{"title":"Nos tornamos obsoletos? Por uma política dos artefatos","authors":"Guilherme Rodrigues Tozo","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.91417","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.91417","url":null,"abstract":"A partir das considerações sobre a essência da técnica e do artefato, procuramos pensar o seu valor e seu potencial na cultura e na sociedade, e estabelecer em que medida há uma dimensão política sobre esse problema para, então, tentar mostrar que tecnologia precisa possuir um tipo necessário de política. No presente trabalho, partindo do artigo de Langdon Winner e de considerações sobre tecnologia e sociedade, bem como nos valendo de outros nomes do ramo com perspectivas diferentes sobre a técnica, com ênfase em Gilbert Simondon (1924 – 1989) e a sua abordagem sobre o problema entre individuação, técnica e cultura, tentaremos entender possíveis soluções que auxiliem o debate contemporâneo e problemático sobre técnica e política, em especial quando o pressuposto benefício da técnica aos seres humanos não encontra correspondência na realidade. Finalmente, identificar na ação do técnico e na potencialidade criativa e instauradora da individuação novos regimes e condições de realidade que possam fornecer uma base política coletiva. Longe de esgotar os problemas levantados, as considerações aqui presentes nos servem para levar adiante a questão presente sobre a técnica e sua dimensão política.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"1 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187517","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Vida, tecnociência e transhumanismo","authors":"Leonardo Moreira Gomes","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.88085","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.88085","url":null,"abstract":"Neste ensaio apresentamos o conceito de vida para o filósofo e médico francês Georges Canguilhem (1904-1995) e, posteriormente, desenvolvemos uma reflexão deste conceito, estabelecendo um paralelo entre a emergência da tecnociência e o transumanismo. Na primeira parte do ensaio, foram selecionados trechos das obras de Canguilhem, O normal e o patológico, O conhecimento da vida e o verbete “vida” escrito para a Encyclopédie Universalis. Sobre o verbete daremos atenção para a quarta interpretação sobre a vida proposta pelo filósofo. Além dos textos escolhidos, utilizaremos artigos de especialistas que aprofundem a filosofia de Georges Canguilhem. Na segunda parte, apresentaremos, de modo geral, o surgimento e as implicações éticas da tecnociência na sociedade contemporânea. Na terceira parte, apresentaremos uma possível origem do transumanismo e o instigante e complexo debate em torno deste movimento. Neste tópico apresentaremos as contribuições de filósofos alinhados ao pensamento de Canguilhem e filósofos que refletem sobre o movimento transhumanista, tais como João de Fernandes Teixeira, Natasha Vita-More e Nick Bostrom. Na conclusão, apresentaremos a relevância do diálogo entre as áreas do conhecimento como a filosofia, ciências da vida e tecnologia para compreendermos os meandros da sociedade contemporânea.Palavras chave: Georges Canguilhem; vida; tecnociência; transhumanismo.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"75 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187537","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Hannah Arendt e Gilbert Simondon entre a natureza e a cultura","authors":"Diego Paim de Souza","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.91423","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.91423","url":null,"abstract":"Este artigo trata de colocar em diálogo as filosofias de Hannah Arendt e Gilbert Simondon no que diz respeito à relação entre a natureza e a cultura. Contemporâneos, mas advindos de tradições distintas, os dois autores elaboraram filosofias preocupadas com a alienação da realidade humana em relação à progressiva transformação tecnológica. Enquanto Hannah Arendt associa o progresso da técnica com o advento do social e, com isso, o esvanecimento da política, Simondon considera que o estágio maquínico da concretização dos objetos técnicos acentua uma crise da capacidade cultural humana de simbolizar a realidade. Diante da mesma crise, mas apontando aspectos diferentes, subjaz às suas respectivas abordagens duas maneiras distintas de pensar a relação entre a natureza e o mundo: se, para Arendt, duas temporalidades distintas circunscrevem os dois domínios, Simondon aponta para uma diferença de complexificação no qual o mesmo processo de individuação se desdobra. A partir disso, os autores divergem sobre o que está sendo perdido na crise contemporânea: Arendt aponta para a política; Simondon, para a cultura.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"4 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187481","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Transhumanismo: imortalidade e a questão da longevidade","authors":"Leonardo Moreira Gomes","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.88102","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.88102","url":null,"abstract":"Resumo: O artigo enfoca duas questões abordadas pelo transhumanismo: imortalidade e longevidade. A primeira parte apresenta alguns contornos do programa transhumanista e a sua motivação. A segunda discute até que ponto a promessa de imortalidade não pode ser cumprida pela ideia de fazer o upload do cérebro na internet. A terceira parte se concentra na longevidade e mostra por que o programa transhumanista para idosos falha. Palavras-chave: Transhumanismo. Imortalidade. Longevidade. Upload de cérebro na internet.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"55 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187476","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Do crepúsculo dos ídolos à adoração do cotidiano: ciberespaço e idealização do mundo virtual","authors":"Adriano Martins das Dores Costa","doi":"10.5380/petfilo.v23i1.91353","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v23i1.91353","url":null,"abstract":"Resumo: O avanço da internet propiciou uma situação em que a visibilidade que alguns indivíduos, grupos e entidades alcançam dentro de determinados círculos, e até mesmo em todo o globo, tem chegado a níveis de idolatria e reverência que só podem ser comparadas a um culto, uma religião ou seita. Essa construção de significados é processada através da chamada “autocomunicação de massa”, termo cunhado por Manuel Castells, na qual os próprios indivíduos estabelecem quem possui algum tipo de poder. E são essas novas relações midiáticas que constroem novos ídolos para adoração, elevados da noite para o dia da condição de mortais a deuses. O que se pretende apresentar neste texto é como a Teoria do Mundo Ideal de Platão explica a criação de um novo paraíso, um local idílico e perfeito dentro da internet e como, neste “novo céu”, os usuários da rede estão entronizando esses novos deuses e, consequentemente, prestando sua adoração, alimentando e dando poder a esse panteão forjado a partir de likes. Em contraposição a essa situação, iremos entender como a proposta da inversão das ideias de Platão, idealizada por Nietzsche, pode nos ajudar a compreender este fenômeno social e, quem sabe, superar esta idolatria. Palavras chaves: Platão; Mundo Ideal; Ciberespaço; Redes Sociais; Nietzsche.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"66 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139187523","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Eros e Éris na filosofia de Arthur Schopenhauer","authors":"Fernanda Daniela Prado","doi":"10.5380/petfilo.v18i1.74004","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.74004","url":null,"abstract":"Em sua obra magna, O mundo como vontade e representação, Arthur Schopenhauer entende a sua filosofia como um sistema orgânico e afirma que o mundo é vontade e aparece como representação, ou seja, tudo é vontade e, por conseguinte, manifestação da vontade. De modo especial, o autor define uma das formas mais penetrantes da vontade, assim chamada de Vontade de vida, entendida como uma força obscura e cega; um impulso terrível e dramático, que move os indivíduos de forma dolorosa e brutal. Este desejo extremamente rude e irrefletido é condicionado pelo instinto de conservação. Um dos problemas a ser ressaltado é de que existe uma condição existencial relacionada a vida humana que é o sofrimento humano e a espécie humana seria a mais suscetível ao sofrimento. A vida é um perpétuo combate e cada indivíduo é apenas um instrumento da vontade que luta para impor o que parece necessário, já que todo o querer nasce de uma necessidade. Em todos os graus de objetivação da vontade, existe necessariamente uma luta contínua entre os indivíduos de todas as espécies. O ponto de partida de toda luta está no egoísmo, representado na figura de Éris. Em virtude de a essência íntima da natureza, a Vontade de vida, ter como expressão máxima o impulso sexual. Os poetas e filósofos antigos, dentre eles Hesíodo, Parmênides, Péricles, Aristóteles, afirmaram que Eros seria o primeiro, o criador, o princípio do qual provêm todas as coisas. A natureza, cuja essência íntima é a Vontade de vida, compele com todas as forças o homem e o animal para a propagação da espécie. Tal vontade de vida, preocupa-se exclusivamente com a conservação da espécie e, neste caso, o indivíduo pode ser considerado em vão.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"5 20","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141202283","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O Estado em Schopenhauer e o reino dos fins kantiano","authors":"Vinícius Schueda Ramos","doi":"10.5380/petfilo.v18i1.74007","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.74007","url":null,"abstract":"Expomos o conceito kantiano de reino dos fins como um ideal prático que estabelece um horizonte a ser buscado. Este conceito seria um ponto de referência que podemos nos utilizar para nos adequarmos e, pouco a pouco, através de uma ligação sistemática entre seres racionais, comparar ao progresso que fizemos nas tentativas consecutivas de implementá-lo no cotidiano societário. O horizonte apontado pelo conceito possui como motor e chave para sua realização a boa vontade dos indivíduos, que determinada pela razão será traduzida em leis comuns e universais, asseguradas pelo Estado, para superar a contingência da subjetividade. Já em Schopenhauer, vemos que a vontade livre e eterna não pode ser modificada e tampouco transformada por meio de influências externas. A vontade, aqui, expõe uma autoafirmação que pode negar a que se apresenta no outro, e isto lhe ser conveniente, o que caracteriza a injustiça. Todavia, a razão é capaz de fazer um sopeso e reconhecer que isto é um gozo muito restrito diante da dor que teria ao sofrer uma injustiça. Nesse processo, vai-se paulatinamente abandonando o egoísta ponto de vista particular e adquirindo o ponto de vista de um egoísmo universal, comum, de onde emergirá o Estado para Schopenhauer. Será a partir da exposição desses conceitos nos dois autores que, então, iremos apontar algumas conclusões de suas diferenças e semelhanças.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"7 49","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141202423","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Reanimar o corpo para vivificar o mundo: Schopenhauer como ponto de inflexão da modernidade","authors":"Tayéshi Yuri Kadosaki","doi":"10.5380/petfilo.v18i1.74002","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.74002","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo apresentar a filosofia schopenhaueriana como ponto de transgressão (limite) da modernidade e idealismo supremacista de (um certo tipo de) humanidade, em que o descolamento do Homem da natureza constrói um novo tipo de pensar a relação Homem/mundo e suas existências. Assim, tomando como ponto de partida o desencantamento do mundo e do corpo causados pelos procedimentos modernos, conforme delineado por Federici e Starhawk, pretendemos revisitar a filosofia de Schopenhauer e reconhecê-la enquanto ponto de ruptura. A partir da sua metafísica imanente, a vontade, enquanto estrutura transcendental, realiza-se na imanência e a recoloca enquanto parte de um sistema integrado, em que a sua existência é mais uma forma a partir da qual a vontade se objetiva e, principalmente, reanima o corpo, desfazendo a distinção cartesiana entre corpo e alma.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"11 37","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141202257","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Schopenhauer e o possível rompimento com o antropocentrismo kantiano","authors":"Maria Clara Fritz Schwatz","doi":"10.5380/petfilo.v18i1.73997","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.73997","url":null,"abstract":"A pesquisa que aqui se apresenta é uma tentativa de mostrar em que medida Schopenhauer é crítico ao antropocentrismo kantiano. Esse tema partiu de uma perspectiva ecofeminista sobre um aparente conflito entre alguns pontos da filosofia de Schopenhauer: 1) a influência de Kant sobre sua obra, 2) as evidências de machismos e, curiosamente, 3) a sua utilização por filósofos contemporâneos para pensar uma ética animal ou ambiental. O primeiro ponto, baseado em críticas à tradição moderna, sugere que Schopenhauer seja leitor de uma teoria antropocêntrica. O segundo não permite ignorar que a realização de sua filosofia produz pelo menos um tipo de desigualdade. E o terceiro sugere, no sentido de diminuir os sofrimentos político-ecológicos tão presentes na atualidade, uma ética que atribui um mesmo valor moral à toda natureza ou pelo menos a todos os animais, inclusive humanos. O objetivo deste artigo é, então, investigar se, de fato, Schopenhauer é crítico ao antropocentrismo kantiano e pode ser utilizado para pensar uma ética mais igualitária e abrangente, ou se as mesmas críticas feitas a Kant por algumas teóricas ecofeministas também se aplicam ao pensamento schopenhaueriano.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"11 41","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141202254","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As consequências do princípio fisiológico do conhecimento: o mundo como vontade em Schopenhauer, uma vontade de verdade em Nietzsche?","authors":"G. Marchiori","doi":"10.5380/petfilo.v18i1.74000","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.74000","url":null,"abstract":"Neste artigo pretendemos mostrar as diferentes implicações epistemológicas e éticas da ideia de princípio fisiológico do conhecimento nas filosofias de Schopenhauer e Nietzsche. Pois, se para o primeiro isto será a garantia de afirmação de um conhecimento irracional, para o segundo é a confirmação da não possibilidade de conhecimento. Assim, veremos como, para Schopenhauer, o princípio fisiológico do conhecimento nos liga a essência do mundo e nos torna capazes de atingir em certas vias a própria coisa em si, a vontade. Na filosofia de Nietzsche, tal princípio é a justa prova de que todo o conhecimento não se liga a nada mais do que a manutenção da vida, de forma que a linguagem e a “verdade” são apenas construtos para a sobrevivência humana. Observaremos também qual valoração de vida ambos filósofos imputam em suas considerações, já que, em Schopenhauer, vislumbrar a verdade é se dar conta do quão pouco valor a vida possui, enquanto em Nietzsche a tragédia da vida se mostra sempre afirmativa.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"8 44","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141202153","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}