{"title":"A AUTORIA NEGRO-FEMININA NO BRASIL E EM MOÇAMBIQUE: O ESCREVER ENTRE DOBRAS E INSURGÊNCIAS","authors":"Ana Rita Santiago","doi":"10.30620/P.I..V10I2.10893","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A produção literária de escritoras negras no Brasil e africanas de Moçambique tem sido marcada por um árduo exercício de dessilenciamento de suas vozes autorais e visibilização de suas tessituras literárias. Diante disso, este artigo objetiva refletir sobre modos de (re) existências das autoras desses países. Propõe-se ainda discutir como em suas escritas elas (re) criam possibilidades de sentidos de vida, contrapondo-se às narratividades, demarcações, geografias e práticas que lhes fixam em “lugares” de subjugações e interdições. Apresentam-se, neste texto, leituras descritivo-interpretativas de algumas de suas dicções literárias para compreensão de como elas forjam os significados e dobras de (re) existir, criar mundos, caminhos e resistência.","PeriodicalId":128891,"journal":{"name":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","volume":"92 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.30620/P.I..V10I2.10893","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A produção literária de escritoras negras no Brasil e africanas de Moçambique tem sido marcada por um árduo exercício de dessilenciamento de suas vozes autorais e visibilização de suas tessituras literárias. Diante disso, este artigo objetiva refletir sobre modos de (re) existências das autoras desses países. Propõe-se ainda discutir como em suas escritas elas (re) criam possibilidades de sentidos de vida, contrapondo-se às narratividades, demarcações, geografias e práticas que lhes fixam em “lugares” de subjugações e interdições. Apresentam-se, neste texto, leituras descritivo-interpretativas de algumas de suas dicções literárias para compreensão de como elas forjam os significados e dobras de (re) existir, criar mundos, caminhos e resistência.