{"title":"O olhar do técnico primitivo no ‘subterrâneo pulsante’ do gesto escritor","authors":"A. L. Andrade","doi":"10.19177/rcc.v13e12018127-139","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A tipografia ou a “tinta negra”, respectiva à fase técnica de reprodutibilidade com estreita ligação literária, foi representada no grupo pernambucano de resistência, pois voltado para o artesanal (e nisso pioneiro no Brasil), do qual Osman Lins participou: O Gráfico Amador. Seus membros, artistas, poetas e escritores são reconhecidos por deixarem marcas singulares nos anos 50. O trabalho busca mostrar algumas das origens destas marcas que uniram a palavra à imagem, e em particular as deixadas por Osman Lins como um “subterrâneo pulsante” (Norval Baitello) em várias de suas produções literárias desde Guerra Sem Testemunhas, Nove, Novena, Avalovara e Rainha dos Cárceres da Grécia. Observa-se uma ótica inconsciente do olhar: por um lado, vestígios de uma herança de olhar “técnico primitivo” (Beatriz Sarlo) tais como alguns espelhismos, jogos de palavras, de letras, signos gráficos, (des)montagens geométricas utilizadas em Nove, Novena assim como sinais singulares em Avalovara e em outros escritos. Por outro, evidencia-se em Osman Lins também o herdeiro de espelhismos tipográficos iniciados com Machado de Assis.","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Critica Cultural","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.19177/rcc.v13e12018127-139","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERARY THEORY & CRITICISM","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A tipografia ou a “tinta negra”, respectiva à fase técnica de reprodutibilidade com estreita ligação literária, foi representada no grupo pernambucano de resistência, pois voltado para o artesanal (e nisso pioneiro no Brasil), do qual Osman Lins participou: O Gráfico Amador. Seus membros, artistas, poetas e escritores são reconhecidos por deixarem marcas singulares nos anos 50. O trabalho busca mostrar algumas das origens destas marcas que uniram a palavra à imagem, e em particular as deixadas por Osman Lins como um “subterrâneo pulsante” (Norval Baitello) em várias de suas produções literárias desde Guerra Sem Testemunhas, Nove, Novena, Avalovara e Rainha dos Cárceres da Grécia. Observa-se uma ótica inconsciente do olhar: por um lado, vestígios de uma herança de olhar “técnico primitivo” (Beatriz Sarlo) tais como alguns espelhismos, jogos de palavras, de letras, signos gráficos, (des)montagens geométricas utilizadas em Nove, Novena assim como sinais singulares em Avalovara e em outros escritos. Por outro, evidencia-se em Osman Lins também o herdeiro de espelhismos tipográficos iniciados com Machado de Assis.
印刷术或“黑色墨水”,对应于具有密切文学联系的再现性的技术阶段,在伯南布哥抵抗团体中有代表性,因为它专注于手工(也是巴西这方面的先驱),Osman Lins参与了其中:O Gráfico Amador。其成员、艺术家、诗人和作家因在20世纪50年代留下独特的印记而受到认可。这部作品试图展示这些标志的一些起源,这些标志将这个词与图像结合在一起,特别是奥斯曼·林(Norval Baitello)在他的几部文学作品中留下的“脉动的地下”(War Without Witness,Nine,Novena,Avalovara和Queen of Prisons of Greece)。我们观察到凝视的无意识视觉:一方面,“原始技术人员”外观的痕迹(Beatriz Sarlo),如一些反光镜、文字游戏、字母、图形符号、Nove、Novena中使用的(几何de)组合,以及Avalovara和其他作品中的单数符号。另一方面,在奥斯曼·林身上可以明显看出,他也是马查多·德·阿西斯开创的印刷反镜主义的继承人。