{"title":"Uma Abordagem Decolonial da História e da Cultura Indígena: Ente Silenciamentos e Protagonismos.","authors":"Keyde Taisa da Silva, P. Bicalho","doi":"10.19177/RCC.V13E22018245-254","DOIUrl":"https://doi.org/10.19177/RCC.V13E22018245-254","url":null,"abstract":"A trajetória histórica conflituosa entre povos indígenas e colonizadores no Brasil foi o pressuposto que motivou a pesquisa em tela, numa abordagem e analisa da história indígena na sala de aula, lócus de formação de identidades. O objetivo deste estudo é compreender como a história desses povos é abordada na disciplina de Arte a partir da Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígenas na escola. A pesquisa se baseou na análise do currículo referência de Goiás e na coleção didática Projeto Mosaico-Arte, para o Ensino Fundamental. Entre os resultados, observou-se que o currículo não evidencia expectativas em relação às artes indígenas, enquanto o livro didático oferece mais possibilidades ao professor, ainda de forma tímida. O fundo teórico se baseou em análises do pensamento decolonial, considerando que a prática do professor pode ser decisiva no processo de superação da subalternidade, promovendo reflexão crítica sobre a história perpetuada.","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42786384","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Teorema ou a ciência da estranheza","authors":"J. B. Fonseca, J. T. Morais","doi":"10.19177/RCC.V13E1201871-83","DOIUrl":"https://doi.org/10.19177/RCC.V13E1201871-83","url":null,"abstract":"Pier Paolo Pasolini acreditava que o cinema era uma arte tão revolucionária que poderia com ela iluminar os momentos históricos obscuros, unir ética e estética na criação de um tipo de ciência nova, que pudesse libertar o homem de suas trágicas opressões, e, de quebra, demolir metaforicamente as edificações de sistemas opressores. Em Teorema, na residência da elite aristocrática de Milão, Itália, o escritor insere seu Cavalo de Troia: o estrangeiro. Mas, antes de gerar morte e destruição, Pasolini está interessado na demolição de hábitos e memórias, na intenção de traçar novos caminhos, outras composições, forçando a percepção à total perda de “eficiência”, desautorizando clichês, lançando os seus personagens num universo de uma brutal novidade. Como crítico da modernidade, em Teorema, livro e filme lançados em 1968, Pasolini não vê mais novidade nas vanguardas e aponta a destruição como um caminho. ","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45351618","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Os quadrinhos são outros, ou Como a HQ moderna se origina e diferencia no quadro histórico de 1968.","authors":"Alexandre Linck Vargas","doi":"10.19177/rcc.v13e1201885-98","DOIUrl":"https://doi.org/10.19177/rcc.v13e1201885-98","url":null,"abstract":"Na década de 1960, uma diferença se insiste no mundo dos quadrinhos. As tensões com o mundo da arte; a explosão dos quadrinhos undergrounds e dos mangás alternativos; a defesa da HQ autoral e voltada para o público adulto; a profusão das revistas satíricas e o surgimento dos álbuns eróticos e luxuosos; o encontro da intelectualidade com as histórias em quadrinhos etc. Esses acontecimentos parecem produzir um quadro histórico de contornos mais definidos em 1968, possibilitando à teoria dos quadrinhos contemporânea desenhar a linha de separação que origina a HQ moderna. Porém, cabe questionar radicalmente que diferença é essa que o moderno poderia enquadrar. Para tanto, calhará uma abordagem anacrônica da história, operando uma investigação conceitual a partir do próprio limite do conceito. Com ajuda de outros escritos oportunos do período por autores como Theodor Adorno e Jacques Derrida, espera-se tracejar como a diferença dos quadrinhos é cindida e decidida.","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":"18 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67936458","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"1968. Uma anamnese","authors":"Artur de Vargas Giorgi","doi":"10.19177/rcc.v13e120189-25","DOIUrl":"https://doi.org/10.19177/rcc.v13e120189-25","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45862504","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O livro dentro do livro em Avalovara","authors":"L. Lampe, A. L. Andrade","doi":"10.19177/rcc.v13e12018173-180","DOIUrl":"https://doi.org/10.19177/rcc.v13e12018173-180","url":null,"abstract":"Em Avalovara, Osman Lins nos convida a experimentar o livro a partir do seu interior, moldando-o a partir de seus próprios códigos.","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67936452","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As imagens do tempo em Avalovara","authors":"Djulia Justen","doi":"10.19177/rcc.v13e12018161-172","DOIUrl":"https://doi.org/10.19177/rcc.v13e12018161-172","url":null,"abstract":"Tanto as construções do romance Avalovara, de Osman Lins, quanto a do relógio montado pelo personagem Julius Heckenthorn, do mesmo livro, perpassam uma temporalidade múltipla. As montagens de ambos implicam um questionamento da temporalidade. Narrativa e relógio propiciam encontros singulares de tempo, tanto do relógio da narrativa quanto do relógio com a narrativa. Através da espiral, do quadrado e da montagem (que tanto no romance quanto no relógio são privilegiadas) desdobram-se imagens do tempo que produzem encontros e despertares: do e para o tempo.","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43171775","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"De 1968 a 2018, uma odisseia e a falta de espaço","authors":"Demétrio Panarotto","doi":"10.19177/rcc.v13e1201899-106","DOIUrl":"https://doi.org/10.19177/rcc.v13e1201899-106","url":null,"abstract":"A imaginação como elemento provocador da própria imaginação; do gesto de imaginar e junto profanar. Giorgio Agamben, Orson Wells e Kafka como possibilidade de movimentar Stanley Kubrick (junto) com Glauber Rocha, Tom Zé, Caetano Veloso e Pero Vaz de Caminha. O ponto de partida é uma imagem do filme 2001: uma Odisseia no Espaço, de Kubrick; o resto é excesso.","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43136060","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"El color de la revolución. Sarduy, Robbe-Grillet y el mayo del ‘68","authors":"S. Santucci, Bruno Grossi","doi":"10.19177/RCC.V13E1201833-46","DOIUrl":"https://doi.org/10.19177/RCC.V13E1201833-46","url":null,"abstract":"Este trabajo explora el modo en el que Severo Sarduy (1937-1993) y Alain RobbeGrillet (1922-2008) problematizan la relación siempre tensa y renovada entre texto e imagen y, más precisamente, entre texto y color. Ambos autores plantean –en nuestra hipótesis– una nueva forma de representación de lo estético y lo político, a partir de la confluencia, en un mismo movimiento, de atracción y sospecha, en torno del Mayo del ‘68. Asimismo, poner en diálogo el trabajo de los artistas nos permite impugnar el discurso moderno de la pureza y concentración formal de los materiales, en pos de unas prácticas que hacen de la mezcla, los cruces, los diálogos, las distancias y los desencuentros entre las artes la materia misma del pensamiento. De allí que la reflexión sobre el color “rojo” adquiera en ambos una dimensión inquietante: el advenimiento del «mal» (BATAILLE, 1957), en tanto exceso, encarnado en figuras que parecen desafiar y criticar, a través de la misma puesta en escena narrativa, la ratio política tradicional.","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47896613","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O olhar do técnico primitivo no ‘subterrâneo pulsante’ do gesto escritor","authors":"A. L. Andrade","doi":"10.19177/rcc.v13e12018127-139","DOIUrl":"https://doi.org/10.19177/rcc.v13e12018127-139","url":null,"abstract":"A tipografia ou a “tinta negra”, respectiva à fase técnica de reprodutibilidade com estreita ligação literária, foi representada no grupo pernambucano de resistência, pois voltado para o artesanal (e nisso pioneiro no Brasil), do qual Osman Lins participou: O Gráfico Amador. Seus membros, artistas, poetas e escritores são reconhecidos por deixarem marcas singulares nos anos 50. O trabalho busca mostrar algumas das origens destas marcas que uniram a palavra à imagem, e em particular as deixadas por Osman Lins como um “subterrâneo pulsante” (Norval Baitello) em várias de suas produções literárias desde Guerra Sem Testemunhas, Nove, Novena, Avalovara e Rainha dos Cárceres da Grécia. Observa-se uma ótica inconsciente do olhar: por um lado, vestígios de uma herança de olhar “técnico primitivo” (Beatriz Sarlo) tais como alguns espelhismos, jogos de palavras, de letras, signos gráficos, (des)montagens geométricas utilizadas em Nove, Novena assim como sinais singulares em Avalovara e em outros escritos. Por outro, evidencia-se em Osman Lins também o herdeiro de espelhismos tipográficos iniciados com Machado de Assis.","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41992809","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}