Luciana Moraes Barcelos Marques, Fulvio de Moraes Gomes
{"title":"Política de Guerra e Resistência: a emergência da multidão no Estado de Guerra Global","authors":"Luciana Moraes Barcelos Marques, Fulvio de Moraes Gomes","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V5N2P69-89","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V5N2P69-89","url":null,"abstract":"O presente artigo pretende contribuir com a discussao politica contemporânea, especialmente em face dos movimentos de massa ocorridos em diversas partes do mundo e, ultimamente, no Brasil. Para tanto, sera apresentada a nocao de multidao e algumas outras a ela referidas. O aparato teorico utilizado sera, principalmente, aquele fornecido por Michael Hardt e Antonio Negri em sua Trilogia da Resistencia e, mais especificamente, no volume Multidao que a integra. O percurso pretendido parte das manifestacoes ocorridas nos ultimos anos – no Brasil e ao redor do mundo –, passa pela atual configuracao do mundo como estado de guerra global e, por fim, alcanca, a partir da emergencia da multidao como novo sujeito politico e como poder constituinte, a possibilidade de construcao de uma nova forma de democracia, dita absoluta e compreendida como governo de todos por todos.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"19 1","pages":"69-89"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67020093","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Representação e democracia: uma contradição?","authors":"M. C. P. Pissara","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V5N2P3-20","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V5N2P3-20","url":null,"abstract":"A afirmacao de Jean-Jacques Rousseau – o progresso nao contribui para o aperfeicoamento moral dos homens, ao contrario, provoca sua corrupcao – tal como no seculo XVIII quando foi feita, ainda hoje provoca uma reacao polemica. Acreditando-se livres, os homens nao passam de escravos aprisionados por correntes de ouro que julgam emancipadoras. Frente a emergencia do mal, qual a possibilidade, hoje, de romper essas cadeias? Responder a essa indagacao, e retomar a questao da representacao, fundamental ao modelo democratico de governo ja tao desgastado atualmente.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"64 1","pages":"3-20"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67020056","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Política, Religião e Utopia: o discurso e a crença religiosa submersos na imaginação e pensamento utópico","authors":"A. M. Coelho","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V5N2P21-36","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V5N2P21-36","url":null,"abstract":"Inventar e imaginar mundos sociais possiveis e uma ocupacao da Filosofia Politica. Na historia do pensamento politico somam-se multiplas e diferenciadas postulacoes a respeito de planos ideais e de uma consequente natureza humana que possibilita ou afasta a existencia desses mundos outros. Trata-se de uma hipotese indemonstrada, porem, isso nao retira a forca nem elimina a consecucao dessa tarefa da Filosofia Politica que e: pensar a utopia. As manifestacoes e a linguagem utopica apontam para as possiblidades de mundos outros ainda nao existentes, mas que, podem vir a ser, isto e, premidas no desabrochar, no devir. A s utopias podem ser entendidas como desejo pela salvacao e remissao. E exatamente essa ‘encoberta’ natureza sagrada contida na imaginacao e pensamento utopico que se pretende esbocar. Assim, cabe fixar um entendimento de que a permanencia e significacao das utopias podem ser apreendidas como discurso religioso secularizado.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"5 1","pages":"21-36"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67020041","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Estudos Decoloniais e Filosofia Africana: Por uma perspectiva outra no ensino da filosofia","authors":"Ana Claudia Rozo Sandoval, L. Santos","doi":"10.15603/2175-7747/pf.v6n2p1-18","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/pf.v6n2p1-18","url":null,"abstract":"O artigo desenvolve-se no interesse de apresentar a discussao que teve lugar durante a realizacao da disciplina “Didatica e Praxis Pedagogica em Filosofia”, no primeiro semestre de 2013, originada na problematizacao feita a partir da interpelacao da historia do pensamento universal - que representa uns dos universais filosoficos - e no debate proposto sobre a naturalizacao do epistemicidio e semiocidio cultural nas populacoes Latino/americanas e Africanas. As discussoes foram emergindo diante do corpus de conhecimentos e reflexoes que aportam os estudos sobre Modernidade/Colonialidade (na base dos estudos decoloniais) e as contribuicoes da filosofia Africana como chaves para um pensar/atuar filosofico historica e geopoliticamente localizado e para dialogar com as filosofias classicas. O texto desenvolve-se em quatro partes: a introducao que faz um contexto da disciplina levantando as questoes relevantes na disputa por um filosofar outro; apresentacao das perspectivas que alimentaram o debate: a Decolonialidade e a filosofia Africana; e uma parte final com algumas consideracoes sobre a filosofia contextualizada e a necessidade imperiosa que tem a filosofia de um pensar sobre si - propria.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"6 1","pages":"1-18"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67019804","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Seremos sempre humanos","authors":"Jairo Dias Carvalho","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V6N2P65-82","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V6N2P65-82","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"6 1","pages":"65-82"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67019887","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ancestralidade e encantamento como inspirações formativas: filosofia africana e práxis de libertação","authors":"A. Machado","doi":"10.15603/2175-7747/pf.v6n2p51-64","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/pf.v6n2p51-64","url":null,"abstract":"Esse artigo propoe-se a refletir acerca de uma praxis filosofica de libertacao desde a filosofia africana que tem a ancestralidade e o encantamento como inspiracoes formativas. O encantamento e o ato de criar mundos, isso se da no interior de uma forma cultural, desde um contexto e, aqui, o contexto escolhido para refletir uma praxis de libertacao e o africano e afrodescendente. A ancestralidade e quem permite se pensar uma cosmovisao africana, e conceito e praxis, feita a partir do nosso proprio chao. A formacao e existencial e tambem cultural, processo de libertacao que passa pelo aporte critico, reflexivo, portanto, ter a ancestralidade e o encantamento como inspiracoes formativas e primar pelo homem que re-cria, que cria, que encanta e se encanta pautados numa etica libertaria.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"6 1","pages":"51-64"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67019877","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Jeshúa Ben Josef, as origens do cristianismo","authors":"Omar Moisés Rossainz","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V6N2P29-36","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V6N2P29-36","url":null,"abstract":"Minha intencao e situar ao cristianismo entre as religioes de seu tempo indicando como os variados aspectos da ideologia crista se compreendem muito melhor se os considera como herdeiros nao so do Antigo Testamento, senao de multiplos aspectos da religiosidad das gentes do Mediterraneo oriental nessa epoca tao rica e complexa. Os dois principais objetivos da presente investigacao sao: primeiro, indicar brevemente o lugar que corresponde a Jeshua Ben Josef entre as diversas correntes do judaismo de seu tempo; e segundo, valorizar o impacto que seus ensinos, vida e morte produziram no cristianismo. O conteudo do Novo Testamento so se entende a profundidade se o considera dentro da ideologia e tradicoes do sincretismo religioso do Helenismo tardio. Esta afirmacao e evidente para quem estude a religiosidad do seculo I de nossa era, e como tal tese e hoje uma conquista da ciencia historica e f . Nao pode ser dito que o Novo Testamento seja uma mera copia de ideias religiosas anteriores sem a menor originalidade nem peculiaridade. O cristianismo e uma construcao ideologica potente que tem sabido formar um conjunto que aproveitou o que considerava melhor da melhor religiosidad e misticismo de sua epoca.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"6 1","pages":"29-36"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67019815","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Da tolerância religiosa e do intolerável","authors":"J. Dias","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V6N2P37-50","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V6N2P37-50","url":null,"abstract":"Como se sabe, Voltaire e um dos expoentes da defesa da tolerância, sustentando que querer impor aos outros dogmas e opinioes geraria as guerras religiosas. Prestigiando o terceiro centenario de nascimento desse autor (1994), a UNESCO promoveu em 1995 um debate internacional sobre a tolerância. Ainda que ninguem possa se considerar dono da verdade, havera acoes e situacoes que a sa razao qualificara como intoleraveis. Concordamos com Voltaire que, devido ao fato de que todos temos fraquezas e erros, “devemos tolerarmo-nos mutuamente”. Convem perguntar, no entanto, quais os limites da tolerância? Norberto Bobbio, por exemplo, que defendia a tolerância, chegou a perguntar (embora a pergunta ja contivesse, ainda que implicitamente, a resposta) se deveriamos ser tolerantes com os intolerantes. Hebert Marcuse e um dos que se posicionavam abertamente contra a \"tolerância liberal\", e hoje Zizek tambem, tendo, inclusive, um livro chamado Elogio da Intolerância . Interessa, portanto, perguntar pelos limites do intoleravel.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"6 1","pages":"37-50"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67019828","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O ensino de filosofia como libertação: uma aproximação ao trabalho dos professores de filosofia do ensino público","authors":"Gustavo Marcial Prado Romero, D. Pansarelli","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V6N1P11-27","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V6N1P11-27","url":null,"abstract":"RESUMO Este estudo quer ser uma reflexao sobre o que seria atualmente a profissao de professor, principalmente de filosofia, no ensino publico do Brasil. Para isso, relacionados entre si, propomos dois conceitos. Sao eles: a) a ideia de guerra; b) a nocao de autenticidade. A primeira e necessariamente, neste estudo, apenas uma ideia; fato que nos permitira usa-la como metafora para uma melhor compreensao da realidade de quem a experiencia como dor. A segunda nao poderia ser apenas uma ideia, deveria ser uma experiencia vivida no mais intimo. A compreensao da relacao entre estas duas palavras – a autenticidade, como modo singular de enfrentar a experiencia, e a ideia de guerra, que para nos e o que se apresenta como urgente no sentido mais extremo – sera essencial para aproximar-nos da situacao atual dos professores do ensino publico. Palavras-chave: filosofia da libertacao; critica; pedagogia; etica.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"6 1","pages":"11-27"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67019624","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Reflexiones sobre la Filosofía de la Liberación y el Pensamiento Proprio: construyendo caminos hacia una identidad Latinoamericana","authors":"Bryan Arrieta Niñez","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V6N1P51-59","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V6N1P51-59","url":null,"abstract":"La busqueda de la autenticidad del pensamiento Latinoamericano, lleva a Dussel al desprendimiento de la condicion dialectica para comenzar a andar por los pasos ya dados, en pro de una concepcion Analectica que se desarrollaba en el repensar del discursos universal y la pregunta de la realidad Latinoamericana; la alteridad, la exterioridad, el indigena, el oprimido, el explotado, la mujer, los ninos y el hombre, en si, se ven encerrados por la condicion de victimas a la que los someten los espanoles a su llegada, a buena hora se presenta un despertar ontologico del ser latinoamericano que lo lleva al reencuentro de sus raices, su cultura y la pregunta de si se despierta el continente para liberarse, para poder pensarse desde Latinoamerica y para poder escribir en el entorno, en el del otro y hacerse libre de la represion que no le permite expresar. La filosofia de la liberacion, nos lleva a entender la posibilidad de un reencuentro del ser latinoamericano con sus raices, para confrontarlo con el pensamiento occidental, teniendo en cuenta, que el trabajo expuesto suscita un interes en empezar a reconocer al “otro” occidental como un ente dominante y opresor, y ademas que el reconocimiento de este, permita una afirmacion en el “otro” oprimido, que da paso a la alteridad incluyente para generar una verdadera identidad, teniendo en cuenta lo que lo identifica y piensa. Para ello, es necesario entender que las luchas del pueblo han permitido que, tanto los oprimidos, los pobres y los indios, entre otros, son los generadores de un nuevo pensamiento que surge a traves de la lucha por el respeto de los derechos vulnerados.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"6 1","pages":"51-59"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2014-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67019691","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}