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A AUTORIA NEGRO-FEMININA NO BRASIL E EM MOÇAMBIQUE: O ESCREVER ENTRE DOBRAS E INSURGÊNCIAS
A produção literária de escritoras negras no Brasil e africanas de Moçambique tem sido marcada por um árduo exercício de dessilenciamento de suas vozes autorais e visibilização de suas tessituras literárias. Diante disso, este artigo objetiva refletir sobre modos de (re) existências das autoras desses países. Propõe-se ainda discutir como em suas escritas elas (re) criam possibilidades de sentidos de vida, contrapondo-se às narratividades, demarcações, geografias e práticas que lhes fixam em “lugares” de subjugações e interdições. Apresentam-se, neste texto, leituras descritivo-interpretativas de algumas de suas dicções literárias para compreensão de como elas forjam os significados e dobras de (re) existir, criar mundos, caminhos e resistência.