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Os quadrinhos são outros, ou Como a HQ moderna se origina e diferencia no quadro histórico de 1968.
Na década de 1960, uma diferença se insiste no mundo dos quadrinhos. As tensões com o mundo da arte; a explosão dos quadrinhos undergrounds e dos mangás alternativos; a defesa da HQ autoral e voltada para o público adulto; a profusão das revistas satíricas e o surgimento dos álbuns eróticos e luxuosos; o encontro da intelectualidade com as histórias em quadrinhos etc. Esses acontecimentos parecem produzir um quadro histórico de contornos mais definidos em 1968, possibilitando à teoria dos quadrinhos contemporânea desenhar a linha de separação que origina a HQ moderna. Porém, cabe questionar radicalmente que diferença é essa que o moderno poderia enquadrar. Para tanto, calhará uma abordagem anacrônica da história, operando uma investigação conceitual a partir do próprio limite do conceito. Com ajuda de outros escritos oportunos do período por autores como Theodor Adorno e Jacques Derrida, espera-se tracejar como a diferença dos quadrinhos é cindida e decidida.