{"title":"ESPAÇOS HISTÓRICOS, DEUSES HIERÁRQUICOS — GEOGRAFIAS NEGRAS COMO ABERTURA EPISTÊMICA DIASPÓRICA","authors":"Geri Augusto","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10895","DOIUrl":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10895","url":null,"abstract":"Este ensaio fotográfico, parte de um projeto maior intitulado “Espaços históricos, deuses hierárquicos”, usa a metodologia da autora de uma caminhada epistêmica para argumentar visual e textualmente a importância do conceito de geografias negras para estudos da África e da diáspora que interrogam e exploram espacialmente, bem como temporalmente, uma série de questões, incluindo histórias e memória pública da escravidão, a estética embutida nas contra-paisagens negras, o lugar da ancestralidade nas religiões afro-diaspóricas, e as manifestações globais do anti-racismo negro contemporâneo.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123756527","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"CORPO E HABITUS: DAS NECESSIDADES DE INSURGÊNCIA DOS CORPOS NEGROS","authors":"Rosangela Souza da Silva","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10890","DOIUrl":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10890","url":null,"abstract":"O texto resulta de reflexões em torno dos conceitos de corpo e habitus, em diálogo com uma experiência vivenciada por duas mulheres negras atendidas por um motorista de aplicativos, na cidade de Salvador, quando saíram de uma restaurante sexta-feira à noite. Além de realizarmos discussões que confirmam que a nossa relação com o mundo é corpórea, levando em conta as percepções do motorista sobre as professoras negras, que determinou a interseccionalidade entre raça e classe, demonstramos também como a força do habitus amalgama distinções, sentidos e significados que inculcam maneiras de compreensão e explicações do mundo social.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131362391","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"THE SPACE BETWEEN US: DO AMPARO À OPRESSÃO","authors":"S. D. Santos","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10897","DOIUrl":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10897","url":null,"abstract":"A literatura foi, por muito tempo, apenas fonte de entretenimento para pequenos grupos que possuíam educação, tempo e dinheiro. Principalmente, mediante a forma do gênero romance, a arte literária sempre atendeu e divertiu a classe média branca e com grande poder aquisitivo.No livro The Space Between Us (2006), Thirty Umrigar (1961) não revoga para si a legitimidade de uma voz que não é a sua nem as dores por ela não experimentadas, por isso ela traz núcleos sociais distintos que se imbricam na mesma trama. Se por um lado, tem-se a empregada doméstica Bhima, também residente de uma favela em Bombaim, seu marido Gopal, seus filhos vitimizados pela AIDS e uma neta adolescente grávida; por outro lado, também, a narrativa traz a patroa Sera, viúva de seu marido agressivo, Feroz, e sua filha Dinaz, grávida e casada com o jovem Viraf . O romance atualiza tensões históricas a respeito de castas e classes sociais. Ele mostra a hipocrisia das relações humanas e a polarização socioeconômica presente, não só na Índia, mas, infelizmente, em todas as partes do mundo.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128483761","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"BRASIL IN TEIAS CULTURAIS: MAPA DE QUESTÕES E PARCERIAS EPISTEMOLÓGICAS TRANSNACIONAIS POSSÍVEIS, FORA DE EIXOS HEGEMÔNICOS","authors":"Osmar Moreira dos Santos","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10884","DOIUrl":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10884","url":null,"abstract":"Trata-se de um balanço teoricamente referenciado sobre o I Congresso Brasil in Teias Culturais avaliando seus resultados a partir de uma imagen do Brasil deslocada dos clichês interpretativos de sua cultura intelectual dominante e comprometida com o stablishment. Ao empreeendermos um olhar sobre o Brasil a partir do pensamento africano e asiático e suspendendo por um tempo preciso o imperativo ocidental, seja por força de seus próprios críticos, seja pelo pensamento combativo contra-ocidental, tornamos visíveis novas paisagens, novos horizontes para se construimos, com certa urgencia, um outro mundo possível.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133302969","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"TRADUÇÃO: A IDEOLOGIA DO TRIBALISMO (THE IDEOLOGY OF TRIBALISM, DE ARCHIE MAFEJE)","authors":"A. Martins","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10903","DOIUrl":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10903","url":null,"abstract":"Este artigo, de autoria do antropólogo sul-africano Archie Mafeje, foi publicado pela primeira vez em 1971 e está sendo traduzido no Brasil pela primeira vez. No artigo, Mafeje analisa o uso dos conceitos de “tribo” e “tribalismo” nas ciências sociais e na antropologia por estudiosos que pesquisam o continente africano. O objetivo de Mafeje é demonstrar que, nesse contexto, os dois termos têm por base uma abordagem ideológica de extração europeia e seu uso continuado no século XX representa um anacronismo conceitual. A tradução é de Anderson Bastos Martins (Universidade Federal de Juiz de Fora).","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"122 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115761229","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A AUTORIA NEGRO-FEMININA NO BRASIL E EM MOÇAMBIQUE: O ESCREVER ENTRE DOBRAS E INSURGÊNCIAS","authors":"Ana Rita Santiago","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10893","DOIUrl":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10893","url":null,"abstract":"A produção literária de escritoras negras no Brasil e africanas de Moçambique tem sido marcada por um árduo exercício de dessilenciamento de suas vozes autorais e visibilização de suas tessituras literárias. Diante disso, este artigo objetiva refletir sobre modos de (re) existências das autoras desses países. Propõe-se ainda discutir como em suas escritas elas (re) criam possibilidades de sentidos de vida, contrapondo-se às narratividades, demarcações, geografias e práticas que lhes fixam em “lugares” de subjugações e interdições. Apresentam-se, neste texto, leituras descritivo-interpretativas de algumas de suas dicções literárias para compreensão de como elas forjam os significados e dobras de (re) existir, criar mundos, caminhos e resistência.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"92 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121119589","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"INSTITUTOS CONFÚCIO NOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA E SEU PAPEL NOS INTERCÂMBIOS POVO A POVO","authors":"Qiao Jianzhen 乔建珍","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10902","DOIUrl":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10902","url":null,"abstract":"Como um dos membros importantes dos Institutos Confúcio (ICs) globais, os ICs nos países de língua portuguesa contribuíram muito para o intercâmbio entre a China e estes países nas áreas de educação, cultura, economia, diplomacia, etc. Este artigo começa com as informações básicas dos ICs globais, faz uma breve introdução de todos os ICs/CCs (Confucius Classroom) nos últimos catorze anos, tentando cobrir as influências dos ICs em diferentes partes de seu trabalho. No final, são dadas sugestões para o desenvolvimento futuro destes ICs/CCs para que os ICs/CCs contribuam mais para ajudar a melhorar a influência internacional da China e ajudar na construção de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128388779","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"PENSAMENTO AFRICANO: INTERFACES PARADOXAIS ENTRE A DESOBEDIÊNCIA E A “NORMATIVIDADE EPISTÊMICA”","authors":"Paulo Manuel Gomane Cochole","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10891","DOIUrl":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10891","url":null,"abstract":"Como lidar com um modo de pensar secular quem ao longo da história do pensamento cientifico e filosófico, colocou o Pensar e o Ser Africano à margem dos cânones da razão universa? Nossa asserção é de que a principal caraterística de qualquer saber filosófico é o pensamento. Saber lidar com a normatividade epistêmica, com a justificação, racionalidade e razoabilidade é uma condição de possibilidade que permite qualquer povo produzir um pensamento com pretensão à verdade. A desobediência epistêmica deve ter sempre como fundamento uma injustiça epistêmica, qualquer que seja. O pensamento “africano brasileiro” é, atualmente, essa ponte necessária para minimização de uma injustiça hermenêutica secular, através de um diálogo intercultural, formado por teias epistêmicas tecidas quase sempre entre as fronteiras de pensamento global e local. Um lugar de escuta Inter-Faceada.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116947095","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“ONDE É QUE OS BRANCOS SE ENCAIXAM?”: A OBRA DE NADINE GORDIMER COMO POLÍTICA DE RECONCILIAÇÃO","authors":"Anderson Bastos Martins","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10888","DOIUrl":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10888","url":null,"abstract":"Este artigo procura apresentar o pensamento de Nadine Gordimer acerca do papel que a população branca sul-africana poderia desempenhar quando as nações africanas, incluindo o seu próprio país, se tornassem independentes das potências coloniais europeias. Com base em duas produções ficcionais da autora e dois de seus ensaios mais conhecidos, procuro investigar a questão delineada anteriormente por meio da análise de como essa tese se desenvolveu na obra da autora num intervalo de quarenta anos de sua carreira. Estas reflexões buscam contextualizar a questão étnico-racial específica da África do Sul enquanto cenário ficcional e biográfico de Nadine Gordimer bem como expandir a questão para os debates identitários contemporâneos.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"255 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125937800","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"CIDADE STRAIGHT VERSUS CIDADE DISSIDENTE: A STREET ART COMO DEMARCAÇÃO DO LUGAR EM LISBOA","authors":"M. Trói, Susana Batel","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10848","DOIUrl":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10848","url":null,"abstract":"O artigo discute aspectos da formação do espaço urbano em Lisboa na sua relação com a mobilidade e de que maneira a street art tem se configurado enquanto expressão ativista de outros sujeitos (i)móveis da cidade. A análise leva em conta a presença do automóvel como estruturante da cidade sexualizada e as expressões urbanas produzidas por mulheres e coletivos artísticos como forma de resistência e demarcação do lugar e da mobilidade. Os estudos queer, a sociologia, a antropologia urbana e a filosofia compõem o arsenal teórico que dão suporte a essa investigação multidisciplinar.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"24 35","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120926139","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}