{"title":"Espontaneidade e autonomia na Fundamentação da Metafísica dos Costumes","authors":"Gerson Louzado","doi":"10.5380/sk.v18i1.89988","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v18i1.89988","url":null,"abstract":"A terceira seção da Fundamentação da metafísica dos costumes tem seus argumentos expostos, não raro, de forma extremamente condensada, reclamando, ademais, um apelo sistemático não apenas às teses expostas em seções anteriores da própria Fundamentação, mas também a teses centrais à filosofia transcendental expostas na Crítica da razão pura, teses essas que são retomadas, no mais das vezes, de modo excessivamente simplificado. Em vista disso, pouco ou nenhum acordo tem sido logrado acerca do que se pretende provar na terceira seção, acerca da estrutura de seus argumentos (acerca, portanto, do modo como se prova) e, por isso mesmo, acerca do sucesso ou insucesso na consecução de seus objetivos. No presente trabalho, não se buscará solucionar um a um os problemas que se enfrenta na interpretação da terceira seção, problemas que, estando sujeitos a uma pletora de respostas diferentes, aguardam ainda um tratamento capaz de lograr algum acordo. Buscar-se-á, ao contrário, examinar tão-somente uma dificuldade, a qual condiciona a compreensão das demais: a suposta confusão entre espontaneidade e autonomia da vontade, confusão essa que seria cometida por Kant no início mesmo da terceira seção.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215726","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Borges, Maria de Lourdes. Emotion, Reason, and Action in Kant. New York/London: Bloomsbury, 2019","authors":"Joel Thiago Klein","doi":"10.5380/sk.v17i2.89935","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v17i2.89935","url":null,"abstract":"Resenha","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"164 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135364330","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O \"eu devo\" moral, o necessário \"eu quero\" e o \"eu conheço\" prático na Fundamentação 3","authors":"André Klaudat","doi":"10.5380/sk.v18i1.89991","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v18i1.89991","url":null,"abstract":"Na 3ª Seção da Fundamentação, Kant procura estabelecer o \"princípio supremo da moralidade\" oferecendo o rationale para o que sua \"determinação correta\", alcançada na 2ª Seção através de uma investigação metafísica, apresentou como resultado maior: que uma vontade livre e uma vontade sob leis morais é uma e a mesma coisa (a tese da Einerleiheit). Ao esclarecer o que isso requer quanto ao tipo de atividade de uma razão prática, que o \"eu devo\" moral para os seres humanos é o necessário \"eu quero\" das suas vontades, que pode ser tal na medida em que é a atividade puramente racional da vontace, eu procuro explicar a \"justificação\" da moralidade que Kant oferece nessa Seção através a identificação do que está à base do necessário \"eu quero\": ele encontra sua justificação \"objetiva\" ao ser a constituição do \"eu conheço\" prático. Meu argumento é desenvolvido através da atenção aos detalhes da intrincada dialética de Kant na Seção.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135364528","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Republicanism Without Republic. Kant's Political Philosophy in its Historico-Systematic Context","authors":"Günter Zöller","doi":"10.5380/sk.v18i3.90192","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v18i3.90192","url":null,"abstract":"The essay assesses the character, extent and limits of Kant’s republican commitments in political philosophy in a twofold perspective. Historically, Kant’s recourse to republican political principles is placed in the context of the early modern discourse about forms of rule and types of government in general and about the relative merits of monarchical and republican constitutions in particular. Systematically, Kant’s political republicanism is tied to his philosophy of law in general and to his account of public law in particular. Throughout the paper argues for a non-republican republicanism in Kant that imports basic features of modern republican theory and practice into a juridico-political context marked by enlightened monarchical absolutism and by an anti-revolutionary conception of political history. Section 1 opens with reflections on the timeliness and","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135364529","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Bewußtseinslust. Das freie Spiel der Vermögen in Kants Kritik der Urteilskraft als transzendentales Verhältnis","authors":"Michael Bastian Weiß","doi":"10.5380/sk.v18i3.90194","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v18i3.90194","url":null,"abstract":"Kant´s critical philosophy as a whole operates on the condition of possibility that the faculties of pure reason can be isolated analytically in order to evaluate them, while at the same time they work together in various effective forms of inter-play. As one of these forms, Kant in the Critique of the Power of Judgment introduces the \"free play of imagination and understanding\", which plays an important role in setting together the four moments of the aesthetic judgement. Within the last two decades or so it has been discussed widely how this cooperation between these two faculties works, but it barely has been reflected on the question how to address the \"free play\" properly in terms of a methodological classification. This paper follows the various contexts in which the \"free play\" is referred to, focusses primarily on the dysfunctional cases in which the cooperation between the two faculties fails or comes to a halt and thus evaluates the basic structure of the \"free play\" under the perspective of theoretical technique on the horizon of transcendental philosophy. The aim is to eventually propose a more precise title of the free play or alternatively give a reason why such a labelling could not be possible after all.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135364536","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Recensão da Antropologia de Immanuel Kant por Friedrich Daniel Ernst Schleiermacher: Apresentação e tradução","authors":"Alexandre Hahn","doi":"10.5380/sk.v19i1.90220","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v19i1.90220","url":null,"abstract":"Tradução.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135364146","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Kant e Rawls: Notas em torno da noção de justiça procedimental imperfeita","authors":"Luiz Paulo Rouanet","doi":"10.5380/sk.v19i3.90251","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v19i3.90251","url":null,"abstract":"Trata-se de efetuar uma comparação entre Kant e Rawls, limitada ao âmbito do Direito. Mais especificamente, o texto se debruça sobre a questão da justiça procedimental. Partindo da “Doutrina do Direito”, segunda parte da Metafísica dos Costumes, de Kant, o texto aborda a necessidade de se introduzir questões substantivas para uma teoria da justiça que se pretenda efetiva. Desta forma, a primeira parte do texto (1) efetua uma exposição geral dos principais aspectos da doutrina kantiana do Direito. A segunda parte do texto (2) aborda aspectos gerais da Teoria da Justiça como Equidade (TJE), de John Rawls, problematizando o procedimentalismo ou da chamada justiça procedimental como sendo a mais adequada a uma concepção de justiça que se pretenda efetiva. Nota-se certa derivação no pensamento de Rawls a esse respeito, desde Uma teoria da justiça até os textos mais recentes, como Liberalismo político e Justiça como equidade – uma reformulação.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135364148","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Aparições de uma Boa Vontade","authors":"Carlos Eduardo Moreno Pires","doi":"10.5380/sk.v19i2.90242","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v19i2.90242","url":null,"abstract":"Neste artigo, proponho como objetivo último o exame dos parágrafos 9 a 12 da primeira seção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, a partir da perspectiva de uma linha de raciocínio que podemos depreender da parte final do parágrafo 8. Pretendo mostrar que, nesse contexto da Fundamentação, Kant levanta uma discussão sobre graus de dificuldade e de facilidade relativos à aplicação da distinção conceitual entre ações por dever e ações que estão apenas externamente em conformidade com o dever, graus esses que variam de acordo com o que deparamos quando, em determinadas situações, buscamos de uma maneira ou outra notar possíveis aparições de uma boa vontade.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135364155","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Entre analiticidade e reciprocidade: Schönecker e Allison sobre GMS III","authors":"Robinson dos Santos","doi":"10.5380/sk.v18i1.89989","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v18i1.89989","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho consiste em apresentar o debate entre duas interpretações sobre a GMS III de Kant. As interpretações aqui analisadas são as de Dieter Schönecker e Henry Allison. Isso será feito por meio da reconstrução de seus argumentos e teses centrais, bem como da consideração das críticas recíprocas. Para isso serão identificadas primeiramente as passagens da obra de Kant às quais estas interpretações se relacionam. Em seguida, serão apresentados e analisados os argumentos e a perspectiva de um e de outro intérprete. Por fim, estabelecemos um resumo das questõees centrais da controvérsia.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"77 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215728","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}