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Abstract
A felicidade, para Kant, é um "ideal" da imaginação, não é um objeto da razão. é, ao invés, a satisfação de um "todo absoluto" das nossas inclinações de acordo com os planos de felicidade que desenvolvemos. Nessa medida, ela está vinculada à nossa natureza empírica como seres com sensibilidade. Mesmo que confinada desse modo, ela é um "fim necessário" por que pode ser atribuída universalmente a nós "de acordo com uma necessidade natural". A prudência em Kant está voltada para esse fim de todos nós. Portanto, ela parece ocupar uma posição intermediária na tipificação das racionalidades práticas: não é simplesmente instrumental, nem, de fato, moral. Neste texto, examino o "lugar sistemático" da felicidade em relação à moralidade como fruto da razão pura prática em face dessas posições. Eu argumento que a moralidade qualifica o desenvolvimento dos nossos planos para a felicidade através da noção de valor que é a dignidade, e também examino como isso repercute nas nossas concepções e buscas privadas pela felicidade através da exigência de uma sabedoria moralmente orientada que é ao mesmo tempo reforçada pela teoria moral. Eu analiso o argumento de Kant para tal posição oferecido principalmente na Fundamentação.