{"title":"Aparições de uma Boa Vontade","authors":"Carlos Eduardo Moreno Pires","doi":"10.5380/sk.v19i2.90242","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v19i2.90242","url":null,"abstract":"Neste artigo, proponho como objetivo último o exame dos parágrafos 9 a 12 da primeira seção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, a partir da perspectiva de uma linha de raciocínio que podemos depreender da parte final do parágrafo 8. Pretendo mostrar que, nesse contexto da Fundamentação, Kant levanta uma discussão sobre graus de dificuldade e de facilidade relativos à aplicação da distinção conceitual entre ações por dever e ações que estão apenas externamente em conformidade com o dever, graus esses que variam de acordo com o que deparamos quando, em determinadas situações, buscamos de uma maneira ou outra notar possíveis aparições de uma boa vontade.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135364155","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Can we make sense of free harmony?","authors":"Rafael Graebin Vogelmann","doi":"10.5380/sk.v16i1.89782","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v16i1.89782","url":null,"abstract":"Despite its centrality to Kant's account of judgments of taste, the notion of free harmony is remarkably hard to grasp. The difficulty springs, I argue, from the fact that any interpretation of this notion has to account for two desiderata that conflict under the assumption that concepts restrict imagination's freedom in composing the manifold of intuition: (a) that free harmony is compatible with a determinate cognition of the beautiful object and (b) what concept the object is subsumed under is irrelevant to determine whether or not it elicits free harmony. Guyer has objected to a number of interpretations on the ground that they cannot account for (a). I argue that Guyer's own metacognitive interpretation fails because it cannot account for (b). Based on some claims in the General remark on the first section of the Analytic , I outline an interpretation of free harmony that can make (a) and (b) compatible.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"381 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135214989","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O que exatamente o \"eu penso\" tem que poder acompanhar? Revisitando a dedução transcendental das categorias","authors":"Pedro Costa Rego","doi":"10.5380/sk.v16i3.89810","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v16i3.89810","url":null,"abstract":"Partindo de uma análise gramatical da conhecida primeira frase do §16 da Crítica da Razão Pura, proponho uma discussão sobre o sentido em que se deve compreender o objetivo do projeto da dedução transcendental das categorias avaliando e contrapondo duas teses interpretativas sobre no que consiste uma prova da validade objetiva das categorias. Em última instância, trata-se de investigar em que medida a prova dessa validade objetiva atenta contra o pilar crítico-idealista da irredutibilidade e independência dos poderes cognitivos receptivo e ativo, e em que medida a salvaguarda desse princípio de independência condena por antecipação ao fracasso o projeto de provar uma conexão necessária e a priori entre receptividade e espontaneidade.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135214997","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Prudence, Happiness and Wisdom in Kant's Moral Philosophy: the case in the Groundwork","authors":"André Klaudat","doi":"10.5380/sk.v17i1.89923","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v17i1.89923","url":null,"abstract":"A felicidade, para Kant, é um \"ideal\" da imaginação, não é um objeto da razão. é, ao invés, a satisfação de um \"todo absoluto\" das nossas inclinações de acordo com os planos de felicidade que desenvolvemos. Nessa medida, ela está vinculada à nossa natureza empírica como seres com sensibilidade. Mesmo que confinada desse modo, ela é um \"fim necessário\" por que pode ser atribuída universalmente a nós \"de acordo com uma necessidade natural\". A prudência em Kant está voltada para esse fim de todos nós. Portanto, ela parece ocupar uma posição intermediária na tipificação das racionalidades práticas: não é simplesmente instrumental, nem, de fato, moral. Neste texto, examino o \"lugar sistemático\" da felicidade em relação à moralidade como fruto da razão pura prática em face dessas posições. Eu argumento que a moralidade qualifica o desenvolvimento dos nossos planos para a felicidade através da noção de valor que é a dignidade, e também examino como isso repercute nas nossas concepções e buscas privadas pela felicidade através da exigência de uma sabedoria moralmente orientada que é ao mesmo tempo reforçada pela teoria moral. Eu analiso o argumento de Kant para tal posição oferecido principalmente na Fundamentação.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215002","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Formas da intuição e intuições formais em Kant","authors":"Danillo Ferreira Leite","doi":"10.5380/sk.v17i2.89934","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v17i2.89934","url":null,"abstract":"Este artigo trata do debate envolvendo a distinção feita por Kant, na controversa nota do §26 da Crítica da Razão Pura, entre formas da intuição e intuições formais, da qual resulta um duplo modo de se representar o espaço e o tempo. Será defendida aqui uma visão não intelectualista da atividade produtiva da imaginação transcendental: tomando como base a referida distinção, nosso principal objetivo é mostrar como esta síntese produz nossas representações objetivas do tempo e do espaço de um modo condizente com a independência entre entendimento e sensibilidade, não sendo a totalidade desta um simples produto daquele. As intuições formais do §26 caracterizam o espaço e o tempo enquanto intuições potencialmente infinitas. Isso nos permitirá divisar um limite preciso entre a espontaneidade do entendimento e receptividade das nossas intuições, o que eu compreendo aqui por não intelectualismo.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215721","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ideias transcendentais: usos e abusos","authors":"Gerson Luiz Louzado","doi":"10.5380/sk.v17i3.89960","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v17i3.89960","url":null,"abstract":"No Apêndice à Dialética Transcendental, é apresentado o uso positivo das ideias da razão (uso imanente, regulador, hipotético: as ideias, operando como focos imaginários, visam guiar o entendimento na integralização do conhecimento do campo da experiência possível. Contudo, a consecução mesma desta tarefa envolve uma incontornável ilusão transcendental, a qual se encontra na raiz de grande parte das dificuldades exegéticas encontradas no Apêndice dado consistir justamente em tomar os meros focos imaginários por focos reais, pretendendo-se, desse modo, serem as ideias conceitos de objetos transcendentes. Neste trabalho, procura-se apresentar uma análise do uso positivo das ideias capaz de eliminar algumas das dificuldades geralmente encontradas relativamente à validade objetiva das mesmas. Procura-se mostrar, em última análise, que as ideias representam tão-somente objetos em ideia, os quais são passíveis apenas de uma posição relativa, e não absoluta, na existência, posição esta capaz de garantir-lhes uma validade objetiva indeterminada.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"150 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215724","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Toward a reassessment of Kant's notion of rhetoric. On Kant's theory and practice of popularity according to Ercolini and Santos","authors":"Roberta Pasquarè","doi":"10.5380/sk.v18i2.90177","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v18i2.90177","url":null,"abstract":"According to a common misconception, Kant rejects rhetoric as worthy of no respect and neglects popularity as a dispensable accessory. Two recent publications on the communicative dimension of Kant’s conception and practice of philosophy represent a very solid rebuttal of such criticism. The books in question are Kant’s Philosophy of Communication  by G. L. Ercolini and A linguagem em Kant. A linguagem de Kant  edited by Monique Hulshof and Ubirajara Rancan de Azevedo Marques, especially in light of the long chapter “Kant e a QuestA£o da Popularidade e da Linguagem da Filosofia†by Leonel Ribeiro dos Santos (pp. 17-69). What Ercolini’s monograph and Santos’ chapter have in common, is that they both argue that Kant does indeed value and practice both rhetoric and popularity. However, they differ from each other in that Ercolini lets Kant’s reflection on popularity derive from occasional factors, while Santos locates its origin at the heart of Kant’s critical project. In order fully to appreciate their novelty, these two contributions call for an overview of the state of research on the subject of Kant’s conception of rhetoric. Thus, before closely examining them, I will briefly outline the relevant scholarship by dividing it into the three classes of those who interpret Kant (a) as a skillful rhetorician, (b) as dismissive of rhetoric, and finally (c) as according rhetoric a moral function.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215732","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"World State versus Federation of States. Did Kant intentionally offer a free choice to future scholars?","authors":"Henny Blomme","doi":"10.5380/sk.v18i3.90201","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v18i3.90201","url":null,"abstract":"It is well-known that Kant’s short treatise Zum ewigen Frieden  contains some ambiguities concerning the kind of political constellation we should strive for in order to establish perpetual peace. A first option would be to strive for an all-encompassing republican world-state. Once such a world-state has been established, the former individual states lose not only their sovereignty, but also their right  of sovereignty. A second option would be to strive for a free confederation of sovereign states. In this case, the states do not abolish their sovereignty, and the confederation is the result of a contract between the states that is upheld as long as the representative power of those states decides not to withdraw from it. In this contribution, I ask whether Kant’s notorious ambiguity on the question “world republic or federation of states?†can be said to be strategic.Â","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215736","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"L' « inné » et l' « épigénétique » : le dialogue de Kant avec Platon et Aristote","authors":"Ubirajara Rancan de Azevedo Marques","doi":"10.5380/sk.v18i3.90198","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v18i3.90198","url":null,"abstract":"This article aims to analyze the dialogue held between Kant and both Plato and Aristotle in his Reflexionen and Vorlesungsnachschriften. This dialogue will be examined from the positions which ascribe Plato and Aristotle the main sources of, respectively, innatism and sensualism. Although he refuses the dogmatic exclusivity of one and the other theories of representation, Kant still admits a form of innatism. Furthermore, he opts by epigenesis, an embryological theory whose bases had been cast by Aristotle. This course will allow us to underscore Kant's debt regarding certain crystallized versions of Plato's and Aristotle's philosophies, such as, for instance, Hissmann's published critique, recommended by Kant himself, of Dutens\" work: Recherches sur l\"origine des découvertes attribuées aux modernes.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"148 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215739","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}