Paginas de FilosofiaPub Date : 2021-05-20DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V9N2P121-129
Ana Beatriz Ferreira Sousa
{"title":"Linguagem, conhecimento e verdade nas Confissões de Agostinho","authors":"Ana Beatriz Ferreira Sousa","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V9N2P121-129","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V9N2P121-129","url":null,"abstract":"Na obra Confissões, Agostinho de Hipona apresenta um impasse quanto à veracidade de seu conhecimento a respeito de si e de Deus e suas palavras. O autor argumenta que, ao direcionar-se a Deus, sua fala não pode ser indevida, sendo preferível se calar do que falar algo incoerente. Como resposta a este impasse, ele recorre à primazia da interioridade, reconhecendo em Deus a única fonte reveladora de um conhecimento verdadeiro e o mestre interior capaz de guiá-lo a uma linguagem verdadeira.O presente trabalho busca, a partir das aporias levantadas no início dos livros I e X das Confissões, meditar sobre o caminho percorrido por Agostinho para buscar uma fala que seja verdadeira a respeito de Deus tendo a ciência de que seu conhecimento e sua linguagem são mediados, insuficientes, porém, mesmo assim são necessários. Para tanto, esta pesquisa se apoiou nas contribuições de Madureira (2017), Bermon (2019), Mammi (2000) e suas considerações à obra presentes no prefácio à edição brasileira (2017).","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"9 1","pages":"121-129"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43810321","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O Daímon Grego","authors":"Raphael Felipe Cordeiro","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V9N2P59-68","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V9N2P59-68","url":null,"abstract":"O tema presente artigo é a exposição da personagem daímon evidenciada em três períodos temporais distintos na cultura Grega, sendo representada essa divisão por três autores literários: O poeta Hesíodo, entre os séculos VIII e VII a.C.; o filósofo Empédocles, do século V a.C. e o filósofo Platão, entre o século IV e III a.C.. O resultado indica que o daímon perpassa na literatura dos três autores, o que demonstra uma cultura desenvolvida ao daímon. ","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"9 1","pages":"59-68"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49209744","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paginas de FilosofiaPub Date : 2021-05-20DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V9N2P147-164
João Batista Cichero Sieczkowski
{"title":"Entendendo o anarquismo metodológico de P. K. Feyerabend","authors":"João Batista Cichero Sieczkowski","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V9N2P147-164","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V9N2P147-164","url":null,"abstract":"ResumoPor volta de 1975 a filosofia da ciência foi assombrada pela publicação do irreverente livro de P.K. Feyerabend “Contra o Método” (“Against Method”) que ousava defender a tese de que a ciência não progredia amarrada por uma metodologia determinada e nem mesmo era uma atividade humana racional como positivistas e falseacionistas entendiam. O objetivo deste artigo é mostrar quais são as teses de Feyerabend que abalaram a maneira de pensar dos epistemólogos das ciências. Para isso confrontamos as teses de Feyerabend com os positivistas, falseacionistas e com o relativismo pragmático de T. Kuhn. O resultado foi um mergulho no ceticismo. Do dogmatismo de positivistas e falseacionistas para o relativismo de Kuhn e acabando no ceticismo de Feyerabend em respeito a atividade científica.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"9 1","pages":"147-164"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42682689","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A Figura do Demiurgo no Timeu de Platão","authors":"Camila Cristina Souza Lima","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V9N2P35-57","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V9N2P35-57","url":null,"abstract":"O presente trabalho tem como objetivo fazer uma exposição da figura do demiurgo em Platão, especialmente através do diálogo Timeu. O demiurgo constitui papel central de atuação no processo de fabricação do cosmos, trata-se de uma inteligência ordenadora da matéria disforme em um mundo de ordem e beleza. Delimitamos a interpretação da narrativa levando exclusivamente em consideração aqueles intérpretes da leitura não-literal do texto. Também levamos em consideração, através de simplificada explicação, a base ontológica e epistemológica em que Platão alicerçou a função demiúrgica. E então, fazemos a exposição das características e elementos do demiurgo em si, como causa do mundo e sua atuação, e também a importância dada ao aspecto do demiurgo enquanto inteligência. Compreendemos que Platão valeu-se de uma metáfora artesanal, miticamente simbolizada pelo deus-artesão, para a explicação da atuação de uma inteligência (noûs) ordenadora do cosmos. ","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"9 1","pages":"35-57"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44752594","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paginas de FilosofiaPub Date : 2021-05-20DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V9N2P201-219
N. Oliveira
{"title":"A relação Eu-Tu na educação à partir do Ensino de Filosofia","authors":"N. Oliveira","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V9N2P201-219","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V9N2P201-219","url":null,"abstract":"Este trabalho consiste na analise do papel do ensino de filosofia na reinvenção do espaço escolar na perspectiva da alteridade.Proponho pensarmos o Ensino de Filosofia como espaço de reflexão do processo escolar, para além da história da filosofia desenvolvendo protagonismo reforçando os lugares de fala e decisão de nossas(os) discentes, os maiores interessados nesse processo. Refletindo a escola, e esses modos de fazer o ensino de filosofia, por meio da ética da alteridade, do diálogo e da valorização dos direitos humanos.Um caminho encontrado neste trabalho para repensar nossos lugares no mundo é o uso da arte, a arte como instrumento na sala de aula, em escolas que nos faltam recursos, e espaços diferenciados, a arte esta inserida em nosso cotidiano em diversos lugares e aspectos.A arte é uma linguagem universal, pois da periferia as grandes elites, todos já tiveram algum contato com a arte, seja a arte marginal ou a arte clássica.Ao repensarmos nos espaços e relações através da ética da alteridade, nos reinventamos enquanto seres humanos, e assim alteramos nossa realidade e os mundos que ocupamos inclusive as relações e o espaço escolar.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"9 1","pages":"201-219"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47324248","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A persuasão como “Psicagogia” sob o prisma de Górgias de Leontino","authors":"Mauricio Alves de Melo Junior","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V9N2P5-17","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V9N2P5-17","url":null,"abstract":"Existe uma ambivalência quando o tema são os Sofistas. A primeira visão é a que foi estabelecida por Platão, que fora depreciativa dos Sofistas, uma vez que o ateniense os coloca como algozes de Sócrates, o filósofo por excelência. Essa visão foi imperante durante quase toda a história da filosofia. Entretanto, desde Hegel, há estudiosos que procuram novo olhar sobre os Sofistas. Diante disto, é interesse deste artigo lançar esse segundo olhar sobre os Sofistas, utilizando como base um dos maiores expoentes, Górgias. Mostraremos que os sofistas tinham uma teoria do conhecimento prática e antropológica, utilizando a Persuasão para fazer uma psicagogia que conduzia os interlocutores. Mostraremos também, utilizando a obra de Platão, quais caminhos uma retórica deve traçar para lograr êxito, de acordo com Górgias.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"9 1","pages":"5-17"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47357670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paginas de FilosofiaPub Date : 2021-05-20DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V9N2P165-181
R. Porto
{"title":"“Bloβes Leben”: sobre a interpretação de Agamben da “Mera Vida” de Benjamin como “Nuda Vita”","authors":"R. Porto","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V9N2P165-181","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V9N2P165-181","url":null,"abstract":"Esta pesquisa analisa a interpretação que o filósofo italiano Giorgio Agamben faz do termo “bloβes Leben” do filósofo e crítico literário alemão Walter Benjamin. Traduzido por “mera vida”, Agamben utiliza a tradução italiana de “nuda vita”, “vida nua”. A hipótese desta pesquisa é que Agamben não apenas interpreta a “bloβes Leben” benjaminiana, mas, com sua interpretação original, cria um novo conceito. Para demonstrar tal hipótese, analisar-se-á a leitura de Agamben e então o sentido do termo em Benjamin, seja em sua fonte (Hermann Cohen), seja em seu contexto cultural, filosófico e político.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"9 1","pages":"165-181"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44976411","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Aspásia: o amor como armadura de Atenas","authors":"Fabíola de Araújo, Raíssa Ximenes","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V9N2P19-34","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V9N2P19-34","url":null,"abstract":"O que Aspásia, hetaira de Péricles, o maior Arcontes de todos os tempos, referida como professora de Sócrates no Menexeno, tem a nos ensinar acerca do nascimento da filosofia e acerca do modo de produção dos diálogos platônicos? Aqui tentamos nos aproximar da solução desta questão tanto a partir das poucas pistas deixadas por esta personagem histórica quanto a partir do Menexemo, diálogo em que Aspásia surge como a pensadora que nomeia a mãe-terra como nutris de todos. Discute-se assim a possível função cívica de Aspásia no advento da chamada Era de Ouro de Péricles, e a pertinência da noção de mãe-terra para unir gregos e estrangeiros em uma época de stasis, conflito na Magna Grécia.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"9 1","pages":"19-34"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47570684","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Conhecimento, paixão e condenação a trajetória filosófica de Sócrates pelo olhar cinematográfico de Roberto Rossellini.","authors":"Thaís Conconi Silva","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V9N2P69-107","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V9N2P69-107","url":null,"abstract":"Neste artigo buscamos contextualizar o cinema como forma de estudo da história e fonte de conhecimento. Uma vez que esta linguagem pode condensar diversas visões acerca de um fenômeno, ela se apresentará como meio para o desenvolvimento de uma postura crítica e reflexiva sobre a relação cinema e história, bem como os objetos que permeiam este discurso. Analisaremos o filme Sócrates (1972) da coleção Os Filósofos, dirigida por Roberto Rossellini, buscando, através do olhar cinematográfico, reconstruir a história do filósofo e a evolução de seus pensamentos, numa perspectiva filosófica. Rossellini focaliza o caminho de Sócrates até a sua morte por cicuta, ilustrando a fidelidade do filósofo à sua própria consciência. É mostrado com certo rigor histórico conflitos e guerras, as nuances do politeísmo grego, o espírito questionador da filosofia antiga e o julgamento de Sócrates perante a Assembleia. O artigo analisa, de forma intertextual, as principais obras de Sócrates e aquelas que seus discípulos escreveram sobre ele como a Defesa de Sócrates, por Platão e os Ditos e feitos memoráveis de Sócrates, por Xenofonte. Incluímos, também, observações advindas de artigos científicos que versam sobre as experiências do filósofo e reflexões filosóficas realizadas por este. A análise fílmica foi feita com base nas transcrições de diálogos, imagens, luz e banda sonora, refletindo sobre conceitos de filosofia e religião presentes na obra. Pretendemos mostrar que o uso do cinema explorado criticamente de forma ampliada, ou seja, através dos símbolos e signos que estruturam uma base de valores estéticos e éticos em algum contexto temático e cultural, pode potencializar a construção de novos saberes e reflexões.","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"9 1","pages":"69-107"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44392661","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paginas de FilosofiaPub Date : 2021-05-20DOI: 10.15603/2175-7747/PF.V9N2P183-200
Tom Menezes Pedrosa
{"title":"O Processo de emancipação da mulher a partir das teorias de Simone de Beauvoir: um enfoque feminista do conceito de transcendência","authors":"Tom Menezes Pedrosa","doi":"10.15603/2175-7747/PF.V9N2P183-200","DOIUrl":"https://doi.org/10.15603/2175-7747/PF.V9N2P183-200","url":null,"abstract":"Este artigo pretende explorar a questão da autoafirmação da subjetividade das mulheres por meio da transcendência, conceito central na obra O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir. Neste sentido, far-se-á um minucioso estudo da utilização do conceito de transcendência, sob a ótica existencialista, porém seguindo o enfoque feminista dado por Beauvoir, a fim de reconstruir a condição de opressão da mulher e os meios de superá-la. Dar-se-á ênfase não apenas às questões da má-fé e da cumplicidade, como também da situação, que é ponderada por Beauvoir. Serão identificados e esmiuçados, ainda, aspectos importantes das teorias da autora sobre o conceito em tela: a importância de uma ação feminina em conjunto, além da fraternidade entre homem e mulher, a fim de que os projetos de um possam incorporar os projetos do outro. ","PeriodicalId":33999,"journal":{"name":"Paginas de Filosofia","volume":"9 1","pages":"183-200"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43542474","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}