, o que nos leva a repensar a própria natureza dos instrumentos linguísticos enquanto ferramentas da modernidade colonial-capitalista.","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125453538","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Said Ali","authors":"E. Guimarães","doi":"10.20396/lil.v25i49.8670121","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i49.8670121","url":null,"abstract":"Para analisar um certo percurso da obra de Said Ali, decisivo na história das ideias linguísticas no Brasil, tomo dois acontecimentos. De um lado a publicação da Gramática Secundária (uma gramática normativa, que ele chama de prática) e a publicação de Estrutura da Língua Portuguesa de Mattoso Câmara, em 1970. Com esta análise procuramos refletir sobre a questão do purismo, de um lado, e da consideração de uma norma linguística na obra de Said Ali, de outro. Podemos observar que, se ele considera a questão da norma linguística, de uma língua escrita como modelo, ele é radicalmente contra o purismo da língua, considerando sua história e suas relações com outras línguas. Feito o percurso, podemos considerar que o sentido do acontecimento que tomamos para análise tem no seu passado os trabalhos publicados em Dificuldades da Língua Portuguesa, a Lexeologia do português histórico e Formação das palavras e sintaxe do português histórico; no seu presente, a enunciação das definições de gramática; e no futuro o que o acontecimento projeta como sentido, no caso, entre outras coisas, a realização de uma gramática descritiva da língua portuguesa. Um aspecto importante no seu trabalho é o modo como nele opera um sujeito psicológico da linguagem e um sujeito da língua, o povo, com todas as suas divisões. Tomando seu trabalho nas condições de seu tempo, vemos como ele é decisivo e projeta outras condições para as descrições do português no Brasil.","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121563570","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Claudia Regina Castellanos Pfeiffer, Thaís de Araujo da Costa, V. Medeiros
{"title":"Said Ali na história das ideias linguísticas no/do Brasil","authors":"Claudia Regina Castellanos Pfeiffer, Thaís de Araujo da Costa, V. Medeiros","doi":"10.20396/lil.v25i49.8670264","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i49.8670264","url":null,"abstract":"O presente Dossiê é fruto do I Seminário do Arquivos de Saberes Linguísticos - Homenagem a Said Ali, realizado entre os dias 08 e 12 de novembro de 2021. Pudemos ouvir e discutir reflexões potentes de pesquisadores importantes no cenário dos estudos sobre a linguagem e da história desses estudos que, em uníssono, destacaram de modos diversos o pioneirismo, o ineditismo, o vanguardismo, a beleza, a força dos escritos de Manuel Said Ali Ida, trazendo a público distintas possibilidades de significar uma homenagem a este nome de autor. \u0000 ","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"257 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117029769","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}