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Este texto é a materialização de angústias, afetos e reflexões causadas pelos longos dias do confinamento gerado pela pandemia da Covid-19. Pensamentos produzidos durante meus estudos arqueológicos pandêmicos, com o desenvolvimento da minha pesquisa de doutorado na quarentena. O isolamento social contribuiu para uma reflexão do protagonismo e importância das relações em nosso cotidiano, e para a própria constituição de nós mesmos, dos diferentes seres e do mundo. Algo que também pode ser pensado para a arqueologia. Uma prática arqueológica em quarentena, em completo isolamento, perde o seu sentido básico e vai contra a própria ideia do que é a arqueologia. Algo constituído pela constante intra-ação de seres, objetos, pessoas, paisagens, impulsionada pelos afetos e sensações no estabelecimento de complexas assembleias. Minha breve reflexão propõe discutir as bases da arqueologia como algo relacional e afetivo, composto pela presença de fluxos em um constante devir. Trata-se de um trabalho coletivo e plural resultante da atuação de diferentes entes, seres e pessoas.