{"title":"Intervenção nutricional com pré-escolares utilizando Oficinas Sensoriais","authors":"Camila Pinheiro Coura, Luana Silva Monteiro, Michele Ribeiro Sgambato, Rosangela Alves Pereira","doi":"10.12957/demetra.2022.59946","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.59946","url":null,"abstract":"Introdução: Oficinas sensoriais baseadas no Método Sapere têm apresentado resultados promissores na redução da neofobia e na promoção da alimentação saudável em pré-escolares. Objetivo: Avaliar o efeito de intervenção para estimular o consumo de frutas e hortaliças em pré-escolares com o desenvolvimento de oficinas sensoriais. Métodos: Estudo de intervenção não randomizado realizado em duas escolas públicas de educação infantil do Rio de Janeiro em 2018. Participaram 270 pré-escolares de 4 a 6 anos de idade (91: grupo controle e 179: grupo intervenção). A intervenção foi constituída por cinco oficinas sensoriais utilizando feijão, frutas e hortaliças. O consumo de hortaliças, frutas, leguminosas e alimentos relacionados à alimentação não saudável foi avaliado antes e depois da intervenção utilizando questionário de frequência alimentar qualitativo. A condição de peso foi classificada com base no índice de massa corporal para a idade. Resultados: O resultado mais importante foi maior redução da rejeição ao feijão (13% vs. 5%; p<0,01) e às hortaliças (66% vs. 60%; p=0,008) no grupo intervenção, em comparação com o controle, após as oficinas sensoriais. De modo geral, após a intervenção não foram encontradas mudanças significativas nos hábitos alimentares das crianças; entretanto, assinala-se que as crianças estudadas apresentavam consumo elevado de frutas e hortaliças antes da intervenção, o que deixou pouco espaço para incrementos na ingestão desses alimentos. Conclusão: As experiências sensoriais como estratégia para educação alimentar foram bem recebidas pelas crianças e mostraram-se adequadas para provocar mudanças positivas nos hábitos alimentares de pré-escolares.","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128135445","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lívia Iannarelli Galvão Alves, Juliana de Paula Matos, Paula Martins Horta
{"title":"Fast food, Black Friday e mídia social no Brasil: perspectivas em Saúde Pública","authors":"Lívia Iannarelli Galvão Alves, Juliana de Paula Matos, Paula Martins Horta","doi":"10.12957/demetra.2022.62988","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.62988","url":null,"abstract":"Introdução: Redes de fast food promovem alimentos não saudáveis nas mídias sociais e em campanhas publicitárias, como a Black Friday (BF). Essas estratégias são documentadas em publicações da área de comunicação e marketing, mas são pouco exploradas em saúde pública. No entanto, evidências apontam o impacto negativo do marketing de alimentos na saúde e nutrição dos indivíduos, por favorecer o consumo não alinhado a cultura local, comensalidade e sustentabilidade. Objetivo: Caracterizar promoções anunciadas pelo Burger King, empresa de destaque no comércio de fast food no Brasil, durante a BF em 2019 e avaliar a interação dos usuários com essas promoções no Facebook. Métodos: As promoções foram identificadas no site da empresa e os produtos descritos quanto ao preço e percentual de desconto durante a BF e fora dela. As postagens no Facebook foram descritas quanto ao número de interações, as quais foram relacionadas com preço e percentual de desconto durante a BF. Resultados: Foram identificadas 5 promoções durante a BF, majoritariamente, de sanduíches. No mínimo, 51% de desconto foi aplicado nos anúncios da BF, enquanto 25% foi o mínimo aplicado fora da campanha. No Facebook, 13 postagens anunciavam as promoções e somaram 283.432 curtidas, 226.874 comentários e 40.157 compartilhamentos. Essas interações foram maiores quanto menor o preço e quanto maior o percentual de desconto. Conclusão: A BF foi utilizada por uma rede de fast food para promover alimentos não saudáveis a preços baixos e resultou em amplo engajamento no Facebook, prática com potenciais repercussões negativas em saúde pública.","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130783266","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Balestrin, C. C. B. Brasil, V. R. Kirsten, M. Wagner
{"title":"Cantinas escolares saudáveis no Rio Grande do Sul, Brasil: diagnóstico e adequação à legislação","authors":"M. Balestrin, C. C. B. Brasil, V. R. Kirsten, M. Wagner","doi":"10.12957/demetra.2022.63179","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.63179","url":null,"abstract":"Introdução: As cantinas escolares estão sendo associadas a uma maior probabilidade de consumir alimentos industrializados/ultraprocessados pelos escolares. Objetivo: Analisar o perfil, o risco sanitário e a adequação a legislação de Cantinas Saudáveis do Rio Grande do Sul. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em cantinas de escolas da rede pública e privada. A caracterização da escola e o perfil de funcionamento das cantinas escolares foram avaliados através de um questionário aplicado com os responsáveis pela cantina escolar e diretores das escolas. Para a avaliação do risco sanitário, foi aplicado um check-list da Portaria n. 817, de maio de 2013, composta por 51 itens, distribuídos em nove categorias. Para a avaliação quanto à Lei 15.216, de junho de 2018, elaborou-se um check list com base nos oito artigos orientativos da lei. Resultados: Das 337 escolas avaliadas por elegibilidade, apenas 27 (8,0%) informaram a presença de cantina escolar. Destas, 63,0% pertenciam a instituições públicas, 70,4% distribuíam alimentação escolar e possuíam sistema terceirizado e apenas 7,4% possuíam nutricionistas nas cantinas. Quanto à adequação a Lei 15.216, de 30 de julho de 2018, Rio Grande do Sul, observou-se alto percentual de não conformidades, com baixa oferta de alimentos in natura e alta oferta de alimentos ultraprocessados, além do baixo percentual de colaboradores capacitados em boas práticas de manipulação. Quanto ao risco sanitário, 92,6% das cantinas não possuíam requisitos mínimos para o funcionamento. Conclusão: A expressiva maioria das cantinas avaliadas apresenta alta inadequação dos alimentos comercializados e risco sanitário insatisfatório.","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133120457","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Thatiana Lameira Maciel Amaral, Alanderson Alves Ramalho, Sofia Isabel Rasgado Rodrigues Monteiro da Cunha, Irla Maiara Silva Medeiros, Cledir de Araújo Amaral, Maurício Teixeira Leite de Vasconcellos, Gina Torres Rego Monteiro
{"title":"Padrões alimentares e doenças crônicas em inquérito com adultos na Amazônia","authors":"Thatiana Lameira Maciel Amaral, Alanderson Alves Ramalho, Sofia Isabel Rasgado Rodrigues Monteiro da Cunha, Irla Maiara Silva Medeiros, Cledir de Araújo Amaral, Maurício Teixeira Leite de Vasconcellos, Gina Torres Rego Monteiro","doi":"10.12957/demetra.2022.63148","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.63148","url":null,"abstract":"Objetivo: Identificar os padrões alimentares e verificar a prevalência de doenças crônicas segundo esses padrões na população de Rio Branco, Acre. Método: Trata-se de um inquérito com 1.701 adultos no município de Rio Branco. Utilizaram-se o questionário quantitativo de frequência alimentar (QFA) e os padrões alimentares obtidos por análise fatorial. Resultados: Na análise fatorial, foram identificados cinco padrões: ultraprocessados e doces; frutas; tradicional; verduras e legumes; e saladas e condimentos. Os resultados sugerem que o consumo de ultraprocessados e doces é mais prevalente em homens (58,6%; p-valor: 0,004), na idade entre 18 a 39 anos (64,4%; p-valor: <0,001), com maior escolaridade (62,9%; p-valor: 0,001), praticantes de atividade física (62,8%; p-valor: <0,001), não fumantes (56,0%; p-valor: 0,027) e portadores de hipertrigliceridemia (43,7%; p-valor: <0,001), hipercolesterolemia (45,2%; p-valor: <0,001) e síndrome metabólica (42,9%; p-valor: 0,012). Conclusão: Ressalta-se a necessidade de consolidar programas e ações com enfoque no consumo alimentar saudável, especialmente entre os homens, jovens, com maior escolaridade visando à redução de doenças como hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia e síndrome metabólica.","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123216660","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carolina Sant Anna De Menezes, Julia Theisen Sacramento, Mariana Dall‘Agnol Brandão, Mônica Cristina Broilo, D. B. Vinholes, Fabiana Viegas Raimundo
{"title":"Habilidades culinárias parentais e consumo infantil de alimentos in natura ou minimamente durante a pandemia COVID-19","authors":"Carolina Sant Anna De Menezes, Julia Theisen Sacramento, Mariana Dall‘Agnol Brandão, Mônica Cristina Broilo, D. B. Vinholes, Fabiana Viegas Raimundo","doi":"10.12957/demetra.2022.63174","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.63174","url":null,"abstract":"Introdução: O Guia alimentar para a população brasileira recomenda a promoção e transmissão de habilidades culinárias como ferramenta de construção de hábitos alimentares saudáveis. Nesse contexto, a literatura demonstra a possível relação entre as habilidades culinárias parentais e a redução no consumo de alimentos de baixo valor nutricional por parte das crianças. Objetivo: Avaliar a associação entre as habilidades culinárias parentais e o consumo infantil de alimentos in natura/minimamente processados durante a pandemia de Covid-19. Métodos: Estudo transversal, realizado on-line, com pais ou responsáveis de crianças de 2-9 anos de idade. As habilidades culinárias foram avaliadas por meio de questionário baseado no Guia alimentar para a população brasileira. O consumo alimentar foi avaliado por meio do questionário estruturado adaptado do instrumento de Marcadores Alimentares do SISVAN. Resultados: Das 517 crianças avaliadas, 27,3% apresentaram baixa frequência no consumo de verduras e/ou legumes e 35% de saladas cruas. Cozinhar feijão na panela de pressão e preparar molho de tomate caseiro foram as habilidades em que um maior número de adultos relatam se sentir nada confiantes. O maior grau de habilidades culinárias parentais foi significativamente associado ao maior consumo de verduras e/ou legumes cozidos (p=0,002) e saladas cruas (p=0,024). Conclusão: Os achados do presente estudo demonstram, com base na associação entre habilidades culinárias e consumo alimentar infantil, que estratégias de educação alimentar e nutricional que fomentem o desenvolvimento dessas habilidades podem ser ações efetivas para promover hábitos alimentares saudáveis nas famílias. ","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115619351","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rosevane de Oliveira Cunha, Aline dos Santos Garcia-Gomes, Simone Alves
{"title":"Conhecimento em boas práticas e percepção de risco sanitário em manipuladores de alimentos de um hospital público","authors":"Rosevane de Oliveira Cunha, Aline dos Santos Garcia-Gomes, Simone Alves","doi":"10.12957/demetra.2022.62503","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.62503","url":null,"abstract":"Introdução: Apesar dos avanços tecnológicos, as doenças transmitidas por alimentos (DTA) continuam sendo um problema de saúde pública global. Nesse contexto, o manipulador de alimentos tem sido associado a muitos surtos, principalmente em função de falhas na higiene pessoal e na manipulação inadequada dos alimentos. Objetivo: Avaliar o conhecimento em Boas Práticas de Manipulação (BPM), a percepção de risco em DTA e a existência do fenômeno conhecido como viés otimista em manipuladores de alimentos de um hospital público. Método: Foi realizado um estudo de caso exploratório, utilizando um questionário estruturado dividido em três blocos de perguntas (1 - perfil sociodemográfico; 2 - avaliação do conhecimento de Boas Práticas de Manipulação; e 3 - percepção de risco em Doenças Transmitidas por Alimentos e viés otimista) com 50 respondentes. Os dados foram analisados por estatística descritiva, utilizando os testes Qui-quadrado, para identificar associações, e t-Student, para análise de similaridade entre variáveis. Resultados: O perfil da amostra foi de ≥ 41 anos (70%), sexo feminino (82%), ensino médio completo (46%) e experiência ≥ 6 anos na função (64%), com participação em treinamento há menos de três meses (84%). A média do grau de conhecimento em BPM foi satisfatória. Com relação à percepção de risco em DTA, os respondentes demonstraram alta percepção para identificar fatores de risco sanitário, não sendo observado viés otimista nas respostas. Conclusão: Apesar de os manipuladores apresentarem conhecimentos satisfatórios em BPM, algumas lacunas foram observadas, sendo importante ainda analisar se o conhecimento se transforma em atitudes e práticas adequadas e seguras.","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125941509","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Carolina Feldenheimer da Silva, Renata Brum Martucci
{"title":"DEMETRA: um periódico em constante aprimoramento","authors":"Ana Carolina Feldenheimer da Silva, Renata Brum Martucci","doi":"10.12957/demetra.2022.66157","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.66157","url":null,"abstract":"A Revista Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, antes Revista Ceres: Nutrição e Saúde, vem mantendo suas atividades desde o ano de 2006. Durante esses mais de 15 anos, a revista passou por mudanças e aprimoramentos, aumentando sua importância e relevância na missão de ampliar a comunicação de trabalhos científicos desenvolvidos no campo da Alimentação, Nutrição e Saúde.De 2018 a 2021, a revista foi coordenada pelas Professoras Josely Koury e Luciana Castro, sucedendo as Professoras Fabiana Kraemer e Shirley Prado, todas do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio Janeiro, às quais agradecemos por toda dedicação e empenho na manutenção da publicação e pelo constante avanço na qualidade do periódico. Neste momento de renovação, também gostaríamos de agradecer à equipe editorial e aos editores associados e pareceristas, que têm o importante papel de fazer a revista acontecer. Nosso “muito obrigada” a todos.Nos últimos anos, a revista passou por uma série de melhorias, como a indexação na plataforma LILACS, além da indexação em outras bases (J4F - Journals for Free; FMJ - Free Medical Journals; LATINDEX - Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal; DOAJ - Directory of Open Access Journals; ROAD - Directory of Open Access Scholarly Resource; DRJI - Directory of Research Journals Index; OAJI - Open Academic Journals Index; DIADORIM - Diretório de Políticas de Acesso Aberto das Revistas Científicas Brasileiras; PERIÓDICA - Índice de Revistas Latinoamericanas en Ciencias; GALE - Cengage-Learning; PERIÓDICOS CAPES; GOOGLE SCHOLAR; REDIB - Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico), instituição de um Conselho Editorial Deliberativo, ampliação do corpo de editores assistentes, com representação das diversas regiões do país, readequação do layout da página da revista, instituição do fluxo contínuo para publicação de artigos, criação de perfil nas redes sociais e a manutenção de todas as atividades durante o período de isolamento social. Atualmente, a Revista Demetra é classificada como B4 na área da Nutrição (classificação QUALIS da Capes - 2016).No próximo período, teremos novos desafios na condução da revista, como a indexação na plataforma SciELO e a manutenção dos patamares de qualidade alcançados. Reconhecemos que muito foi feito e que ainda há uma série de conquistas e desafios que se colocam na editoria de uma revista cada vez mais conceituada na área de Alimentação, Nutrição e Saúde. Para este ano, será publicado um suplemento temático sobre “Dietética e promoção da alimentação adequada e saudável”, sobre o qual divulgaremos mais notícias em breve. Esperamos poder oferecer, em um futuro próximo, a oportunidade de novos suplementos em outras áreas temáticas de interesse dos leitores.Agradecemos o convite para ocupar a editoria da Revista Demetra e esperamos entregar para a comunidade acadêmica um trabalho à altura das expectativas. Sigamos juntos","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"140 3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123144109","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Talita Balansin Rigon, Larissa Valério Cordeiro, J. M. Oliveira, C. Capitani
{"title":"A educação alimentar e nutricional como estratégia para redução do desperdício de alimentos em escolas públicas de ensino fundamental","authors":"Talita Balansin Rigon, Larissa Valério Cordeiro, J. M. Oliveira, C. Capitani","doi":"10.12957/demetra.2022.63357","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.63357","url":null,"abstract":"Introdução: Atividades de educação alimentar e nutricional (EAN) no contexto da alimentação escolar vêm se destacando por contribuir, dentre outras possibilidades, para a redução do desperdício de alimentos. Objetivo: Avaliar o impacto de atividades de EAN direcionadas à redução do desperdício na alimentação escolar. Métodos: O estudo teve início com um diagnóstico de duas escolas públicas de ensino fundamental em Santa Bárbara do Oeste-SP e Limeira-SP, por meio do monitoramento das sobras e resto-ingestão, por 12 dias não consecutivos, em momentos distintos, entre agosto e dezembro de 2019. Após o diagnóstico, as atividades de EAN foram planejadas, elaboradas e executadas, com posterior análise dos resultados. As atividades foram realizadas com turmas do ensino fundamental (n=152 escolares), que foram alocadas em grupos “controle” (n =77) e “intervenção” (n = 75), para possibilitar a avaliação da eficácia da EAN na redução do desperdício de alimentos ao final do estudo (controle vs. intervenção). Resultados: Em ambas as escolas, destacava-se o consumo de arroz, feijão e prato proteico, comparado às demais preparações. Observou-se redução do desperdício nas duas escolas, nos grupos intervenção e controle, quando comparados os dados antes e durante a intervenção (p<0,05). As reduções foram de 62,0% do desperdício no grupo intervenção da escola de SBO e de 43,1% da escola de Limeira. Conclusão: As atividades de EAN foram eficazes, porém é recomendável o acompanhamento em longo prazo para que seja avaliada sua efetividade.","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123914313","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
João Felipe de Almeida Fonseca, Michelly de Araújo Marques, Lívia Bollis Campagnaro, Loise Nascimento Dos Santos, Letícia Rangel Pereira, Oscar Geovanny Enríquez-Martinez, Daniela Alves Silva
{"title":"Análise de preparações vegetarianas produzidas e ofertadas em um restaurante universitário","authors":"João Felipe de Almeida Fonseca, Michelly de Araújo Marques, Lívia Bollis Campagnaro, Loise Nascimento Dos Santos, Letícia Rangel Pereira, Oscar Geovanny Enríquez-Martinez, Daniela Alves Silva","doi":"10.12957/demetra.2022.61462","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.61462","url":null,"abstract":"Introdução: O conhecimento do perfil, estado nutricional, hábitos alimentares e grau de satisfação dos clientes com o serviço é essencial para o setor de alimentação coletiva. Objetivo: Avaliar a produção, desperdício e satisfação quanto às preparações vegetarianas em uma universidade. Métodos: Estudo transversal conduzido em um Restaurante Universitário do Espírito Santo, sendo que o do campus A servia almoço e atendia a público da área da saúde e o do campus B servia almoço e jantar aos estudantes das demais áreas. A coleta de dados ocorreu em oito dias no restaurante universitário do campus A e em 20 dias no do campus B, compreendendo a mensuração da produção, desperdício e aceitabilidade de alimentos. Resultados: Verificou-se que a média de porções de sobra foi de 43+34 no campus A e de 546+114 e 36+42 no almoço e jantar do campus B, respectivamente. A quantidade de restos média por cliente foi igual a 29,0+9,9g no campus A e 29,1+5,5g e 18,7+3,8g no almoço e jantar do campus B, respectivamente. Em 64,7% dos dias avaliados, a quantidade de restos per capita estava acima do recomendado. Quanto à aceitabilidade das preparações vegetarianas no campus A, verificou-se maior e menor aceitação geral para berinjela à parmegiana (84,4%) e proteína texturizada de soja com legumes (68,89%), respectivamente. No campus B, a preparação mais aceita foi quibe com abóbora (87,6%) e a menos aceita, polenta com proteína texturizada de soja (71,4%). Conclusões: Apesar do desperdício, a aceitabilidade das preparações foi satisfatória, sendo necessário o monitoramento contínuo destes indicadores.","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124684768","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Kahena Zarth, Ester Zoche, Thais Ortiz Hammes, V. Bosa
{"title":"Oferta de alimentos ultraprocessados nas dietas pediátricas hospitalares para crianças maiores de dois anos em um hospital universitário","authors":"Kahena Zarth, Ester Zoche, Thais Ortiz Hammes, V. Bosa","doi":"10.12957/demetra.2022.62378","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.62378","url":null,"abstract":"Introdução: A dieta fornecida no ambiente hospitalar deve promover bons hábitos alimentares a partir da oferta de uma alimentação saudável. Entretanto, sabe-se que alimentos industrializados são servidos na alimentação hospitalar. Objetivo: Avaliar a presença e a frequência de oferta de alimentos ultraprocessados nas dietas pediátricas de um hospital universitário. Métodos: A amostra foi composta por 25 dietas pediátricas prescritas para crianças maiores de dois anos. A coleta de dados ocorreu de janeiro a agosto de 2020. Os cardápios foram analisados segundo o nível de processamento dos alimentos, conforme a classificação NOVA. Os dados foram analisados no programa Microsoft Excel, e os resultados obtidos foram descritos por frequência absoluta e relativa. Resultados: Alimentos in natura ou minimamente processados representam 54,3% (n=10.851). Os ingredientes culinários, 28,9% (n=5.768); os processados, 2,7% (n=551); e os ultraprocessados, 13,9% (n=2.789). Identificou-se um total de 29 alimentos ultraprocessados, dos quais os três mais frequentes foram o achocolatado em pó (23,5%, n=658), a margarina (18,5%, n=518) e o pão de forma (11%, n=308). A maior oferta ocorre no café da manhã (31%, n=854), no lanche da tarde (30%, n=844) e na ceia (24%, n=661), representando 85% (n=2.359) da oferta total. Conclusões: Os achados deste estudo incluem a presença de ultraprocessados em praticamente todas as dietas pediátricas hospitalares analisadas. No entanto, alimentos in natura ou minimamente processados representam mais da metade da composição dos cardápios.","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121501232","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}