Revista da AnpollPub Date : 2022-09-06DOI: 10.18309/ranpoll.v53i2.1788
Ana Christina de Pina Brandão, Antônio Fernandes Júnior
{"title":"Do enunciável ao visível e do visível ao enunciável","authors":"Ana Christina de Pina Brandão, Antônio Fernandes Júnior","doi":"10.18309/ranpoll.v53i2.1788","DOIUrl":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1788","url":null,"abstract":"Gilles Deleuze, em 1985, na Universidade de Paris, num curso intitulado Michel Foucault: As formações históricas, em que ministrou um total de 08 aulas com a proposta de tentar responder o que o que é o saber, procurou mostrá-lo como algo formado a partir de discursos (regimes de enunciados) e a partir do que é visível (as visibilidades), o que, na Arqueologia do Saber, Foucault denominou de campo, sistema ou domínio não-discursivo. Neste artigo, analisamos três imagens de manifestações feministas com o objetivo de tentar ver contra quais tipos de enclausuramentos elas se mobilizaram e se mobilizam. Procuramos, ainda, tentar perceber a força motriz que ilumina essas manifestações, efetuando um processo de conversão do olhar para captar o enunciado e, logo, também, a visibilidade, para refletir sobre a inter-relação do visível com o dizível sobre a condução de condutas das mulheres, produzidas historicamente. A análise atende, pois, aos pressupostos teórico/procedimentais de A Arqueologia do Saber, mas inspirada na leitura de Deleuze sobre a referida obra. Contribuem, também, para as reflexões realizadas, pesquisadores como Margareth Rago, Tânia Navarro Swain, Krüger Junior, dentre outros.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47315391","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista da AnpollPub Date : 2022-09-06DOI: 10.18309/ranpoll.v53i2.1746
Denise Gabriel Witzel
{"title":"Discurso, corpo utópico e escrita de/em si","authors":"Denise Gabriel Witzel","doi":"10.18309/ranpoll.v53i2.1746","DOIUrl":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1746","url":null,"abstract":"Focalizando corpos utópicos de mulheres que se escrevem e se expõem em manifestações sociais, em uma forma de luta política, valemo-nos fundamentalmente de dois estudos de Michel Foucault acerca do corpo utópico e da escrita de si com o objetivo de descrever e analisar discursos materializados na pele, efêmeros nas ruas, mas perenes nas mídias sociais. Lemos e interpretamos precisamente a escrita de dois enunciados – Não é não e Meu corpo, minhas regras - mobilizados como estratégias de luta política para reivindicar o próprio corpo, esse que, durante muito tempo, permaneceu invisível na história, preso a tecnologias de poder que o regularam mediante normas e valores de ordem moral, ética, estética e científica. O corpo utópico das manifestantes que escrevem em si, ao serem disseminados, vistos, curtidos e compartilhados milhares de vezes nas redes sociais, faz proliferarem os discursos que reinventam as mulheres na construção da sua narrativa histórica e nas suas possíveis práticas de liberdade.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44450446","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista da AnpollPub Date : 2022-09-06DOI: 10.18309/ranpoll.v53i2.1736
Atílio Butturi Junior
{"title":"paixões de Pedro","authors":"Atílio Butturi Junior","doi":"10.18309/ranpoll.v53i2.1736","DOIUrl":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1736","url":null,"abstract":"Entrevista com Pedro de Souza.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49041750","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista da AnpollPub Date : 2022-09-06DOI: 10.18309/ranpoll.v53i2.1676
R. Mazzola
{"title":"Dizer a verdade sob todos os riscos","authors":"R. Mazzola","doi":"10.18309/ranpoll.v53i2.1676","DOIUrl":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1676","url":null,"abstract":"A partir das reflexões sobre a parresía encontradas em A coragem da verdade, último curso de Michel Foucault ministrado no Collège de France em 1984, pretende-se, neste artigo, a) apresentar a definição e o funcionamento parresía na Antiguidade grega; b) apontar os desdobramentos da parresía na modernidade; c) analisar o exercício da parresía no pronunciamento de Carlos Marighella transmitido na Rádio Nacional, no contexto da Ditadura Militar brasileira. Esta pesquisa filia-se ao campo dos estudos discursivos foucaultianos, e analisa seis sequências enunciativas do corpus a partir da perspectiva arquegenealógica de Michel Foucault. Demonstramos que o pronunciamento de Marighella configura-se como uma modalidade aletúrgica, instaurando riscos àquele que assume sua autoria e inscrevendo-se no jogo parresiástico.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45584246","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista da AnpollPub Date : 2022-09-06DOI: 10.18309/ranpoll.v53i2.1748
Willy Nascimento, Luciane Alves Santos
{"title":"Juventudes distópicas","authors":"Willy Nascimento, Luciane Alves Santos","doi":"10.18309/ranpoll.v53i2.1748","DOIUrl":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1748","url":null,"abstract":"Esse trabalho busca verificar como a rebeldia da juventude é assimilada enquanto dispositivo de segurança pelas tecnologias de poder que dão forma às sociedades representadas na ficção científica distópica. Para tanto, são discutidos os conceitos de juventude e rebeldia, destacando-se suas implicações simbólicas (ABRAMO, 1994; GROPPO, 2000; PASSERINI, 1996); em seguida, são exploradas as noções de governamentalidade e dispositivo de segurança, a fim de compreender o exercício do poder na utopia (FOUCAULT, 2008; 2014; 2019); e, por fim, os argumentos desenvolvidos nas seções teóricas são recuperados por meio de uma leitura crítica de Fahrenheit 451, obra selecionada em função da maneira como expressa a relação entre a cultura de consumo que define as sociedades industriais avançadas e os discursos que modelam sua juventude. Os resultados dessa leitura indicam que a escola e as mídias de massa colaboram para a produção de uma juventude politicamente neutra, cuja rebeldia é administrada de modo a se tornar útil ao próprio exercício do poder.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45590669","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista da AnpollPub Date : 2022-09-06DOI: 10.18309/ranpoll.v53i2.1798
Fernanda Bonomo Bertola, Pedro Navarro
{"title":"Sujeito-corpo-discurso violentado","authors":"Fernanda Bonomo Bertola, Pedro Navarro","doi":"10.18309/ranpoll.v53i2.1798","DOIUrl":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1798","url":null,"abstract":"As discussões desenvolvidas neste artigo inserem-se no campo dos Estudos Discursivos Foucaultianos, com base no qual buscamos compreender de que modo a mulher estuprada é objetivada em textos da mídia jornalística. As discussões têm como finalidade última interrogar como o sujeito e o seu corpo ganham visibilidade em sentenças jornalísticas cujo referencial é o estupro contra a mulher. As noções de vontade de verdade e de poder permitem uma compreensão sobre o sujeito-corpo-discurso violentado, sobre os mecanismos infinitesimais do poder e sobre as verdades que, por estarem legitimadas, sentenciam as vítimas. O fio condutor das análises contempla uma discussão a respeito do estupro como mecanismo de dominação. Na sequência, apresentamos os procedimentos teórico-analíticos que subsidiam as reflexões sobre sujeito, verdade e poder para, ao final, realizar uma análise de notícias que discursivizam a mulher estuprada, produzindo um efeito de culpabilização dessas vítimas.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49613409","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista da AnpollPub Date : 2022-09-06DOI: 10.18309/ranpoll.v53i2.1647
Pedro Henrique Varoni De Carvalho
{"title":"bárbaro tecnizado contemporâneo","authors":"Pedro Henrique Varoni De Carvalho","doi":"10.18309/ranpoll.v53i2.1647","DOIUrl":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1647","url":null,"abstract":"A proposta do artigo é construir uma breve análise arqueológica da noção da antropofagia modernista brasileira, baseada na metodologia de Michel Foucault. Parte-se da publicação do manifesto de Oswald de Andrade, em 1928, considerando sua ressignificação no tropicalismo no final dos anos 1960 até chegar ao contemporâneo. O percurso arqueológico do pensamento antropofágico no campo cultural brasileiro demonstra diferentes apropriações, por vezes servindo aos interesses do capital, na forma de uma subjetividade flexível acrítica, tal como apontada por Suely Rolnik. A crise contemporânea do antropoceno, agravada pela pandemia da covid 19, criou, entretanto, novas condições de escuta e visibilidade para o discurso indígena, fazendo ressignificar a figura do bárbaro tecnizado aludida por Oswald em seu manifesto. O espaço para as ontologias de matriz indígena ressoa uma brasilidade popular mestiça dos núcleos quilombolas, de formas de existência não domesticadas, que se colocam como resistência política, ainda que isso se dê sobre o recrudescimento da violência contra essas populações. Procuramos pensar a presença interdiscursiva da antropofagia nessas práticas e discursos de resistência, inclusive a partir dos erros passados.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49184914","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista da AnpollPub Date : 2022-09-06DOI: 10.18309/ranpoll.v53i2.1738
Bruna Faria, Andréa Zíngara
{"title":"Contribuição dos Estudos Discursivos Foucaultianos para uma Análise das Práticas de Liberdade no Espaço Heterotópico AzMina","authors":"Bruna Faria, Andréa Zíngara","doi":"10.18309/ranpoll.v53i2.1738","DOIUrl":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1738","url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é apresentar uma reflexão acerca da produtividade dos estudos discursivos foucaultianos na e para análise de enunciados veiculados pela revista eletrônica AzMina em março de 2020. Primamos, no entanto, por um recorte, a partir de um gesto de leitura e de interpretação de uma sequência discursiva de autoria do Presidente da República em exercício, Exmo. Sr. Jair Messias Bolsonaro, publicada no referido veículo. Entendemos que esse espaço deu e dá voz ao sujeito feminino vítima de violências de cunho machista materializadas nos corpos das mulheres no período de isolamento social durante a pandemia provocada pelo novo Coronavírus. Para isso, lançamos mão das noções foucaultianas de heterotopia (2001), de contraconduta (2004), de dispositivo (1999) e de biopolítica (2008), pois quando articuladas tais noções promovem a compreensão do modo de construção de um espaço heterotópico configurado nessa revista ao gerar novas significações, valores e inspirar, por meio da desestabilização das convenções, outros projetos de vivência, representando as mulheres em sua heterogeneidade ao mesmo tempo em que demonstram a atualidade do pensamento do filósofo Michel Foucault para análises de discursos. ","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49407045","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista da AnpollPub Date : 2022-09-06DOI: 10.18309/ranpoll.v53i2.1777
Pedro Navarro, Vanice Sargentini
{"title":"Por uma Arqueogenealogia dos Estudos Discursivos Foucaultianos no Brasil - Cartografias","authors":"Pedro Navarro, Vanice Sargentini","doi":"10.18309/ranpoll.v53i2.1777","DOIUrl":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1777","url":null,"abstract":"Entrevista com Maria do Rosario Gregolin.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43109001","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista da AnpollPub Date : 2022-09-06DOI: 10.18309/ranpoll.v53i2.1735
Atílio Butturi Junior, Camila de Almeida Lara
{"title":"dispositivo crônico da aids e os discursos da soropositividade","authors":"Atílio Butturi Junior, Camila de Almeida Lara","doi":"10.18309/ranpoll.v53i2.1735","DOIUrl":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i2.1735","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo analisar discursos de mulheres soropositivas do Brasil e de Portugal, entrevistadas entre 2019 e 2020. Para tanto, parte de uma discussão acerca da biopolítica e da governamentalidade, relacionando-as aos novos materialismos. Inicialmente, o artigo descreve o funcionamento do dispositivo da aids e do dispositivo crônico da aids, tendo em vista suas estratégias fundamentais e as formas de subjetividade que produzem. Depois, faz uma breve apresentação do acontecimento da feminilização da epidemia. Por fim, as análises apontam duas estratégias axiais: a primeira, relacionada à agentividade dos fármacos e à produção de práticas de bioascese; a segunda, ligada às formas de vulnerabilidade implicadas no caráter gendrado da soropositividade. Nos dois casos, inventaria-se tanto um discurso ambíguo, ora de responsabilização, ora de abandono da vida soropositiva, em que se pese o papel da disciplina e da segurança, quanto uma agonística entre um controle pelo poder e práticas de invenção de si nos espaços de precariedade em que se reinscrevem.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49176087","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}