{"title":"Quatro mãos e muitas vozes","authors":"G. Reis, Isabella Alves Guimarães","doi":"10.24885/sab.v35i1.960","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.960","url":null,"abstract":"Este ensaio foi produzido a quatro mãos em meio a pandemia do covid-19 e carrega reflexões críticas-poéticas sobre essa trajetória marcada de aflições que atravessamos. O debate proposto é construído por um diálogo guiado pelas teorias arqueológica e antropológica feministas e descoloniais, pensando em como os desvios e as aprendizagens com as mais velhas associadas às nossas áreas em formação podem nos instrumentalizar a construir pontes de relação e resistência, nas insistências das vidas e das vozes.\u0000 ","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86045623","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Por uma educação patrimonial das relações étnico-raciais","authors":"Luciana de Castro Nunes Novaes","doi":"10.24885/sab.v35i1.943","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.943","url":null,"abstract":"Esse artigo apresenta discussões teórico-metodológico para a Educação Patrimonial das Relações Étnico-Raciais passível de ser aplicada em ambientes virtuais. Essas discussões compõe o corpus que embasa o relatório de estágio pós-doutoral proposto e desenvolvido no contexto predatório da pandemia de Sars-Cov-2 (Covid_19). Para tanto, inicio refletindo sobre meu lugar de escrita, sigo com uma breve teorização do ensino-aprendizagem nas redes virtuais, de modo posterior apresento os marcos legais que fundamentam uma proposta de educação patrimonial das relações étnico-raciais, e por fim, os esforços já realizados pelo diálogo entre arqueologia e dança, com a indicação dos métodos elaborados a partir da relação entre retórica e empirismo articulada ao longo de um devir auto-etnográfico nas religiões de matriz africana.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73992279","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Covid, afetos e a sala de aula digital","authors":"M. Cabral, Márcia Bezerra","doi":"10.24885/sab.v35i1.964","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.964","url":null,"abstract":"Este texto traz reflexões a partir de experiências, expectativas e projeções das nossas práticas como docentes de arqueologia durante a pandemia da Covid-19, em duas universidades federais (UFMG e UFPA) que oferecem cursos de graduação e pós-graduação com os quais estamos envolvidas. Ao relatar nossas vivências, entremeadas e atravessadas por múltiplas situações e contextos, buscamos compartilhar os caminhos que estamos construindo no Ensino Remoto Emergencial (ERE). Partimos de uma perspectiva em que os afetos, as emoções e as sensibilidades são parte constituinte das nossas práticas, entendendo que ensinar e aprender são atos de resistência; e a sala de aula pode abrir caminho para uma arqueologia ativista, afetiva e transformadora.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"84 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75959405","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Reflexões de uma arqueologia pandêmica","authors":"Daniel Grecco Pacheco","doi":"10.24885/sab.v35i1.944","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.944","url":null,"abstract":"Este texto é a materialização de angústias, afetos e reflexões causadas pelos longos dias do confinamento gerado pela pandemia da Covid-19. Pensamentos produzidos durante meus estudos arqueológicos pandêmicos, com o desenvolvimento da minha pesquisa de doutorado na quarentena. O isolamento social contribuiu para uma reflexão do protagonismo e importância das relações em nosso cotidiano, e para a própria constituição de nós mesmos, dos diferentes seres e do mundo. Algo que também pode ser pensado para a arqueologia. Uma prática arqueológica em quarentena, em completo isolamento, perde o seu sentido básico e vai contra a própria ideia do que é a arqueologia. Algo constituído pela constante intra-ação de seres, objetos, pessoas, paisagens, impulsionada pelos afetos e sensações no estabelecimento de complexas assembleias. Minha breve reflexão propõe discutir as bases da arqueologia como algo relacional e afetivo, composto pela presença de fluxos em um constante devir. Trata-se de um trabalho coletivo e plural resultante da atuação de diferentes entes, seres e pessoas. ","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"26 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82812195","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"conhecimento é o relacionamento","authors":"Alejandro Haber","doi":"10.24885/sab.v35i1.957","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.957","url":null,"abstract":"Por que a arqueologia deve ser colocada em quarentena? Qual seria o vírus que a arqueologia espalha sem que percebamos? É, por um lado, uma disciplina do conhecimento, uma ciência que, como todas elas, estabelece um distanciamento entre ela e o saber leigo. Ao mesmo tempo, trata-se de conhecimentos, acumulados ao longo de décadas e séculos por povos que, muitas vezes, foram colonizados por mecanismos que incluem, justamente, a subordinação de seus conhecimentos. A violência epistêmica não é alheia à função arqueológica, uma vez que definir o que é afirmado como conhecimento válido acarreta a negação implícita ou explícita de outros conhecimentos. Além disso, o conhecimento, isto é, o que é a arqueologia e também o sobre o que é a arqueologia, está tensionado em uma luta pelo que, não apenas a arqueologia, mas o conhecimento é. Não é só sobre esse ou aquele saber, sobre isso ou aquilo, mas também sobre o que consideramos ser conhecimento e, fundamentalmente, o que não é. Em suma, a colonialidade está estruturalmente alojada na função arqueológica como uma luta epistêmica, uma luta pelo metaconhecimento. Assim, a arqueologia não é apenas um conhecimento hegemônico sobre povos, culturas e histórias, muitas vezes subordinadas. Também contribui de forma decisiva para demarcar a compreensão hegemônica do conhecimento. Este texto não é sobre arqueologia, mas sobre o que é a arqueologia e o que não é a arqueologia: conhecimento ou, melhor ainda, metaconhecimento. ","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"142 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86633472","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Arqueologias do costume em quarentena","authors":"Reykel Diniz de Araujo","doi":"10.24885/sab.v35i1.961","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.961","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta parte da pesquisa de monografia em arqueologia, com ênfase nas experiências de pesquisa durante a pandemia do COVID-19. A pesquisa se interessou em compreender as diferentes relações que se estabelecem entre três objetos de estudo – estruturas oitocentistas tombadas –, os mambucabenses e o tombamento no decorrer do acautelamento preservacionista da Vila Histórica de Mambucaba. Além de apresentar o estudo de caso, costurando algumas experiências com as abordagens utilizadas, me aprofundo em como a quarentena fez com que um novo campo de investigação surgisse: um grupo de Whatsapp.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"63 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79687580","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Archaeology and cultural heritage beyond quarantine","authors":"C. Holtorf","doi":"10.24885/sab.v35i1.958","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.958","url":null,"abstract":"During the years of the COVID-19 pandemic (2020-2021 thus far), nobody could remain in any real quarantine. The humans of the world were reminded daily of the global progress (or otherwise) of one virus, several vaccines, and numerous health systems. As always, archaeology could not escape its present. The following are my reflections on some issues I had on my mind during the time of the ‘corona crisis’. They reflect my perspective as an archaeologist working on heritage futures who normally travels a lot throughout Europe and beyond, but now remained put in Sweden, working a lot from home and, curiously, attending even more international meetings than before, albeit virtual ones.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"30 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82752513","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Sentidos e afetos em tempos de crise","authors":"José Roberto Pellini, Mariana Petry Cabral","doi":"10.24885/sab.v35i1.992","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.992","url":null,"abstract":"Em confinamento nas nossas casas, vivemos agora uma Arqueologia em Quarentena. As limitações desta restrição nos impactam dos mais diversos modos, nos provocam dúvidas práticas e existenciais, restringem ações, mas também oferecem possibilidades. Haverá algo que a arqueologia possa fazer para sairmos desta crise como pessoas melhores, pesquisadories melhores, uma disciplina melhor? Se o vírus nos fez ver a crise, será também capaz de nos fazer ver, construir ou fortalecer alternativas? Haverá de fato alternativas? Até que ponto pensar a arqueologia é relevante nesse contexto?","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"44 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84614636","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Miedos, mesas y memorias","authors":"Juan Villanueva Criales","doi":"10.24885/sab.v35i1.956","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.956","url":null,"abstract":"Esta es más una narración y reflexión, casi un ejercicio de catarsis en tiempos de coronavirus. Relato la complicada confluencia del coronavirus y el gobierno de facto en Bolivia durante el 2020, y lo que ello implicó en términos de arqueología y relaciones con las poblaciones locales, especialmente de la ciudad de La Paz. Mi idea central es que la arqueología académica boliviana está en perpetua cuarentena y tiene escasa a nula incidencia social, menos aún en tiempos de COVID-19. Sin embargo, al mismo tiempo las arqueologías de comunidades y barrios, entendidas como memorias materiales actualizadas para dialogar con el virus, están más vivas que nunca y han sido vitales para lidiar con esta crisis.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"91 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86809787","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“Nessun Dorma” - A Arqueologia Digital e a atuação do grupo de investigação ARISE em tempos de pandemia","authors":"Alex da Silva Martire","doi":"10.24885/sab.v35i1.954","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.954","url":null,"abstract":"Este ensaio tem como objetivo apresentar minhas reflexões sobre a Arqueologia Digital inserida no contexto da pandemia do Coronavírus. É inegável que o distanciamento social trouxe mudanças para a Academia do mundo e do Brasil: tivemos que nos adaptar (muitas vezes sem o conhecimento adequado). Dessa forma, este texto contém opiniões sobre a forma como os arqueólogos utilizam o ciberespaço da internet para alcançar nosso diálogo com o público em geral, bem como o impacto na prática docente hoje. Para isso, dou como exemplo as ações desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa CNPq - Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas (ARISE) que, durante a pandemia, tem focado nessas (nem tão) novas mídias.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"37 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80153782","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}