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Ao analisar tanto discursos de orgulho como de preconceito aos nordestinos, objetivamos compreender, neste artigo, os modos de dizer o nordeste e o nordestino que sustentam tais discursos. Como forma de recortar esses discursos, nosso corpus foi construído a partir da escuta de sujeitos nordestinos acerca dos modos de significação de dois enunciados: “orgulho de ser nordestino” e “tinha que ser nordestino”. Ancoradas na Análise de Discurso com filiação em Pêcheux, observamos, a partir das análises, como os sujeitos entrevistados, ao falarem sobre esses dois enunciados, se subjetivam e, ao mesmo tempo, mobilizam sentidos cristalizados de dizeres já sedimentados socialmente sobre o “ser nordestino”. No jogo entre o orgulho e o preconceito, agitam-se as redes de memória, a filiação ideológica pela repetição-reestruturação-desestabilização de sentidos já dados.