{"title":"O direito do senhor (Crítica do Juízo, 63)","authors":"Pedro Paulo Pimenta","doi":"10.5380/sk.v19i1.90215","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v19i1.90215","url":null,"abstract":"O texto examina o capítulo 63 da Crítica da faculdade de julgar com a intenção de determinar o seu lugar no movimento argumentativo da segunda parte do livro e mostrar como essa passagem se abre para outras fontes textuais importantes na obra de Kant. A tese é que as considerações sobre a validade da ideia de uma finalidade da natureza, atinentes a uma filosofia do organismo, têm ainda implicações de peso para a moral e a política kantianas.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135363903","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Seria Kant um determinista? Considerações acerca da solução da terceira antinomia","authors":"Luciano Vorpagel da Silva, Nilmar Pellizzaro","doi":"10.5380/sk.v16i1.89784","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v16i1.89784","url":null,"abstract":"Este estudo é uma reconstrução crítica da solução de Kant ao suposto conflito entre a causalidade natural e causalidade por liberdade. Ao contrário do que pensam os críticos, a causalidade natural não pode ser interpretada nos termos do determinismo, já que isso conduziria a um colapso do sistema kantiano. Quanto à liberdade transcendental, Kant chega apenas a um conceito problemático, não contraditório; Quanto à liberdade prática, ela exerce uma ação efetiva no mundo dos fenômenos, embora não possa ser provada na Dialética e figure apenas como um postulado necessário. Diferente do que pensa Allison, a liberdade prática não pode ser considerada como relativa ou semicrítica, mas exige um caráter absoluto, o qual deve estar alinhado com a causalidade natural, seja esta uma causa material ou espiritual.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135364174","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A tese da analiticidade na Fundamentação da Metafísica dos Costumes","authors":"Marília Espirito Santo","doi":"10.5380/sk.v18i1.89990","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v18i1.89990","url":null,"abstract":"Na terceira seção da Fundamentação da metafísica dos costumes, Kant afirma que \"uma vontade livre e uma vontade sob leis morais são uma e a mesma coisa\" (4: 447). Difundida na literatura como tese da reciprocidade, o sentido dessa afirmação depende da caracterização da Einerleiheit a que se refere Kant. A questão é determinar se o adjetivo einerlei designa uma identidade entre o conceito de vontade livre e o conceito de vontade sob leis morais ou, mais que isso, uma mesmidade. A partir da compreensão do exato sentido da noção de liberdade, que aparece sob diversas acepções na Fundamentação, e do exato sentido da expressão \"sob leis morais\", que é representada, de modo sintético, como imperativo categórico pelos seres racionais imperfeitos, sustentamos que, no contexto argumentativo em que é enunciada, a tese de Kant se refere a uma relação de analiticidade entre liberdade e moralidade restrita aos seres racionais perfeitos.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"95 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135364535","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Is there a Kantian faculty for politics? Judgment and Publicity in Political and Moral Philosophy in 20th Century","authors":"Valentina Dafne De Vita","doi":"10.5380/sk.v19i1.90218","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v19i1.90218","url":null,"abstract":"The aims of this paper are two: on one hand I try to define the possibility of indicating in Kant´s works a political faculty; on the other hand, I try to define the relationship between politics and morals in his political theory. The first question of this paper seems to be a neglected aspect by Kantian researchers, who simply limit themselves to identify the political faculty either with practical reason (Hoffe) or with judgment (DA¼sing, Pries). For this reason I will compare some interpretations about the faculty of politics of authors from the 20th century such as Adorno, Arendt, Lyotard and Habermas, who discussed, from different prospectives, the reasons why the faculty of politics should be individualized in practical reason (Adorno and Habermas) -first section- or in judgment (Arendt and Lyotard) -second section. After a comparison of sensus communis with the principle of PublizitA¤t at the end of second section, I try to discuss why we need both Kantian faculties for politics. The answer to this question seems to be linked to the problematic of disagreement between the principle of politics with the that of morals, because the causes of the disagreement are not objective but subjective, meaning, they depend of the special status of mankind as sensitive and rational being.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"381 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215738","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Observações críticas acerca da prova kantiana da objetividade das representações na Dedução Transcendental das Categorias","authors":"Fernando Sposito Yokoyama","doi":"10.5380/sk.v16i1.89781","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v16i1.89781","url":null,"abstract":"De acordo com uma tradicional linha interpretativa, a Dedução Transcendental apresentada por Kant na Crítica da Razão Pura contém um argumento anti-cético que se propõe a provar a objetividade de nossas representações mentais. Embora acreditemos que esta seja uma interpretação correta da Dedução, o presente artigo pretende questionar o real alcance deste seu argumento anti-cético. Segundo nossa análise, para provar a objetividade das nossas representações Kant precisa se comprometer com a tese de que a conformidade dos fenômenos à nossa faculdade de cognição não é meramente contingente, mas necessária. Porém, defenderemos que esta mesma tese nos obrigará a atribuir aos princípios regulativos da razão e/ou ao chamado \"princípio de conformidade a fins\" um papel por meio do qual eles afetarão de maneira negativa os resultados \"anti-céticos\" supostamente obtidos pelo argumento da Dedução.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"267 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Consciência moral e o \"fato da razão\"","authors":"Pauline Kleingeld","doi":"10.5380/sk.v16i2.89795","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v16i2.89795","url":null,"abstract":"Tradução de \"Moral Consciousness and the ‘fact of reason’\", de Pauline Kleingeld.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135214992","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Sobre a distinção entre prudência e moralidade em Kant e Crusius: considerações sobre a origem da doutrina do imperativo categórico","authors":"Bruno Cunha","doi":"10.5380/sk.v17i1.89924","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v17i1.89924","url":null,"abstract":"É indiscutível a extensão da originalidade e da importância da ética de Kant. O que talvez não seja tão evidente é que a filosofia moral de Kant como um todo não foi uma teoria subitamente construída, mas dependeu de um extenso e profundo debate com a tradição filosófica, sobretudo, a representada pela escolástica alemã, com uma consequentemente apropriação ou assimilação de vários de seus aspectos. No que diz respeito a história do desenvolvimento da doutrina do imperativo categórico, em particular, não é possível ser indiferente í influência da filosofia prática do filósofo e teólogo alemão do iluminismo, Christian August Crusius. Meu objetivo nesse artigo é , dessa forma, o de tentar identificar, levando em conta a distinção da praxis em necessidade problemática e moral e o contraste entre prudência e moralidade, alguns pontos de interseção entre as filosofia morais de Crusius e Kant em sua origem.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135214999","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Arte bela ou arte mista? Kant sobre a música","authors":"Vladimir Vieira","doi":"10.5380/sk.v17i2.89930","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v17i2.89930","url":null,"abstract":"O objetivo do artigo consiste em examinar a posição de Kant acerca da música exposta nos parágrafos que encerram a \"Analítica\" da primeira parte da Crítica da faculdade do juízo, consagrada ao tratamento dos juízos estéticos. Embora a noção de forma desempenhe um papel de relevo para a possibilidade de fundamentar a pretensão de universalidade que erguemos para nossos juízos de gosto, Kant expressa-se de modo na melhor das hipóteses reticente acerca dessa arte, que ocupa a posição mais inferior na hierarquia esboçada nas passagens que tratam do tema. Argumento que a natureza desse paradoxo pode ser melhor compreendida se atentarmos para um trecho do §51 que não chamou especialmente a atenção dos comentadores onde o filósofo caracteriza a música como uma arte mista, simultaneamente bela e agradável.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"144 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135215003","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}