{"title":"Reanimar o corpo para vivificar o mundo: Schopenhauer como ponto de inflexão da modernidade","authors":"Tayéshi Yuri Kadosaki","doi":"10.5380/petfilo.v18i1.74002","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo apresentar a filosofia schopenhaueriana como ponto de transgressão (limite) da modernidade e idealismo supremacista de (um certo tipo de) humanidade, em que o descolamento do Homem da natureza constrói um novo tipo de pensar a relação Homem/mundo e suas existências. Assim, tomando como ponto de partida o desencantamento do mundo e do corpo causados pelos procedimentos modernos, conforme delineado por Federici e Starhawk, pretendemos revisitar a filosofia de Schopenhauer e reconhecê-la enquanto ponto de ruptura. A partir da sua metafísica imanente, a vontade, enquanto estrutura transcendental, realiza-se na imanência e a recoloca enquanto parte de um sistema integrado, em que a sua existência é mais uma forma a partir da qual a vontade se objetiva e, principalmente, reanima o corpo, desfazendo a distinção cartesiana entre corpo e alma.","PeriodicalId":503369,"journal":{"name":"Cadernos PET-Filosofia","volume":"11 37","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-05-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos PET-Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.74002","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O presente artigo tem como objetivo apresentar a filosofia schopenhaueriana como ponto de transgressão (limite) da modernidade e idealismo supremacista de (um certo tipo de) humanidade, em que o descolamento do Homem da natureza constrói um novo tipo de pensar a relação Homem/mundo e suas existências. Assim, tomando como ponto de partida o desencantamento do mundo e do corpo causados pelos procedimentos modernos, conforme delineado por Federici e Starhawk, pretendemos revisitar a filosofia de Schopenhauer e reconhecê-la enquanto ponto de ruptura. A partir da sua metafísica imanente, a vontade, enquanto estrutura transcendental, realiza-se na imanência e a recoloca enquanto parte de um sistema integrado, em que a sua existência é mais uma forma a partir da qual a vontade se objetiva e, principalmente, reanima o corpo, desfazendo a distinção cartesiana entre corpo e alma.