{"title":"Os quadrinhos são outros, ou Como a HQ moderna se origina e diferencia no quadro histórico de 1968.","authors":"Alexandre Linck Vargas","doi":"10.19177/rcc.v13e1201885-98","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Na década de 1960, uma diferença se insiste no mundo dos quadrinhos. As tensões com o mundo da arte; a explosão dos quadrinhos undergrounds e dos mangás alternativos; a defesa da HQ autoral e voltada para o público adulto; a profusão das revistas satíricas e o surgimento dos álbuns eróticos e luxuosos; o encontro da intelectualidade com as histórias em quadrinhos etc. Esses acontecimentos parecem produzir um quadro histórico de contornos mais definidos em 1968, possibilitando à teoria dos quadrinhos contemporânea desenhar a linha de separação que origina a HQ moderna. Porém, cabe questionar radicalmente que diferença é essa que o moderno poderia enquadrar. Para tanto, calhará uma abordagem anacrônica da história, operando uma investigação conceitual a partir do próprio limite do conceito. Com ajuda de outros escritos oportunos do período por autores como Theodor Adorno e Jacques Derrida, espera-se tracejar como a diferença dos quadrinhos é cindida e decidida.","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":"18 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Critica Cultural","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.19177/rcc.v13e1201885-98","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERARY THEORY & CRITICISM","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Na década de 1960, uma diferença se insiste no mundo dos quadrinhos. As tensões com o mundo da arte; a explosão dos quadrinhos undergrounds e dos mangás alternativos; a defesa da HQ autoral e voltada para o público adulto; a profusão das revistas satíricas e o surgimento dos álbuns eróticos e luxuosos; o encontro da intelectualidade com as histórias em quadrinhos etc. Esses acontecimentos parecem produzir um quadro histórico de contornos mais definidos em 1968, possibilitando à teoria dos quadrinhos contemporânea desenhar a linha de separação que origina a HQ moderna. Porém, cabe questionar radicalmente que diferença é essa que o moderno poderia enquadrar. Para tanto, calhará uma abordagem anacrônica da história, operando uma investigação conceitual a partir do próprio limite do conceito. Com ajuda de outros escritos oportunos do período por autores como Theodor Adorno e Jacques Derrida, espera-se tracejar como a diferença dos quadrinhos é cindida e decidida.